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Manual do pequeno açude - IRD

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BS-6fComo distribuir a <strong>do</strong>ua no perimetro 3.51<br />

4. Vazamentos importantes, devi<strong>do</strong>s à danifica@o <strong>do</strong> adutor, poderao ser detecta<strong>do</strong>s<br />

observan<strong>do</strong>-se, as vezes, manchas tlmidas remanescentes no solo. Pode-se também<br />

deixar o sistema cheio d’agua, fechar o registro, abrir a tampa da safda mais alta (em<br />

geral a primeira) para deixar entrar o ar, e obsetvar nas safdas mais baixas da linha,<br />

1 ou 2 horas depois, se houve esvaziamento partial ou total <strong>do</strong>s tubos, o que seria<br />

indica<strong>do</strong>r de vazamentos.<br />

7. Distribuiç5o por canal<br />

4<br />

.<br />

0 traça<strong>do</strong> <strong>do</strong> canal sera defini<strong>do</strong> junto ao <strong>do</strong>ssulcos, de ta1 maneira que to<strong>do</strong>s estes fiquem<br />

alimenta<strong>do</strong>s. Isto significa evidentemente que o canal principal estara sempre loca<strong>do</strong> nas<br />

partes abs.<br />

Tenta-se minimizar o comprimento <strong>do</strong> canal para diminuir o seu custo. 0 percurso <strong>do</strong><br />

canal deve evitar acidentes topograflcos, caminhos, etc. Nos baixios em que existe nfti<strong>do</strong><br />

declive transversal, da encosta para o leito <strong>do</strong> rio, o canal dever ser necessariamente<br />

loca<strong>do</strong> na parte alta da encosta. Neste caso, a definiçao 6 simples e o perfll longitudinal<br />

Si$20 <strong>do</strong> percurso determina se bavera necessidade.de prever quedas.<br />

invertih e<br />

Freqüentemente, o leito <strong>do</strong> riacho (a sua calha) e o percurso da sangria dificultam 0<br />

obras<br />

especia~ ver traça<strong>do</strong> da rede de distribu@& Às vezes, 6 necesskio que o canal atravesse o leito <strong>do</strong><br />

item BS-8. riacho e/ou o percurso da sangria, necessitan<strong>do</strong> uma obra espccial (figura 267).<br />

7.1 Exemplos de situaç5o<br />

É diffcil explicitar um raciocfnio que abranja todas as posslveis situaçoes, uma vez que<br />

estad&o numerosas. Entretanto, pale-se distinguir alguns casos que, na pratica, ocorrem<br />

com maior freqüencia. Em muitos casos, o canal margeia um <strong>do</strong>s la<strong>do</strong>s <strong>do</strong> baixio. Os tipos<br />

. de canal, de sulco e de distribu@o Sao muito dependentes <strong>do</strong> declive <strong>do</strong> terreno irrigavel,<br />

.- : como explicita<strong>do</strong> e ilustra<strong>do</strong> a scguir (os casos cita<strong>do</strong>s Sao apcnas alguns exemplos):<br />

r Situaçao 1: 0 baixio e longo e plano com um declive suave no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> vale. A sangria<br />

passa num la<strong>do</strong> <strong>do</strong> baixio ou dcsemboca em um vale lateral. É posslvel locar um canal<br />

paralelo à parede <strong>do</strong> <strong>açude</strong> com sulcos no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> riacho (figura 268). Segun<strong>do</strong> a<br />

natùreza <strong>do</strong> baixio, pode ser necessario prever um dreno no meio da area.<br />

Situaç5o 2: Se o baixio da situago anterior for compri<strong>do</strong> e com solo de textura arenosa,<br />

nao bavera como fazer sulcos <strong>do</strong> comprimento desejavel. Um canal longitudinal com<br />

sulcos em “espinha de peixe” podera ser uma soluçZlo (figura 269).<br />

Situaçao 3: 0 baixio B um pouce fecha<strong>do</strong>, aprcsentan<strong>do</strong> um certo declive transversal,<br />

das encostas para o riacho, esteja este no centra ou em um <strong>do</strong>s la<strong>do</strong>s <strong>do</strong> baixio. Loca-se<br />

o canal nas laterais altas <strong>do</strong> baixio, de maneira a fazer sulcos transversais que<br />

desemboquem no riacho. 0 canal pode, eventualmente, apresentar quedas, dependen<strong>do</strong><br />

da declividade <strong>do</strong> terreno no senti<strong>do</strong> <strong>do</strong> riacho. 0 riacho deve scr aprofunda<strong>do</strong>, se for<br />

posstiel, para servir de dreno (figura 270).<br />

Situaç5o 4: As encostas <strong>do</strong> balxio Sao fngremcs demais para que o esquema da Situa@0<br />

3 seja possfvel. 0 canal principal esta em cm-va de nfvel ou apresenta pequenas quedas,<br />

se for necesskio (figura 271).

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