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Manual do pequeno açude - IRD

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370 B5- 7lManeio <strong>do</strong> acude e da irrkac&<br />

referencial de grande utilidade: Por isso, o uso das estacas é indispenshel para melhorar<br />

o gerenciamento e o manejo <strong>do</strong> <strong>açude</strong>.<br />

Asuperficie a ser plantada, por exemplo, depende, a cada ano, <strong>do</strong> nfvel da agua no <strong>açude</strong><br />

no momento <strong>do</strong> plantio (ver item seguinte) e pode ser calculada a partir da indicaçao da<br />

régua ou da estaca.<br />

Na pratica, o agricultor muitas vezes se baseia na experiencia, começan<strong>do</strong> no primeiro<br />

ano com uma area subdimensionada e aumentan<strong>do</strong> progressivamente. As estacas<br />

tornam-se muito uteis para visualizar a disponibilidade em Ggua.<br />

. .<br />

Enfim, como foi aludida no item B5-2> as estacas set-vem, tambem, para medir a<br />

impokância das perdas por evaporaça e infiltraçZio no <strong>açude</strong>.<br />

\.<br />

2. Determjna$io da’ superfici”e a ser plantada<br />

Vér<br />

defiiçtïo<br />

desses<br />

pardmerros,<br />

pag. 205<br />

No MSO de um <strong>pequeno</strong><strong>açude</strong> utiliza<strong>do</strong> para irrigaçao de um cultiva de ci<strong>do</strong> curto, depois<br />

<strong>do</strong> inverno, a superficie (S plan) que pode ser plautada e irrigada deve ser determinada,<br />

a cada ano, em fuuç5o da cota da.Agua no momento da plantago (ja que os outros<br />

parâmetros (a), (K), TINF, V&as, ETP e EF Sao constantes). Esse nfvel varia muito e<br />

depende <strong>do</strong>s escoamentos ocorri<strong>do</strong>s durante o inverno anterior bem como da agua que,’<br />

eventualmente, foi gasta para uma irrigaç-ao de,,wmplemento <strong>do</strong>s cultivas de sequeiro. A<br />

data <strong>do</strong> plantio nao é muito variavel, de maneira que se pode desprezar a sua influência<br />

(ela determina a ETP e a evaporago a serem levadas em conta).<br />

A.determinaçZio da superficie (S rla,J pode ser feita através da formula explicitada no<br />

item B5-4 para determinaçao da superficie potencialmente irrigavel pelo <strong>açude</strong> (S,t).<br />

Para evitar refazer, a cada ano, ta1 Ca!culo, é preferfvel traçar a cuwa que fornece essa<br />

superfkie em funçao de qualquer valor <strong>do</strong> nivel d’agua initial.<br />

.._,<br />

Exemplo:<br />

Retoman<strong>do</strong> CI exemplo <strong>do</strong> item BS - 4, calcula-sc o valor de (S rlan) para as cotas initiais<br />

HI = 5.00; 4.50; 4.00;3.50,3.00 m, consideran<strong>do</strong>-se uma cota final HZ = 2 ru, no momento<br />

da colheita.<br />

@Y) = 2.70, (K) = 1000,‘Ef =.5, V&s = 420 m3, EVINF = 820 mm<br />

Vsnat = 6498 m3, SM = 8722 m2, Vh, = 9210 m3<br />

Hinicial ’<br />

W<br />

V Inici. ’<br />

(m3)<br />

Snicial<br />

(m2)<br />

s plan<br />

5.00 77129 41650 5.20<br />

4.50 58033 34820 3.46<br />

4.00 42224 28501 2.04<br />

3.50 29443 22713 0.93<br />

3.00 19419 17477 0.10<br />

TJma vez plota<strong>do</strong>s esse pontos, obtém-se uma cm-va suscetfvel de ser utilizada a cada ano.<br />

Pode ser conveniente, tambem, trapr curvas referentes a outras cultivas, conseguin<strong>do</strong>-se<br />

um-abaco <strong>do</strong> tipo daquele apresenta<strong>do</strong> no Anexo 1, mas correspondente ao <strong>açude</strong><br />

estuda<strong>do</strong>.<br />

@a)

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