Pauline Stone - A Astrologia do Karma.pdf - Agricultura Celeste
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a nos livrar daqueles me<strong>do</strong>s subconscientes que tolhem a entrega total ao outro, assim<br />
começamos a conquistar maior unidade com a criação como um to<strong>do</strong>.<br />
Aprender a confiar<br />
Para poder superar os padrões de comportamento defensivos que cortam nossa<br />
ligação com o resto da humanidade, é essencial aprender a confiar. Enquanto não<br />
aprendemos a ter confiança, não temos coragem de nos abrir completamente aos<br />
outros e nem de nos entregar no nível mais profun<strong>do</strong>. A suspeita e a falta de<br />
confiança também podem inibir o início de uma terapia de cura necessária para poder<br />
confrontar o subconsciente.<br />
O desafio de aprender a confiar é fundamental quan<strong>do</strong> se trata de Plutão, sua<br />
manifestação mais comum ocorre no nível sexual, onde a profundidade da ligação e o<br />
conseqüente senso de insegurança podem colocar-nos numa situação em que é difícil<br />
confiar. Ainda assim, na medida em que estamos dispostos a confiar no parceiro e a<br />
nos entregar completamente, pode significar a diferença entre o fracasso e o sucesso<br />
<strong>do</strong>s relacionamentos sexuais, onde a "contenção" pode inibira união completa.<br />
O ato sexual, na verdade, espelha o que ocorre na prática da cura espiritual. No<br />
ato de cura, deixamos de la<strong>do</strong> a nossa própria vontade para que a energia universal<br />
possa fluir através de nós; da mesma forma, no ato sexual nos aban<strong>do</strong>namos para nos<br />
unir ao fluxo de energia <strong>do</strong> parceiro.<br />
Fica mais fácil lidar com a questão da confiança quan<strong>do</strong> nos sintonizamos com<br />
a consciência universal. À medida que diminui a necessidade de ficar o tempo to<strong>do</strong><br />
no controle de si mesmo, aumenta a possibilidade de nos abrir aos outros e assumir<br />
riscos quanto ao possível resulta<strong>do</strong> final. Começamos a encarar os outros menos<br />
como ameaça à segurança e mais como instrumentos da vontade divina.<br />
O trauma <strong>do</strong> aban<strong>do</strong>no de si<br />
O desafio que representa alinhar a vontade pessoal com aquilo que<br />
denominamos "vontade universal" é incomensuravelmente profun<strong>do</strong>. A<br />
autopreservação, a mais primitiva expressão da força vital, é um instinto humano tão<br />
fortemente desenvolvi<strong>do</strong> que é difícil pensar em termos de renúncia à vontade<br />
pessoal. Na realidade, to<strong>do</strong> o nosso estilo de vida — como pessoas e como nações —<br />
é volta<strong>do</strong> para a resistência à submissão, pois as leis <strong>do</strong>s homens determinam que o<br />
ganho de uns é necessariamente a perda de outros. Entretanto, no que diz respeito à<br />
vontade universal, a própria questão de ganho ou perda é suplantada. O que é<br />
universal, por sua própria natureza, precisa levar em conta o bem-estar de todas as<br />
partes interessadas, e portanto, em última análise, to<strong>do</strong>s precisam ganhar e ninguém<br />
deve perder. Por esta razão, não é preciso ter me<strong>do</strong> da idéia de entregar o controle à<br />
vontade universal.<br />
A renúncia da vontade pessoal não implica, necessariamente, submissão a<br />
pessoas, grupos ou nações que tentam impor sua vontade sobre nós com o objetivo