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MODELAGEM HIDROLÓGICA CHUVA-VAZÃO E ... - UFRJ

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desenvolvido tinha por princípio a divisão da bacia do rio em células de<br />

armazenamento, que representavam trechos de rio e de planície. Outras aplicações desse<br />

tipo de modelação, a partir desta data, podem ser encontradas no estudo dos seguintes<br />

casos: pantanal de Mopipi (HUTCHISON e MIDGLEY, 1973); bacia do rio Mono<br />

(CUNGE, 1975); bacia do rio Senegal (CUNGE, 1975; CUNGE, HOLLY e VERWEY,<br />

1980); rio Mfolozi/Estuário Santa Lúcia (WEISS e MIDGLEY, 1978); bacia superior do<br />

rio Rhône (CUNGE, HOLLY e VERWEY, 1980); bacia do rio Paraná em<br />

Yacyreta/Apipe (MAJOR, LARA e CUNGE, 1985).<br />

O conceito de modelação por células foi resgatado, no Brasil, na tese de mestrado<br />

defendida por Miguez (Miguez, 1994), com aplicação ao Pantanal Mato-Grossense,<br />

também uma grande planície rural alagável. Em seguida, Miguez e Mascarenhas (1999)<br />

resgataram este trabalho, adaptando os conceitos envolvidos na modelação por células<br />

para aplicação a uma bacia urbana, modificando o foco inicial do modelo, buscando a<br />

adaptação do modelo de células ao contexto urbano, ou seja, verificando o<br />

comportamento do modelo em termos de pertinência de representação do escoamento<br />

sobre o espaço de uma cidade. Esta nova etapa visava complementar o modelo<br />

inicialmente construído, procurando contemplar o máximo possível da diversidade<br />

apresentada em um movimento de cheia em uma área urbana, dando maior consistência<br />

matemática e física ao modelo proposto, a fim de tornar maior a sua confiabilidade e<br />

capacidade de representação da situação real, partindo da avaliação crítica feita no<br />

estudo inicial.<br />

Seguindo esse contexto, o modelo de células modificado para aplicação urbana foi<br />

utilizado para representar os padrões de escoamento tendo como área de estudo a cidade<br />

de Joinville, em Santa Catarina, no sul do Brasil, em um projeto contratado junto à<br />

Universidade Federal do Rio de Janeiro, que pretendia verificar a funcionalidade de<br />

medidas estruturais propostas pela Prefeitura Municipal, com vistas à obtenção de<br />

financiamento do Banco Mundial. Os resultados atingidos foram considerados<br />

qualitativamente satisfatórios, demonstrando o acerto de se utilizar esta concepção de<br />

modelagem para a verificação do padrão de escoamento de cheias em planícies urbanas.<br />

Posteriormente, uma nova versão do modelo de células foi construída com a finalidade<br />

de realizar novas implementações de conceitos físicos, visando incrementar, uma vez<br />

mais, o seu grau de representatividade para as cheias urbanas, definindo-se novos tipos<br />

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