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MODELAGEM HIDROLÓGICA CHUVA-VAZÃO E ... - UFRJ

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e saída. Alguns modelos possuem módulo para ajuste desses parâmetros através da<br />

otimização. Esse procedimento é utilizado de acordo com a conveniência do usuário na<br />

fase de ajuste do modelo. Para bacias com excessivo número de subdivisões, o uso<br />

dessas técnicas deve ser parcimonioso, utilizando apenas um grupo de parâmetros mais<br />

sensíveis, devido ao grande número de parâmetros resultantes para ajuste (ROTUNNO,<br />

1995; XAVIER, 2002; DI BELLO, 2005; ARAUJO, 2006; LIBOS, 2008;<br />

GONÇALVES, 2008; GETIRANA, 2009, entre outros).<br />

3.1.2. Desenvolvimento dos modelos<br />

3.1.2.1 Histórico dos Modelos<br />

Os primeiros modelos tratavam de descrever os processos de cada componente do ciclo<br />

hidrológico, como infiltração, por Horton na década de 30 (HORTON, 1933), o<br />

escoamento em rios, por MACCARTHY (1939), com o Modelo Muskingun, e Puls<br />

(PULS, 1928) para o escoamento em reservatório.<br />

Os problemas e os sistemas eram delimitados para se obter a solução de um problema<br />

específico. Somente na década de 1950, em função da disponibilidade do computador,<br />

apareceram os primeiros modelos hidrológicos que reuniam os vários processos para<br />

descrever a transformação da precipitação em vazão, como o modelo SSARR<br />

(ROCKWOOD, 1958). As décadas de 1960 e 70 foram marcadas pela introdução de<br />

vários outros modelos que contribuíram com características singulares como o Stanford<br />

IV (CRAWFORD e LINSLEY, 1966) que introduziram a distribuição espacial da<br />

avaliação da infiltração, DAWDY e O‟DONNELL (1965), HEC-1 (HEC, 1968) e<br />

IBBITT (1973) que introduziu a otimização dos parâmetros de um modelo hidrológico,<br />

entre outros. Nesse período, foram apresentados vários outros modelos hidrológicos que<br />

tinham um novo nome, mas eram combinações de outros algoritmos básicos, similares<br />

em conceituação aos modelos citados. Em realidade, o número de combinações<br />

possíveis de diferentes métodos em cada componente da parte terrestre do ciclo<br />

hidrológico é muito grande, e cada pesquisador tendia a buscar a que se sentia mais<br />

familiar ou a que apresentava os melhores resultados nas bacias da sua região.<br />

Nessa época, surgiram alguns trabalhos de comparação entre os diferentes modelos,<br />

organizados por instituições como a WMO (World Meteorological Organization – ou<br />

Organização Meteorológica Mundial, em português). Por exemplo, WMO (1975)<br />

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