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EIA Consolidado Item 5.3.4 Aspectos Socioeconomicos AII.pdf

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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias<br />

Hidrográficas do Nordeste Setentrional<br />

CONSOLIDAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS<br />

As Figuras 5.4.1.2-5 a 5.4.1.2-7, apresentadas e discutidas, a seguir, detalham<br />

um pouco mais as características da disponibilidade hídrica na região de interesse.<br />

A Figura 5.4.1.2-5 representa o número de meses com excedente hídrico nas<br />

bacias e foi elaborada a partir de informações de NIMER e do RADAM. Para sua<br />

elaboração, foram revistas as informações básicas de pluviometria e<br />

evapotranspiração real das diversas estações citadas pelo RADAM.<br />

Observa-se que, na área de interesse dos estudos, quase que de forma completa,<br />

o número de meses com excedente hídrico não supera o período de dois meses.<br />

Como exceção, pode-se citar, novamente, a região ao pé nordeste da chapada do<br />

Araripe, além de pequenas regiões que morfologicamente atuam na intensificação<br />

local das precipitações.<br />

A Figura 5.4.1.2-6 mostra a duração dos períodos secos, ou com deficiência<br />

hídrica, e foi elaborada com base nas informações de NIMER (1972). Esta figura<br />

guarda grande coerência com as figuras anteriores, mostrando, em linhas gerais, a<br />

região do pé da Chapada do Araripe, com um período normal de seca inferior a 6<br />

meses, e a região da Serra da Borborema, com um período superior a 9 meses.<br />

Dessa forma, coincidem as regiões de maiores índices pluviométricos totais médios<br />

anuais, com aquelas em que se registram, normalmente, os menores períodos de<br />

secas. Ou seja, nessas regiões mais bem providas, o índice pluviométrico é mais<br />

elevado e as precipitações se apresentam mais bem distribuídas.<br />

A Figura 5.4.1.2-7 – Excedente Hídrico Anual apresenta uma compilação do<br />

RADAM, a partir do denominado Mapa de Potencial dos Recursos Hídricos,<br />

complementada por informações pontuais de disponibilidade hídrica superficial,<br />

expressas em termos de vazões específicas médias observadas em alguns postos<br />

fluviométricos da região.<br />

Nessa figura, as isolinhas de excedente hídrico representam os estoques de águas<br />

superficiais e subterrâneas resultantes do balanço hídrico regional. O balanço teve<br />

por base a conceituação de que a disponibilidade de água superficial corresponde à<br />

precipitação pluviométrica reduzida da infiltração e da evapotranspiração real. O<br />

volume de água disponível é avaliado pelo potencial hídrico de superfície através<br />

de classes de qualidade, traduzidas em intervalos de quantidade em relação à<br />

capacidade de geração de água, por unidade de área, durante um certo tempo,<br />

conforme apresentado no Quadro 5.4.1.2-4.<br />

Observa-se que os mais elevados potenciais de água superficial encontram-se no<br />

pé da Chapada do Araripe, enquanto os menores potenciais ocorrem nos setores<br />

de relevo mais deprimidos, ou Planaltos Rebaixados do Interior, com solos pouco<br />

desenvolvidos e altamente impermeáveis, a sotavento dos obstáculos orográficos.<br />

Cerca de 95 % da área se enquadram na faixa de potencial fraco a muito fraco, ou<br />

Diagnóstico Ambiental da Área de Influência Indireta 5-268

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