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Alto paraopeba: finanças sem crise - Geopark Quadrilátero Ferrífero

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56 REVISTA codAp<br />

bElo VAlE<br />

Desenvolvimento <strong>sem</strong> traumas<br />

Depois de assumir a prefeitura <strong>sem</strong> energia<br />

elétrica em 2005 e enfrentar a <strong>crise</strong> financeira<br />

internacional, Belo Vale vive hoje um novo<br />

momento, fruto da melhoria da gestão<br />

municipal. “atualmente quase 100% dos<br />

débitos da prefeitura foram saldados, observa o<br />

prefeito do município, Wanderlei de castro.<br />

o secretário da Fazenda da cidade, Itamar Fernandes<br />

Monteiro, afirma que a atual administração<br />

ainda está quitando o resto de sentenças judiciais de<br />

salários atrasados da gestão anterior à do prefeito<br />

Wanderlei de Castro, que foi reeleito. “Quando chegamos<br />

aqui não havia arquivos, nem a estrutura que<br />

existe hoje, havia documentos perdidos e frota sucateada,<br />

além da herança das dívidas passadas. Para<br />

se ter uma ideia, no primeiro dia do mandato do<br />

Wanderlei, não tinha luz elétrica no prédio”, conta.<br />

De acordo com ele, a situação melhorou muito,<br />

com o domínio sobre todas as áreas da prefeitura.<br />

“Temos uma fiscal e já estamos montando uma estrutura<br />

de fiscalização mais eficiente, principalmente,<br />

em relação à atividade mineradora, que requer<br />

um acompanhamento mais aproximado, o que já<br />

tem surtido bastante efeito. Entretanto, ainda existe<br />

uma limitação entre o prefeito querer fazer e fazer<br />

dentro do que é possível”, observa.<br />

Monteiro lembra que em 2005, o déficit da prefeitura<br />

de Belo Vale era bem alto. “A outra administração<br />

deixou dívidas consideráveis para o município.<br />

Hoje, já pagamos boa parte, como à Cemig, por<br />

exemplo”, ressalta.<br />

Valor Adicional fiscal (VAf)<br />

O prefeito de Belo Vale salienta que é feito um<br />

trabalho baseado no Valor Adicionado Fiscal (VAF),<br />

que é um indicador econômico-contábil utilizado<br />

pelo estado para calcular o índice de participação<br />

municipal no repasse de receita do Imposto sobre<br />

Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e<br />

sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual<br />

e Intermunicipal e de Comunicação (ICMS)<br />

Itamar Fernandes Monteiro,<br />

secretário da Fazenda<br />

e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI)<br />

aos municípios mineiros.<br />

O VAF é apurado pela Secretaria de Estado da<br />

Fazenda de Minas Gerais (SEF-MG), com base em<br />

declarações anuais apresentadas pelas empresas estabelecidas<br />

nos respectivos municípios. “Foi através<br />

dele que foi possível levantar o crescimento do Imposto<br />

sobre Circulação de Mercadorias e Prestação<br />

de Serviços (ICMS), que aos nossos olhos acontecia,<br />

mas não era tributado. E o município levava prejuízo.<br />

Hoje, o VAF no nosso município cresceu, teve um<br />

avanço considerável”, diz.<br />

Ele ressalta que, além da fiscalização habitual, a<br />

prefeitura buscou sensibilizar a população e as empresas<br />

para o pagamento em dia dos tributos, que<br />

obteve bons resultados. Conforme dados da prefeitura,<br />

a receita tributária prevista para 2011 cresceu<br />

na comparação com 2005, já que saltou de cerca<br />

de R$ 443,9 mil para R$ 523,2 mil. A alta foi de<br />

17,9%. Entretanto, o valor do exercício de 2011<br />

foi menor que o contabilizado em 2010 (cerca de<br />

R$ 689,8 mil). O valor recorde foi verificado em<br />

2007, com R$ 780,7 mil.<br />

foto: WilSon aVelar

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