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ACTA N.º 3/2008 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 11-02-2008

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

Junta do PSD, naturalmente, votam, favoravelmente, e os das outras forças<br />

políticas ou votam, também, a favor, deixando o seu partido numa posição<br />

incomoda ou, então, dá-lhes uma vontade rápida de sair naquele momento, e os<br />

outros, quando muito, ficarão um pouco zangados e abstêm-se, raramente há um<br />

voto contra. E por isso é que diz que isto é uma fantasia, não é um problema<br />

negocial, porque o que existe é reverência ao poder, que é diferente de<br />

negociar, é votar por medo de não lhe fazerem as obras.-------------------------<br />

Salientou que, nesta casa, já esteve do lado da oposição e, agora, está do lado<br />

do poder, mas sabe muito bem o que é que acontece nos dois lados, não havendo<br />

necessidade, por isso, de fazerem papéis de “anjinhos papudos”, como se de um<br />

lado estivessem as virtudes e do outro estivessem “os maus”. Acrescentou que já<br />

antigamente era assim, no tempo do Eng.<strong>º</strong> Aguiar de Carvalho, por isso, não lhe<br />

venham falar em moralidade ou em objectividade nesta “pseudo-reforma” que se<br />

quer fazer.---------------------------------------------------------------------<br />

E concluiu que esta questão dos Presidentes de Junta votarem ou não, não lhes dá<br />

mais ou menos estatuto. E questionou se já tinham visto algum Presidente de<br />

Junta negociar o seu voto, para aprovação de um orçamento, quer na Assembleia<br />

Municipal, quer na Câmara Municipal.--------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento referiu que isso só o Presidente poderia responder.--<br />

O Vereador Pereira Coelho exclamou que o Presidente sabia muito bem que nunca<br />

tinha negociado nada, e faz o que todos fazem, ou seja, ouve-os a todos e vai<br />

vendo quais são as obras que cada um propõe. Depois, umas obras inscreve, outras<br />

não, umas com mais verbas, outras com menos, de acordo com o que o orçamento<br />

disponibiliza.------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento acrescentou: “E que não executa.”--------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho ripostou que, naquele momento, era ele que estava a<br />

intervir e que esse tipo de discussão, podiam-na ter noutra altura.-------------<br />

O Vereador Victor Sarmento pediu desculpa.--------------------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho continuou, referindo que o que acontece com este<br />

Presidente de Câmara, normalmente, acontece com todos, com o mínimo de bom<br />

senso, de reunir com os todos os Presidentes de Junta, antes de fazer o seu<br />

orçamento, e questionar quais as disponibilidades orçamentais para o ano em<br />

causa. Acrescentou que, por vezes, os pedidos são de tal ordem, que nem três ou<br />

quatro orçamentos chegavam para os satisfazer, pelo que deve ser feita uma<br />

seriação e, quando muito, fazer o que a maior parte dos Presidentes de Câmara<br />

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