11.05.2013 Views

Pauline Stone - A Astrologia do Karma.pdf - Agricultura Celeste

Pauline Stone - A Astrologia do Karma.pdf - Agricultura Celeste

Pauline Stone - A Astrologia do Karma.pdf - Agricultura Celeste

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

à continuação da vida. Entretanto, também é me<strong>do</strong> de sofrer qualquer tipo de perda<br />

que possa ameaçar a existência tal como a conhecemos, e, conseqüente-mente, o<br />

me<strong>do</strong> de perder qualquer coisa ou qualquer pessoa sem a qual acreditamos não ser<br />

possível viver.<br />

O me<strong>do</strong> pode ter significativa expressão no plano sexual: assim como tentamos<br />

ter poder sobre os outros pela conquista sexual, também tememos o poder sexual que<br />

os outros podem ter sobre nós.<br />

A íntima ligação entre os sentimentos de vulnerabilidade em relação à morte e<br />

ao sexo explica por que uma <strong>do</strong>ença potencialmente fatal, transmitida sexualmente, a<br />

AIDS, representa um cabide perfeito para a humanidade pendurar o seu me<strong>do</strong>,<br />

enquanto nos esforçamos para entender o desafio de Plutão.<br />

O me<strong>do</strong> associa<strong>do</strong> a Plutão pode ser diferencia<strong>do</strong> daquele associa<strong>do</strong> a Saturno<br />

pois, no caso de Saturno, o que se teme é apenas a desgraça social: com Plutão, é a<br />

destruição total.<br />

Para preservar a segurança, pode-se começar a policiar qualquer<br />

comportamento capaz de nos expor à aniquilação ou à perda. A tendência é reprimir<br />

todas as emoções e impulsos que, manifesta<strong>do</strong>s, poderiam colocar em risco a<br />

estabilidade <strong>do</strong> atual modelo de vida e levar a mudanças indesejáveis. Estamos<br />

sujeitos a mostrar muita reserva, esconden<strong>do</strong> tu<strong>do</strong> o que possa, a qualquer momento,<br />

ser usa<strong>do</strong> contra nós. Temos o cuida<strong>do</strong> especial de ocultar nossos sentimentos e<br />

"fraquezas" mais profun<strong>do</strong>s, que os outros podem usar para nos controlar.<br />

A desconfiança e a suspeita nos assediam; dúvidas inquietantes sobre as<br />

motivações <strong>do</strong>s outros atrapalham constantemente os relacionamentos. E, mesmo<br />

resguardan<strong>do</strong> nossos segre<strong>do</strong>s, sentimos necessidade de ficar totalmente a par <strong>do</strong>s<br />

movimentos <strong>do</strong>s "oponentes". Em termos internacionais, isso transparece na<br />

espionagem política e industrial.<br />

Entretanto, por maior que seja a insegurança, ela nunca é admitida, pois<br />

acreditamos que mostrar abertamente o me<strong>do</strong> aumenta ainda mais a vulnerabilidade.<br />

E, por maior que seja a necessidade, hesitamos em pedir ajuda, com me<strong>do</strong> de revelar o<br />

fato de não estarmos totalmente no controle.<br />

Finalmente, percebemos que estamos acorrenta<strong>do</strong>s a uma verdadeira prisão de<br />

isolamento auto-imposto, privan<strong>do</strong>-nos da possibilidade da autêntica proximidade<br />

com os outros. Para defender o ego, construímos uma muralha protetora que, na<br />

realidade, nos condena automaticamente à solidão. A defensividade individual atinge<br />

proporções descomunais, cujo reflexo, no plano mundial, são os gigantescos arsenais<br />

de armas. O planeta Terra canaliza mais recursos para a defesa <strong>do</strong> que para qualquer<br />

outro fator isola<strong>do</strong>.<br />

Plutão, deus <strong>do</strong> inferno<br />

A tendência a conter-se por causa <strong>do</strong> senso de vulnerabilidade é intensificada<br />

por memórias subconscientes de situações anteriores desta vida ou de outras quan<strong>do</strong><br />

nossa vontade foi vencida ou sofremos a <strong>do</strong>r da perda. O me<strong>do</strong> de repetir o padrão de<br />

comportamento que resultou em perda pode levar-nos a reprim i r as emoções e<br />

impulsos que involuntariamente associamos à <strong>do</strong>r. A suposição não

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!