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MODELAGEM HIDROLÓGICA CHUVA-VAZÃO E ... - UFRJ

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propagação levada em conta no modelo se refere somente ao escoamento na superfície<br />

da bacia.<br />

O modelo IPH III utiliza a versão anterior, para simular o escoamento na bacia, e<br />

propaga as vazões que chegam ao rio através do método da onda cinemática. Outras<br />

opções foram recentemente adicionadas como: Muskingun-Cunge para rios e o método<br />

de Pulz para reservatórios (IPHS1). A entrada da contribuição da bacia é distribuída por<br />

sub-trechos na simulação. Essa versão do modelo permite a simulação de um sistema<br />

fluvial, onde no canal não existam efeitos devido à maré ou lagos que provoquem<br />

remanso ou inversão de fluxo. A versão IPH IV utiliza a versão II para a simulação do<br />

escoamento na bacia e um modelo que simula o processo precipitação-vazão com<br />

intervalo de tempo mensal. Esse modelo denominado de IPH mensal foi proposto com o<br />

objetivo de obter resultados rápidos com um certo grau de aproximação para problemas<br />

básicos de balanço hídrico ou quando os dados diários não estavam disponíveis. A<br />

principal limitação desse tipo de modelo decorre da simplificação maior na<br />

variabilidade temporal.<br />

De forma a consolidar essa linha de desenvolvimento de modelos hidráulico-<br />

hidrológicos propostos pelo IPH, COLLISCHONN (1995) propõe um modelo<br />

hidrológico distribuído para grandes bacias denominado MGB-IPH. Aplicações diversas<br />

têm sido conduzidas, como, por exemplo, no trabalho de LIBOS (2008), onde é<br />

estudada a bacia do rio Cuiabá, a montante do Pantanal Matogrossense, e no trabalho de<br />

GETIRANA (2009), em que é conduzido um estudo extensivo sobre a bacia do rio<br />

Negro, que abrange uma área de aproximadamente 700.000 km 2 .<br />

O modelo SCS foi apresentado pelo Soil Conservation Service (1975) e tem sido<br />

utilizado para simulação de hidrogramas de cheias de projeto de obras hidráulicas bem<br />

como para o estabelecimento de risco de enchente para um determinado local. O modelo<br />

tem sido muito utilizado em todo mundo devido ao seguinte: (a) reduzido número de<br />

parâmetros; (b) relação entre os parâmetros e características físicas da bacia. Os<br />

fundamentos do modelo baseiam-se numa proporção linear entre duas relações: o<br />

volume infiltrado pela capacidade máxima de infiltração com o total escoado e com a<br />

precipitação total. Essa relação não é linear.<br />

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