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EIA Consolidado Item 5.3.4 Aspectos Socioeconomicos AII.pdf

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Projeto de Integração do Rio São Francisco com Bacias<br />

Hidrográficas do Nordeste Setentrional<br />

CONSOLIDAÇÃO DOS ESTUDOS AMBIENTAIS<br />

- Plano de Gerenciamento das Águas da Bacia do Rio Jaguaribe<br />

(COGERH)<br />

A análise da qualidade da água da bacia do rio Jaguaribe apresentada no Plano de<br />

Gerenciamento das Águas da Bacia (COGERH) foi feita a partir dos dados de<br />

resultados laboratoriais das campanhas de monitoramento efetuadas no ano de<br />

1995, fornecidos pela SEMACE (Superintendência Estadual de Meio Ambiente).<br />

As campanhas foram realizadas em três períodos distintos associados ao regime<br />

climático no Estado do Ceará: o primeiro nos meses de Janeiro/Fevereiro, relativo<br />

ao início da estação úmida (quadra chuvosa); o segundo, nos meses de<br />

Maio/Junho, relativo ao fim da estação úmida; e, o terceiro, no mês de Outubro,<br />

caracterizando o período de estiagem ou estação seca.<br />

As amostras foram coletadas em 18 seções ao longo do Rio Jaguaribe, desde o<br />

Açude Trici, no Alto Jaguaribe até a cidade de Aracati no Baixo Jaguaribe, próximo<br />

à foz do rio.<br />

A análise dos resultados foi feita a partir dos seguintes parâmetros:<br />

Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO5)<br />

Nos três períodos monitorados, na maioria das vezes, os valores de DBO5<br />

estiveram abaixo de 3 mg/l, raramente ultrapassando 4 mg/l, apresentando<br />

apenas um caso extremo de 6,2 mg/l, no período de Janeiro/Fevereiro, verificado<br />

na seção do Açude Trici, na região do Alto Jaguaribe. No mesmo período, também<br />

se verificou um valor elevado, superior a 4 mg/l, na seção de Jaguaribe.<br />

Importante salientar que a partir de Jaguaribara até a seção de Aracati, próximo à<br />

foz do rio, os valores de DBO5 sempre se mantiveram próximo ou abaixo de um<br />

patamar de 2 mg/l, nos três períodos analisados, excetuando-se as seções de<br />

Castanhão e Aracati no período de Outubro/95, as quais apresentaram valores de<br />

2,8 e 4,2 mg/l, respectivamente.<br />

Dessa forma, pode-se afirmar que, do ponto de vista deste parâmetro, a situação<br />

ambiental das águas do Rio Jaguaribe, nos trechos e períodos pesquisados, não<br />

configurava um caráter ostensivo de poluição, a despeito de receber efluentes de<br />

esgotos domésticos não tratados da maioria das zonas urbanas que atravessa, ou<br />

mesmo dos riachos afluentes à sua calha principal, provenientes de outras zonas<br />

urbanas com potencial poluidor por rejeitos domésticos e industriais.<br />

pH<br />

Este parâmetro variou entre o valor mínimo de 7,1 ao valor máximo de 9,0, com<br />

média em torno de 8,0, caracterizando um comportamento ligeiramente alcalino<br />

para as águas do Rio Jaguaribe.<br />

Diagnóstico Ambiental da Área de Influência Indireta 5-317

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