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Pauline Stone - A Astrologia do Karma.pdf - Agricultura Celeste

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admitida de que a expressão aberta dessas emoções e desses impulsos levará<br />

inevitavelmente a mais sofrimento pode fazer com que venhamos a mantê-los<br />

trancafia<strong>do</strong>s, tolhen<strong>do</strong> sua expressão.<br />

Entretanto, é possível que a repressão não atinja apenas as emoções e impulsos<br />

que tememos resultarem em perda, mas também os sentimentos arraiga<strong>do</strong>s e<br />

poderosos que sentimos no passa<strong>do</strong>, em resposta a essas perdas.<br />

Quan<strong>do</strong> julgamos ser da maior importância ficar no controle e manter uma<br />

estrutura existente, e quan<strong>do</strong> essa segurança nos é tirada, o sofrimento é inevitável.<br />

Mas como muitas vezes não se pode expressar abertamente a <strong>do</strong>r no momento em<br />

que ela é sentida, pode ser que ela seja reprimida. Assim, sentimentos de mágoa,<br />

ressentimento, ciúme ou ódio resultantes de perdas kármicas ou frustrações da<br />

vontade, sobretu<strong>do</strong> durante a infância, podem ser empurra<strong>do</strong>s para as profundezas<br />

<strong>do</strong> subconsciente, onde sua intensidade aumenta toda vez que uma nova frustração<br />

da vontade desperta memórias de frustrações anteriores. Esse tipo de emoções<br />

subconscientes também remonta a experiências kármicas de outras vidas.<br />

O planeta Plutão está intimamente associa<strong>do</strong> com o que está oculto, e não é por<br />

simples coincidência que o deus romano Plutão, também conheci<strong>do</strong> como Hades, era<br />

o regente <strong>do</strong> Inferno (mun<strong>do</strong> subterrâneo).<br />

A repressão de emoções e impulsos gera o acúmulo de energia frustrada que<br />

inevitavelmente irrompe ou entra em ebulição sempre que há oportunidade. Em<br />

conseqüência, situações bastante corriqueiras podem, às vezes, fazer ressoar uma<br />

corda que ativa as emoções subconscientes e leva a uma reação totalmente<br />

desproporcional em relação ao acontecimento. As emoções frustradas muitas vezes<br />

são responsáveis pelo comportamento descontrola<strong>do</strong> e i rracional, como nos acessos<br />

de raiva ou violência.<br />

O contínuo acúmulo da energia frustrada torna-se cada vez mais difícil de<br />

aceitar e descarregar. O me<strong>do</strong> primordial de perder o controle manifesta-se agora<br />

como me<strong>do</strong> de perder o controle sobre as emoções e impulsos reprimi<strong>do</strong>s, que<br />

durante um bom tempo havíamos consegui<strong>do</strong> arrolhar. O me<strong>do</strong> primordial da<br />

destruição manifesta-se agora como me<strong>do</strong> de que o subconsciente, se for liberta<strong>do</strong>,<br />

encontrará um meio de nos destruir ou, pelo menos, de destruir a vida tal como a<br />

conhecemos.<br />

O me<strong>do</strong> que temos de confrontar os impulsos subconscientes internos também<br />

pode refletir-se na nossa atitude em relação aos mesmos impulsos no mun<strong>do</strong><br />

externo. Às vezes nos esquivamos de pessoas ou situações que representam aquilo<br />

que tememos; em outras ocasiões, passamos ao ataque. Via de regra, o<br />

comportamento que mais condenamos nos outros é o que mais tememos identificar<br />

em nós mesmos. Quan<strong>do</strong> deixamos de reconhecer padrões de comportamento nossos<br />

que criticamos nos outros, estamos fazen<strong>do</strong> uma projeção.<br />

O produto final <strong>do</strong> me<strong>do</strong> é o risco de contrair <strong>do</strong>enças físicas e mentais.<br />

Aumenta cada vez mais a percepção de que grande parte das <strong>do</strong>enças psicológicas e<br />

físicas, principalmente as que não se manifestam por um longo perío<strong>do</strong> ao mesmo<br />

tempo em que consomem implacavelmente a mente e o corpo, são o resulta<strong>do</strong><br />

Inevitável da repressão. E um aspecto importante dessa condição é a incapacidade de<br />

enfrentar a própria enfermidade.

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