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MODELAGEM HIDROLÓGICA CHUVA-VAZÃO E ... - UFRJ

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é tomada em termos médios, esses modelos são ditos concentrados. Quando a<br />

diversidade espacial é considerada, estes modelos são chamados distribuídos. No<br />

segundo grupo, têm-se os modelos de escoamento, denominados mais especificamente,<br />

de hidrodinâmicos e respondem, principalmente, pelos escoamentos superficiais e na<br />

rede de canais. Em outras palavras, adotam, como referencial, a calha do rio,<br />

explorando, então, a interação dos processos que ocorrem nessa escala com os<br />

potenciais desdobramentos e impactos na escala da bacia hidrográfica.<br />

No projeto de um sistema de drenagem ou de medidas de controle de cheias, em geral,<br />

os modelos hidrológicos são utilizados para a definição de uma vazão máxima de<br />

projeto, que será utilizada para o cálculo de seções hidráulicas ou de um hidrograma de<br />

projeto, afluente a uma estrutura de reservação. O método racional, por exemplo, é um<br />

dos mais simples e mais utilizados métodos de transformação de chuva em vazão e, em<br />

geral, funciona bem para bacias pequenas.<br />

Quando uma bacia já urbanizada e com sistema de drenagem implantado sofre com<br />

enchentes, revela-se necessário um diagnóstico mais apurado, antes de se propor<br />

soluções de projeto complementares. Nesse caso, a modelagem hidrodinâmica torna-se<br />

importante para a combinação dos efeitos no espaço e no tempo.<br />

O uso combinado de modelos hidrológicos e modelos hidrodinâmicos é desejável. Uma<br />

abordagem que ainda necessita ser mais enfatizada, com potencial bastante elevado de<br />

aplicação exitosa, refere-se aos modelos aqui chamados híbridos, que combinam<br />

características de modelagem hidrológica distribuída e hidrodinâmica, prisma<br />

metodológico adotado nesta dissertação.<br />

Bacias urbanas de pequeno porte, muito freqüentemente encontradas mesmo em<br />

grandes cidades, são responsáveis por vários problemas, em função de suas respostas<br />

rápidas às chuvas intensas e à pequena capacidade de condutância de seus canais.<br />

Nessas bacias, em geral, a definição dos escoamentos superficiais, resultantes das<br />

chuvas de projeto consideradas, recai grandemente nos processos de abstração e<br />

infiltração, devido à escala de tempo envolvida. Nesse caso, os processos superficiais<br />

são preponderantes e mesmo modelos hidrológicos simplificados são úteis na separação<br />

da chuva efetiva.<br />

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