MODELAGEM HIDROLÓGICA CHUVA-VAZÃO E ... - UFRJ
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a equação de quantidade de movimento que representa o efeito das forças no<br />
escoamento.<br />
Na linha dos modelos que detalham o comportamento na bacia para avaliação do uso do<br />
solo, observou-se a seguinte tendência:<br />
(a) na área de agricultura, com o objetivo de avaliação do escoamento, sedimentos e<br />
componentes de qualidade da água, em pequenas parcelas rurais, de alguns<br />
hectares (CREAMS, USDA,1980; ANSWER, BEASSLEY e HUGGAINS,<br />
1981). Nesse caso, a transformação de precipitação em vazão geralmente<br />
utilizava algoritmos conceituais; portanto, apenas tratavam de discretizar a bacia,<br />
mas não incorporavam fundamentos dinâmicos;<br />
(b) modelos hidrológicos que retratavam apenas a transformação chuva-vazão, com<br />
fundamentos hidrológicos físicos, como o TOPMODEL e o SHE (ABBOTT et<br />
al., 1986). Esses são denominados de físico-distribuído, porque geralmente<br />
utilizam algum atributo especial de discretização e introduzem expressões<br />
dinâmicas nos processos.<br />
Estes modelos não apresentam necessariamente melhor resultado que os modelos<br />
tradicionais no hidrograma de saída devido ao seguinte:<br />
a) a representação espacial e temporal da precipitação é onde reside o maior erro, e<br />
alguns pluviômetros limitam os resultados;<br />
b) a dificuldade de ajustar o modelo para um número muito grande de parâmetros;<br />
c) o usuário tem dificuldade de assimilar o grande número de interações espaciais e<br />
ganhar sensibilidade no seu uso;<br />
d) as formulações introduzidas ainda carregam muito empirismo e os parâmetros<br />
estimados numa parcela não representa necessariamente o processo no espaço<br />
maior;<br />
e) a falta de dados em diferentes escalas dificulta o entendimento e a representação<br />
dos processos de escala hidrológica; o benefício é o de poder retratar processos<br />
distribuídos.<br />
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