14.07.2013 Views

Manual do pequeno açude - IRD

Manual do pequeno açude - IRD

Manual do pequeno açude - IRD

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

ospeJigos<br />

sobre<br />

itrigaçZ0,<br />

ver item<br />

BT-3<br />

B5- 7lManejo <strong>do</strong> ar;ude e da imka@o<br />

No entanto, quan<strong>do</strong> as condiçiks n50 permitem uma drenagem totalmente eficaz (com<br />

o agravante eventual de uma agua medfocre), varias praticas permitem combater a<br />

acumulaçao de sais no solo e seus efeitos nefastos:<br />

n Aumentar a freqiiência da rega<br />

A concentrac$io salina no solo aumenta quan<strong>do</strong> a sua umidade diminui. Assim, essa<br />

concentrago sera maxima logo antes de irrigar. Se irrigarmos com mais freqiiencia, Lto<br />

significara que nao esperaremos que a concentraça no solo aumente: a salinidade média<br />

no solo seti mener porque a umidade média sera maior.<br />

Além <strong>do</strong> mais, irrigaçoes muito freqüentes lavam a camada superior <strong>do</strong> solo onde,<br />

geralmente, se concentram as ratkes.<br />

n Escolher o cultiva<br />

Pode-se, evidentemente, adaptar o tipo de cultiva à qualidade da agua. As tabelas 205 e<br />

206 <strong>do</strong> item B5-3 fornecem os limites de tolerância médios de cada cultura.<br />

0 feijao e a banana estao entre os cultivas mais sensiveis, ao contrario <strong>do</strong> algodao, <strong>do</strong><br />

capim ou da cana. Bsta ultima tem, além <strong>do</strong> mais, a capacidade de extrair uma quantidade<br />

relevante de sais <strong>do</strong> solo e facilitar a drenagem interna pela a@o mecânica de suas rafies.<br />

n Lixiviar (ou “lavar”) 0 solo<br />

Para eliminar os sais, tem-se que aplicar uma quantidade de agua adequada, de maneira<br />

a provocar uma percolaçao (infïltra@o) profunda e a conseqüente “lavagem” <strong>do</strong>s sais<br />

carrega<strong>do</strong>s pela agua (ver item B5-3 sobre drenagem).<br />

0 Em condiçks de solo drenante, a propria irrigaçao (sobretu<strong>do</strong> a irrigaçZio por<br />

l<br />

sulcxx) bem como as chuvas, ja asseguram boa parte da IixiviaçGo complementar. Por<br />

isso, o Calculo exato das necessidades complementares de liivia@o é extremamente<br />

diffcil.<br />

Acapacidade de infiltraça <strong>do</strong> solo limita, muitasvezes, as possibilidades de liiviaçZJo:<br />

n6o se deve aplicar grandes volumes a toa. Essa 1imitaçZto implicara na escolha de<br />

culturas tolerantes.<br />

0 Para ftxar as ideias, vale lembrar a regra empirica seguinte: para lavar 30 cm de solo<br />

e evacuar 80% <strong>do</strong>s sais deve-se aplicar 30 cm de lamina d’agua.<br />

Liiviar s6 tem senti<strong>do</strong> quan<strong>do</strong> a drenagem <strong>do</strong> solo é suficiente para evacuar a agua<br />

aplicada. Se essa drenagem for insutïciente, o resulta<strong>do</strong> sera oposto, haven<strong>do</strong><br />

encharcamento <strong>do</strong> solo.<br />

o Atenfao: uma lavagem freqüente tambem carrega os nutrientes <strong>do</strong> solo, deven<strong>do</strong>-se<br />

compensar o empobrecimento <strong>do</strong> solo com a devida adubaçZto (ver quadro “os<br />

perigos da sobreirrigaçao”, no item B5-3).<br />

0 A liiviaç$io sera feita de preferencia no fim <strong>do</strong> inverno (solos ainda nmi<strong>do</strong>s, menor<br />

impacto de uso da agua sobre o rebaixamento <strong>do</strong> <strong>açude</strong>, agua <strong>do</strong> <strong>açude</strong> de melhor<br />

qualidade).<br />

w Conservar os drenos<br />

A conservar$o <strong>do</strong>s drenos 6, evidentemente, uma pratica nao sd indispensavel como<br />

necesskia.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!