ACTA N.º 3/2008 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 11-02-2008
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CÂMARA MUNICIPAL<br />
Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />
consequências, porque se não o for, salienta que mais valia, então, estarem<br />
quietos e sem “chatearem” ninguém.----------------------------------------------<br />
Assim, julga que se pretende que a “governabilização” das Câmaras seja mais<br />
eficaz, através de uma melhor estabilidade dentro do âmbito da própria<br />
Assembleia Municipal.-----------------------------------------------------------<br />
E continuou, dizendo que a legitimidade de quem vota para a Assembleia Municipal<br />
é feita através de um boletim de voto, sabendo-se o que se está a votar e para o<br />
que se está a votar, e quando se está a votar para uma Junta de Freguesia sabe-<br />
se, também, que se está a votar para um Presidente de Junta, com uma Assembleia<br />
e poderes próprios, que não colidem uns com outros.-----------------------------<br />
Por isso, acha que esta é uma falsa questão e, até um enviesamento da democracia<br />
ou da vontade popular expressa para a Assembleia Municipal, como é o caso dos<br />
Presidentes de Junta que, por exemplo, tenham sido eleitos em listas<br />
independentes e que, por isso, não têm qualquer ligação aos projectos<br />
pretendidos pela Câmara, poderem fazer as maiores espúrias dentro da Assembleia<br />
Municipal. E questionou se é correcto reformular-se uma lei para dar<br />
estabilidade à “governabilidade” da Câmara e, depois, colocar-se lá o “Cavalo de<br />
Tróia”, que é, exactamente, esta distorção, enviesando a vontade dos eleitores,<br />
porque é perfeitamente natural que para a eleição do Presidente de Junta se vote<br />
num que se simpatize, independente, do seu partido e que, para a eleição de uma<br />
Câmara Municipal se vote num projecto de que se goste mais, de outra força<br />
política ou num projecto de independentes que, entretanto, possa surgir.--------<br />
É por isso, pelo facto de o problema estar nas diferentes opções e por achar que<br />
é uma falsa questão estar-se ali com aquele novelo dos Presidentes de Junta<br />
poderem ou não votar os Orçamentos e os Planos de Actividades para, depois, não<br />
votarem nem num nem noutro e, entretanto, poderem votar as revisões orçamentais.<br />
Assim, assume, pessoal e independentemente do seu partido, que era bom que, de<br />
uma vez por todas, este País se habituasse a falar claro e a falar a verdade,<br />
andando-se a brincar com coisas muito sérias. Julga, claramente, contraditória<br />
com os propósitos da reforma, por exemplo, fazer uma maior correspondência entre<br />
aquilo que os eleitores votam para uma Assembleia Municipal, que depois vai<br />
fiscalizar um executivo mais homogéneo, ao qual, ainda por cima, se vai dar<br />
aquela história de, independentemente, de ter mais ou menos votos e, desde que<br />
se tenha mais um voto fica-se logo com mais uns quantos Vereadores, colocando<br />
muitas dúvidas sobre essa necessidade. Mas o que não considera aceitável é<br />
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