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ACTA N.º 3/2008 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 11-02-2008

ACTA N.º 3/2008 REUNIÃO ORDINÁRIA DE 11-02-2008

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C Â M A R A M U N I C I P A L D A F I G U E I R A D A F O Z<br />

<strong>ACTA</strong> N.<strong>º</strong> 3/<strong>2008</strong><br />

<strong>REUNIÃO</strong> <strong>ORDINÁRIA</strong> <strong>DE</strong><br />

<strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

“Nos termos do art.<strong>º</strong> 91.<strong>º</strong> da Lei n.<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro,<br />

com nova redacção que lhe foi dada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/20<strong>02</strong>, de <strong>11</strong><br />

de Janeiro, as actas são publicitadas na integra, mediante edital<br />

afixado durante 5 dos 10 dias subsequentes à sua aprovação,<br />

tendo em vista garantir a publicidade necessária à eficácia<br />

externa das decisões”.


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

LOCAL - Sala das Sessões dos Paços do Município---------------------------------<br />

DATA – <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong> --------------------------------------------------------------<br />

A reunião iniciou-se com a presença de:-----------------------------------------<br />

PRESI<strong>DE</strong>NTE - António Baptista Duarte Silva<br />

VEREADORES - Victor Manuel Sarmento Cruz<br />

- António Paulo Martins Pereira Coelho<br />

- Lídio Manuel Coelho de Neto Lopes<br />

- Maria Teresa de Figueiredo Viana Machado<br />

- António Joaquim Ribeiro da Silva Tavares<br />

- José Elísio Ferreira de Oliveira<br />

- Mário João Menezes Paiva<br />

ABERTURA DA <strong>REUNIÃO</strong> – Quinze horas e vinte minutos, deu-se início à reunião,<br />

sendo a mesma secretariada pelo Director do Departamento Administrativo,<br />

Financeiro e de Recursos Humanos, Victor Manuel Tavares da Silva Pereira,<br />

coadjuvado pela Chefe de Secção, Maria Margarida Madeira Valério de Mesquita.---<br />

FALTAS: O Vereador José António da Paz Cardoso Ferreira.------------------------<br />

<strong>ACTA</strong> DA <strong>REUNIÃO</strong> ANTERIOR – A acta da reunião ordinária do dia 21 de Janeiro de<br />

<strong>2008</strong>, depois de lida, foi posta à discussão e aprovada por unanimidade.---------<br />

O Presidente deu início à reunião com o período de antes da ordem do dia, em<br />

cumprimento do art<strong>º</strong> 86<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei<br />

n<strong>º</strong> 5-A/20<strong>02</strong>, de <strong>11</strong> de Janeiro.--------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DOS MEMBROS DO EXECUTIVO<br />

INTERVENÇÃO DO PRESI<strong>DE</strong>NTE<br />

PERÍODO <strong>DE</strong> ANTES DA OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />

1 - JUSTIFICAÇÃO DA FALTA DO VEREADOR PAZ CARDOSO<br />

O Presidente comunicou que o Vereador Paz Cardoso o informou que, por motivos<br />

profissionais, não podia estar presente nesta reunião.--------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, justificar a falta do Vereador Paz Cardoso.<br />

2 - INCLUSÃO <strong>DE</strong> PONTOS NA RESPECTIVA AGENDA <strong>DE</strong> TRABALHOS<br />

O Presidente propôs que fossem incluídos, por aditamento, na agenda de trabalhos<br />

desta reunião, a fim da Câmara analisar e votar na altura própria, os seguintes<br />

assuntos:-----------------------------------------------------------------------<br />

- Voto de Pesar pelo falecimento de António Maia Cardoso.-----------------------<br />

- Obras de Construção da A17 – Moção.-------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento e, procedendo à votação, deliberou, por unanimidade,<br />

1


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

aprovar a admissão dos referidos pontos.----------------------------------------<br />

3 - SUBSTITUIÇÃO DA PONTE DA GALA NOS ACESSOS À PONTE DA FIGUEIRA DA FOZ<br />

O Presidente deu conhecimento que no passado dia 28 Janeiro teve uma reunião com<br />

o representante da Administração das Estradas de Portugal, S.A., sobre diversas<br />

questões relacionadas com a obra da Ponte dos Arcos e que, para além do que foi<br />

tratado na reunião, recebeu posteriormente um ofício das Estradas de Portugal,<br />

cuja cópia distribuiu pelos Vereadores, e que passou a ler:---------------------<br />

«Relativamente ao replaneamento da empreitada e após várias diligências tomadas<br />

pela empresa adjudicatária, só no final do passado mês de Janeiro foi entregue a<br />

esta empresa o novo Plano de Trabalhos que se encontra, nesta data, a ser<br />

analisado pela fiscalização. No entanto, e ressalvando alguns reajustes que<br />

possam vir a ser discutidos entre a fiscalização e o adjudicatário, as datas<br />

mais significativas propostas por este último, no novo planeamento, para o<br />

desenvolvimento dos trabalhos são as seguintes:---------------------------------<br />

- Reparação e reforço do “nariz” metálico – até Abril de <strong>2008</strong>-------------------<br />

- Reinício do “empurra” da viga central – Abril de <strong>2008</strong>-------------------------<br />

- Abertura ao tráfego sobre a viga central (1ª fase) – Julho de <strong>2008</strong>------------<br />

- Execução das consolas laterais do tabuleiro – até Setembro de <strong>2008</strong>------------<br />

- Abertura ao tráfego em 2ª fase – Setembro de <strong>2008</strong>-----------------------------<br />

Quanto ao motivo do atraso na empreitada, este prende-se com o facto de ter sido<br />

detectado nos primeiros três “empurres” das aduelas que constituem a viga<br />

central, desvios quer laterais, quer em altimetria, que provocaram, face à<br />

dimensão verificada no terceiro “empurre”, a necessidade de analisar o porquê de<br />

tais situações, prevenindo, deste modo, o agravamento da situação e a eventual<br />

ocorrência de um acidente.------------------------------------------------------<br />

Após reanálise do projecto do “nariz” metálico, da autoria do projectista do<br />

adjudicatário, realizado por este na sua delegação de Madrid e recorrendo a<br />

sistemas de cálculo de elevada complexidade, o adjudicatário concluiu que o<br />

“nariz” necessitava de ser reforçado, situação que implicará a desmontagem do<br />

mesmo e posterior reparação e reforço. Só após a conclusão destas operações será<br />

possível retomar em segurança, o “empurre”, o que, segundo o planeamento acima<br />

apresentado, acontecerá em 5 de Abril deste ano.--------------------------------<br />

No que diz respeito às medidas de segurança, embora a sinalização provisória<br />

implementada cumpra as leis em vigor, irá proceder-se à substituição de New-<br />

Jerseys danificados, à repintura do eixo e guias junto aos News-Jerseys, em cor<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

amarela, e por Vossa solicitação, à iluminação dos topos da Ponte, no local em<br />

que se iniciam os separadores. Refira-se ainda que tais medidas foram<br />

transmitidas ao adjudicatário no dia posterior à N/ reunião de 28 de Janeiro,<br />

encontrando-se à data em implementação.»----------------------------------------<br />

O Presidente referiu que, segundo o que se depreende do ofício das Estradas de<br />

Portugal, houve um erro de projecto que lhes foi comunicado e que será reposto<br />

até ao dia 5 de Abril. Até Julho, segundo indicação daquele organismo, terão os<br />

dois tabuleiros centrais em funcionamento, sendo que até final de Setembro<br />

estarão as quatro faixas em funcionamento. Segundo o que foi dito na referida<br />

reunião, até ao final de Outubro, princípio de Novembro, estará executada a<br />

obra.---------------------------------------------------------------------------<br />

Explicou que a estrutura inicial foi recalculada e continuará a ter, tal como no<br />

projecto inicial, uma ponte de arcos, embora agora apareça como arco central,<br />

diferente, deste modo, da ponte e hoje em dia. Terá também uma maior altura<br />

relativamente à água do que a ponte inicial, mantendo as faixas laterais de<br />

circulação de peões e quatro faixas de circulação rodoviária.-------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento interveio, dizendo que lhes agrada e que se regozijam<br />

com a decisão e resposta por parte das Estradas de Portugal, nomeadamente no que<br />

diz respeito ao aceitar das reivindicações que fizeram, mais que legítimas e<br />

necessárias. Lamentam o facto de a obra apenas ser concluída depois do Verão,<br />

sendo que, por esse motivo, vai haver mais sacrifício para os condutores que<br />

circulem naquela faixa, mas é algo que têm que aceitar e esperam que em Outubro<br />

tudo isto seja ultrapassado e que a mobilidade se faça melhor entre o Norte e o<br />

Sul, não só através daquela via já existente, como também já utilizando a nova<br />

via da A17.---------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes contrapôs, dizendo que não está tão agradado como o<br />

Vereador, pelo facto de terem sido introduzidos agora alguns mecanismos que<br />

desde o início da obra têm vindo a reclamar. Explicou que não o satisfaz porque,<br />

entretanto, já houve acidentes rodoviários que deveriam ser inspeccionados para<br />

se perceber a razão dos mesmos. Agora percebe que esta coisa do “nariz” de<br />

facto, deve ter qualquer coisa a ver com o “Pinóquio”, porque, em boa verdade,<br />

quando lhes foi comunicada a alteração de projecto, por razões discutíveis e que<br />

não vai agora querer dissertar, questiona-se porque é que um projecto de um<br />

projectista figueirense, que ganhou num concurso público, foi atirado para a<br />

gaveta e foi alterado para este. Disse que foi publicamente assumido pelas<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

Estradas de Portugal, que o projecto “não tinha espinhas” era do mais fácil que<br />

se construía em Portugal e que, no primeiro trimestre do ano de <strong>2008</strong> a Figueira<br />

tinha, pelo menos, já duas faixas disponíveis no tabuleiro central e que até ao<br />

final de Maio, início do Verão, a ponte estaria concluída, para que, quanto mais<br />

não fosse, no período de época balnear o assunto estivesse resolvido. A verdade<br />

é que não aconteceu assim e, na sua opinião, têm de haver responsáveis. Para si,<br />

é impensável que as pessoas que trabalham no Sul do Concelho, ou trabalham no<br />

Concelho e vem do Sul, possam estar cinco horas à espera para resolver um<br />

problema de um acidente rodoviário que resulta, exactamente, de um<br />

estrangulamento e de uma falta de iluminação e de sinalização naquela ponte.<br />

Neste sentido, acha que têm de ser apurados responsáveis e a Figueira da Foz não<br />

pode manter, em relação a esta matéria, a boa disposição de crer que tudo é<br />

assim, que foi um azar, que vão resolver e que tudo ficará bem como dantes. Na<br />

sua opinião, não está tão bem como isso, porque é evidente que ainda hoje mesmo,<br />

e já quase duas semanas depois da reunião, ainda não há iluminação e nada foi<br />

feito daquilo que do ponto de vista da segurança rodoviária foi dito que seria<br />

feito. Referiu que assistem à desmontagem e montagem de “narizes” e “empurras” e<br />

o que vai sendo empurrado, no fundo, é o terminus do prazo da obra, quando lhes<br />

tinha sido assegurado, pelas Estradas de Portugal, que o prazo se mantinha<br />

porque este projecto era facílimo. Do seu ponto de vista, se não tivesse sido<br />

alterado o projecto, o anterior que tinha provocado alguns conflitos do ponto de<br />

vista do estuário e que ainda hoje se verificam do ponto de vista do<br />

assoreamento, provavelmente a ponte já estaria construída. Daí que tenha de<br />

haver responsáveis. Pediu ao Vereador, com a sua frontalidade habitual que, em<br />

relação a esta matéria, fosse igualmente acintoso e que lhe diga quem é o<br />

responsável e porque é que isto está a acontecer, porque alguém vai ter de<br />

responder por se alterar a opção anterior de projecto correcto em concurso<br />

público e depois por uma opção de construção à revelia do projecto inicial, que<br />

provocou o que eles sabem, do ponto de vista de conflitos na ponte, sem querer<br />

relacionar com o acidente ocorrido com o barco, que em boa verdade todos o<br />

fazem, mas não quer fazê-lo por uma questão de correcção.-----------------------<br />

Questionou, ainda, se o Estado Português tem dinheiro para gastar e esbanjar<br />

como está a acontecer nesta ponte. Repetiu que alguém tem que ser responsável e<br />

tem de responder pela incompetência de quem está a gerir o processo, e não é a<br />

Câmara da Figueira da Foz, que aliás, como todos sabem, tem é vindo sucessiva e<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

continuadamente a defender a segurança dos utentes da via rodoviária, como o<br />

fizeram em relação a várias questões colocadas na reunião das Estradas de<br />

Portugal, nomeadamente quanto aos cruzamentos da Costa de Lavos e da Marinha das<br />

Ondas, do Ervedal. Referiu que este era um conjunto de cruzamentos que estavam<br />

previstos executar pelas Estradas de Portugal com rotundas e que passaram a ser,<br />

com “operações de cosmética” resolvidas, mas que algumas não resolvem o problema<br />

de fundo que é a questão da segurança rodoviária.-------------------------------<br />

Entende que, em tempo útil, devem solicitar esclarecimentos formais às Estradas<br />

de Portugal por forma a que se perceba que está a haver incúrias, incompetências<br />

e um gasto extraordinário de dinheiro do erário público, por opções erradas e,<br />

algumas delas, tomadas em “cima do joelho” como do seu ponto de vista foi a<br />

questão da alteração do projecto inicial.---------------------------------------<br />

Repetiu que, pelos motivos já aduzidos, em relação a esta matéria não está tão<br />

contente como o Vereador Víctor Sarmento referiu. Está é agastado com todo este<br />

processo, porque os utentes da rodovia exigem responsabilidades do Estado<br />

Português, que gasta milhares e milhares de euros em campanhas de Prevenção e<br />

Segurança Rodoviária e depois, na prática, na infra-estrutura, é o primeiro a<br />

prevaricar e a não criar as condições de segurança para o utente da via.--------<br />

O Vereador Victor Sarmento interveio, considerando que não poderá estar mais de<br />

acordo e subscreveu, em parte ou quase na totalidade, as palavras do Vereador<br />

Lídio Lopes e as suas preocupações. Referiu que a satisfação dos Vereadores do<br />

Partido Socialista e a sua, em particular, é de que as reivindicações urgentes<br />

que faziam, nomeadamente em matéria de segurança, foram satisfeitas e, segundo<br />

informou o Presidente, por carta de sexta-feira passada foi respondido que iriam<br />

ser implementadas. Portanto, de sexta-feira até hoje, ainda não passou muito<br />

tempo, e esperam que, de facto, a Câmara esteja atenta e que durante esta semana<br />

essas medidas urgentes de preservação da segurança da via sejam, de facto,<br />

implementadas. Em relação às matérias mais de fundo, inerentes a erros de<br />

projecto, concorda que terão de ser apuradas responsabilidades porque,<br />

seguramente, estarão milhares de euros, para não dizer milhões, em causa, para<br />

não falar dos outros milhões que não se podem contabilizar no que diz respeito a<br />

perda de vidas humanas. Julga que isso é um processo paralelo que tem que seguir<br />

outras vias, que não aquelas, mas naquilo que tem a ver directamente com a<br />

Câmara Municipal e com os Vereadores do Partido Socialista, nomeadamente na<br />

conjugação de esforços, que pelos vistos deu bom resultado e que seguramente<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

funcionou para pressionar as Estradas de Portugal. Na sua opinião, é preciso<br />

que, na prática, as alterações se verifiquem e que o resultado seja melhor mas,<br />

obviamente, que vão ter mais um sacrifício de um Verão com grandes dificuldades<br />

de mobilidade naquela zona. Mas, se em Outubro tudo estiver operacional, já<br />

ficarão suficientemente satisfeitos porque, infelizmente, os prazos neste País<br />

raramente se cumprem, nomeadamente, em obras públicas. Mas, na sua opinião, têm<br />

vindo a melhorar nos últimos anos, apesar de ainda estarem longe dos parâmetros<br />

considerados aceitáveis e que se verificam na maioria dos Países da União<br />

Europeia. Disse, no entanto, que não poderia também deixar de estar mais de<br />

acordo com as preocupações do Vereador Lídio Lopes em termos de apuramento de<br />

responsabilidades, mas lembrou que é um trajecto que têm que percorrer, que têm<br />

vindo a percorrer e que esperam que se continue a percorrer no bom sentido,<br />

sendo que o papel das Autarquias Locais, e neste caso concreto o da Câmara<br />

Municipal, é de vigilância, de controle e de estar sempre atenta ao evoluir da<br />

obra que, seguramente, também funciona como um incentivo para os responsáveis<br />

pela execução da obra trabalharem mais, melhor e concluírem-na o mais depressa e<br />

com mais segurança.-------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

4 - EROSÃO COSTEIRA NO CONCELHO DA FIGUEIRA DA FOZ<br />

O Presidente interveio de novo para dar conhecimento de uma resposta que recebeu<br />

relativamente à Erosão Costeira, cuja cópia distribuiu pelos Vereadores. Disse<br />

que a Moção aprovada na última reunião, espelhava a preocupação da Câmara<br />

Municipal relativamente à Erosão Costeira e na qual referiam algumas zonas do<br />

Concelho para as quais têm vindo a alertar as entidades responsáveis,<br />

designadamente o INAG e em tempo, os responsáveis pelo Programa FINISTERRA, que<br />

já não existe, quanto ao que se passa na muralha de Buarcos, ao que ainda não<br />

foi feito em S. Pedro, na Costa de Lavos e na Leirosa, com especial preocupação<br />

para a Zona Sul do Mondego onde é mais visível este perigo eminente do colapso.<br />

Disse, então, que lhes foi dado conhecimento por despacho do Sr. Ministro do<br />

Ambiente, que foram definidas as intervenções prioritárias em todos os POOC<br />

(Planos de Ordenamento da Orla Costeira) do País, entre as quais foram<br />

consideradas aquelas que dizem respeito a S. Pedro, à Costa de Lavos e à Leirosa<br />

sendo que nada é dito, especificamente nesse documento, quanto à questão<br />

prioritária de Buarcos. Apontou que não está de acordo que em Buarcos não esteja<br />

incluída também numa intervenção que considera prioritária. Explicou que estas<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

intervenções vão ser consideradas em candidaturas do próprio Ministério ou do<br />

INAG, que é a entidade responsável por estas obras no Quadro Comunitário a<br />

entrar em vigor. Acrescentou que estão a analisar como é que se deve continuar a<br />

ser considerada e incluída a questão de Buarcos, porque para a Câmara também é<br />

prioritária.--------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento perguntou se na carta se especifica alguma<br />

calendarização de intervenção.--------------------------------------------------<br />

O Presidente respondeu que apontam estas três acções como prioritárias, porque<br />

são aquelas que consideram de perigo mais eminente, como muitas outras, mas que<br />

não é dado qualquer calendário. Referiu que só é dito neste despacho do Sr.<br />

Ministro que todas aquelas acções serão devidamente programadas, mas não lhes<br />

foi dado conhecimento dessa mesma programação.----------------------------------<br />

O Vereador José Elísio interveio, dizendo que fica contente por saber disto, mas<br />

há uma questão que talvez fosse importante também referir e tratar. É que, do<br />

seu ponto de vista, algumas dessas obras são necessárias e podem colidir com o<br />

que está definido no POOC, sendo possível que se venha com o argumento de que as<br />

obras são necessárias, mas não podem ser feitas porque o referido Plano não o<br />

permite. Julga que talvez fosse bom insistir-se, simultaneamente, com um pedido<br />

de suspensão ou de alteração ao POOC. Disse que sabe que o Presidente já fez<br />

isso conjuntamente com outras Câmaras, relativamente ao troço do POOC Ovar-<br />

Marinha Grande.-----------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento interveio, dizendo que as obras da Orla Costeira são<br />

independentes do POOC e se for para evitar catástrofes não há volta a dar.------<br />

Continuou, dizendo que compreende a posição do Vereador José Elísio e<br />

naturalmente que a suspensão do plano da Orla Costeira dá outro campo de<br />

manobra, até para outro tipo de intervenções. Mas, na sua opinião, aquele plano<br />

não é impeditivo e a protecção é absolutamente urgente porque o Inverno ainda<br />

não passou. Apesar de se estar com este bom tempo e de parecer haver este clima<br />

primaveril, ainda vão ter seguramente meses, semanas e períodos maus em que o<br />

mar pode fazer estragos, sabendo que o mar é sempre mais perigoso durante os<br />

meses de Inverno que durante os meses de Verão, concluindo que é urgente que se<br />

faça a intervenção, particularmente na Costa de Lavos que, pelo que se<br />

apercebeu, provavelmente, é a situação mais problemática que existe a Sul do<br />

Concelho, neste momento. Referiu que era bom que se fizesse uma pressão no<br />

sentido de se avançar com medidas de protecção cautelares suficientemente<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

fortes, particularmente na Costa de Lavos, independentemente das outras que são<br />

absolutamente necessárias a Sul do Concelho e que já estão incluídas como<br />

prioritárias e também da Costa de Buarcos até ao Cabo Mondego.------------------<br />

O Vereador José Elísio referiu que pensa que qualquer intervenção ou medida<br />

preventiva que se possa fazer neste momento é necessária e é útil. Não crê, no<br />

entanto, que qualquer medida desse tipo possa inviabilizar as medidas de fundo<br />

que são necessárias. Justificou que falou desta forma, porque sabe que a CCDR já<br />

respondeu à Junta de Freguesia de Lavos dizendo que tipo de obras é que os<br />

técnicos finalmente consideram que são necessárias, e que coincidem com aquelas<br />

que desde há muito se preconizam, mas dizem exactamente que só depois de uma<br />

alteração do POOC é que podem ser implementadas, sendo que, por essa razão,<br />

neste momento não é possível.---------------------------------------------------<br />

O Presidente respondeu que, efectivamente, há uma contradição entre o que o<br />

despacho diz e um ofício referido pelo Vereador José Elísio, que entretanto a<br />

Junta de Freguesia recebeu na passada semana. Disse que já pediu aos Serviços<br />

para analisarem essa situação e para oficiarem a pedir um esclarecimento, porque<br />

no oficio da Comissão de Coordenação fala-se num esporão a Sul, que é<br />

exactamente aquilo que sempre foi falado pelo INAG e pelo Laboratório Nacional<br />

de Engenharia Civil e aquilo que deveria ter sido feito. Portanto, como não<br />

compreende o teor do ofício da Comissão de Coordenação é uma questão que vão<br />

colocar à Secretaria do Estado do Ordenamento do Território e das Cidades.------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DA VEREADORA TERESA MACHADO<br />

5 - TRANSFERÊNCIA <strong>DE</strong> COMPETÊNCIAS NO ÂMBITO DA EDUCAÇÃO<br />

A Vereadora Teresa Machado começou a sua intervenção dizendo que ia procurar ser<br />

sucinta porque esta matéria é demasiado extensa. Disse que não queria deixar de<br />

alertar os Vereadores para a apreensão e preocupação que lhes causa o projecto<br />

de diploma que pretende transferir para os Municípios competências em matéria de<br />

educação. Fundamentalmente, há duas competências que serão novas nesta<br />

transferência. Fala o diploma em transferência de pessoal não docente do ensino<br />

básico e pré-escolar (até agora a responsabilidade da Autarquia era só o pré-<br />

escolar, com o componente de apoio à família, fornecimento de refeições no<br />

jardim de infância), actividades de enriquecimento curricular no 1<strong>º</strong> ciclo, acção<br />

social escolar do segundo e terceiro ciclos do ensino básico (quando até agora<br />

era só no primeiro ciclo) e Transportes Escolares relativos ao terceiro ciclo do<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

Ensino Básico (3 CEB), para além das competências de gestão do Parque Escolar do<br />

segundo e terceiro ciclos.------------------------------------------------------<br />

Continuou, dizendo que, como se pode antever daquilo que está a dizer, para além<br />

das competências que já eram da Câmara Municipal, há duas que causam especial<br />

preocupação, que é o caso da “gestão do pessoal não docente” e da “gestão do<br />

Parque Escolar de 2<strong>º</strong> e 3<strong>º</strong> ciclos”. Obviamente que a Autarquia está disponível e<br />

que vem sendo um desejo da Associação Nacional de Municípios já de longa data.<br />

Referiu, no entanto, que esta transferência de competências será por eles bem<br />

aceite e já provaram que são capazes de o fazer e conseguirão fazê-lo. Mas, do<br />

seu ponto de vista, estas transferências só serão devidamente implementadas se<br />

para isso forem transferidos, também, por parte do Governo, os respectivos<br />

recursos humanos e financeiros. Face a uma cláusula do projecto de diploma que<br />

diz que serão transferidas as respectivas verbas do Orçamento Geral do Estado,<br />

questionou-se quanto às mesmas uma vez que, neste momento, ainda há uma grande<br />

interrogação, porque uma certeza existe: de todas estas competências, que desde<br />

já exercem e que são asseguradas através de contratos-programa com o Ministério<br />

da Educação, as verbas transferidas ficam sempre muito aquém das que,<br />

efectivamente, o Município recebe. Relativamente à transferência das duas<br />

competências que atrás referiu, pensa que convinha definir, muito claramente,<br />

qual será a consagração dos poderes da Câmara face a este novo pessoal, para que<br />

não passe a existir o que se poderia chamar de “zonas cinzentas” de<br />

responsabilidades. Apontou que é preciso que haja, no entender da Câmara, uma<br />

definição muito clara de rácios de pessoal não docente, por escola. É preciso<br />

que estas alterações sejam compagináveis com o previsto no novo regime de<br />

autonomia e gestão das escolas e, de momento, o diploma que está em análise não<br />

é compaginável com esta transferência de competências para as Autarquias.-------<br />

Entre muitos outros assuntos, referiu, como exemplo, que se prevê que o Conselho<br />

Geral de Escolas (no novo regime de autonomia), tenha na sua representatividade,<br />

três representantes da Autarquia. Quanto a este ponto, referiu que na Divisão de<br />

Educação têm exactamente três funcionários a desempenhar funções nesta área, o<br />

que é manifestamente insuficiente para depois virem a receber todas estas<br />

competências e a forma como depois as vão desenvolver, porque, obviamente, isto<br />

requer um trabalho exaustivo de articulação entre órgãos dos agrupamentos e<br />

órgãos municipais. Portanto, em breves “pinceladas”, as preocupações da Câmara<br />

são relativamente ao pessoal docente e à gestão do parque escolar. Frisou que<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

foi aprovado em congresso da Associação Nacional de Municípios que as Câmaras<br />

aceitariam a transferência do parque escolar do segundo e terceiro ciclos desde<br />

que, em primeira instância, fosse avaliado o seu estado de conservação ou<br />

degradação e que, depois para posterior ampliação ou requalificação fosse<br />

comparticipada a cem por cento. Neste momento isso são tudo incógnitas que<br />

continuam por esclarecer. Mas, no seguimento disto e relativamente ao parque<br />

escolar, lembrou os Vereadores que em vinte e nove de Dezembro enviaram para a<br />

Direcção Regional de Educação do Centro a candidatura para os quatro Centros<br />

Educativos, que na Carta Educativa eram considerados como Centros Educativos de<br />

alta prioridade. Continuou, dizendo que foi prometido que em quinze dias a<br />

Câmara teria conhecimento, por parte da Direcção Regional, do deferimento ou<br />

indeferimento dos projectos apresentados e das alterações ou não que se deveriam<br />

efectuar nesses projectos de arquitectura, o que até hoje não aconteceu.<br />

Referiu, também, que solicitou ao Sr. Secretário de Estado uma audiência para<br />

que fossem esclarecidas algumas questões que estavam menos claras, relativamente<br />

ao financiamento para os Centros Escolares. Depois de três alterações à reunião<br />

agendada com o Sr. Secretário de Estado, finalmente foi recebida a semana<br />

passada, mas para surpresa sua e do Sr. Professor Rochete, responsável pela<br />

elaboração da Carta Educativa, não foram recebidos logo pelo Sr. Secretário de<br />

Estado, porque tinha ido para a tomada de posse dos novos Secretários de Estado<br />

e lhes pediu que aguardassem. Fizeram-no ao longo de duas horas, acabando por<br />

ser recebidos pelo adjunto do Sr. Secretário de Estado. Durante duas horas<br />

debitaram as preocupações que tinham e, no final dessas duas horas, não<br />

obtiveram uma única resposta, a não ser a indicação de que as questões que<br />

estavam a colocar seriam demasiado técnicas e de momento não era possível<br />

responder. Ao final dessas duas horas, o Sr. Secretário de Estado continuou sem<br />

aparecer e agendou-se então uma reunião com os técnicos quando, na sua opinião,<br />

as perguntas que colocaram não eram nada técnicas, ou seja, eram aquelas que já<br />

referiu. Informou que a Carta Educativa foi homologada pela Srª Ministra da<br />

Educação e correspondia, na íntegra, a todas as normas ditadas pela política<br />

educativa definida pelo Governo, nomeadamente, no que diz respeito à construção<br />

de Centros Escolares, a salas de aulas, salas de actividades de enriquecimento<br />

curricular, dado que se prevê que não se deva continuar erradamente, como se<br />

está agora, em desdobramento de horário. Disse que foi previsto na Carta<br />

Educativa que o desdobramento de horário e alternativa de espaços para prática<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

de enriquecimento curricular fossem contemplados como espaços distintos, ou<br />

seja, salas de aulas e salas de actividades de enriquecimento curricular e foram<br />

aprovados como cumprindo as normas emanadas pelo Governo. Referiu que ninguém<br />

sabe responder se as salas de actividades de enriquecimento curricular são ou<br />

não financiadas, o que seria grave. Acha que já é grave o facto de não lhes<br />

saberem responder, mas mais grave é, na medida em que pode implicar a<br />

reformulação dos projectos de arquitectura até aqui elaborados, que custaram<br />

dinheiro e que a serem reformulados, vai implicar um atraso grande em termos de<br />

candidaturas. Acrescentou que, para além disso, colocou também a questão da<br />

Escola Básica Integrada de São Pedro, relativamente ao financiamento de 2<strong>º</strong> e 3<strong>º</strong><br />

ciclos e, mais uma vez, não obtiveram qualquer resposta, dizendo-lhes o Sr.<br />

Assessor que a única coisa que sabia era que o programa que estava aberto era<br />

para requalificação do parque escolar do primeiro ciclo e pré-escolar do ensino<br />

básico. Proferiu que já sabia que provavelmente regressaria com pouco, mas com<br />

uma “mão cheia de nada” nunca pensou e tinha erradamente a noção de que um<br />

Assessor do Sr. Secretário de Estado pudesse, pelo menos, dar algumas linhas<br />

orientadoras, porque até os seus assessores sabem quais são as linhas<br />

orientadoras do Ministério da Educação.-----------------------------------------<br />

Informou, ainda, que a Directora Regional convocou uma reunião no Governo Civil<br />

para preparar já a requalificação da rede para o próximo ano escolar o que<br />

implica, novamente, encerramento de escolas. Face à situação em que se encontram<br />

agora, ou seja, sem respostas, quer por parte da Direcção Regional, quer pelo<br />

Ministério da Educação, em termos de financiamento de Centros Escolares, e se<br />

nada se alterou, questiona-se como é que poderão requalificar qualquer parque<br />

escolar, encerrar escolas, o que ninguém aceitará: pais, encarregados de<br />

educação e muito menos os Municípios, e no caso concreto, este município, sem<br />

que estejam criadas as condições, porque foi essa a promessa que foi feita e<br />

que, neste momento, sentem que foi uma promessa que está a sair gorada.---------<br />

Concluindo, disse que estas questões serão colocadas amanhã, pelos Professores e<br />

Presidentes de Câmara da área de abrangência da DREC, à Srª Directora Regional e<br />

espera novamente que depois o Sr. Secretário de Estado tenha disponibilidade de<br />

reunir com os seus técnicos e lhe possa dar, eventualmente, algumas pistas da<br />

política que têm vindo a defender, mas que, depois, sob o ponto de vista técnico<br />

cai por terra. Lamenta, porque tiveram muito trabalho e muito empenho na<br />

elaboração das Cartas Educativas, pensando que vinha trazer benefícios para a<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

população escolar e verificam, neste momento, esta realidade é muito<br />

inconsequente.------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento interveio, dizendo que há que esperar pela reunião de<br />

amanhã. Disse, no entanto, que o que a Vereadora acabou de referir é uma<br />

preocupação legítima, mas que não obteve nenhuma resposta negativa por parte do<br />

Governo.------------------------------------------------------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado lembrou que a reunião é já amanhã e que ainda não<br />

obteve nenhuma resposta.--------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento referiu que nenhuma não é negativa.------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado repetiu que a reunião de amanhã é proposta para<br />

reorganização da rede educativa para o próximo ano lectivo, ou seja, conducente<br />

ao encerramento, para o próximo ano lectivo, de mais escolas, sem que a questão<br />

da requalificação do parque escolar esteja previamente definida.----------------<br />

O Vereador Victor Sarmento respondeu que embora a Vereadora não tenha sido<br />

recebida como desejaria pelo Sr. Secretário de Estado, em Lisboa, provavelmente<br />

o Sr. Secretário de Estado deve ter tido outras questões, de última hora, que o<br />

inviabilizaram.-----------------------------------------------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado respondeu que não é como desejaria, mas sim como<br />

merecia.------------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento admitiu que sim, mas informou que o Sr. Secretário de<br />

Estado vai estar na Figueira da Foz na próxima sexta-feira.---------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado disse que sabe que vai estar no dia quinze na<br />

Figueira da Foz, mas que também teve oportunidade de referir que não é numa<br />

visita em que vem fazer divulgação, para não dizer outra coisa, do Centro de<br />

Validação de Competências, que vai debater assuntos tão importantes como estes.-<br />

O Vereador Victor Sarmento concordando, apontou que o que a Vereadora referiu e<br />

o que fez agora, foi política partidária e que é legitima a sua preocupação, mas<br />

que não obteve nenhuma resposta negativa. Na sua opinião, o que resultou da<br />

intervenção da Vereadora Teresa Machado foi tentar induzir que o Governo agora<br />

não estaria interessado em avançar com os Centros Escolares na Figueira da Foz,<br />

mas a realidade, no conteúdo da sua intervenção, não aponta para uma resposta<br />

negativa pela parte do Governo e que, por isso, há que ter esperança.-----------<br />

O Presidente interveio, dizendo que a esperança é a última a morrer. Acha que é<br />

lamentável porque fizeram uma Carta Educativa que foi homologada pelo Ministério<br />

da Educação e depois quando se abrem as candidaturas para poder dar execução às<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

obras previstas, elas não podem ser candidatáveis. Na sua opinião, parece haver<br />

uma grande confusão e é lamentável que isso suceda porque, afinal, no fundo até<br />

vem a privilegiar os Conselhos que, se calhar, com mais inteligência política,<br />

resolveram que era melhor não fazer a Carta Educativa.--------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento referiu que se houver uma discriminação deste<br />

Concelho, ilegítima, com certeza que vai ter o apoio dos Vereadores do Partido<br />

Socialista e que vão estar todos do mesmo lado, a defender os interesses dos<br />

figueirenses e do desenvolvimento da rede escolar do Concelho da Figueira da<br />

Foz.----------------------------------------------------------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado disse que não está a falar em discriminação.---------<br />

O Vereador Victor Sarmento frisou que sobre isso não haja a mínima dúvida e que<br />

o que lhes foi dito pela Vereadora, até agora, não aponta nesse sentido, só não<br />

obteve a resposta que desejaria.------------------------------------------------<br />

O Presidente tomou a palavra de novo, dizendo que acha que é muito infeliz o<br />

Vereador estar a dizer que a Vereadora Teresa Machado apresentou uma posição<br />

partidária.---------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento apontou que se amanhã, na reunião da DREC, existirem<br />

orientações muito claras em relação ao encerramento das escolas, mesmo sem se<br />

avançar com a rede escolar, então vão analisar e seguramente vão conseguir<br />

chegar a uma plataforma de acordo, com um compromisso de intervenção contra essa<br />

medida. Enquanto isso não se verificar e enquanto estiverem, na sua opinião em<br />

meras hipóteses, é política que se está a fazer e que é legítimo.---------------<br />

A Vereadora Teresa Machado retorquiu que não existem hipóteses, porque os prazos<br />

da candidatura estão a terminar ao que o Presidente disse ser essa a preocupação<br />

da Câmara.----------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento continuou, perguntando se o Presidente não acha que é<br />

correcto aguardarem pelos factos.-----------------------------------------------<br />

O Presidente respondeu que não e que a Vereadora veio dar conhecimento à Câmara,<br />

de toda esta confusão, tendo esta dito que os factos não permitem à Câmara<br />

candidatar-se.------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento perguntou se a Vereadora tem conhecimento de outros<br />

Concelhos aos quais tenham dito para avançarem com os Centros Escolares, mesmo<br />

daqueles que apresentaram as candidaturas em tempo útil.------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado respondeu que não, e o Presidente arrematou que esta<br />

Câmara também apresentou as candidaturas em tempo útil.-------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

A Vereadora Teresa Machado disse, ainda, que todos aguardam, mas que não o<br />

referiu com postura discriminatória.--------------------------------------------<br />

O Presidente referiu que só se está a insurgir pelo facto do Vereador ter dito<br />

que a Vereadora colocou uma questão partidária, o que não é.--------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes interveio, dizendo que não se apresentou uma posição<br />

partidária, mas uma posição política frontal, perguntando ao Vereador Víctor<br />

Sarmento se aceita ou não encerramento de qualquer escola do Concelho da<br />

Figueira sem que sejam criadas as condições necessárias e estabelecidas em Carta<br />

Educativa para o acolhimento dos alunos das escolas encerradas.-----------------<br />

O Vereador Victor Sarmento respondeu que a posição dos Vereadores do Partido<br />

Socialista foi clara já há muito tempo nessa matéria.---------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes concluiu que se deduz, então, que não aceita.------------<br />

O Vereador Victor Sarmento disse que não aceita, como não aceitou noutras áreas<br />

da sociedade.-------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio referiu que, relativamente a essa questão de encerramento<br />

de escolas, está completamente à vontade porque foi e é contra e até apoiou uma<br />

manifestação contra isso e não viu qualquer membro desta Câmara nessa<br />

manifestação.-------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR JOSÉ ELISIO<br />

6 - ALTERAÇÕES À LEI DAS AUTARQUIAS LOCAIS<br />

O Vereador José Elísio interveio, no sentido de dizer que com a proposta da nova<br />

Lei das Autarquias Locais, há uma nova forma de eleição do Presidente da Câmara<br />

Municipal com a qual está de acordo e, independentemente, de o Presidente<br />

colocar essa questão ou não, para que a Câmara tome alguma posição sobre o<br />

assunto, referiu que discorda, totalmente, do facto de ser retirada a<br />

possibilidade dos Presidentes de Junta poderem votar, em sede de Assembleia<br />

Municipal, os Orçamentos e os Planos de Actividades da Câmara Municipal.--------<br />

O Vereador Lídio Lopes referiu que subscrevia o que o Vereador José Elísio<br />

disse.--------------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho referiu que gostaria que ficasse registado, para que<br />

não restassem quaisquer dúvidas, que pensa, exactamente, o contrário, ou seja,<br />

julga que os Presidentes de Junta têm a sua legitimidade e o seu espaço próprio<br />

na intervenção da Assembleia Municipal e dentro do novo Quadro que se pretende<br />

com a Nova Reforma da Administração Pública, se esta for levada até às últimas<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

consequências, porque se não o for, salienta que mais valia, então, estarem<br />

quietos e sem “chatearem” ninguém.----------------------------------------------<br />

Assim, julga que se pretende que a “governabilização” das Câmaras seja mais<br />

eficaz, através de uma melhor estabilidade dentro do âmbito da própria<br />

Assembleia Municipal.-----------------------------------------------------------<br />

E continuou, dizendo que a legitimidade de quem vota para a Assembleia Municipal<br />

é feita através de um boletim de voto, sabendo-se o que se está a votar e para o<br />

que se está a votar, e quando se está a votar para uma Junta de Freguesia sabe-<br />

se, também, que se está a votar para um Presidente de Junta, com uma Assembleia<br />

e poderes próprios, que não colidem uns com outros.-----------------------------<br />

Por isso, acha que esta é uma falsa questão e, até um enviesamento da democracia<br />

ou da vontade popular expressa para a Assembleia Municipal, como é o caso dos<br />

Presidentes de Junta que, por exemplo, tenham sido eleitos em listas<br />

independentes e que, por isso, não têm qualquer ligação aos projectos<br />

pretendidos pela Câmara, poderem fazer as maiores espúrias dentro da Assembleia<br />

Municipal. E questionou se é correcto reformular-se uma lei para dar<br />

estabilidade à “governabilidade” da Câmara e, depois, colocar-se lá o “Cavalo de<br />

Tróia”, que é, exactamente, esta distorção, enviesando a vontade dos eleitores,<br />

porque é perfeitamente natural que para a eleição do Presidente de Junta se vote<br />

num que se simpatize, independente, do seu partido e que, para a eleição de uma<br />

Câmara Municipal se vote num projecto de que se goste mais, de outra força<br />

política ou num projecto de independentes que, entretanto, possa surgir.--------<br />

É por isso, pelo facto de o problema estar nas diferentes opções e por achar que<br />

é uma falsa questão estar-se ali com aquele novelo dos Presidentes de Junta<br />

poderem ou não votar os Orçamentos e os Planos de Actividades para, depois, não<br />

votarem nem num nem noutro e, entretanto, poderem votar as revisões orçamentais.<br />

Assim, assume, pessoal e independentemente do seu partido, que era bom que, de<br />

uma vez por todas, este País se habituasse a falar claro e a falar a verdade,<br />

andando-se a brincar com coisas muito sérias. Julga, claramente, contraditória<br />

com os propósitos da reforma, por exemplo, fazer uma maior correspondência entre<br />

aquilo que os eleitores votam para uma Assembleia Municipal, que depois vai<br />

fiscalizar um executivo mais homogéneo, ao qual, ainda por cima, se vai dar<br />

aquela história de, independentemente, de ter mais ou menos votos e, desde que<br />

se tenha mais um voto fica-se logo com mais uns quantos Vereadores, colocando<br />

muitas dúvidas sobre essa necessidade. Mas o que não considera aceitável é<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

reduzir a Reforma Autárquica da Lei Eleitoral Autárquica e, consequentemente, da<br />

Gestão Autárquica, quando ficam para trás, por exemplo, os mais elementares<br />

direitos do cidadão e, até, dos próprios eleitos locais de poderem, por exemplo,<br />

ter acesso a documentos e a processos, e de poderem exigir da máquina<br />

administrativa respostas adequadas, em tempo oportuno, como agora, em que quando<br />

se faz um requerimento, se há um Presidente de Câmara que é um individuo “mais<br />

democrata” e mais respeitador da vontade dos outros, responde e, se possível, em<br />

dez dias, mas se, como se diz na gíria “estiver nas tintas”, demora seis meses,<br />

um ano ou, então, esquece-se de responder, sem ter qualquer sanção. E<br />

questionou, como é que se exerce a fiscalização nestes casos.-------------------<br />

Considerou que tem muito respeito por todas estas situações, e questionou se se<br />

anda a negociar esta “pseudo-reforma”, depois de tantos anos, para chegarem a<br />

este resultado de os Presidentes de Junta votarem ou não na Assembleia Municipal<br />

o Orçamento e o Plano de Actividades e, se é isso que os motiva para uma<br />

reforma, então, salientou que o melhor era deixarem tudo como está e não fazerem<br />

nada, porque o sistema tem funcionado assim, até agora, com coisas boas e coisas<br />

más.----------------------------------------------------------------------------<br />

Salientou que esta reforma só poderá vir a tornar mais “ingovernável” as<br />

próprias Assembleias Municipais, em virtude de não se fazer uma clara destrinça<br />

entre a responsabilidade politica de quem governa e a responsabilidade politica<br />

de quem não tem esse poder. Acrescentou que há Câmaras em que o número de<br />

Presidentes de Junta é de tal ordem que supera o número dos eleitos.------------<br />

O Vereador Victor Sarmento salientou que fazem as maiorias.---------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho continuou, dizendo que no Norte, a Assembleia<br />

Municipal chega a ter duzentos ou trezentos indivíduos, porque mais de metade<br />

deles são Presidentes de Junta, e questionou, novamente, se isso é governável.--<br />

Referiu, ainda, que não pretendia intervir, mas já que se levantou esta questão,<br />

não quer deixar de dar a sua opinião para que, pelo menos, fique em acta e<br />

registado, não tendo problemas nenhuns de ferir susceptibilidades de Presidentes<br />

de Junta, porque eles são como qualquer um, valem por aquilo que são capazes ou<br />

não de fazer na sua terra, independentemente da cor politica que defendem, e<br />

quando são trabalhadores e dedicados, são capazes de fazer obra. Não é por votar<br />

ou deixar de votar os Orçamentos na Assembleia Municipal que são mais capazes ou<br />

menos capazes, porque o que acontece, normalmente, como todos sabem, é que se a<br />

maioria do “governo” municipal for do PSD, na hora de votar, os Presidentes de<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

Junta do PSD, naturalmente, votam, favoravelmente, e os das outras forças<br />

políticas ou votam, também, a favor, deixando o seu partido numa posição<br />

incomoda ou, então, dá-lhes uma vontade rápida de sair naquele momento, e os<br />

outros, quando muito, ficarão um pouco zangados e abstêm-se, raramente há um<br />

voto contra. E por isso é que diz que isto é uma fantasia, não é um problema<br />

negocial, porque o que existe é reverência ao poder, que é diferente de<br />

negociar, é votar por medo de não lhe fazerem as obras.-------------------------<br />

Salientou que, nesta casa, já esteve do lado da oposição e, agora, está do lado<br />

do poder, mas sabe muito bem o que é que acontece nos dois lados, não havendo<br />

necessidade, por isso, de fazerem papéis de “anjinhos papudos”, como se de um<br />

lado estivessem as virtudes e do outro estivessem “os maus”. Acrescentou que já<br />

antigamente era assim, no tempo do Eng.<strong>º</strong> Aguiar de Carvalho, por isso, não lhe<br />

venham falar em moralidade ou em objectividade nesta “pseudo-reforma” que se<br />

quer fazer.---------------------------------------------------------------------<br />

E concluiu que esta questão dos Presidentes de Junta votarem ou não, não lhes dá<br />

mais ou menos estatuto. E questionou se já tinham visto algum Presidente de<br />

Junta negociar o seu voto, para aprovação de um orçamento, quer na Assembleia<br />

Municipal, quer na Câmara Municipal.--------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento referiu que isso só o Presidente poderia responder.--<br />

O Vereador Pereira Coelho exclamou que o Presidente sabia muito bem que nunca<br />

tinha negociado nada, e faz o que todos fazem, ou seja, ouve-os a todos e vai<br />

vendo quais são as obras que cada um propõe. Depois, umas obras inscreve, outras<br />

não, umas com mais verbas, outras com menos, de acordo com o que o orçamento<br />

disponibiliza.------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento acrescentou: “E que não executa.”--------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho ripostou que, naquele momento, era ele que estava a<br />

intervir e que esse tipo de discussão, podiam-na ter noutra altura.-------------<br />

O Vereador Victor Sarmento pediu desculpa.--------------------------------------<br />

O Vereador Pereira Coelho continuou, referindo que o que acontece com este<br />

Presidente de Câmara, normalmente, acontece com todos, com o mínimo de bom<br />

senso, de reunir com os todos os Presidentes de Junta, antes de fazer o seu<br />

orçamento, e questionar quais as disponibilidades orçamentais para o ano em<br />

causa. Acrescentou que, por vezes, os pedidos são de tal ordem, que nem três ou<br />

quatro orçamentos chegavam para os satisfazer, pelo que deve ser feita uma<br />

seriação e, quando muito, fazer o que a maior parte dos Presidentes de Câmara<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

faz, que é inscreverem o maior número possível de obras com verbas irrisórias,<br />

só para abrir a obra e para não estar, depois, a ter um processo burocrático<br />

mais complicado, se houver dinheiro para arrancar com “aquela obra”, ou, se ao<br />

longo do ano se entender que uma é mais prioritária que outra, julgando ser essa<br />

a lógica que, normalmente, funciona.--------------------------------------------<br />

Agora, poder-se-á discutir se o critério do Presidente de Câmara X, Y ou Z foi o<br />

mais adequado ou não, mas para isso é que existe a política. Considerou que, na<br />

prática, é esta a situação que se passa na esmagadora maioria dos Concelhos<br />

deste País, podendo haver uma ou outra honrosa excepção.------------------------<br />

Mas se todos sabem como é que isto funciona, também, ninguém assume que “o rei<br />

vai nu” e deixa-se andar. E com o devido respeito pelos colegas que já<br />

exprimiram a sua opinião, dizendo que achavam absolutamente necessário que os<br />

Presidentes de Junta votassem, diz que se fosse Presidente de Junta, obviamente,<br />

estaria mais reconfortado por não ter a responsabilidade de votar nenhum<br />

orçamento, porque ficaria muito claro que a sua responsabilidade sobre a gestão<br />

da Câmara não seria nenhuma, e limitava-se a, apenas, exercer o seu papel de<br />

Presidente de Junta.------------------------------------------------------------<br />

Assim, considera que é este jogo de hipocrisia política, que tem alimentado um<br />

pouco a democracia portuguesa autárquica nos últimos anos, e que era bom que<br />

esta reforma viesse, de uma vez por todas, erradicar e “separar as águas”. E<br />

acrescentou que, se chegar ao ponto de não votarem os Orçamentos e Planos de<br />

Actividades, mas votarem tudo o resto, então, julga que “é pior a emenda que o<br />

soneto”, questionando, como é que um orçamento resiste, depois, a que o IMI não<br />

seja votado de uma determinada maneira. Isto é, julga que devia ser a Assembleia<br />

Municipal, com poderes reforçados de fiscalização, a assumir em plenitude as<br />

decisões, pois é ela que tem a maioria e a força politica para poder controlar o<br />

Executivo. Entretanto, os Presidentes de Junta poderiam falar sempre que<br />

quisessem nas Assembleias Municipais, quer colocando questões, quer apresentando<br />

requerimentos à Câmara a exigir quanto tempo é que a Câmara tem para lhe<br />

responder, adequadamente, de modo a que o estatuto do Presidente de Junta até<br />

saísse reforçado e prestigiado por esta “não confusão” entre onde é que começa a<br />

proximidade de um e acaba a do outro. Salientou que é a chamada<br />

desculpabilização de todos e, até os mais incompetentes, são aqueles que mais se<br />

disponibilizam com este tipo de situações, porque é fácil colocar culpa para<br />

quem está ao lado ou, supostamente, acima.--------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

Reforçou a sua opinião, para que fique claro, que ao contrário de outros, não<br />

alinha nessa lógica de ter qualquer receio que os Presidentes de Junta fiquem<br />

melindrados por estas tomadas de posição, que não têm nada a ver contra estes e,<br />

antes pelo contrário, defende da sua própria dignidade, por não os forçar a não<br />

acompanharem o partido de que são originários, num voto, só porque,<br />

supostamente, têm medo de retaliações e de que não lhes façam as obras que era<br />

suposto fazer.------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes referiu que o pressuposto e o conceito é de que os<br />

Presidentes de Junta integrem a Assembleia Municipal e votem todas as matérias,<br />

e o que está “em cima da mesa” é o não votarem o Orçamento e o Plano de<br />

Actividades, o que considera um erro crasso, sendo a mesma coisa que ter uma<br />

Assembleia com dez pontos para discussão e no ponto cinco, que é a discussão do<br />

Plano e Orçamento, e dizerem aos Presidentes de Junta para saírem, porque não<br />

podem votar e, depois, voltarem para dentro, para votarem o resto. Por não ver<br />

sentido nesta situação, é que julga que mais vale os Presidentes de Junta<br />

votarem em tudo e deixarem ficar tudo como está.--------------------------------<br />

O Vereador José Elísio acrescentou que, apesar de concordar que esta reforma<br />

devia ser mais profunda, mantém a sua opinião sobre aquele assunto. Aliás,<br />

considera que não é pelo facto dos Presidentes de Junta deixarem de votar os<br />

Planos e Orçamentos que lhes dá a sua independência relativamente à Câmara,<br />

porque esta continua a manifestar-se em todos os aspectos. Salientou que, então,<br />

deveria reformular-se a Lei das Finanças Locais, dotando as Juntas de Freguesia<br />

de meios e competências, para que as torne absolutamente independentes da Câmara<br />

Municipal.----------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente referiu que estas participações são muito interessantes e que, com<br />

certeza, dariam um grande debate e acrescentou que, neste momento, este é um<br />

assunto da competência da Assembleia da República.------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

7 - FUTURO CENTRO ESCOLAR<br />

O Vereador Víctor Sarmento interveio, dizendo que mais uma vez vai utilizar os<br />

meios audiovisuais para tornar mais perceptível a sua intervenção e a explanação<br />

dos argumentos, sendo que algumas das intervenções serão também acompanhadas<br />

pelo Vereador António Tavares. Portanto, vai levantar algumas questões não<br />

propriamente com o Centro Escolar em si, mas com a localização aventada,<br />

proposta e reforçada na última reunião de Câmara.-------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

De seguida começou a apresentação em Power Point dizendo que a imagem que estava<br />

a passar, procurava de alguma forma, localizar o eventual local proposto para a<br />

instalação do futuro Centro Escolar de Tavarede/S. Julião, que será na Quinta da<br />

Borleteira.---------------------------------------------------------------------<br />

Disse que gostava de fazer uma reflexão muito séria sobre esta localização,<br />

reflexão essa que tinha a ver com as suas preocupações, acompanhada também pelo<br />

Vereador António Tavares, que depois também falará sobre essa matéria, a qual<br />

não tem nada a ver com quaisquer posições que o Partido Socialista tenha sobre<br />

esta questão e que os seus Vereadores, também, venham a ter sobre o assunto. É<br />

uma reflexão que, de alguma forma, se enquadra numa reflexão mais larga que<br />

seguramente terá que fazer, não só nesta Câmara mas também a outros níveis,<br />

sobre o Plano de Urbanização, que irá estar, muito brevemente, em discussão<br />

pública, do qual já têm conhecimento da proposta desde Janeiro de <strong>2008</strong>, e que<br />

também vem na sequência da reprovação da instalação da superfície comercial<br />

chamada “AKI”, tendo tudo isto acontecido na última reunião de Câmara, com os<br />

argumentos apresentados pelo Executivo, que ele próprio considera legítimos,<br />

particularmente no que diz respeito às acessibilidades, impermeabilização dos<br />

terrenos e ao aumento da densidade demográfica naquela zona, mas, que<br />

incompreensivelmente não foi considerado para a implantação de um equipamento<br />

com as características que tem um Centro Escolar proposto para S. Julião e<br />

Tavarede.-----------------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou que se estava a falar de um grande equipamento, estratégico para o<br />

nosso Concelho, situação com que todos estarão de acordo e que todos desejarão<br />

que seja construído o mais depressa possível. Trata-se de um equipamento que vai<br />

exigir melhores condições de acessibilidade e de segurança do que aquelas que<br />

seriam eventualmente impostas para uma superfície comercial e que exige<br />

condições de implantação, tendo em conta uma harmonia urbanística na cidade<br />

muito superiores aquelas que se exigem para uma superfície comercial.-----------<br />

Trata-se de um equipamento ao qual todos têm que recorrer, um equipamento para o<br />

1<strong>º</strong> ciclo, para crianças até aos 12/13 anos, que vai estar dimensionado para ter<br />

aproximadamente 500 crianças, onde os profissionais que lá trabalham e os seus<br />

familiares se têm que deslocar, obrigatoriamente, porque é um equipamento de<br />

notório interesse público, de ocupação massiva notória, que exige qualidade<br />

sobre todos os aspectos. Não só qualidade no ensino a ministrar, mas qualidade<br />

nas instalações, na sua localização, nos acessos, na segurança, ou seja, a todos<br />

20


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

os níveis. Portanto, é incompreensível que se exijam alguns destes critérios<br />

para a implantação de uma superfície comercial, que motivaram a sua reprovação e<br />

que os mesmos critérios não sejam exigidos para um equipamento de ensino com as<br />

características que atrás descreveu.--------------------------------------------<br />

Esta é uma reflexão que faz em voz alta, tendo pensado muito neste últimos dias<br />

sobre esta matéria, julgando que existem alternativas melhores para implantação<br />

deste equipamento, do que a proposta. Disse que tem duas alternativas melhores,<br />

que pode já adiantar, mas que está perfeitamente receptivo a outras, sendo<br />

importante que sejam discutidas por todos, naturalmente, com os Deputados<br />

Municipais, com os Presidentes das Juntas de Freguesia particularmente<br />

interessados neste equipamento, que são, neste caso, o de Tavarede e o de São<br />

Julião.-------------------------------------------------------------------------<br />

Voltou a referir que não estava a pôr em causa a construção do equipamento, mas<br />

sim a sua localização. De facto, está-se a falar de uma zona com graves<br />

problemas rodoviários actualmente, essa é a verdade, mas, bem ou mal, é um eixo<br />

que foi construído há alguns anos atrás e que está dotado de grandes superfícies<br />

comerciais e de lazer, e irá ser enriquecido ainda com mais alguns equipamentos<br />

de lazer, porque também têm que considerar como lazer o Desporto e as<br />

actividades desportivas, culturais, nomeadamente, aquelas existentes nalguns<br />

Centros Comerciais, que se situam neste eixo comercial, como cinemas. Portanto,<br />

este eixo comercial, mal ou bem, começou assim e entende que para preservar<br />

alguma harmonia no reordenamento citadino deve continuar a ser um eixo<br />

periférico de eleição para a instalação de grandes superfícies comerciais e de<br />

grandes equipamentos de lazer, entrando aqui os equipamentos de lazer puramente<br />

lúdicos, e de carácter desportivo e cultural.-----------------------------------<br />

Referiu, ainda, que podiam ver nas fotografias que tirou às três da tarde, na<br />

semana passada, e ter uma visão da rodovia urbana, da Rotunda do Limonete junto<br />

ao E’Leclerc, porque se as tivesse tirado no princípio da manhã ou no final da<br />

tarde, era um “horror” de movimento, pois todos os que lá passam sabem disso.<br />

Portanto, já existem problemas com os acessos, com os equipamentos lá<br />

construídos, não foram respeitadas as acelerações e desacelerações de acesso em<br />

rotundas e fora delas, em toda aquela zona não foi respeitado nenhuma das<br />

condições de segurança invocadas na última reunião de Câmara, para reprovar o<br />

AKI e, bem invocadas pelos Técnicos, pena é que não tivessem tido eco há uns<br />

anos atrás, quando foram aprovados estes equipamentos comerciais. Contudo,<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

realçou que eles estão lá sem preencherem esses requisitos.---------------------<br />

Acrescentou, ainda, que outras fotografias serão mostradas, mais à frente, por<br />

outras razões, em como estas medidas de segurança não foram respeitadas, não<br />

falando dos estacionamentos indevidos, mas, sobre essa matéria o Vereador<br />

António Tavares irá falar, apesar das fotos falarem por si. Trata-se de uma via<br />

que, naturalmente, já não é uma auto-estrada nem uma via rápida, cada vez mais<br />

tende ser uma via rápida e não o pode ser, com os equipamentos que estão já<br />

instalados naquele eixo. Portanto, esta via não pode ser um via rápida, ela tem<br />

que ter, rapidamente, sinalização obrigatória para a diminuição da velocidade,<br />

tal como existe na Avenida Marginal, que obrigue os condutores a andar abaixo<br />

dos 50 Km/hora, com benefícios notórios para a segurança dos peões, que esta<br />

medida teve quando foi implementada há alguns anos atrás. Podem todos lembrar-se<br />

da quantidade de acidentes graves que existiram, particularmente,<br />

atropelamentos, os quais reduziram drasticamente a partir da altura em que esta<br />

sinalização passou a vigorar na Avenida Marginal. Dirige-se ao Vereador Lídio<br />

Lopes, enquanto titular do pelouro do Trânsito, porque julga que ele está<br />

sensibilizado para isso, pediu que rapidamente se adoptem as medidas necessárias<br />

para dotar aquela via de sinalização adequada para reduzir a velocidade.--------<br />

Referindo-se à perigosidade da rotunda do E’Leclerc, alertou para as saídas a<br />

meio da rotunda para a Serra da Boa Viagem e para Tavarede, para a superfície<br />

comercial, para os postos de combustível e também para o restaurante que fica<br />

mais para Norte do Centro Comercial, tudo isto se pode ver nas fotografias.-----<br />

Portanto, a reflexão que faz é de que se equacionem outros locais, e desde já<br />

aponta duas possibilidades que de alguma forma podem ultrapassar as dificuldades<br />

existentes neste eixo, e que são elas: a Sul desta Rodovia Urbana, toda a área<br />

em frente à futura Piscina do Ginásio Clube Figueirense e ao actual Pavilhão<br />

Galamba Marques, que pode ter acessos independentes da Rodovia Urbana pela parte<br />

Sul. Assim, tendo em consideração o Plano de Urbanização, traz hoje esta<br />

matéria, porque se apercebeu que na última reunião de Câmara, o Executivo dava<br />

como facto consumado, sem sequer ter sido votado nem discutido, a localização e<br />

implantação do Centro Escolar de S. Julião/Tavarede, na Quinta da Borleteira,<br />

mas acha que não pode ser assim, porque estão a falar de um equipamento com<br />

interesse estratégico para o Concelho.------------------------------------------<br />

Acrescentou, ainda, que os Vereadores, se calhar não leram o documento que<br />

encomendaram à empresa RISCO, admite que ainda não o tenham lido ou se o leram<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

discordam, o que é perfeitamente admissível, mas admite essa possibilidade<br />

quando dizem que, nomeadamente, a expansão do Parque das Abadias e a execução de<br />

um novo equipamento escolar para aquela zona, traria a vantagem integrada que<br />

referiu há pouco e invalidava todos os inconvenientes da Borloteira. Portanto,<br />

melhorava os acessos, a segurança, criava melhores condições de conforto para os<br />

profissionais, alunos e seus familiares, e permitia criar zonas abertas com<br />

estacionamento amplo, que serviriam não só este equipamento escolar durante a<br />

semana, como, também, à noite, aos fins-de-semana, aos feriados, quando se<br />

verifica a maior parte dos grandes eventos desportivos. Permitiria, também, a<br />

utilização dessa área como local de estacionamento verdadeiramente inexistente<br />

naquela zona da cidade, para os utentes dos equipamentos desportivos já<br />

construídos. E outra grande vantagem, era de que colocava o equipamento escolar<br />

próximo de alguns equipamentos de apoio, absolutamente, necessários para o bom<br />

funcionamento, dos equipamentos desportivos: a piscina, os campos desportivos e<br />

o pavilhão, mesmo sem haver o problema da barreira da rodovia urbana, evitava o<br />

aumento previsto na proposta do Plano de Urbanização, da densidade populacional<br />

daquela zona, porque também se propõe a eventual continuidade da construção<br />

daquelas torres do lado oposto ao Pavilhão Galamba Marques.---------------------<br />

Referiu, também, que outra localização a desaparecer é o actual campo de<br />

treinos, conforme é proposto no Plano de Urbanização pela empresa RISCO, que<br />

sugeriu para sua substituição o que passa a ler: “A piscina existente deve ser<br />

relocalizada dentro do mesmo a Nascente do Estádio Municipal, e a área<br />

actualmente ocupada pela piscina deve ser reutilizada para habitação, comércio e<br />

serviços com índice de construção bruto máximo de 2.0 e o máximo de 6 pisos,<br />

sendo 4 na frente virada para a Rua Joaquim Sotto Mayor”, continuando, “ ... na<br />

zona de equipamentos, nos terrenos do Estádio Municipal, junto à Rotunda Eng.<strong>º</strong><br />

Coelho Jordão, é permitida a instalação de um posto de abastecimento de<br />

combustíveis e lavagem de viaturas em conformidade com a legislação em vigor. Os<br />

quatro terrenos actualmente ocupados pelo campo de treinos”, aqui chama a<br />

atenção, “... podem ser reconvertidos para habitação, comércio e serviços com<br />

índice de construção bruto máximo de 1,5 e um máximo de 6 pisos. Este índice<br />

pode ser majorado até 20%, desde que a operação urbanística contemple a cedência<br />

dos terrenos e/ou imóveis para equipamentos associativos e outros de interesse<br />

municipal”. Portanto, continua-se a não pensar como resolver o problema da falta<br />

de estacionamentos naquela zona, tão carente deste tipo de apoio, e que ainda<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

mais carente vai ficar com a construção de mais um equipamento desportivo,<br />

absolutamente necessário para o nosso Concelho, que vai ser a Piscina do Ginásio<br />

Clube Figueirense. Mas, continua-se a não pensar que é preciso ter espaços<br />

amplos, abertos, arejados para melhorar a circulação, o estacionamento e, porque<br />

não se pensa no desenvolvimento da cidade de uma forma harmoniosa. -------------<br />

Disse, ainda, que existe uma circular externa Norte, com grandes superfícies<br />

comerciais e de lazer, depois têm uma área de serviços em termos de Educação e<br />

Desporto, que podem ficar com uma proximidade grande, com a vantagem também em<br />

termos da acessibilidade dos transportes públicos, que é algo que nesta cidade é<br />

extremamente precário, para não dizer insuficiente, porque as coisas também<br />

estão dispersas.----------------------------------------------------------------<br />

Para terminar a sua explanação, disse que agradecia que o Executivo aproveitasse<br />

algo dela, reflectisse acerca da mesma e não decidisse logo que o Centro Escolar<br />

iria para a Borleteira, e porque razão não se faz uma reflexão criteriosa sobre<br />

aquilo que é adequado para implantar naquele local. Como se trata de um local<br />

disponível, tudo o que aparece vai para a Borleteira, já foi indicado para<br />

Centro de Congressos, para ser local de instalação de um campo de ténis, e agora<br />

para o Centro Escolar, que mais virá para aquele local. Portanto, apresentou<br />

esta reflexão e não mais do que isso, não é uma posição, poderá ter outra<br />

posição diferente daquela que tem agora, depois de reflectirem em conjunto e de<br />

ouvirem outras opiniões sobre esta matéria. No entanto, parece-lhe que a<br />

localização proposta na Borleteira não é a mais adequada.-----------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

INTERVENÇÃO DO VEREADOR ANTÓNIO TAVARES<br />

8 - PARQUEAMENTO DOS CAMIÕES TIR<br />

O Vereador António Tavares invocou como justificação utilizar algumas das<br />

imagens trazidas pelo Vereador Victor Sarmento, o ensejo de as mesmas permitirem<br />

visualizar a situação, a todos pertinente, do parqueamento dos camiões TIR.<br />

Mencionou que o próprio já contou catorze, entre camiões TIR e atrelados<br />

estacionados na Quinta da Borloteira, e que este tipo de veículos está também a<br />

utilizar para estacionamento e aparcamento, a Rua 1.<strong>º</strong> de Maio, ou seja, a zona<br />

em frente ao campo de treinos, assim como a zona de estacionamento em frente ao<br />

Ciclo. Como tal, este problema já extravasa a Quinta da Borloteira, e em sua<br />

opinião o Executivo desta Câmara está mais do que sensibilizado para ele, quanto<br />

mais não seja pelo facto de este assunto já ter sido abordado por diversas<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

vezes.--------------------------------------------------------------------------<br />

Continuou a sua intervenção, mencionando que os moradores da Quinta da<br />

Borloteira insistem que esta situação se arrasta e que em muito prejudica o seu<br />

descanso aos fins-de-semana, e sobretudo nas madrugadas de segunda-feira, altura<br />

que estes camiões ficam ali bastante tempo a fazer o aquecimento dos respectivos<br />

motores para depois saírem, sendo que alguns são camiões frigoríficos em que o<br />

equipamento está sempre em funcionamento fazendo obviamente ruído. Acrescentou<br />

que os moradores têm crianças e vêm-se na contingência de terem que acordar por<br />

volta das quatro e cinco horas da madrugada.------------------------------------<br />

Referiu que o Vereador do Pelouro do Trânsito havia dito que até ao final do ano<br />

de 2007, haveria um Parque TIR.-------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes esclareceu que havia dito que apresentaria uma solução<br />

até ao final do ano transacto, para a concretização do referido parque, ao que o<br />

Vereador António Tavares comentou que então a solução já existe, mas o que tem<br />

que fazer é obviar de facto a que os camiões continuem a estacionar naquele<br />

local, e chamou a atenção de que nele existem placas de que o acesso não é<br />

permitido, julgando que esta situação é merecedora, pelo seu arrastamento, de um<br />

tratamento o mais rápido possível.----------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes, em género de resposta, referiu que “o bom é inimigo do<br />

óptimo”, e que quando se pretende algo de forma muito intensa, encontra-se<br />

normalmente alguns escolhos que atrapalham os prazos. O projecto para a<br />

construção do Parque TIR está feito, e irá ser executado na estrada nacional<br />

600, a seguir à ponte, sendo que só muito recentemente é que do IPTM – Instituto<br />

Portuário e dos Transportes Marítimos, deu a anuência para a execução deste<br />

projecto, que tem a ver com a definição na nova legislação da utilização de<br />

espaços dentro do espaço de jurisdição do Instituto, e portanto pelo sentido que<br />

tem em termos de utilização do próprio porto e das viaturas que a eles acedem de<br />

transportes rodoviários, mas também da necessidade que temos na cidade de<br />

ordenar este tipo de estacionamento. Em sua opinião, de facto, esta localização<br />

é aquela que a todos, do ponto de vista do porto, da cidade, da acessibilidade<br />

na entrada da cidade pelo nó de Vila Verde e da rotunda existente naquele local<br />

na N600, e da entrada de imediato num Parque TIR interessa perseguir. Esta<br />

solução vai ser realizada no âmbito de uma parceria entre a Câmara Municipal, a<br />

Figueira Parques e um privado, com o envolvimento do IPTM na cedência do espaço<br />

em protocolo a assinar entretanto.----------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

Informou que haverá esta semana uma reunião com o objectivo de delinear todos os<br />

pontos e todo o envolvimento de todas as partes, e acrescentou que este parque<br />

está orçamentado num total de 388.733,00 €.-------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares questionou quais são os prazos de execução da obra,<br />

ao que o Vereador Lídio Lopes respondeu que apenas tem o projecto, tem um<br />

orçamento e tem agora de perceber se a obra vai ser feita pela Câmara, em que<br />

demorará mais tempo pelos procedimentos conhecidos, ou com contributo de um<br />

privado, em que possa haver uma solução mais rápida.----------------------------<br />

Quanto à questão do estacionamento, considerou que é claramente um caso de<br />

Polícia, e já enviou mais três “faxes” ao Sr. Comandante da Polícia a solicitar<br />

intervenção e esta tem sido feita. Acrescentou que algumas viaturas pagam a<br />

multa quase de propósito, por entenderem que têm a viatura ali melhor<br />

estacionada, do que noutro local sem estar sujeita a multa. É quase uma taxa, e<br />

por isso também é um estudo de mercado que permite à Câmara avaliar que é<br />

rentável ter um Parque TIR.-----------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

9 - URBANIZAÇÃO DO SERRADO<br />

O Vereador António Tavares colocou de seguida um assunto relacionado com uma<br />

Urbanização na Serra da Boa Viagem, a Urbanização do Serrado, e que se prende<br />

com algumas chamadas de atenção que os Munícipes, moradores naquela zona, lhes<br />

têm feito. Apontou que esta urbanização previa uma zona verde de cedências ao<br />

Município de 385 m 2 e a única zona verde que efectivamente lá está cedida é<br />

aquela que se pode ver na apresentação em “Power Point”, ou seja, um pequeno<br />

espaço encostado a uma moradia e confinante com a via pública e que não respeita<br />

a área que está determinada, descontando, inclusive, o facto de ter um posto de<br />

transformação de energia eléctrica. Continuou, dizendo que esta urbanização está<br />

ferida de vários problemas, nomeadamente o que se prende com o acesso ás<br />

garagens e com o nivelamento dos passeios. Referiu que no processo está<br />

registado que houve erros de projecto e que tiveram que ser corrigidos da forma<br />

que é visível, sendo que no acesso para uma das garagens, os automóveis tem que<br />

dar um salto para poderem entrar e noutro caso nem é possível lá entrar.--------<br />

Disse que os moradores tiveram que cortar os passeios e recuar o acesso à<br />

garagem para o nível da estrada para poderem colocar as viaturas dentro das<br />

garagens.-----------------------------------------------------------------------<br />

Continuou, dizendo que vai nascer uma urbanização contígua e de prolongamento a<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

esta. Compulsado o processo, verificou que existem informações que chamam a<br />

atenção para a existência de um buraco, que tem mais de quatro anos, e que<br />

inclusive existem informações da própria Junta de Freguesia chamando a atenção<br />

para a existência do mesmo e que devido ao facto de ali passar uma linha de<br />

água, a todo o momento poder haver um aluimento de terras. E, apesar de as<br />

máquinas terem estado no local e de terem feito a movimentação de terras, não<br />

existe qualquer publicidade ao que lá vai ser feito, daí que, também, da parte<br />

dos moradores exista alguma apreensão em relação ao que vai surgir, porque não<br />

conseguiram saber de facto o que é. Referiu que ele próprio, para solicitar o<br />

processo, inicialmente teve que referenciá-lo através da localização porque não<br />

conhecia a numeração do mesmo, dado que nada se encontrava no local.------------<br />

Disse que o Director do Urbanismo lhes poderá explicar melhor o que é que se vai<br />

passar. Acrescentou que a urbanização vai cortar uma parte dos lotes, o que<br />

também gera alguma perplexidade e apreensão aos moradores e que o prolongamento<br />

vai crescer também para o lado Nascente, tendo havido um desvio de uma linha de<br />

água, o que faz com que exista um fosso cavado com uma reserva de água que<br />

coloca sérios problemas a quem ali mora. Já colocou no Verão e poderá continuar<br />

a colocar se se mantiver, porque a água está estagnada, uma vez que a linha foi<br />

cortada e a água não tem o seu natural escoamento como deveria ter.-------------<br />

Referiu, também, que os moradores solicitam um esclarecimento, porque o<br />

prolongamento da urbanização tem um desnível de 4,80 metros e os moradores não<br />

percebem como é que a rua vai ser prolongada para os novos lotes, que vão ser<br />

construídos ao fundo e temem que toda a zona seja escavada e que coloque em<br />

perigo as construções que são sua propriedade.----------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento acrescentou que em Março de 2007 o Presidente da<br />

Junta de Freguesia oficializou alertando para esta situação e que não teve<br />

resposta até hoje, ou se obteve, não está no processo e está a fazer um ano.----<br />

Para completar, e voltando à estrada da Serra da Boa Viagem, mostrou o mau<br />

estado do piso e a ausência de passeios, como acontece na maior parte dos<br />

lugares do Concelho, mesmo nas estradas principais que atravessam as vilas.-----<br />

O Presidente respondeu que vai ao local esta semana com os Técnicos da Câmara<br />

para se inteirar e ver o que é que se passa com este assunto.-------------------<br />

Concluiu, dizendo que acha estranho o Presidente da Junta de Buarcos nunca lhe<br />

ter falado nisto pessoalmente, mas não põe em causa o facto de ter mandado um<br />

ofício.-------------------------------------------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

10 - LUÍS PAUSEIRO – PROCESSO <strong>DE</strong> URBANISMO<br />

O Vereador António Tavares interveio procedendo à leitura de um documento que<br />

fez entrega ao Presidente:------------------------------------------------------<br />

«1 - Em Outubro do ano transacto o Sr. Director do Departamento do Urbanismo<br />

assinou um mandado de notificação para ser executado no prazo de 30 dias e que<br />

exigia ao munícipe requerente do processo (Senhor Luís Pauseiro) acima<br />

identificado, “a demolição das obras efectuadas sem licença ou em alternativa<br />

apresentar projecto de alterações tendo em vista a legalização das obras<br />

efectuadas em desconformidade com o aprovado”.----------------------------------<br />

2 - Esta desconformidade só foi possível de identificar por existirem queixas de<br />

outro munícipe (Senhor José Ribeiro) apelando à intervenção da Câmara e chamando<br />

a atenção para vários factores de desrespeito normativo, como a “volumetria<br />

excessiva”, “a área de implantação muito superior à permitida”, “uma implantação<br />

ostensivamente abusiva”, entre outras.------------------------------------------<br />

3 - O munícipe denunciante refere-se a “contornos estranhos e inadmissíveis”, a<br />

um “jogo do empurra”, a “manobras mirabolantes com o projecto”, etc.------------<br />

4 - O munícipe denunciado e visado no mandado de notificação refere, em sua<br />

defesa, em Novembro de 2007, que esta ordem administrativa não está fundamentada<br />

pelo que desconhece as “razões que levam o Sr. Presidente da Câmara Municipal a<br />

considerar que estão a ser executadas obras em desacordo com o projecto<br />

aprovado”.----------------------------------------------------------------------<br />

5 - Refere ainda que desconhece as razões que obrigam “à apresentação do<br />

projecto de alterações” e solicita a revogação do despacho de embargo.----------<br />

6 - Ainda em Novembro e em sede de audiência de interessados, o munícipe vem<br />

denunciar a “ocupação e posse ilegal de terreno, sua propriedade”, o “erro de<br />

implantação das moradias” vizinhas referindo que a Câmara Municipal se<br />

“desonerou por completo do seu primordial dever de fiscalização, permitindo<br />

erros de implantação”.----------------------------------------------------------<br />

7 - Refere aliás que a Câmara “perante situações semelhantes já aceitou a<br />

existência” de diferenças em relação a extremas e afastamentos.-----------------<br />

8 - O munícipe denunciado invectiva ainda um conjunto de irregularidades à obra<br />

do denunciante com “especial gravidade” para a aprovação das telas finais e<br />

licença de utilização por parte da Câmara “sem ter exigido a apresentação de<br />

processo de autorização administrativa”.----------------------------------------<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

9 - Em Janeiro do corrente, o munícipe denunciante acusa a Câmara de<br />

“resistência a tomar medidas correctivas e a servir de mediador eficaz” ao<br />

problema, bem como de uma “atitude inoperante de protecção dos interesses dos<br />

denunciados”, referindo que o Sr. Presidente remeteu para a empresa de projectos<br />

a resolução de litigio pendente.------------------------------------------------<br />

Em suma e para não aduzir mais argumentos das partes envolvidas, importa<br />

concluir que são graves as acusações dirigidas à Câmara Municipal, acusações que<br />

envolvem necessariamente a responsabilidade dos seus técnicos, do Sr. Director<br />

do Urbanismo e do senhor Presidente da Câmara, enquanto detentor deste pelouro.-<br />

Assim questionamo-nos:----------------------------------------------------------<br />

- Foi a Câmara Municipal negligente no que ao dever de fiscalização lhe<br />

incumbia?-----------------------------------------------------------------------<br />

- Como se explica que existiam, a existir, graves atropelos a projectos<br />

aprovados e sancionados pelos Técnicos da Autarquia?----------------------------<br />

- É prática da Câmara aceitar a existência de diferenças em relação a extremas e<br />

afastamentos?-------------------------------------------------------------------<br />

- Está a Câmara a tomar uma atitude “inoperante” e de “resistência”, à resolução<br />

do problema?--------------------------------------------------------------------<br />

- Estará a Câmara envolvida agora num processo que envolve vários edificados e<br />

não sabe como sair da situação?-------------------------------------------------<br />

- Qual a real responsabilidade dos técnicos e das chefias em toda esta matéria.-<br />

É no sentido de exigir respostas a estas questões que solicitamos a V. Exª a<br />

realização de um inquérito sobre este processo no sentido de esclarecer e<br />

aclarar todo o problema.»-------------------------------------------------------<br />

Concluindo, disse que o Presidente tem o pedido, e julgam que esta situação se<br />

arrasta já há algum tempo. Disse que as acusações mútuas nesta matéria e aquelas<br />

que são feitas à Câmara são demasiado graves para que a situação se mantenha sem<br />

ser esclarecida. Assim, os Vereadores do Partido Socialista solicitam ao<br />

Presidente que esse inquérito seja feito no sentido de apurarem as cabais<br />

responsabilidades que estão impostas e julga que deverão a todos dar um cabal<br />

conhecimento da situação ali instalada.-----------------------------------------<br />

Julga, também, que o Presidente que já foi contactado pelos dois Munícipes e<br />

pelo autor dos projectos e também terá todo o interesse em esclarecer-se o mais<br />

possível, para saber de facto o que é que se passou.----------------------------<br />

O Presidente disse que tomou boa nota do pedido de esclarecimento e que,<br />

29


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

oportunamente, dará resposta.---------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

<strong>11</strong> - FEIRA IBÉRICA <strong>DE</strong> TURISMO<br />

O Vereador António Tavares colocou outro assunto que lhe foi trazido por um<br />

Munícipe que costuma organizar eventos de índole desportiva e que é do<br />

conhecimento da Câmara, inclusive já aprovaram em reunião de Câmara apoios a<br />

organizações do mesmo, nomeadamente a “Ronda dos Castelos”. Explicou que este<br />

Munícipe está a organizar uma Feira Ibérica do Turismo e do Mar, intitulada<br />

FITMAR, que vai também contar com uma organização de uma regata ibérica<br />

Figueira-Berlengas-Figueira. Ao que lhe foi dito, está hoje na Nauticampo, cuja<br />

inauguração decorreu hoje na FIL, no sentido de divulgar esta iniciativa. De<br />

acordo com aquilo que lhe foi dito pelo Munícipe, esta iniciativa tem o apoio do<br />

Casino, da Região Turismo do Centro e da SABIR-Hotéis.--------------------------<br />

Julgam, e pareceu-lhes pela exposição que lhes foi feita, que esta feira se<br />

trata de um evento de enorme valia para o Concelho, que irá decorrer entre 24 a<br />

28 de Setembro e inclui cinco pavilhões, com a presença de empresas ligadas ao<br />

Turismo e à Náutica portuguesas e espanholas.-----------------------------------<br />

O que o Munícipe lhes referenciou foi que não encontrou da parte da Figueira<br />

Grande Turismo qualquer apoio para a sua iniciativa e que a Câmara Municipal,<br />

até ao momento, também não se manifestou de forma declarada para apoiar esta<br />

iniciativa. Disse que os Vereadores do Partido Socialista gostariam de saber o<br />

que é que se passa, se a Câmara realmente vê interesse no seu apoio e, se vê, em<br />

que medida é que esse apoio vai ser concedido.----------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes retorquiu que responde a esta questão com a exigência que<br />

o Vereador António Tavares lhes faz, no que respeita a gerir os dinheiros<br />

públicos de forma correcta, e de forma que se perceba o sentido. Referiu que o<br />

Munícipe em causa é uma pessoa voluntariosa, que tem organizado desde encontros<br />

de cavalos, a encontros e a passeios de jipes. Disse que, se bem o Vereador se<br />

lembra, ele próprio trouxe à Câmara o pedido do munícipe para que a Câmara<br />

apoiasse a “Ronda dos Castelos” e que bem sabe, as voltas que deu aquele papel<br />

para justificar de facto o apoio do “Clube Land Rover” à iniciativa, porque uma<br />

carta inicial vinha dizendo que não tem nada a ver com aquilo, e que é uma<br />

iniciativa que até consideram abusivo o uso do logótipo.------------------------<br />

O Vereador António Tavares interrompeu dizendo que essa situação foi detectada<br />

por eles, como o Vereador Lídio Lopes também se lembrará.-----------------------<br />

30


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vereador Lídio Lopes respondeu que já esteve na Oposição e de vez em quando os<br />

Vereadores da Oposição têm que fazer alguma coisa. E, portanto, agradece o<br />

contributo do Vereador António Tavares.-----------------------------------------<br />

Disse que, neste caso concreto, o Munícipe veio ter consigo há cerca de oito<br />

dias, na qualidade de Vereador do Desporto, apresentando-lhe este projecto.<br />

Depois falou com outros Vereadores, falou com o Vereador António Tavares e<br />

depois falou com todos. Acha que, com o devido respeito, o munícipe pode falar<br />

com quem quiser, mas deve é uniformizar o discurso em relação a todos e, em<br />

relação a ele, foi-lhe dito claramente que a Câmara Municipal poderia apoiar<br />

aquela iniciativa relativamente a um conjunto de solicitações que ele tem<br />

expressas num documento, que não sabe se deu ao Vereador António Tavares, do<br />

ponto de vista logístico, por haver alguma relação com o mar, no que tem a ver<br />

com o Desporto e com essa regata. Entende, no entanto, que a avaliação dessa<br />

feira de Turismo e do mar deveria ser feita pela Figueira Grande Turismo, e<br />

nesse fórum ser discutida e apreciado se tinham ou não vantagem em levar para<br />

diante esse processo.-----------------------------------------------------------<br />

Apontou que há uma questão que é importante em relação ao papel inicial, que<br />

também viu, e que é o facto de gostar de pessoas voluntariosas e trabalhadoras,<br />

mas também de pessoas que encontrem financiamentos para as ideias que têm,<br />

porque é fácil ter uma ideia que pode até ser muito brilhante e pedir à Câmara<br />

Municipal que lhe pague tudo.---------------------------------------------------<br />

Disse que a questão se prendeu aí e o que foi dito é que iria avaliar, do ponto<br />

de vista financeiro, até que ponto é que conseguiriam apoiar a prova desportiva,<br />

sendo certo que a feira, ela própria, como ele a estava a apresentar, no seu<br />

todo, colide quase com aquela que foi levada a cabo esta semana na FIL. O<br />

objectivo é divulgar construtores de barcos, divulgar áreas que têm a ver com<br />

esta feira que conhecem e tem o impacto que todos sabem. Referiu que disse ao<br />

munícipe que não gostava de vê-lo a organizar um evento que foi um fiasco como o<br />

da organização dos cavalos, mas que preferia vê-lo a fazer coisas como o<br />

primeiro encontro de jipes, que constituiu, de certa forma, um êxito.-----------<br />

Para finalizar, disse que a Câmara está a avaliar do ponto de vista da Figueira<br />

Grande Turismo e não sabe qual é a resposta, mas pretende responder em tempo<br />

útil. Agora, do que lhe foi pedido de imediato, foi que a Câmara pagasse por<br />

inteiro o stand na FIL, a estadia no hotel e as refeições da pessoa enquanto lá<br />

estava na FIL e que a isso respondeu que não era possível.----------------------<br />

31


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

12 - ATRIBUIÇÃO <strong>DE</strong> MEDALHA AO ESCRITOR JOSÉ SARAMAGO<br />

O Vereador António Tavares lembrou que há algum tempo, esta Câmara Municipal<br />

aprovou a atribuição de uma medalha ao escritor José Saramago aquando da sua<br />

visita à Figueira da Foz, no ano de 2000. No entanto, a mesma nunca foi entregue<br />

e o laureado não manifestou interesse em não receber, apenas não queria é que<br />

fosse entregue por determinada individualidade, e como a individualidade que a<br />

entregará agora será outra, sugeriu ao Presidente que providencie no sentido<br />

dessa atribuição.---------------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

OR<strong>DE</strong>M DO DIA<br />

1 - GABINETE DA PRESIDÊNCIA<br />

1.1 - VOTO <strong>DE</strong> PESAR PELO FALECIMENTO <strong>DE</strong> ANTÓNIO MAIA CARDOSO – EXTRA-<br />

-AGENDA<br />

O Presidente apresentou o seguinte Voto de Pesar, para efeitos de aprovação,<br />

cujo teor se transcreve:--------------------------------------------------------<br />

“A Câmara Municipal da Figueira da Foz expressa o seu profundo pesar pelo<br />

falecimento, no passado dia 30 de Janeiro, de António Maia Cardoso, vítima de<br />

doença prolongada, a que resistiu com muita coragem.----------------------------<br />

A dedicação, a humildade, a simpatia de Maia Cardoso, já homenageado com a<br />

medalha de ouro da cidade da Figueira da Foz, no decorrer da 32ª edição do<br />

FestiMaiorca. Maia Cardoso criou e dirigiu as 31 edições de um dos mais<br />

consagrados festivais de folclore que se realizaram no nosso país, homem com um<br />

correcto comportamento cívico e de trato fácil, granjeou e consolidou, ao longo<br />

dos anos, um elevado prestígio junto de várias gerações de Figueirenses, ao<br />

longo da vida levou e dignificou o nome da nossa cidade e de todo o concelho,<br />

foi, sem dúvida, um grande propagandista da nossa terra.------------------------<br />

Pelo falecimento deste Grande Homem proponho que a Câmara aprove o presente Voto<br />

de Pesar.-----------------------------------------------------------------------<br />

Dê-se conhecimento à família.”--------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a proposta do Presidente.----------<br />

1.2 - OBRAS <strong>DE</strong> CONSTRUÇÃO DA A17 – MOÇÃO – EXTRA-AGENDA<br />

Relativamente ao assunto em epígrafe, o Vereador Lídio Lopes submeteu à<br />

aprovação do Executivo uma moção que subscreveu, do seguinte teor:--------------<br />

“A A17, via rodoviária estruturante, fundamental para o desenvolvimento sustentado<br />

32


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

do Concelho, não pode constituir-se num problema, quer a curto prazo, no que<br />

toca à reposição dos pisos das estradas municipais utilizadas na acessibilidade<br />

à obra, quer a médio longo prazo, na segurança dos peões que utilizam as zonas<br />

de restabelecimento, especialmente nas passagens superiores e inferiores e na<br />

relação de comodidade e segurança rodoviária dos restabelecimentos considerados.<br />

A degradação dos pisos é evidente ao longo de todo o Concelho, na área de<br />

influência da obra o que, de forma cautelar, nos leva a sublinhar a obrigação do<br />

construtor na reparação, por vezes na construção integral de troços de estrada,<br />

antes em bom estado e que hoje estão quase intransitáveis. De igual forma<br />

consideramos inaceitáveis muitos dos acessos pedonais nos restabelecimentos, por<br />

não permitirem um acesso seguro, em zonas sem iluminação, sem espaço, com uma<br />

perigosidade e um risco elevado de ocorrência de atropelamentos.----------------<br />

O restabelecimento da EN 347, que já havia sido comunicado à Câmara, à Junta de<br />

Freguesia e às populações, pela Estradas de Portugal, de que existiria e seria<br />

preconizada uma solução para uma passagem inferior, ainda não foi resolvido, de<br />

forma definitiva. A obra continua, prejudicando, em tempo, o adoptar da solução<br />

apresentada pela Estradas de Portugal – uma passagem inferior de acesso directo,<br />

mais económico, mais seguro, mais cómodo e mais digno à Freguesia das Alhadas e<br />

através dela, a todas as Freguesias do Norte do Concelho.-----------------------<br />

Assim a Câmara da Figueira da Foz aprova a seguinte Moção, a enviar às Estradas<br />

de Portugal:--------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara Municipal considera fundamental o acautelar, em obra, todas as soluções<br />

que possam contribuir, no futuro, para a diminuição da ocorrência de acidentes<br />

rodoviários, entendendo que todos os restabelecimentos, ao longo de todo o<br />

Concelho, devem ser executados com um espaço suficiente e seguro para as<br />

travessias de peões.------------------------------------------------------------<br />

De igual forma sublinha, que a reposição dos pisos na área de influência da obra<br />

e em todo o Concelho, deve ser executado, na integra e em acto continuo com a<br />

sua não utilizações por parte das empresas envolvidas na construção da A17.-----<br />

Considera, também, que o restabelecimento 2A da EN 347 deve ser executado como<br />

apresentado em reunião nos Paços do Concelho, ou seja uma passagem inferior<br />

directa, a partir de uma rotunda a construir no actual entroncamento do acesso<br />

às Arruelas.”-------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio interveio, dizendo que subscreve a referida moção. No<br />

entanto, parece-lhe que também teria interesse incluir uma questão que levantou<br />

33


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

há tempos sobre a não existência de uma passagem superior numa estrada<br />

recentemente construída pela Câmara e que foi totalmente cortada, inviabilizando<br />

o acesso da Freguesia de Ferreira-A-nova à de Bom Sucesso. Assim, tendo em conta<br />

que construíram uma passagem superior a alguns metros mais a Norte, em local que<br />

não tem praticamente utilidade nenhuma, acha que a resolução deste problema<br />

deveria ser aqui incluída e exigida a construção de uma passagem superior nessa<br />

estrada.------------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes referiu que não discorda do Vereador, antes pelo<br />

contrario, pensa que por extensão devem incluir a solicitação feita pela Câmara<br />

Municipal, que não foi respondida e que está em estudo a redefinição da passagem<br />

superior na zona do Pincho, que vai dar acesso à nova zona industrial, pois tem<br />

um perfil de passagem superior rural, ou seja, cinco metros de largura.<br />

Portanto, se for em função da criação de uma zona industrial do lado de lá, terá<br />

que ter um outro perfil e uma estrutura diferente na sua construção.------------<br />

Assim, se todos os Vereadores estiverem de acordo, pode fazer essa inclusão no<br />

último parágrafo, ou seja: “Entende também a Câmara que deve ser executada uma<br />

passagem superior entre a freguesia da Ferreira-a-Nova e Bom Sucesso”. Mas, para<br />

não haver dúvidas, deve esclarecer-se em texto a localização exacta e de igual<br />

forma, considerar-se que a passagem superior já definida no projecto para a zona<br />

do Pincho não seja de características rurais, para se dar acessibilidade à zona<br />

industrial do Pincho. Se concordarem pode reformular a moção e depois<br />

distribuirá por todos.----------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento disse que lhe parecia correcto esse tipo de<br />

observação, porque essas alterações eram absolutamente necessárias.-------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a moção apresentada pelo Vereador<br />

Lídio Lopes, devidamente reformulada e enviá-la às Estradas de Portugal.--------<br />

4 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO ADMINISTRATIVO, FINANCEIRO E <strong>DE</strong> RECURSOS HUMANOS<br />

4.1 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA, PATRIMÓNIO E NOTARIADO<br />

4.1.1 - PROPOSTA <strong>DE</strong> REVERSÃO DO LOTE <strong>DE</strong> TERRENO <strong>DE</strong>SIGNADO POR L97A,<br />

PROPRIEDA<strong>DE</strong> <strong>DE</strong> IMPRESSORA ECONÓMICA FIGUEIRENSE, LDA., SITO NO<br />

PARQUE INDUSTRIAL DA FIGUEIRA DA FOZ<br />

Pela Secção de Cadastro e Administração de Bens, foi presente o processo<br />

mencionado em epígrafe, acompanhado de informação n.<strong>º</strong> 20/08, de 24 de Janeiro de<br />

<strong>2008</strong>, que a seguir se transcreve:-----------------------------------------------<br />

“Relativamente ao assunto referido em epígrafe cumpre-me informar o seguinte:---<br />

34


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Município da Figueira da Foz, por Escritura Pública de 29/03/2004 celebrou uma<br />

permuta de terrenos, pela qual cedeu à Impressora Económica Figueirense Lda. o<br />

lote de terreno L97A, sito no Parque Industrial da Figueira da Foz.-------------<br />

Apesar desta transmissão não ter sido precedida de processo de candidatura, e<br />

por isso não existir um prazo para a execução das obras de construção neste<br />

lote, contudo podemos aplicar neste caso, a regra da reversão prevista no n.<strong>º</strong> 1<br />

do artigo 16<strong>º</strong> do Regulamento para a Cedência de Lotes do Parque Industrial,<br />

pois, por um lado, a aplicabilidade deste Regulamento nesta transmissão ficou<br />

consignada na própria escritura de permuta, por outro, foram os próprios<br />

promotores do projecto que requereram ao Município autorização para o<br />

licenciamento do projecto do primeiro lote passar para o lote agora transmitido.<br />

Certidão emitida em 19/03/2003. O certo é que decorridos quase quatro anos nada<br />

foi construído.-----------------------------------------------------------------<br />

À luz da lei dos solos – Decreto. Lei n.<strong>º</strong> 794/76, de 5 de Novembro, com as<br />

alterações introduzidas pelo Decreto Lei n.<strong>º</strong> 313/80, de 19 Agosto, são definidas<br />

as regras para o uso e ocupação dos solos para fins industriais, e dispõe este<br />

normativo que os prazos de construção não poderão ser ultrapassados sob pena de<br />

reversão dos terrenos à titularidade da administração e à perda, por parte do<br />

proprietário, de 30% das quantias entregues a título de pagamento.--------------<br />

Ora, no caso em apreço por força da cláusula de reversão e nos termos da lei<br />

entendo estarem reunidos os pressupostos tendentes a pedir que seja<br />

judicialmente declarada a reversão do terreno a favor do Município.-------------<br />

CONCLUSÃO:----------------------------------------------------------------------<br />

Nestes termos e com estes fundamentos proponho que este processo seja submetido<br />

à apreciação da Câmara Municipal da Figueira da Foz, e, se esse for o<br />

entendimento, deve ser tomada deliberação no sentido de ser interposta acção<br />

judicial que vise a reversão do lote de terreno L97A, sito no Parque Industrial<br />

da Figueira da Foz.-------------------------------------------------------------<br />

Devemos desde já informar a 1ª Repartição de Finanças da Figueira da Foz, no<br />

seguimento do oficio que nos enviaram, que a compensação a que a Impressora<br />

Económica Figueirense Lda. tem direito na sequência do exercício do direito de<br />

reversão acima referido é o equivalente a 70% do valor atribuído ao lote para<br />

concretização da permuta, ou seja, 2.066,40 €.----------------------------------<br />

2.952,00 € X 70% = 2.066,40 €” -------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares interveio no sentido de alertar que este é o exemplo<br />

35


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

de um processo desorganizado, tendo constatado que as páginas não estão<br />

numeradas, os documentos estão repetidos; uns são originais, outros são cópias e<br />

outros são cópias de cópias. Tendo-lhe sido, por isso, muito difícil proceder à<br />

sua leitura e perceber o que o processo encerra. Contudo, embora o que esteja em<br />

causa, seja de fácil percepção pelo documento técnico que está arquivado logo no<br />

início, não tem o hábito de ler, apenas, a última ou a primeira das folhas, mas<br />

todo o processo.----------------------------------------------------------------<br />

Salientou que entende que a Câmara pretende exercer o direito de reversão em<br />

relação ao terreno em causa, mas teve dificuldade em perceber qual o real<br />

protagonismo da Câmara, uma vez que existem cartas do Munícipe, comprovativas de<br />

que este esteve a ser, durante muito tempo, lesado pela forma como a Câmara tem<br />

vindo a agir, estando, agora, em situação desvantajosa para com o Fisco e, se a<br />

Câmara não exercer o direito de reversão, o terreno será colocado em Hasta<br />

Pública.------------------------------------------------------------------------<br />

O Presidente esclareceu que tinha sido feita uma escritura de permuta, porque a<br />

Câmara tinha mostrado interesse e negociado com o proprietário, com o intuito de<br />

libertar a zona intitulada como “a primeira zona industrial”, para projectos que<br />

ainda não tinham sido iniciados. A intenção da Câmara, no fundo, era de<br />

concentrar toda a actividade industrial na zona industrial, propriamente dita,<br />

aquela que foi desenvolvida posteriormente, e numa perspectiva cautelar prevenir<br />

a instalação de empresas na antiga zona industrial, porque será mais difícil,<br />

naturalmente, acordar a saída com empresas que estejam em funcionamento.--------<br />

Salientou que, como este não era o caso, foi feita esta permuta e, como o<br />

promotor ou os accionistas da Impressora Económica Figueirense, Lda nunca<br />

iniciaram o investimento que pretendiam fazer, há ali uma penhora, uma situação<br />

que, obviamente, não querem que passe a Hasta Pública e ficar para Terceiros,<br />

porque a Câmara tem todo o direito de exercer o direito de reversão e é isso que<br />

se está a propor.---------------------------------------------------------------<br />

Acrescentou, ainda, que a Câmara procurou negociar de outra forma, pois há lá<br />

uma fábrica de tintas, com uma actividade reduzida, mas pensa ser obvio a Câmara<br />

ter todo o interesse em retirar a actividade industrial do lado Norte da Estrada<br />

e passá-la para o lado Sul.-----------------------------------------------------<br />

O Vereador António Tavares referiu que não queria deixar de registar que, ao<br />

longo de todo este processo, o Munícipe tem vindo a acusar a Câmara de defraudar<br />

as suas expectativas, não só pelo pagamento de taxas que lhe foram aplicadas<br />

36


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

após uma permuta que foi forçada a fazer pela própria Câmara, e não por ele,<br />

mas, também, pelo facto de o promotor ter vindo a requerer a passagem de guias<br />

pelo pagamento das taxas e o mesmo não ter sido feito.--------------------------<br />

O Presidente referiu que tem vindo a ser usual utilizarem o termo “forçar” e<br />

questionou de que forma é que o poderia fazer, se era apontando uma pistola e<br />

acrescentou que, inclusive, a relação entre a Câmara e o proprietário tem sido<br />

excelente e não percebe a razão dessas acusações.-------------------------------<br />

O Vereador António Tavares questionou, se o Presidente tinha conhecimento dessas<br />

acusações, porque é que não respondia.------------------------------------------<br />

O Presidente respondeu que era melhor não dizer nada.---------------------------<br />

A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três abstenções dos<br />

Vereadores Victor Sarmento, António Tavares e Mário Paiva, de acordo com a<br />

informação dos Serviços:--------------------------------------------------------<br />

1 - Interpor uma acção judicial que vise a reversão do lote de terreno L97A,<br />

sito no Parque Industrial da Figueira da Foz, a favor do Município da Figueira<br />

da Foz, de acordo com o Decreto-Lei n.<strong>º</strong> 794/76, de 5 de Novembro, com as<br />

alterações introduzidas pelo Decreto Lei n.<strong>º</strong> 313/80, de 19 Agosto, pelo qual são<br />

definidas as regras para o uso e ocupação dos solos para fins industriais, e<br />

dispõe este normativo que os prazos de construção não poderão ser ultrapassados<br />

sob pena de reversão dos terrenos à titularidade da administração e à perda, por<br />

parte do proprietário, de 30% das quantias entregues a título de pagamento -----<br />

2 - Informar a 1ª Repartição de Finanças da Figueira da Foz, no seguimento de<br />

seu oficio n.<strong>º</strong> 258, de 14 de Janeiro de <strong>2008</strong>, que a compensação a que a<br />

Impressora Económica Figueirense, Lda. tem direito, na sequência do exercício do<br />

direito de reversão acima referido, é o equivalente a 70% do valor atribuído ao<br />

lote para concretização da permuta, ou seja, 2.066,40 € (dois mil e sessenta e<br />

seis euros e quarenta cêntimos).------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

4.1.2- VENDA DA FRACÇÃO “H”, CORRESPON<strong>DE</strong>NTE AO 1<strong>º</strong> ANDAR DIREITO N<strong>º</strong> 9,<br />

DO BLOCO <strong>DE</strong> HABITAÇÃO SOCIAL, SITO NA RUA DOS CORDOEIROS,<br />

FREGUESIA <strong>DE</strong> BUARCOS, <strong>DE</strong>STE MUNICÍPIO, A ERMELINDA RODRIGUES DA<br />

SILVA<br />

Foi presente o processo acima mencionado, acompanhado da informação n.<strong>º</strong> 24/08,<br />

de 29 de Janeiro de <strong>2008</strong>, da Secção de Cadastro e Administração de Bens, com o<br />

seguinte teor:------------------------------------------------------------------<br />

37


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

“Relativamente ao assunto supra e na sequência do ofício n<strong>º</strong> 45/08 da Figueira<br />

Domus - entidade gestora dos fogos de habitação social - propõe-se a alienação<br />

da fracção H (tipologia T1) destinada a habitação, correspondente ao 1<strong>º</strong> andar<br />

direito do bloco 2 com o n<strong>º</strong> 9 sito na Rua dos Cordoeiros – Buarcos, à<br />

arrendatária do fogo, Ermelinda Rodrigues da Silva, pelo preço de 6.6<strong>02</strong>,01 €,<br />

calculado nos termos do Dec. Lei n<strong>º</strong> 329-A/2000, de 22 de Dezembro, que<br />

estabelece as regras de actualização do valor actual dos fogos.-----------------<br />

Propõe-se ainda, a exemplo de outros casos recentes, que a esta venda seja<br />

aplicada uma cláusula de intransmissibilidade pelo período de 5 anos (a contar<br />

da data da escritura de compra e venda), para que o Município possa exercer o<br />

direito de preferência, no caso da compradora pretender alienar o fogo antes<br />

dessa data.---------------------------------------------------------------------<br />

Nos termos da f) do n<strong>º</strong> 1 do art<strong>º</strong> 64<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro,<br />

alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/20<strong>02</strong> de <strong>11</strong> de Janeiro, a competência para a alienação<br />

de bens imóveis é da Câmara Municipal”.-----------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento e deliberou, por unanimidade, nos termos da alínea<br />

f) do n<strong>º</strong> 1, do artigo 64<strong>º</strong>, da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela<br />

Lei n<strong>º</strong> 5-A/20<strong>02</strong> de <strong>11</strong> de Janeiro:-----------------------------------------------<br />

1 – Aprovar a alienação da fracção H, de tipologia T1, destinada a habitação,<br />

correspondente ao 1<strong>º</strong> andar direito do bloco 2 com o n<strong>º</strong> 9 sito na Rua dos<br />

Cordoeiros, Buarcos, à arrendatária do fogo, Ermelinda Rodrigues da Silva, pelo<br />

valor de 6.6<strong>02</strong>,01 € (seis mil, seiscentos e dois euros e um cêntimo), calculado<br />

nos termos do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 329-A/2000, de 22 de Dezembro.---------------------<br />

2 – Sujeitar esta alienação ao regime de intransmissibilidade, pelo período de<br />

cinco anos, a contar da data da escritura de compra e venda.--------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

4.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> GESTÃO <strong>DE</strong> RECURSOS HUMANOS<br />

4.2.1- FIXAÇÃO <strong>DE</strong> CAUÇÃO, PARA EFEITOS <strong>DE</strong> RECEBIMENTO <strong>DE</strong> ABONO PARA<br />

FALHAS A ANA ISABEL MARTINS MOREIRA PINA<br />

Na sequência de deliberação de Câmara, que recaiu sobre o processo em epígrafe,<br />

em reunião ordinária de 07 de Janeiro do corrente ano, foi presente pela Divisão<br />

de Gestão de Recursos Humanos a informação n<strong>º</strong> 35/<strong>2008</strong>, de 04 de Fevereiro<br />

corrente, dando conhecimento que a funcionária Ana Isabel Martins Moreira Pina,<br />

com a categoria de Assistente Administrativa, n.<strong>º</strong> 1794, terá que prestar uma<br />

caução, de acordo com o preceituado no art<strong>º</strong> 16<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 427/87, de 17<br />

38


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

de Junho, cujo valor deverá ser fixado em reunião de Câmara, sob proposta do<br />

Presidente.---------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, e sob proposta do Presidente, fixar o valor<br />

da caução em 200,00 € (duzentos euros), a prestar pela funcionária Ana Isabel<br />

Martins Moreira Pina.-----------------------------------------------------------<br />

4.3 - DIVISÃO FINANCEIRA<br />

4.3.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número um à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/20<strong>02</strong>, de <strong>11</strong> de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.<br />

- Deferidos – 78 (setenta e oito).----------------------------------------------<br />

- Indeferidos – 2 (dois).-------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

4.3.2 - CONDIÇÕES DA HASTA PÚBLICA PARA A COLOCAÇÃO <strong>DE</strong> PAINÉIS<br />

PUBLICITÁRIOS – ART<strong>º</strong> 10<strong>º</strong> - CEDÊNCIA DA POSIÇÃO CONTRATUAL –<br />

PEDIDO APRESENTADO PELA EMPRESA VOLTAGEM A FAVOR DA EMPRESA<br />

ÁREA CELULAR, LDA<br />

Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado de ofício enviado<br />

pela empresa Voltagem, Lda., datado de 08 de Janeiro de <strong>2008</strong>, pelo qual solicita<br />

a cedência da posição contratual à empresa Área Celular – Comunicações, Lda., ao<br />

abrigo do artigo 10<strong>º</strong> das Condições da Hasta Pública para Arrematação de Espaço<br />

para a Colocação de Painéis Publicitários na Área do Município.-----------------<br />

A empresa Área Celular solicitou, na mesma data, a aprovação desta cedência<br />

relativamente àquele Espaço Painel Publicitário com a denominação de 1.4.3.-----<br />

O Vereador Lídio Lopes referiu que o processo esteve à disposição dos<br />

Vereadores, tratando-se simplesmente de uma cedência de posição contratual num<br />

relacionamento havido com a Câmara no concurso público, portanto, não existe<br />

qualquer problema nesta cedência.-----------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento perguntou se não seria melhor abrir nova hasta<br />

pública, para não haver prejuízo de eventuais interessados.---------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes respondeu que o que estavam a propor era absolutamente<br />

legal.--------------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento retorquiu que não punha em causa que não era legal,<br />

até porque consta no regulamento.-----------------------------------------------<br />

39


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Vereador Lídio Lopes referiu que a Câmara é que decide se o quer ou não fazer<br />

e, com certeza, o Vereador já tinha reparado que regularam esta questão e ela<br />

está a resultar no terreno, como têm visto, embora ainda haja uns acertos a<br />

fazer em painéis instalados ----------------------------------------------------<br />

Acrescentou, ainda, que a cedência de posição contratual em relação ao painel<br />

concretamente, é a seguinte: licitou-se o local do painel e a Voltagem como tem<br />

vários locais de painéis licitados, solicitou a cedência da posição contratual à<br />

empresa Área Celular – Comunicações, Lda., que não tem locais de painéis<br />

licitados, portanto, é uma cedência contratual a uma empresa que pretende<br />

explorar durante os três anos locais de painéis. Por isso, a Câmara é que<br />

decide, não vendo nenhum problema na cedência de posição contratual nestes<br />

termos, porque todo o compromisso com a autarquia, do ponto de vista do<br />

particular, irá manter-se, só que em vez de ser a sociedade “A” é a sociedade<br />

“B”, mas é rigorosamente igual para a Câmara Municipal. Considerou que os<br />

Vereadores decidirão o que acharem melhor, porque a Câmara não é prejudicada em<br />

nada.---------------------------------------------------------------------------<br />

No contexto do assunto em discussão, o Vereador Lídio Lopes referiu que se teve<br />

que fazer uma alteração, mas que não foi preciso vir à Câmara, porque<br />

correspondia a um lugar que tinha ficado vago na troca de um outro que foi<br />

licitado, mas que para o qual era absolutamente impossível instalar o “Outdoor”,<br />

porque havia uma caixa técnica com todas as infra-estruturas, que passava no<br />

local. Isto é, quando os Serviços fizeram o mapa, estabeleceram que se colocava<br />

um painel junto ao edifício dos Correios, ao pé da SHELL, no muro da CP.<br />

Contudo, agora não vai lá ficar nenhum painel, porque um deles assentava na dita<br />

caixa técnica. Por isso, foi “permutado” com o lugar que ficou vago, com o<br />

consentimento da empresa, ou seja, a mesma não foi prejudicada, porque ficou com<br />

um painel que ninguém quis na Hasta Pública e abdicou daquele a que concorreu.<br />

Agora, o que está presente nesta reunião é apenas a cedência de uma posição<br />

contratual, e não vê qualquer prejuízo para o interesse público, pensa até que,<br />

considerando a boa relação que têm, neste momento, com este universo da<br />

publicidade, não vê nenhum problema e subscreve esta questão.-------------------<br />

O Vereador António Tavares perguntou se não se tinha que fazer a audiência dos<br />

interessados.-------------------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes respondeu que não era preciso fazer essa audiência.------<br />

O Vereador Victor Sarmento questionou se a Câmara devia assegurar também<br />

40


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

critérios de equidade.----------------------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes referiu que quanto aos critério de equidade, pode dizer<br />

que um “Outdoor” está assegurado durante três anos, com publicidade própria da<br />

Área Celular, ou seja, a Câmara passa a relacionar-se, directamente, com a<br />

empresa Área Celular – Comunicações, Lda., no contexto do concurso público que<br />

foi feito e pelos valores que no mesmo foram atribuídos à Voltagem.-------------<br />

O Vereador Victor Sarmento interveio dizendo que pode haver outras empresas<br />

disponíveis para assegurar o mesmo tipo de serviço, que podem sentir-se<br />

prejudicados. Se calhar, não havendo outra Hasta Pública, seria mais justo<br />

auscultar as empresas que concorreram.------------------------------------------<br />

O Vereador Lídio Lopes disse que esta era uma relação entre particulares que a<br />

Câmara aceitava ou não, porque podia dizer que não estava interessada, mesmo<br />

sabendo que, a empresa Voltagem tinha sido a que apresentou valor mais alto, por<br />

isso, lhe foi adjudicado.-------------------------------------------------------<br />

Acrescentou, ainda, que se abrissem nova Hasta Pública teriam de anular a<br />

anterior e assim teria de anular a adjudicação à empresa Voltagem. Se os<br />

Vereadores não concordam, subscreve este conceito, porque é absolutamente<br />

normal, até é clarificador, porque assim vão agir em relação ao “Outdoor” sobre<br />

quem o explora, em boa verdade. Do ponto de vista de acautelar o interesse<br />

público, não tem nenhum problema, ficam com o consumidor final directo.<br />

Portanto, subscreve o conceito de que para a Câmara Municipal é rigorosamente<br />

igual, porque recebem o mesmo, como compreendem decorre do concurso de Hasta<br />

Pública.------------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três abstenções, dos<br />

Vereadores Víctor Sarmento, António Tavares e Mário Paiva, aprovar a cedência da<br />

posição Contratual da empresa Voltagem, Lda. à empresa Área Celular –<br />

Comunicações, Lda., ao abrigo do artigo 10<strong>º</strong> das Condições da Hasta Pública para<br />

Arrematação de Espaço para a Colocação de Painéis Publicitários na Área do<br />

Município, relativamente ao Espaço Painel Publicitário com a denominação de<br />

1.4.3.--------------------------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

4.3.3 - ACA<strong>DE</strong>MIA PORTUGUESA <strong>DE</strong> REABILITAÇÃO ORAL – PEDIDO <strong>DE</strong> ISENÇÃO DO<br />

PAGAMENTO DAS TAXAS <strong>DE</strong> OCUPAÇÃO DA VIA PÚBLICA COM UMA UNIDA<strong>DE</strong><br />

MÓVEL<br />

António Alberto Maló de Abreu, por carta enviada em 15 de Janeiro de <strong>2008</strong>,<br />

41


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

informou que a Academia Portuguesa de Reabilitação Oral e a DOC XXI, Centro de<br />

Estudos e Formação, encontram-se a organizar conjuntamente o Meeting<br />

Internacional de Estética que irá ter lugar nos próximos dias 25 e 26 do mês de<br />

Janeiro, na cidade da Figueira da Foz , mais concretamente na zona do Casino<br />

dessa cidade.-------------------------------------------------------------------<br />

Assim, a DOC XXI solicita a isenção do pagamento de taxas municipais,<br />

relativamente à ocupação do espaço público junto ao casino da Figueira da Foz<br />

para que a referida unidade móvel, do PASOP da Universidade Fernando Pessoa,<br />

possa realizar os rastreios gratuitos de saúde oral.----------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, isentar a DOC XXI, Centro de Estudos e<br />

Formação, do pagamento das taxas de ocupação da via pública, no valor de 10,00 €<br />

(dez euros), para a realização dos rastreios gratuitos de saúde oral, nos dias<br />

25 e 26 de Janeiro do corrente ano, pela unidade móvel do PASOP junto ao Casino<br />

da Figueira da Foz.-------------------------------------------------------------<br />

4.3.4 - RESUMO DIÁRIO DA TESOURARIA<br />

Resumo Diário da Tesouraria do dia oito do corrente mês, verificando-se que<br />

apresenta um saldo disponível de 1.941.826,78 € (um milhão, novecentos e<br />

quarenta e um mil, oitocentos e vinte e seis euros e setenta e oito cêntimos).--<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> URBANISMO<br />

6.1 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OR<strong>DE</strong>NAMENTO DO TERRITÓRIO<br />

6.1.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> LOTEAMENTOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número dois à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/20<strong>02</strong>, de <strong>11</strong> de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.<br />

- Deferidos – 9 (nove).---------------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6.1.2 - REGISTO N<strong>º</strong> 1487 <strong>DE</strong> 16/01/<strong>2008</strong> – ADNILO FAISAL ABDUL REMANE<br />

CHAN<strong>DE</strong> - TAVARE<strong>DE</strong> – PEDIDO <strong>DE</strong> DISPENSA <strong>DE</strong> TAXAS REFERENTE AO<br />

PEDIDO DA CEDÊNCIA <strong>DE</strong> CARTOGRAFIA DO CONCELHO PARA REALIZAÇÃO<br />

<strong>DE</strong> TRABALHO ACADÉMICO<br />

Foi presente o assunto em epígrafe, acompanhado da informação dos serviços, de<br />

21 de Janeiro último, dando conta que o estudante Adnilo Faisal Abdul Remane<br />

Chande, através da carta registada sob o n<strong>º</strong> 1487, de 16 de Janeiro de <strong>2008</strong>, veio<br />

42


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

solicitar cartografia digital do concelho, para a elaboração de trabalho<br />

académico, bem como a dispensa do pagamento de taxas, apresentando para o efeito<br />

declaração da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra.----<br />

Nos ternos do n<strong>º</strong> 5, do artigo 89<strong>º</strong> do RUETCU (Regulamento de Urbanização,<br />

Edificação e de Taxas e Compensações Urbanísticas), propõem os serviços a<br />

dispensa do pagamento das taxas relativas aos elementos solicitados pelo<br />

estudante, que importam em 25.800,00 €, sugerindo que o estudante possa,<br />

posteriormente, entregar um exemplar do trabalho à Câmara Municipal da Figueira<br />

da Foz.-------------------------------------------------------------------------<br />

A Chefe de Divisão de Ordenamento do Território e o Director do Departamento de<br />

Urbanismo, em 22 e 23 do mesmo mês, respectivamente, deram parecer favorável no<br />

sentido da cedência e a dispensa de taxas, nos termos do já citado regulamento,<br />

com a posterior entrega à Câmara Municipal do trabalho que o estudante irá<br />

efectuar relativamente a todo o concelho.---------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />

processo e face ao estipulado n<strong>º</strong> 5, do artigo 89<strong>º</strong> do RUETCU, ceder os elementos<br />

solicitados pelo estudante Adnilo Faisal Abdul Remane Chande e dispensar o mesmo<br />

do pagamento das taxas respectivas, no montante de 25.800,00 € (vinte e cinco<br />

mil e oitocentos euros), com a posterior entrega à Câmara Municipal do trabalho<br />

que o estudante irá efectuar relativamente a todo o concelho.-------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.1.3 - PROCESSO N<strong>º</strong> 31/1976 – MARIA JULIA CUNHA SANTOS CRUZ E OUTROS -<br />

TAVARE<strong>DE</strong> – ALTERAÇÃO AO ALVARÁ <strong>DE</strong> LOTEAMENTO N.<strong>º</strong> 14/76 E<br />

LIQUIDAÇÃO DAS TAXAS E DA COMPENSAÇÃO EM NUMERÁRIO<br />

Foi presente o processo supra, acompanhado da informação dos serviços de 18 de<br />

Janeiro, documento que constituí o anexo número três à presente acta, a fim de a<br />

Câmara analisar e deliberar sobre a alteração ao alvará de loteamento n<strong>º</strong><br />

14/1976, em nome de Maria Júlia Cunha Santos Cruz e Outros e da liquidação das<br />

taxas e da compensação em numerário.--------------------------------------------<br />

Informaram os serviços que, tendo terminado o prazo de discussão pública em 27<br />

de Dezembro de 2007 e não tendo sido apresentada qualquer reclamação, o processo<br />

se encontra em condições de merecer o deferimento final.------------------------<br />

As compensações devidas pelo requerente foram calculadas na informação técnica<br />

de 04 de Outubro de 2007, tendo o valor sido actualizado (devido à alteração do<br />

V1 – valor correspondente do m2 do terreno na área do município), conforme folha<br />

43


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

anexa I à supracitada informação, para o valor de 12.654,14 € (doze mil<br />

seiscentos e cinquenta e quatro euros e catorze cêntimos).----------------------<br />

No que diz respeito às taxas, elas foram calculadas nos termos do n.<strong>º</strong> 2 do<br />

artigo 47<strong>º</strong> do RUETCU (Regulamento de Urbanização, Edificação e de Taxas e<br />

Compensações Urbanísticas), conforme folha anexa II à supracitada informação, no<br />

valor de 225,00 €.--------------------------------------------------------------<br />

Mais informam aqueles serviços que a alteração agora proposta não requer a<br />

execução de obras de urbanização.-----------------------------------------------<br />

O Director do Departamento de Urbanismo, em concordância com a Chefe da Divisão<br />

de Ordenamento do Território, propôs o deferimento do pedido de alteração ao<br />

alvará do loteamento nos termos da informação dos serviços e, com base nos<br />

artigos 80<strong>º</strong> e 81<strong>º</strong> do citado regulamento, a liquidação da compensação em<br />

numerário.----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações dos serviços,<br />

deferir a alteração ao alvará do loteamento n<strong>º</strong> 14/1976, em nome de Maria Júlia<br />

Cunha Santos Cruz e Outros e, com base nos artigos 80<strong>º</strong> e 81<strong>º</strong>, a liquidação da<br />

compensação em numerário no montante de 12.654,14 € (doze mil seiscentos e<br />

cinquenta e quatro euros e catorze cêntimos) e, nos termos do n.<strong>º</strong> 2 do artigo<br />

47<strong>º</strong> do RUETCU, as taxas no valor de 225,00 (duzentos e vinte e cinco euros).----<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.1.4 - PROCESSO N<strong>º</strong> 9/03 – JOPISANTOS – CONSTRUÇÕES UNIPESSOAL, LDA -<br />

TAVARE<strong>DE</strong> – RECEPÇÃO PROVISÓRIA DAS OBRAS <strong>DE</strong> URBANIZAÇÃO E<br />

LIBERTAÇÃO <strong>DE</strong> 90% DA GARANTIA BANCÁRIA<br />

Foi presente o processo mencionado em epígrafe, acompanhado da informação dos<br />

serviços de 16 de Janeiro, para apreciação e deliberação da recepção provisória<br />

das obras de urbanização e libertação de 90% da garantia bancária respectiva.---<br />

Após deslocação ao loteamento verificou-se que o mesmo se encontrava limpo e a<br />

calçada resposta, conforme havia sido solicitado através do ofício 22875, de 21<br />

de Dezembro do ano transacto.---------------------------------------------------<br />

Uma vez que foram entregues os pareceres de todas as entidades exteriores,<br />

propõem os serviços a recepção provisória das obras e a libertação de 90% da<br />

garantia bancária no montante de 13.077,77 € (treze mil e setenta e sete euros e<br />

setenta e sete cêntimos), ficando retidos os remanescentes 10%, no montante de<br />

1.453,09 € (mil quatrocentos e cinquenta e três euros e nove cêntimos).---------<br />

O Director do Departamento de Urbanismo, em concordância com a Chefe de Divisão<br />

44


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

do Ordenamento do Território, propôs o deferimento da recepção provisória das<br />

obras de urbanização, nos termos da informação dos serviços, com a consequente<br />

libertação da garantia bancária.------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações dos serviços<br />

constantes do processo 9/03, em nome de JopiSantos – Construções Unipessoal,<br />

Ldª, autorizar a recepção provisória das obras de urbanização, com a consequente<br />

libertação da garantia bancária no montante de 13.077,77 € (treze mil e setenta<br />

e sete euros e setenta e sete cêntimos), ficando retidos os remanescentes 10%,<br />

no montante de 1.453,09 € (mil quatrocentos e cinquenta e três euros e nove<br />

cêntimos).----------------------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.1.5 - PROCESSO N<strong>º</strong> 323/93 – SIPOMBAL URBANIZAÇÃO E AGROPECUÁRIA LDA –<br />

S. JULIÃO – ALTERAÇÃO AO ALVARÁ <strong>DE</strong> LOTEAMENTO N<strong>º</strong> 1/93, POR<br />

INICIATIVA MUNICIPAL E NA SEQUÊNCIA DA <strong>DE</strong>LIBERAÇÃO DA<br />

ASSEMBLEIA MUNICIPAL <strong>DE</strong> 27/06/2007 – REGULARIZAÇÃO DO ALVARÁ <strong>DE</strong><br />

LOTEAMENTO PARA EFEITOS <strong>DE</strong> REGISTOS NA CONSERVATÓRIA DO REGISTO<br />

PREDIAL, A FAVOR DO MUNICIPIO DA PARCELA JÁ <strong>DE</strong>SAFECTADA DO<br />

DOMINIO PÚBLICO <strong>DE</strong> 548 M 2<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação dos serviços de<br />

<strong>11</strong> de Janeiro do corrente ano, elaborada na sequência da deliberação da<br />

Assembleia Municipal de 27 de Junho de 2007, que autorizou a desafectação do<br />

domínio público para o domínio privado do município, de uma parcela de terreno<br />

confinante com a Avenida Amália Rodrigues e integrada no loteamento com alvará<br />

n<strong>º</strong> 1/93, com a área de 548 m2.--------------------------------------------------<br />

Face àquela deliberação, será necessário fazer uma alteração ao alvará,<br />

retirando os 548 m2 à zona verde cedida para espaço público.--------------------<br />

O loteador, conforme informações técnicas anteriores, prescinde do direito de<br />

reversão, consignado no n<strong>º</strong> 4, do artigo 16<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 448/91 de 29 de<br />

Novembro.-----------------------------------------------------------------------<br />

Assim sendo, a área de zona verde inicial com 27.204,00 m2 (conforme planta 1<br />

anexa à referida alteração), terá uma redução de 548 m2, passando a ser de<br />

26.656,00 m2 (conforme planta 2 anexa à referida alteração).--------------------<br />

Aquando da construção da Avenida Amália Rodrigues, foi também retirada uma<br />

parcela de terreno, da zona verde, não se tendo feito essa actualização no<br />

alvará de loteamento, pelo que a Divisão de Ordenamento do Território propõe<br />

45


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

também que se proceda a essa actualização.--------------------------------------<br />

A área englobada na Avenida Amália Rodrigues é de 2.985 m2, pelo que a zona<br />

verde do loteamento encontra-se neste momento com a área de 23.671,00 m2. Em<br />

tudo o resto, mantêm-se as definições do alvará e os seus averbamentos.---------<br />

Uma vez que a alteração é promovida pela Câmara Municipal, após a sua aprovação,<br />

de acordo com o n<strong>º</strong> 7 do artigo 27<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 555/99, de 16 de Dezembro,<br />

alterado pelo Decreto-Lei n<strong>º</strong> 177/2001, de 04 de Junho, deve ser comunicado<br />

oficiosamente à Conservatória do Registo Predial competente, para efeitos de<br />

averbamento.--------------------------------------------------------------------<br />

O Director do Departamento de Urbanismo, em concordância com as informações dos<br />

serviços, propôs o deferimento da proposta de alteração ao alvará de loteamento<br />

n<strong>º</strong> 1/93, com vista à regularização do mesmo para efeitos de registos na<br />

Conservatória do Registo Predial a favor do município, da parcela já desafectada<br />

do domínio público com a área de 548 m2, outorgados à construção da Avenida<br />

Amália Rodrigues.---------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, com base nas informações constantes do<br />

processo, proceder à alteração do alvará de loteamento n<strong>º</strong> 1/93, para efeitos de<br />

regularização de registos na Conservatória do Registo Predial, a favor do<br />

município, da parcela com a área de 548 m2 já desafectada do domínio público<br />

para o domínio privado do município e os 2.985 m2 outorgados à construção da<br />

Avenida Amália Rodrigues.-------------------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO URBANISMO<br />

6.3.1 - PROCESSOS <strong>DE</strong> OBRAS PARTICULARES E AUTORIZAÇÕES PARA<br />

CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número quatro à presente acta, donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/20<strong>02</strong>, de <strong>11</strong> de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.-<br />

- Deferidos – 226 (duzentos e vinte seis).--------------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento interveio, dizendo que relativamente ao processo da<br />

página 45, dos processos para conhecimento, “Figueira Paranova - Rua dos<br />

Combatentes, S. Julião, prorrogação pelo prazo de um ano para proceder ao pedido<br />

de emissão do alvará de licença”, gostava de saber o que é que a empresa<br />

Paranova está a adiar em termos de construção, por um ano.----------------------<br />

46


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

A Vereadora Teresa Machado informou que a Figueira Paranova entendeu por bem,<br />

enviar este processo de empreitada ao Tribunal de Contas para visto prévio,<br />

mesmo havendo dúvida de que seja obrigada a isso, e dado que o Tribunal pediu<br />

esclarecimentos sobre procedimentos administrativos, que já foram respondidos,<br />

tiveram que fazer este pedido de prorrogação.-----------------------------------<br />

O Vereador Victor Sarmento perguntou a que obra dizia respeito o processo,<br />

porque não tinha acesso a essas pastas, só pedindo, mas não tiveram tempo para o<br />

fazer.--------------------------------------------------------------------------<br />

A Vereadora Teresa Machado respondeu que se trata de um processo de reabilitação<br />

do edifício situado na Rua dos Combatentes, frente à Fiat, que tem traseira para<br />

a Rua dos Ferreiros e que não avançaram com a obra, sem estar tudo como deve de<br />

ser com o Tribunal de Contas, sendo essa a razão do atraso da obra.-------------<br />

O Director do Departamento Administrativo, Financeiro e de Recursos Humanos, Dr.<br />

Victor Pereira, referiu que existem dúvidas sobre o âmbito da intervenção do<br />

Tribunal de Contas, quer com a Lei n<strong>º</strong> 48/2006, de 29 de Agosto, quer com a Lei<br />

do Sector Empresarial Local Autárquico, por isso, é que a empresa Figueira<br />

Paranova optou por remeter o processo ao Tribunal de Contas.--------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

6.3.2 - PROCESSO N<strong>º</strong> 344/07 – JUNTA <strong>DE</strong> FREGUESIA DO PAIÃO - PAIÃO –<br />

PEDIDO <strong>DE</strong> <strong>DE</strong>CLARAÇÃO <strong>DE</strong> INTERESSE PÚBLICO<br />

Foi presente o processo supra, acompanhado de uma informação dos serviços, de 31<br />

de Janeiro do corrente ano, dando conta que a Junta de Freguesia do Paião<br />

pretende abrir um caminho agrícola que permitirá o acesso a dezenas de parcelas,<br />

conforme indica no seu requerimento no 424/<strong>2008</strong>.--------------------------------<br />

O traçado do caminho localiza-se em solos de RAN e para a Junta de Freguesia<br />

obter o parecer favorável da Comissão da Reserva Agrícola do Centro necessita de<br />

uma declaração de interesse público.--------------------------------------------<br />

Nos termos da alínea d), do n<strong>º</strong> 2, do artigo 9<strong>º</strong> do Decreto-Lei n<strong>º</strong> 196/89, de 14<br />

de Junho, o parecer favorável só pode ser concedido quando esteja em causa o<br />

interesse público do caminho agrícola e não haja alternativa técnica<br />

economicamente aceitável para o seu traçado ou localização.---------------------<br />

O Director do Departamento de Urbanismo concordou com a proposta de ser<br />

declarado o interesse público para o fim previsto pela Junta de Freguesia do<br />

Paião, com vista à materialização do caminho de acesso às propriedades dos<br />

munícipes.----------------------------------------------------------------------<br />

47


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />

processo n<strong>º</strong> 344/07, declarar o interesse público do caminho agrícola indicado no<br />

requerimento n<strong>º</strong> 424/2007, da Junta de Freguesia do Paião e cujo traçado está<br />

representado a folha três do mesmo, que permitirá a execução do caminho de<br />

acesso às propriedades dos munícipes.-------------------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.3 - PROCESSO N<strong>º</strong> 331/07 – EDP – GESTÃO <strong>DE</strong> PRODUÇÃO <strong>DE</strong> ENERGIA, SA –<br />

VILA VER<strong>DE</strong> - PEDIDO <strong>DE</strong> LICENÇA ESPECIAL <strong>DE</strong> RUÍDO<br />

Da Divisão de Licenciamentos foi presente o processo supra, propondo o<br />

deferimento dos pedidos formulados pela EDP – Gestão de Produção de Energia,<br />

S.A. através dos registos n<strong>º</strong>s 183/08 e 8843/07 para emissão de licença especial<br />

de ruído, nos termos da informação dos serviços de 28 de Janeiro do corrente<br />

ano, face à importância da conclusão rápida da obra em causa.-------------------<br />

O Director do Departamento de Urbanismo, em concordância com as informações dos<br />

serviços, propôs o deferimento do pedido.---------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações dos serviços<br />

constantes do processo n<strong>º</strong> 331/07, autorizar a emissão de licença especial de<br />

ruído à EDP - Gestão de Produção de Energia, S.A.-------------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

6.3.4 - PROCESSO N<strong>º</strong> 49/07 – ALVARO AZENHA SANTOS - QUIAIOS – FACE À<br />

APRESENTAÇÃO DO MAPA <strong>DE</strong> PERÍODO <strong>DE</strong> FUNCIONAMENTO PARA<br />

RESTAURANTE COM LOCAL PARA DANÇA – SITUAÇÃO OMISSA NO<br />

RAEEVPPSMFF (REGULAMENTO <strong>DE</strong> ABERTURA E ENCERRAMENTO DOS<br />

ESTABELECIMENTOS <strong>DE</strong> VENDA AO PÚBLICO E PRESTAÇÃO <strong>DE</strong> SERVIÇOS NO<br />

MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ)<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação dos serviços de<br />

05 de Dezembro 2007, dando conta que através do requerimento n<strong>º</strong> 8870, Álvaro<br />

Azenha Santos, apresentou o mapa de período de funcionamento para “Restaurante<br />

com local para dança”, estabelecimento cujo alvará de utilização foi emitido em<br />

23 de Novembro do ano transacto, para a referida finalidade, acompanhado de<br />

cedência temporária de exploração.----------------------------------------------<br />

Compulsado o Regulamento de Abertura e Encerramento dos Estabelecimentos de<br />

Venda ao Público e Prestação de Serviços no Município da Figueira da Foz<br />

(RAEEVPPSMFF), verifica-se que estão omissos os estabelecimentos de restauração<br />

com dança.----------------------------------------------------------------------<br />

48


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

O Director do Departamento de Urbanismo, face ao exposto na informação supra e<br />

uma vez que se trata de serviços ocasionais, sendo que a regulamentação permite,<br />

por analogia, é de parecer que se deve aceitar o horário proposto em<br />

estabelecimento de bebidas com danças das 06:00 horas às 06:00 horas.-----------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, de acordo com as informações constantes do<br />

processo n<strong>º</strong> 49/07, em nome de Álvaro Azenha Santos, autorizar a recolha de visto<br />

no mapa de “Período de Funcionamento” com o horário proposto em estabelecimento<br />

de bebidas com danças das 06:00 horas às 06:00 horas.---------------------------<br />

Deliberação aprovada em minuta.-------------------------------------------------<br />

7 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> OBRAS MUNICIPAIS<br />

7.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> SALUBRIDA<strong>DE</strong> E RECURSOS NATURAIS<br />

7.2.1 - PRESTAÇÃO E SERVIÇOS <strong>DE</strong> MANUTENÇÃO, LIMPEZA E <strong>DE</strong>SINFECÇÃO <strong>DE</strong><br />

PRAIAS DA FIGUEIRA DA FOZ - LIBERTAÇÃO <strong>DE</strong> GARANTIA BANCÁRIA<br />

Da Divisão de Salubridade e Recursos Naturais, foi presente o processo em<br />

epígrafe, acompanhado de um fax registado sob o n.<strong>º</strong> 1069, de 10 de Janeiro de<br />

<strong>2008</strong>, da firma Triambiente – Serviços Ambientais, Lda., comunicando que em<br />

virtude de o contrato de prestação de serviços de manutenção, limpeza e<br />

desinfecção das praias do nosso Concelho ter chegado ao seu termo, solicitam a<br />

execução das diligências necessárias para o cancelamento da correspondente<br />

garantia bancária.--------------------------------------------------------------<br />

A Directora do Departamento de Obras Municipais, em 17 de Janeiro do corrente<br />

ano, concordou com a libertação da referida garantia bancária.------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, libertar a garantia bancária<br />

n.<strong>º</strong>36230488078451, no valor de 4.595,00 € (quatro mil quinhentos e noventa e<br />

cinco euros), emitida pelo Banco Santander Totta a favor do Município da<br />

Figueira da Foz – Câmara Municipal, relativa ao contrato de prestação de<br />

serviços de manutenção, limpeza e desinfecção das praias do Concelho da Figueira<br />

da Foz, adjudicado à firma Triambiente – Serviços Ambientais, Lda.--------------<br />

7.3 - DIVISÃO <strong>DE</strong> OBRAS <strong>DE</strong> EMPREITADAS E SANEAMENTO<br />

7.3.1 - CONCLUSÃO DA RUA GENTIL RIBEIRO - ADJUDICAÇÃO DA EMPREITADA E<br />

APROVAÇÃO DA MINUTA DO CONTRATO<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado do relatório final referente à<br />

empreitada de “Conclusão da Rua Gentil Ribeiro – Tavarede”, datado de 18 de<br />

Janeiro findo, propondo a adjudicação daquela obra à Firma Centro Cerro, Ldª,<br />

pelo valor de 163 233,64 € acrescido de IVA à taxa legal em vigor, com um prazo<br />

49


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

de execução de 150 dias, bem como da respectiva minuta do contrato.-------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o Relatório Final constante do<br />

processo e adjudicar a empreitada de Conclusão da Rua Gentil Ribeiro –<br />

Tavarede”, à Firma Centro Cerro, Ldª, pelo valor de 163 233,64 € (cento e<br />

sessenta e três mil duzentos e trinta e três euros e sessenta e quatro<br />

cêntimos), acrescido de IVA, com um prazo de execução de 150 dias, bem como a<br />

respectiva minuta do contrato.--------------------------------------------------<br />

7.3.2 - ALARGAMENTO/PAVIMENTAÇÃO DA E.M. 623 PAIÃO-TELHADA - AUTO <strong>DE</strong><br />

RECEPÇÃO <strong>DE</strong>FINITIVA E LIBERTAÇÃO <strong>DE</strong> GARANTIAS BANCÁRIAS<br />

Foi presente o auto de recepção definitiva referente à obra em epígrafe,<br />

elaborado pelo Departamento de Obras Municipais, em 07 de Novembro de 2007, do<br />

qual consta que tendo já decorrido o prazo de garantia de cinco anos, e depois<br />

de examinados os trabalhos executados pela firma Prioridade, Lda., de acordo com<br />

as condições do contrato, pode proceder-se à libertação da respectiva garantia<br />

bancária.-----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o auto de recepção definitiva<br />

referente à empreitada da obra de “Alargamento/Pavimentação da E.M. 623 entre<br />

Paião e Telhada”, adjudicada à firma Prioridade, Lda., e autorizar a libertação<br />

da respectiva garantia bancária.------------------------------------------------<br />

7.3.3 - ESTRADA <strong>DE</strong> ALHADAS/BRENHA – PAVIMENTAÇÃO - AUTO <strong>DE</strong> RECEPÇÃO<br />

<strong>DE</strong>FINITIVA E LIBERTAÇÃO <strong>DE</strong> GARANTIAS BANCÁRIAS<br />

Foi presente o auto de recepção definitiva referente à obra em epígrafe,<br />

elaborado pelo Departamento de Obras Municipais, em 29 de Novembro de 2007, do<br />

qual consta que tendo já decorrido o prazo de garantia de cinco anos, e depois<br />

de examinados os trabalhos executados pela firma Prioridade, Lda., de acordo com<br />

as condições do contrato, pode proceder-se à libertação da respectiva garantia<br />

bancária.-----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar o auto de recepção definitiva<br />

referente à empreitada da obra de “Estrada de Alhadas/Brenha – Pavimentação”,<br />

adjudicada à firma Prioridade, Lda., e autorizar a libertação da respectiva<br />

garantia bancária.--------------------------------------------------------------<br />

7.5 - DIVISÃO ADMINISTRATIVA<br />

7.5.1 - PROCESSOS PARA CONHECIMENTO<br />

Relação que constitui o anexo número cinco à presente acta donde constam os<br />

processos a seguir mencionados e que foram despachados ao abrigo do n<strong>º</strong> 3 do art<strong>º</strong><br />

50


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

65<strong>º</strong> da Lei n<strong>º</strong> 169/99, de 18 de Setembro, alterada pela Lei n<strong>º</strong> 5-A/20<strong>02</strong>, de <strong>11</strong> de<br />

Janeiro e delegada no Presidente da Câmara em reunião de 26 de Outubro de 2005.<br />

- Deferidos – 18 (dezoito).-----------------------------------------------------<br />

A Câmara tomou conhecimento.----------------------------------------------------<br />

8 - <strong>DE</strong>PARTAMENTO <strong>DE</strong> CULTURA, EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />

8.2 - DIVISÃO <strong>DE</strong> EDUCAÇÃO E ACÇÃO SOCIAL<br />

8.2.1 - ROTARY CLUBE DA FIGUEIRA DA FOZ – ATRIBUIÇÃO <strong>DE</strong> BOLSA <strong>DE</strong> ESTUDO<br />

“CMFF/FRP” (CÂMARA MUNICIPAL DA FIGUEIRA DA FOZ/FUNDAÇÃO<br />

ROTÁRIA PORTUGUESA) PARA O ANO LECTIVO <strong>DE</strong> 2007/<strong>2008</strong><br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação datada de 18 de<br />

Janeiro de <strong>2008</strong>, da Divisão de Educação e Acção Social, dando conhecimento que<br />

esta Câmara Municipal patrocina desde o ano lectivo de 1994/1995, uma bolsa de<br />

estudo concedida pela Fundação Rotária Portuguesa, por intermédio do Rotary<br />

Clube da Figueira da Foz, a alunos com carências económicas, residentes no<br />

concelho e a frequentar com aproveitamento o ensino secundário ou superior.-----<br />

A referida Bolsa de Estudo, denominada “Câmara Municipal da Figueira da<br />

Foz/Fundação Rotária Portuguesa” tem por base Protocolos assinados anualmente<br />

entre as três entidades com este objectivo.-------------------------------------<br />

Assim, serão assegurados por esta Autarquia os meios financeiros para a<br />

concessão daquela Bolsa, enquanto ao Rotary Club da Figueira da Foz competirá o<br />

acompanhamento do Bolseiro, nomeadamente, certificar-se das suas condições<br />

económicas, do seu aproveitamento escolar e do seu bom comportamento.-----------<br />

Nesse sentido, a exemplo dos anos anteriores, o Rotary Club da Figueira da Foz,<br />

vem solicitar a atribuição dessa Bolsa, para o ano lectivo 2007/<strong>2008</strong>, à aluna<br />

Cátia Sofia Benedito Marques, residente na freguesia de São Julião, que<br />

frequentou com aproveitamento o 3<strong>º</strong> ano do Curso de Educadores de Infância na<br />

Escola Superior de Educação, em Coimbra.----------------------------------------<br />

Face ao exposto, os serviços propõem a assinatura de novo protocolo, bem como a<br />

atribuição do apoio de 660,00 €, ao Rotary Club da Figueira da Foz, para o ano<br />

lectivo 2007/<strong>2008</strong>.--------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, conceder o apoio financeiro de 660,00 €<br />

(seiscentos e sessenta euros) ao Rotary Club da Figueira da Foz, cuja verba se<br />

destina a financiar a atribuição da Bolsa denominada “Câmara Municipal da<br />

Figueira da Foz/Fundação Rotária Portuguesa” à aluna Cátia Sofia Benedito<br />

Marques, a frequentar o 3<strong>º</strong> ano do Curso de Educadores de Infância na Escola<br />

51


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

Superior de Educação, em Coimbra, no ano lectivo 2007/<strong>2008</strong>, bem como a<br />

celebração de novo Protocolo.---------------------------------------------------<br />

8.2.2 - JARDINS <strong>DE</strong> INFÂNCIA E ESCOLAS DO 1<strong>º</strong> CICLO DO ENSINO BÁSICO –<br />

ATRIBUIÇÃO <strong>DE</strong> VERBAS PARA EXPEDIENTE, LIMPEZA E MATERIAL <strong>DE</strong><br />

<strong>DE</strong>SGASTE (ANO LECTIVO <strong>DE</strong> 2007/<strong>2008</strong>) – RECTIFICAÇÃO DA<br />

<strong>DE</strong>LIBERAÇÃO <strong>DE</strong> 17-09-2007<br />

Na sequência da deliberação de 17 de Setembro de 2007, ponto 8.2.1 da respectiva<br />

acta, foi novamente presente o processo em epígrafe, acompanhado da informação<br />

datada de 30 de Janeiro de <strong>2008</strong>, da Divisão de Educação e Acção Social,<br />

comunicando que o Agrupamento de Escolas de Buarcos, enviou um fax a dar<br />

conhecimento que tinha havido um aumento do número de matriculas, na EB1 da Chã,<br />

por isso, houve necessidade de utilizar as duas salas de aulas existentes<br />

naquele estabelecimento de ensino, com duas turmas que se formaram.-------------<br />

Nesse sentido, aquela Divisão coloca à consideração superior a regularização<br />

desta situação, com a transferência de 180,00 €, para expediente, limpeza e<br />

material de desgaste para mais uma turma e uma sala em uso.---------------------<br />

Mais informam que a referida verba deverá ser transferida directamente para o<br />

Agrupamento de Escolas de Buarcos, entidade responsável pela gestão financeira<br />

dos estabelecimentos de ensino que o constituem e que se encarregará<br />

posteriormente pela sua distribuição.-------------------------------------------<br />

A Câmara, face ao exposto, deliberou, por unanimidade, rectificar a deliberação<br />

de 17 de Setembro de 2007, ponto 8.2.1 da respectiva acta, atribuindo a verba de<br />

180,00 € (cento e oitenta euros) ao Agrupamento de Escolas de Buarcos, para<br />

expediente, limpeza e material de desgaste para mais uma turma e uma sala de<br />

aula.---------------------------------------------------------------------------<br />

10 - DIVISÃO <strong>DE</strong> JUVENTU<strong>DE</strong>, <strong>DE</strong>SPORTO E COLECTIVIDA<strong>DE</strong>S<br />

10.1 - GRUPO JUVENIL SÃO TOMÉ – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO PARA<br />

REALIZAÇÃO DO 2<strong>º</strong> TORNEIO <strong>DE</strong> CANASTA<br />

Pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente uma<br />

informação datada de 08 de Janeiro do corrente ano, dando conhecimento que o<br />

Grupo Juvenil de São Tomé se encontra a realizar o 2.<strong>º</strong> Torneio de Canasta, que<br />

conta com cerca de sessenta participantes, e com o qual se pretende reforçar o<br />

espírito associativo e de solidariedade, juntando praticantes das diferentes<br />

freguesias do nosso Concelho e dos Concelhos limítrofes.------------------------<br />

Para o efeito, vem solicitar a esta Câmara Municipal um apoio financeiro de<br />

52


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

250,00 €.-----------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Vereador Lídio Lopes, por<br />

despacho emitido em 21 de Janeiro de <strong>2008</strong>, conceder ao Grupo Juvenil de São<br />

Tomé, um apoio financeiro de 250,00 € (duzentos e cinquenta euros), para a<br />

realização do 2.<strong>º</strong> Torneio de Canasta.-------------------------------------------<br />

10.2 - ASSEMBLEIA FIGUEIRENSE – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO PARA<br />

REALIZAÇÃO DO IV FESTIVAL INTERNACIONAL <strong>DE</strong> XADREZ<br />

Foi presente a informação n.<strong>º</strong> 461/07, de 23 de Outubro do ano transacto, da<br />

Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, dando conhecimento que a Secção<br />

de Xadrez da Assembleia Figueirense, pretende realizar o seu “IV Festival<br />

Internacional de Xadrez”, nos dias 27 de Outubro e 04 de Novembro de 2007.-----<br />

Dado os sucessos alcançados nas edições anteriores, sendo um evento que ganhou o<br />

estatuto merecido de melhor Torneio Português, a Assembleia Figueirense, vem<br />

solicitar à Câmara Municipal um apoio financeiro de 700,00 € para atribuição do<br />

1<strong>º</strong> Prémio do “Open Internacional”.----------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Vereador Lídio Lopes, por<br />

despacho emitido em 25 de Outubro de 2007, conceder à Assembleia Figueirense, um<br />

apoio financeiro de 700,00 € (setecentos euros), para a realização do “IV<br />

Festival Internacional de Xadrez”.----------------------------------------------<br />

10.3 - PROTOCOLO <strong>DE</strong> COLABORAÇÃO ENTRE O MUNICÍPIO DA FIGUEIRA DA FOZ E<br />

A BRIGADA <strong>DE</strong> INTERVENÇÃO – RATIFICAÇÃO DA RECTIFICAÇÃO DA<br />

<strong>DE</strong>LIBERAÇÃO <strong>DE</strong> 10/12/2007<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado de uma informação datada de 07<br />

de Fevereiro de <strong>2008</strong>, pela qual é informado que o Protocolo de Colaboração entre<br />

o Município da Figueira da Foz e a Brigada de Intervenção para utilização da<br />

carreira de tiro, por impedimentos de força maior, não foi assinado na data<br />

inicialmente prevista, pelo que tendo o mesmo já sido assinado na passada<br />

quinta-feira, houve a necessidade de se proceder à rectificação da sua cláusula<br />

6.ª, na alínea b) do mesmo.-----------------------------------------------------<br />

Face ao exposto, onde se lê: “No ano de 2007, o presente Protocolo só vigorará<br />

após a data da sua assinatura, renovando-se a partir de 1 de Janeiro de <strong>2008</strong>”,<br />

deve ler-se: “No ano de <strong>2008</strong>, o presente Protocolo só vigorará após a data da<br />

sua assinatura, renovando-se a partir de 1 de Janeiro de 2009”.-----------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, ratificar o despacho do Presidente de 07 de<br />

Janeiro de <strong>2008</strong>, que autoriza a rectificação da deliberação de Câmara de 10 de<br />

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CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

Dezembro de 2007 (ponto 10.2 da respectiva acta), respeitante ao Protocolo de<br />

Colaboração entre o Município da Figueira da Foz e a Brigada de Intervenção para<br />

utilização da carreira de tiro, no que contempla a cláusula 6.ª, alínea b).-----<br />

10.4 - CASA DO POVO <strong>DE</strong> QUIAIOS – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO PARA<br />

RENOVAÇÃO DO FARDAMENTO DA FILARMÓNICA QUIAENSE<br />

Pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente a informação<br />

n.<strong>º</strong> 453/07, de 15 de Outubro, dando conhecimento que a Casa do Povo de Quiaios,<br />

vem solicitar a esta Autarquia a atribuição de um apoio financeiro para a<br />

renovação do fardamento da Filarmónica Quiaense, num total de 50 uniformes.-----<br />

Os respectivos Serviços, indicaram os apoios concedidos por este Município nos<br />

anos de 2000 a 2006, para fazer face a despesas correntes e para a escola de<br />

música.-------------------------------------------------------------------------<br />

A Chefe de Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, concordou com a<br />

informação referida, no entanto, submeteu o pedido de apoio financeiro à<br />

consideração superior.----------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, sob proposta do Vereador José Elísio, por<br />

despacho emitido em 16 de Outubro de 2007, conceder à Casa do Povo de Quiaios,<br />

um apoio financeiro no valor de 12.000,00 € (doze mil euros), para aquisição de<br />

50 uniformes do fardamento da Filarmónica Quiaense.-----------------------------<br />

10.5 - LIONS CLUBE DA FIGUEIRA DA FOZ – PEDIDO <strong>DE</strong> APOIO FINANCEIRO<br />

PARA AS XXXI JORNADAS <strong>DE</strong> TEATRO AMADOR<br />

Pela Divisão de Juventude, Desporto e Colectividades, foi presente a informação<br />

n.<strong>º</strong> 13/08, de 21 de Janeiro, referindo que o Lions Clube da Figueira da Foz, vai<br />

realizar a “XXXI Edição das Jornadas de Teatro Amador”.-------------------------<br />

O evento terá início no dia 27 de Março (Dia Mundial de Teatro), e o seu<br />

encerramento ocorrerá no dia 25 de Maio, no Centro de Artes e Espectáculos,<br />

sendo que a edição deste ano terá um envolvimento de mais de 3.000 pessoas.-----<br />

Dado que o total das despesas previstas ascendem a 12.000,00 €, o Lions Clube<br />

solicitou à Câmara Municipal um apoio financeiro para fazer face ás despesas com<br />

a realização deste evento.------------------------------------------------------<br />

Consta do processo uma relação, descriminando os apoios concedidos nos anos de<br />

2000 a 2007, para a realização destas Jornadas de Teatro Amador.----------------<br />

O Vereador António Tavares referiu que, por acompanhar sempre de perto a<br />

realização das Jornadas de Teatro Amador, tem constatado que nos últimos anos<br />

tem havido uma preocupação no sentido do seu melhoramento, não só na parte da<br />

54


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

organização como, também, naquilo que é prestado aos grupos, nomeadamente, em<br />

termos de formação de amadores, e acrescentou que, tal como está em documentação<br />

anexa àquele processo, os apoios têm vindo a decair ao longo dos anos, devido à<br />

situação financeira da Câmara Municipal e que esta queda se acentua, justamente,<br />

no período em que há esta qualificação.-----------------------------------------<br />

Salientou que pensa que é escusado chamar a atenção para a importância deste<br />

evento, pelas pessoas que movimenta e o que dinamiza, em termos de<br />

colectividades, sobretudo, às das Freguesias.-----------------------------------<br />

Referiu, ainda, que apesar de ser evidente que o apoio previsto para este ano é<br />

ligeiramente melhor do que o que foi concedido no ano passado, julga que,<br />

certamente, irá ser melhor em 2009, por ser o ano de eleições.------------------<br />

Acrescentou, contudo, que a organização pediu um apoio no valor de 3.500,00 €,<br />

pelo que acha que a Câmara poderia satisfazer esse pedido, atendendo, ao facto,<br />

de terem dinamizado e conseguido outros apoios e por esta ser uma vertente da<br />

cultura que fica dispendiosa.---------------------------------------------------<br />

O Vereador José Elísio reconheceu e concordou com a argumentação do Vereador<br />

António Tavares, mas justificou que este ano já estão a propor um aumento de 20%<br />

relativamente ao subsídio atribuído no ano passado e que, apesar de achar que<br />

mereciam mais, salientou que, também, do mesmo modo, mereciam muitas outras<br />

colectividades que existem no Concelho. Acrescentou que não pode criar<br />

precedentes que, depois lhes criam situações de injustiça, relativamente a<br />

outras, e este aumento de 20% não pode ser generalizado.------------------------<br />

Por estes motivos, julga que o apoio no valor de 3.000,00 € que é proposto, é o<br />

possível e já significa um avanço. Quanto ao próximo ano não sabe se vai ser<br />

melhor ou não, dependerá do programa que o Lions apresentar.--------------------<br />

O Vereador António Tavares acrescentou que este apoio solicitado e concedido ao<br />

Lions não reverte a seu favor. É uma prestação de serviço que o Lions faz à<br />

comunidade e que acaba por reverter a favor da grande parte das colectividades,<br />

nomeadamente, daquelas que participam e que tem esta actividade do Teatro. Sendo<br />

um apoio que vai entrar nos cofres do Lions, mas sai logo para reverter a favor<br />

desses grupos.------------------------------------------------------------------<br />

Salientou que é nesse sentido que acha que, qualquer acréscimo, seria vantajoso,<br />

e se está na disponibilidade da Câmara poder satisfazer o seu pedido de 3.500,00<br />

€, não vê porque ficar pelos 3.000,00 €, sendo que a proposta deles é,<br />

justamente, de manter aquilo que já fizeram no ano passado, que é conseguir<br />

55


CÂMARA MUNICIPAL<br />

Acta n<strong>º</strong> 3 da Reunião Ordinária de <strong>11</strong>-<strong>02</strong>-<strong>2008</strong><br />

reiterar a tal proposta de melhoria e requalificação deste evento, dinamizar as<br />

próprias colectividades e não era por causa disso que a Câmara criava qualquer<br />

precedente, nem ficaria mais pobre.---------------------------------------------<br />

O Presidente referiu que, em todos os apoios, se encontra o espírito de<br />

prestação de um serviço à Comunidade, mas deve-se ter a noção do equilíbrio e da<br />

repartição dos apoios que a Câmara pode ou não dar.-----------------------------<br />

A Câmara deliberou, por maioria, com cinco votos a favor e três votos contra,<br />

dos Vereadores Víctor Sarmento, António Tavares e Mário Paiva, atribuir ao Lions<br />

Clube da Figueira da Foz, o apoio financeiro no valor de 3.000,00 € (três mil<br />

euros), para a realização da “XXXI Edição das Jornadas de Teatro Amador”, a<br />

ocorrerem de 27 de Março a 25 de Maio do corrente ano.--------------------------<br />

12 - FIGUEIRA DOMUS – EMPRESA MUNICIPAL<br />

12.1 - ATRIBUIÇÃO <strong>DE</strong> 1 FOGO NA RUA JOÃO ANTÓNIO DA LUZ ROBIM BORGES,<br />

N<strong>º</strong> 16 – 1<strong>º</strong> ESQ<strong>º</strong> EM VILA ROBIM, <strong>DE</strong> TIPOLOGIA T2, AO AGREGADO<br />

FAMILIAR <strong>DE</strong> NELSON MIGUEL DOS SANTOS<br />

Foi presente o processo em epígrafe, acompanhado do ofício n<strong>º</strong> 71/08, de 2<br />

Janeiro de <strong>2008</strong>, da Figueira Domus, Empresa Municipal, dando conhecimento que a<br />

Srª Patrícia Alexandra Gomes Vicente, desistiu do fogo que lhe foi atribuído no<br />

Bairro de Vila Robim.-----------------------------------------------------------<br />

Assim sendo, houve necessidade de recorrer à lista de suplentes, para a<br />

tipologia T2, propondo-se a atribuição do fogo sito na Rua João António da Luz<br />

Robim Borges, n<strong>º</strong> 16 – 1<strong>º</strong> Esq<strong>º</strong>, Vila Robim, ao agregado familiar de Nelson Miguel<br />

dos Santos.---------------------------------------------------------------------<br />

A Câmara deliberou, por unanimidade, aprovar a atribuição do fogo de tipologia<br />

T2, sito na Rua João António da Luz Robim Borges, n<strong>º</strong> 16 – 1<strong>º</strong> Esq<strong>º</strong> - Bairro de<br />

Vila Robim, Tavarede, ao agregado familiar de Nelson Miguel dos Santos.---------<br />

E não havendo mais assuntos a tratar, foi pelo Presidente declarada encerrada a<br />

reunião eram dezoito horas e dez minutos, da qual, para constar, se lavrou a<br />

presente acta, que será previamente distribuída a todos os membros da Câmara<br />

Municipal para posterior aprovação e que vai ser assinada pelo Presidente e pelo<br />

Secretário, nos termos da Lei.--------------------------------------------------<br />

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