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MODELAGEM HIDROLÓGICA CHUVA-VAZÃO E ... - UFRJ

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Tabela 5.10 – Resultados dos índices de ajuste para as séries calculadas pelo<br />

MODCEL – ano de 2000.<br />

Critério Resultados<br />

Soma de erros absolutos (Stephenson, 1979) 1537,84<br />

Soma dos quadrados dos resíduos (Diskin e Simon, 1977) 21586,79<br />

Mínimo -55,46%<br />

Erro percentual nos picos Média 9,09%<br />

Máximo 138,25%<br />

Erro da Raiz média quadrática ponderada pelo pico (USACE, 1998) 7,31<br />

Eficiência 0,56<br />

Verifica-se, analisando os resultados gerados pelo MODCEL, durante a calibração e<br />

validação do modelo para os anos de 1998, 1999 e 2000 que a modelagem superestimou<br />

mais do que subestimou a série de vazão, de modo geral, como se pode ver nas Tabelas<br />

de Índices de Ajuste. O método utilizado para separação de chuva efetiva foi o Método<br />

Racional, que além de ser mais adequado para bacias de menor porte, do que as sub-<br />

bacias aqui simuladas que possuem a tendência de superestimar vazões de cheia. Como<br />

no modelo existem células que representam sub-bacias muito grandes, é possível que a<br />

superestimativa tenha sido causada pelo método racional. Uma maneira de compensar<br />

esse efeito seria a subdivisão das bacias em células menores, de modo que se<br />

aumentaria o percurso e o amortecimento, atenuando as vazões de pico, aproximando o<br />

método racional da escala do seu melhor funcionamento.<br />

Quanto ao problema da subestimação das vazões, como a vazão de base é prescrita por<br />

fora da modelação e como o valor foi dado como uma constante, ocorre uma<br />

subestimação destas vazões mais baixas no período de cheia, devido ao modelo<br />

descartar a chuva que não se transformou em escoamento superficial, fazendo com que<br />

não haja recarga subterrânea que realimente os córregos, o que acarreta as descidas<br />

abruptas nos hidrogramas quando não há chuva no modelo.<br />

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