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Alto paraopeba: finanças sem crise - Geopark Quadrilátero Ferrífero

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EdIToRIAl<br />

O <strong>Alto</strong> Paraopeba, sucesso<br />

em números e em ações<br />

A<br />

região do <strong>Alto</strong> Paraopeba cresce a olhos vistos.<br />

Durante os últimos cinco anos, apesar da <strong>crise</strong><br />

mundial de 2008 e da <strong>crise</strong> europeia de 2011<br />

que se estende até os dias atuais, o balanço da<br />

união dos sete municípios que compõem o Codap<br />

é bastante positivo. As vantagens são enormes<br />

e, a cada reunião, descobre-se uma nova<br />

oportunidade, uma nova possibilidade.<br />

O consórcio foi criado inicialmente para<br />

preparar a região para um investimento (que<br />

na época era só da Gerdau) de R$ 2,4 bilhões,<br />

e que hoje soma também recursos financeiros<br />

de empresas como a VSB, Ferrous, Vale, CSN e<br />

LGA, que ultrapassam a casa dos R$ 25 bilhões.<br />

A região passa por uma revolução econômica e<br />

as oportunidades de trabalho são grandes. As<br />

receitas dos municípios aumentam consideravelmente,<br />

com a participação também de pequenas<br />

empresas que diversificam e economia<br />

baseada no minério e na siderurgia.<br />

Para se ter uma ideia, o balanço dos sete<br />

municípios do Codap demonstrou uma receita<br />

total aproximada de R$162 milhões no ano de<br />

2005, e de R$ 519 milhões em 2011, um aumento<br />

de 320% durante o período. É certo que<br />

as despesas e os investimentos também aumentaram,<br />

mas a gestão municipal administrou estrategicamente<br />

suas verbas, contribuindo para<br />

o crescimento planejado de cada município.<br />

O Codap teve participação importante nessas<br />

decisões, por meio de suas consultorias, <strong>sem</strong>inários<br />

e projetos de preparação para o crescimento.<br />

Se o crescimento trouxe um cenário de desenvolvimento<br />

para a região, trouxe também<br />

preocupações quanto à sustentabilidade do<br />

meio ambiente. O Codap vem trabalhando com<br />

a Associação dos Municípios Mineradores do<br />

Brasil (Amib) na busca por melhorias da Compensação<br />

Financeira pela Exploração de Recursos<br />

Minerais (Cfem).<br />

O custo ambiental decorrente das atividades<br />

mineradoras é outro assunto que preocupa<br />

o Codap. Mais fiscalização e maior participação<br />

dos órgãos públicos de defesa do meio<br />

ambiente são necessárias para minimizar os<br />

problemas gerados pela atividade.<br />

É necessário agregar uma nova vocação<br />

econômica para o <strong>Alto</strong> Paraopeba, sobretudo<br />

porque já existe uma <strong>sem</strong>ente chamada tecnologia<br />

e inovação, que começou a brotar a partir<br />

da criação do Campus do <strong>Alto</strong> Paraopeba da<br />

Universidade Federal de São João Del Rei, em<br />

funcionamento, e do projeto de criação do Parque<br />

Tecnológico, uma das importantes metas<br />

do futuro da região.<br />

É importante buscar a diversificação da<br />

economia, não porque o minério de ferro pode<br />

acabar, mas pela possibilidade de, um dia, a<br />

mineração e a siderurgia terem sua importância<br />

econômica diminuída, afetando negativamente<br />

toda a região.<br />

Anderson Cabido<br />

Presidente do codap e Prefeito de congonhas<br />

foto: Prefeitura De congonhaS<br />

REVISTA codAp 3

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