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Prosa - Academia Brasileira de Letras

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Luiz Paulo Horta<br />

co, abre as portas <strong>de</strong> um conhecimento superior – assim como foi dito aqui, no<br />

início, da pieda<strong>de</strong> filial <strong>de</strong>finida por Confúcio. E com alguns versos do “Cântico<br />

dos Cânticos” eu gostaria <strong>de</strong> encerrar essas consi<strong>de</strong>rações:<br />

“Quem é esta que sobe do <strong>de</strong>serto, apoiada em seu bem-amado? Sob a<br />

macieira eu te <strong>de</strong>spertei, on<strong>de</strong> em dores te <strong>de</strong>u à luz a tua mãe, on<strong>de</strong> em dores<br />

te pôs no mundo a tua mãe. Põe-me como selo sobre o teu coração,<br />

como selo sobre os teus braços, porque o amor é forte como a morte, a paixão<br />

é violenta como o cheol. Suas centelhas são centelhas <strong>de</strong> fogo, uma chama<br />

divina. As torrentes não po<strong>de</strong>riam extinguir o amor, nem os rios o po<strong>de</strong>riam<br />

submergir.”<br />

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