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Pauline Stone - A Astrologia do Karma.pdf - Agricultura Celeste

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pergunta nada a ninguém e que também nada ouve. Nesse estágio, há uma aguda<br />

percepção <strong>do</strong> quanto a pessoa é especial, mas uma cegueira total em relação à<br />

quantidade de coisas que há para conhecer.<br />

Além da arrogância, verifica-se uma incapacidade de entender as pessoas que<br />

têm um jeito d i ferente de ser. Assim como a verdadeira expressão de Urano resulta no<br />

perfeito entendimento de toda a humanidade, também a falta de sintonia com Urano<br />

resulta na falta de entendimento <strong>do</strong>s outros. A medida <strong>do</strong> nosso <strong>do</strong>mínio de Urano é a<br />

capacidade de tolerar e aceitar to<strong>do</strong>s os tipos de expressão <strong>do</strong> cosmo — mesmo os que<br />

nos são diametralmente opostos. Sem essa tolerância, estamos sujeitos a criticar ou<br />

ridicularizar tu<strong>do</strong> o que nos é estranho. Quan<strong>do</strong> reagimos desta maneira, sempre temos<br />

razão e os outros, naturalmente, sempre estão erra<strong>do</strong>s! "São to<strong>do</strong>s esquisitos, exceto tu<br />

e eu; e mesmo assim, és um pouco estranho!" Quan<strong>do</strong> esperamos que os outros ajam,<br />

sintam, pensem e falem como nós, estamos demonstran<strong>do</strong> nossa falta de percepção das<br />

múltiplas facetas <strong>do</strong> to<strong>do</strong>. Não atinamos totalmente como o mun<strong>do</strong> seria monótono se<br />

to<strong>do</strong>s fossem pareci<strong>do</strong>s.<br />

Deixamos de entender o conceito essencial da variedade, que invalida as noções<br />

de "bom" e "mau" e de "certo" e "erra<strong>do</strong>". Pois só quan<strong>do</strong> já não julgamos os outros e<br />

manifestamos total tolerância — mesmo com os intolerantes — é que estamos em<br />

sintonia completa com o princípio de Urano e demolimos total-mente nossas barreiras<br />

intelectuais.<br />

Liberdade pessoal e direitos pessoais<br />

Um <strong>do</strong>s princípios fundamentais de Urano é aprimorar o que entendemos por<br />

liberdade e o uso que fazemos dela. Aprendemos a respeitar os direitos iguais de todas<br />

as entidades cósmicas porque to<strong>do</strong>s os componentes <strong>do</strong> to<strong>do</strong> desempenham papéis<br />

igualmente importantes. Dessa forma, a não-observância deste princípio redunda em<br />

preocupação com a própria liberdade e indiferença pelos direitos <strong>do</strong>s outros.<br />

Nem é preciso dizer que, quan<strong>do</strong> encaramos a vida unicamente <strong>do</strong> nosso ponto<br />

de vista, a nossa conduta basear-se-á totalmente no nosso mo<strong>do</strong> de ver as coisas. Isso<br />

pode aparecer sob a forma de teimosia, recusa em aceitar sugestões e rebeldia contra<br />

tentativas de nos fazer mudar de rumo. Isoladamente, isso não implica desejo de<br />

moldar os outros à sua semelhança (como é o caso de Plutão), mas apenas a insistência<br />

em seguir a própria cabeça. Referimo-nos com freqüência a esse tipo de independência<br />

como necessidade de liberdade, mas de fato trata-se de uma liberdade atrofiada que nos<br />

confina a um exíguo campo de experiências sem promover crescimento algum. Com<br />

certeza nunca leva inspiração ou à compreensão universal, já que nos impede de<br />

continuar amplian<strong>do</strong> a visão da "jóia multifacetada da verdade".<br />

Uma absorção total com os próprios direitos também pode significar menosprezo<br />

pelos direitos <strong>do</strong>s outros, que passam necessariamente para segun<strong>do</strong> plano. Por<br />

exemplo: numa unidade familiar, o parceiro que reivindica liberdade pessoal em<br />

demasia pode restringir a liberdade <strong>do</strong> outro que, em conseqüência, pode precisar<br />

assumir responsabilidades adicionais. Uma coisa é exercer a liberdade

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