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EIA Consolidado Item 5.3.4 Aspectos Socioeconomicos AII.pdf

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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias<br />

Hidrográficas do Nordeste Setentrional<br />

CONSOLIDAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS<br />

seja, inferior a 6,34 l/s/km², distribuídos em menos de 3 meses de excedente<br />

hídrico.<br />

Observa-se também, na Figura 5.4.1.2-7, que as vazões específicas pontuais não<br />

se enquadram na distribuição espacial dos excedentes hídricos. Isto se explica<br />

porque a vazão específica mede, em um ponto que é o exutório de uma bacia<br />

hidrográfica, a integral dos excedentes que ocorrem em toda a área drenada. A<br />

coincidência só é esperada para bacias de área muito reduzida ou de regime muito<br />

uniforme.<br />

A título de comparação, são fornecidos a seguir outras estimativas de<br />

disponibilidade hídrica feitas mais recentemente para as bacias estudadas,<br />

indicando, em cada caso, a fonte e, quando disponível, a metodologia empregada.<br />

• O Atlas Eletrônico dos Recursos Hídricos e Meteorológicos do Estado do<br />

Ceará (SRH/CE) fornece para a bacia do rio Jaguaribe uma vazão específica<br />

de 2,16 l/s/km², sem indicar, todavia, o método empregado na estimativa.<br />

• Para a bacia hidrográfica do rio Apodí/Mossoró, o Plano Estadual de<br />

Recursos Hídricos do Rio Grande do Norte (PERH/RN) estima uma vazão<br />

específica de 1,90 l/s/km², obtida através de modelo chuva-deflúvio.<br />

• O mesmo PERH/RN estima, para a bacia do rio Piranhas, na sua parte<br />

pertencente ao estado do Rio Grande do Norte, uma vazão específica de<br />

2,55 l/s/km².<br />

• O Plano Diretor de Recursos Hídricos do Estado da Paraíba encontra-se em<br />

fase de elaboração. Estimativas preliminares realizadas no âmbito desses<br />

estudos (Silans, Lima e Silva, Confrontos de Potencialidades x<br />

Disponibilidades x Demandas para a Bacia do rio Piancó – Quarto Simpósio<br />

de Recursos Hídricos do Nordeste, Campina Grande, 1998) indicam vazões<br />

específicas de 2,45 l/s/km² para o rio Piancó.<br />

• Em outro trabalho, Albuquerque, Góis e Rego (Os Recursos Hídricos<br />

Superficiais e Subterrâneos do Estado da Paraíba – Uma Abordagem Quanti-<br />

Qualitativa – Quarto Simpósio de Recursos Hídricos do Nordeste, Campina<br />

Grande, 1998) fornecem uma estimativa de 2,02 l/s/km² para a vazão<br />

específica do rio Piranhas, no território Paraibano. Para o rio Paraíba, neste<br />

mesmo documento, é fornecida a estimativa de 1,72 l/s/km².<br />

Estes valores apresentam alguma variação em torno daqueles indicados no Quadro<br />

5.4.1.2-4, fornecidos pelo Projeto RADAM. Estas variações são esperadas em<br />

virtude das metodologias empregadas nos diversos estudos. Conforme já<br />

mencionado, no item 5.4.2.2 são apresentados os resultados de um estudo mais<br />

abrangente sobre a disponibilidade hídrica do nordeste setentrional, elaborado no<br />

âmbito dos Estudos de Inserção Regional do Projeto de Integração.<br />

Diagnóstico Ambiental da Área de Influência Indireta 5-269

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