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Alto paraopeba: finanças sem crise - Geopark Quadrilátero Ferrífero

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64 REVISTA codAp<br />

conSElhEIRo lAfAIETE<br />

Superando dificuldades<br />

a cidade mais populosa do alto Paraopeba<br />

é conselheiro lafaiete. com mais de 116<br />

mil habitantes, o município tem hoje uma<br />

situação fiscal melhor do que a verificada em<br />

2009, quando José Milton de carvalho rocha<br />

assumiu a prefeitura. “De lá para cá, muita<br />

coisa melhorou, a situação é mais confortável,<br />

mas ainda preocupante”, destaca. entre os<br />

avanços, ele aponta o pagamento em dia do<br />

funcionalismo municipal.<br />

José Milton conta que, quando assumiu, encontrou<br />

um grande passivo previdenciário, além dos<br />

precatórios. “Não havia insumos, instrumentos de<br />

trabalho. As condições não eram das melhores”,<br />

lembra. A gestão e a austeridade fiscal da nova<br />

gestão municipal ajudaram a melhorar as <strong>finanças</strong>.<br />

“Nós cumprimos a Lei de Responsabilidade Fiscal,<br />

que tem como objetivo impor o controle dos gastos<br />

de estados e municípios, condicionados à capacidade<br />

de arrecadação dos tributos.”<br />

O prefeito salienta que a meta é buscar o equilíbrio<br />

entre a receita e a despesa para que não haja<br />

endividamento e para que não ocorra um “atropelamento”<br />

das regras básicas de uma boa gestão financeira,<br />

que é pautada pela máquina pública enxuta,<br />

pela austeridade e pelo cumprimento da Lei de Responsabilidade<br />

Fiscal.<br />

Ele ressalta que no começo, diante das dificuldades<br />

no orçamento, os investimentos na cidade eram<br />

básicos. “Tivemos que nos contentar com o arroz<br />

com o feijão”, diz. Entretanto, através de parcerias,<br />

muitas obras estão saindo do papel, uma delas é o<br />

do hospital regional de urgência e emergência, que<br />

em agosto de 2011 estava em fase final de alvenaria.<br />

As obras começaram no final de 2009 e a previsão<br />

é que o funcionamento tenha início em julho<br />

deste ano.<br />

De acordo com José Milton, as obras civis custaram<br />

em torno de R$ 18 milhões, recurso proveniente<br />

do governo estadual. O município contribuiu com<br />

o terreno, terraplenagem e outros serviços complementares.<br />

Serão 150 leitos e 20 leitos de CTI (Centro<br />

de Tratamento Intensivo). “É uma grande obra<br />

sonhada há anos. É o maior investimento na área<br />

de saúde dos últimos 50 anos”, ressalta. Embora o<br />

hospital esteja em Conselheiro Lafaiete, o prefeito<br />

frisa que ele irá atender não só o município como 26<br />

cidades do entorno, reduzindo assim, a dependência<br />

dos serviços de saúde de Belo Horizonte, Juiz de<br />

Fora e Barbacena.<br />

cidade passa por transformações<br />

Ele ressalta que a cidade e toda a região estão<br />

passando por transformações, fruto dos investimentos<br />

privados, o que faz com que os municípios<br />

tenham que se adequar. “Toda a nossa gestão está<br />

focada na modernização da máquina administrativa,<br />

preparando o município para o crescimento da<br />

região. Vivemos atualmente o melhor momento da<br />

história de Conselheiro Lafaiete e do <strong>Alto</strong> Paraopeba”,<br />

diz.<br />

O prefeito explica ainda que nas principais receitas<br />

do município (ISSQN e IPTU) e nas transferências<br />

da União e do estado, houve um crescimento<br />

nominal em 2011 de 19,6% em relação a 2010,<br />

cuja receita foi de R$ 83,6 milhões. Este aumento<br />

se deve ao bom de<strong>sem</strong>penho da economia estadual,<br />

à ampliação dos serviços de educação, saúde, e ao<br />

acompanhamento do Valor Adicionado Fiscal (VAF).<br />

As receitas de Conselheiro Lafaiete, sejam elas provenientes<br />

de impostos e transferência dos governos<br />

estadual e federal, aumentaram desde 2005. Nesse<br />

mesmo intervalo, também tiveram expansão os gastos<br />

com pessoal e encargos sociais, que passaram<br />

R$ 28 milhões em 2005 para R$ 57 milhões em<br />

2010: uma diferença de 201%.

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