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Alto paraopeba: finanças sem crise - Geopark Quadrilátero Ferrífero

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Tribunais de Contas. “Mas o que difere mais entre<br />

uma administração pública e a privada é no que diz<br />

respeito ao resultado. A empresa privada deve gerar<br />

lucro aos acionistas, enquanto a pública não objetiva<br />

lucro e deve gerar satisfação à população. Com<br />

esse objetivo, a nossa administração é voltada a investir<br />

quase que integralmente nossos recursos em<br />

ações com esta finalidade”, diz.<br />

O secretário conta que a gestão municipal vem,<br />

ao longo dos anos, se preocupando em executar o<br />

que é planejado, <strong>sem</strong>pre com respeito às <strong>finanças</strong>,<br />

procurando não exceder além do que arrecada e assim<br />

evitando comprometer o município. Ele afirma<br />

que as perspectivas para o futuro da cidade são otimistas.<br />

“A nossa expectativa com relação à receita é<br />

baseada no crescente número de investimentos na<br />

região, tanto no entorno como no próprio município”,<br />

ressalta.<br />

De acordo com Fernandes, há dez loteamentos<br />

na cidade sendo viabilizados, alguns em fase de implantação<br />

e outros aguardando aprovação de projetos.<br />

“Isto dá uma perspectiva grande de crescimento.<br />

É possível mais que dobrar a população do município<br />

se todos esses loteamentos se concretizarem.<br />

Podemos imaginar a proporção que o município vai<br />

crescer nos próximos 10, 15 anos”, analisa. Embora<br />

as perspectivas sejam otimistas, São Brás do Suaçuí<br />

Tiago Augusto Fernandes, secretário<br />

de Administração e Fazenda<br />

foto: WilSon aVelar<br />

ainda não conta com grandes recursos em seus cofres,<br />

segundo o prefeito do município. “Temos hoje<br />

uma condição administrativa razoável. Temos trabalhado<br />

bastante a questão da arrecadação própria,<br />

além de buscar recursos do estado”, diz.<br />

desafio<br />

Altar da Paróquia de são Brás<br />

Para o secretário, São Brás vive a melhor época<br />

de expectativas de crescimento econômico: “Existem<br />

muitas conjecturas favoráveis para o crescimento<br />

econômico efetivo, porém, existe um grande<br />

desafio em termos de planejamento municipal que<br />

consiste em planejar o crescimento, buscando manter<br />

um equilíbrio financeiro, e ao mesmo tempo ser<br />

eficiente na transparência da gestão pública, uma<br />

vez que essa especulação gera grandes anseios na<br />

população da cidade. Enfim, o município vive um<br />

momento crucial na sua história em termos de desafios<br />

e planejamento”, diz.<br />

O secretário afirma que a cidade vive um momento<br />

interessante, com bastante movimentação<br />

econômica, com destaque, além dos segmentos de<br />

comércio e prestação de serviços, para o mercado<br />

imobiliário. “Antes da VSB havia lotes em alguns<br />

pontos da cidade, que custavam de R$ 30 mil a<br />

R$ 40 mil. Atualmente, oscilam de R$ 100 mil a<br />

R$ 200 mil”, conta.<br />

foto: WilSon aVelar<br />

REVISTA codAp 77

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