MODELAGEM HIDROLÓGICA CHUVA-VAZÃO E ... - UFRJ
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modelos hidrológicos utilizados podem ter algumas limitações, quanto à<br />
simulação de certos cenários de desenvolvimento diferentes daquele do ajuste,<br />
como, por exemplo, a modificação do uso do solo.<br />
Efeitos resultantes da modificação do uso do solo: a análise do escoamento<br />
resultante da modificação do uso do solo é um dos problemas complexos, que<br />
requer uma metodologia mais sofisticada que as utilizadas para resolver os<br />
problemas anteriores. Os modelos existentes, de forma geral, apesar de<br />
conceituais, possuem muitas formulações empíricas para representar os<br />
processos e, em conseqüência, parâmetros que se relacionam mais<br />
qualitativamente do que quantitativamente com a física da bacia. Mesmo nessas<br />
condições, os parâmetros englobam várias características da bacia, o que<br />
dificulta qualquer análise quanto ao resultado da modificação de qualquer<br />
característica da bacia. Isto ocorre, por exemplo, com o desmatamento de<br />
grandes áreas, com a urbanização acentuada da bacia, entre outros. Modelos que<br />
representam o processo físico em maior detalhe e com menor empirismo,<br />
apresentam sérias limitações devido à heterogeneidade da bacia.<br />
3.1.4. Modelos Distribuídos por sub-bacias.<br />
Stanford IV é o modelo apresentado por CRAWFORD e LINSLEY (1966). O modelo<br />
possui duas estruturas básicas: (a) simulação na bacia (Land) e; (b) rio e canal<br />
(channel). A bacia é subdividida em sub-bacias, delimitadas por uma seção no rio (flow<br />
points). A escolha dessas seções de controle deve-se a uma ou mais das seguintes<br />
razões: existe um posto fluviométrico; deseja-se obter a saída das vazões ou ainda<br />
devido a características de trechos e sub-bacias.<br />
Modelos IPH são modelos desenvolvidos no Instituto de Pesquisas Hidráulicas da<br />
Universidade Federal do Rio Grande do Sul para simulação de parte do processo do<br />
ciclo hidrológico. Os modelos receberam uma numeração de acordo com a versão e são<br />
aplicáveis a diferentes situações.<br />
O modelo IPH II foi desenvolvido com o objetivo de permitir seu uso para projetos de<br />
engenharia em bacias rurais e urbanas. O modelo utiliza poucos parâmetros e é baseado<br />
em algoritmos conhecidos. Essa versão é utilizada para bacias que não necessitem<br />
propagação no leito do rio ou que esse efeito não seja importante no processo, já que a<br />
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