síntese de feromônios - UFF
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novas metodologias para o <strong>de</strong>vido controle e manejo <strong>de</strong>stes insetos. Por exemplo,<br />
agentes <strong>de</strong> controle biológico como parasitas e insetos predadores têm sido usados já há<br />
algum tempo. Recentemente, o controle <strong>de</strong> pragas tem sido complementado pelo uso <strong>de</strong><br />
<strong>feromônios</strong>. 21,22,23,24<br />
Um dos avanços mais notáveis nas ciências dos <strong>feromônios</strong> nas duas últimas<br />
décadas é a <strong>de</strong>monstração da importância da relação da quiralida<strong>de</strong> das substâncias<br />
orgânicas com a bioativida<strong>de</strong> do feromônio (Figura 1). A relação estrutura-ativida<strong>de</strong> das<br />
substancias orgânicas po<strong>de</strong>m ser divididas em <strong>de</strong>z categorias 4 :<br />
Somente um enantiômero é bioativo, e o antipodo não inibe a<br />
ação do feromônio – esta é a relação mais comum e representa aproximadamente<br />
60% dos <strong>feromônios</strong>, por exemplo, o isômero (3-(S), 4-(R))-faranal (1) é o<br />
feromônio <strong>de</strong> trilha da formiga do faraó, enquanto seu enantiômero não tem<br />
qualquer ativida<strong>de</strong>. 25<br />
Somente um enantiômero é bioativo e o antipodo inibe a ação do<br />
feromônio – o enantiômero (3-(R), 2-(S))-2-<strong>de</strong>ciu-3-(5-metil-hexil) oxirano 2 foi<br />
o primeiro feromônio estudado pertencente a este grupo. Em condições <strong>de</strong><br />
campo o macho das mariposas Lymantria díspar e Lymantria monacha<br />
respon<strong>de</strong>m ao (7(R),8(S))-2 contudo, a adição do (7(S),8(R))-2 diminui a<br />
resposta significativamente na L. díspar, enquanto o mesmo não acontece na L.<br />
monacha. 26,27<br />
Somente um enantiômero é bioativo, e seu diasteroisomero inibe<br />
a ação do feromônio – a serricornina (4(S),6(S),7(S))- 7-hidroxi-4,6-dimetil-3-<br />
21 Dev., S.; Koul, O. Insectici<strong>de</strong>s of Natural Origin; Harwood Aca<strong>de</strong>mic Publishers: Amsterdam, 1997; p<br />
vii<br />
22 Cross, J. V.; Solomon, M. G.; Babandreier, D.; Blommers, L.; Easterbrook, M. A.; Jay, C. N.; Jenser,<br />
G.; Jolly, R. L.; Kuhlmann, U.; Lilley, R.; Olivella, E.; Toepfer, S.; Vidal, S. Biocontrol of Pests of<br />
Apples and Pears in Northern and Central Europe: 2. Parasitoids. Biocontrol Sci. Techn. 1999, 9, 314.<br />
23 Klein, O., Kroschel. Biological Control of Orobanche Spp. With Phytomyza Orobanchia, A Review. J.<br />
Biocont. 2002, 47, 245.<br />
24 Solomon, M. G.; Cross, J. V.; Fitzgerald, J. D.; Campbell, C. A. M.; Jolly, R. L.; Olszak, R. W.;<br />
Niemczyk, E.; Vogt, H. Biocontrol of Pests of Apples and Pears in Northern and Central Europe - 3.<br />
Predators. Biocontrol Sci. Techn. 2000, 10, 91.<br />
25 Kobayashi, M. Koyama, T., Ogura, K. Seto, S., Ritter F. J., e Brüggemann-Rotgans, I. E. M.,<br />
Bioorganic Synthesis And Absolute-Configuration Of Faranal. J. Am. Chem. Soc., 1980, 102, 6602.<br />
26 Iwaki, S., Marumo, S., Synthesis And Activity Of Optically-Active Disparlure. J. Am. Chem. Soc.,<br />
1974, 96, 7842.<br />
27 Vit´e, J, P., Klimetzek, D., Loskant, G., Hed<strong>de</strong>n, R., and Mori, K., Chirality of Insect Pheromones -<br />
Response Interruption By Inactive Antipo<strong>de</strong>s. Naturwissenschaften, 1976, 63, 582.<br />
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