14.07.2013 Views

Manual do pequeno açude - IRD

Manual do pequeno açude - IRD

Manual do pequeno açude - IRD

SHOW MORE
SHOW LESS

Create successful ePaper yourself

Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.

98 A3lConstmù a barranem<br />

crian<strong>do</strong> ero&o, da-se uma queda regular de 3 a-S% em dire@0 a montante. A crista fica<br />

10 a 25 cm mais alta <strong>do</strong> la<strong>do</strong> de jusante quan<strong>do</strong> esta mede em torno de 3 m.<br />

0 Proteç5o <strong>do</strong> bal<strong>do</strong><br />

É muito aconselha<strong>do</strong>, por fim, espalhar uma fina camada de terra vegetal, a qua1 ficou<br />

eventualmente guardada a jusante da barragem. Essa terra facilitara a propagaçSo de<br />

gramfneas rasteiras nos taludes e no coroamento, as quais, através das suas ralzes,<br />

aumentam a resistência <strong>do</strong>s taludes à ermo. Procura-se utiliir plantas resistentes à seca,<br />

que cubram bem o solo, protegen<strong>do</strong>-o das chuvas fortes, mesmo que seja necetirio<br />

controlar periodicamente o crescimento dessas et-vas para evitar a invasZ4o <strong>do</strong> perfmetro<br />

irriga<strong>do</strong>. Capim buffel, ou outras gramfneas propagadas por sementes, por exemplo, Sao<br />

desaconselhadas.<br />

3. A constru@o <strong>do</strong> sangra<strong>do</strong>uro<br />

3.1 A posiç5o <strong>do</strong> sangra<strong>do</strong>uro<br />

@- ._<br />

Ha cas& em que, num ponto distante da parede, o terreno tica numa altura pr6xima a <strong>do</strong><br />

coroamento, poden<strong>do</strong>-se desviar as aguas das enchentes para putro ri,acho, escavan<strong>do</strong>-se<br />

um sangra<strong>do</strong>uro “natural” (ver figura 63).<br />

: :i<br />

,i<br />

Pssa situa@06 muito favoravel, mas, infeliimente, nao e muito freqüe‘nte. 0 sangra<strong>do</strong>uro<br />

sera geralmenfe lateral, ou seja, coloca<strong>do</strong> em uma das extremidades da parede. Ekistem,<br />

também, sangra<strong>do</strong>uros centrais, no meio da’barragem, porém n&l$erao considera<strong>do</strong>s<br />

<br />

neste manual.<br />

5.‘. ; ,; -: ‘ -<br />

_, .> G<br />

-<br />

- -<br />

SANGRA’DOURO ‘NATURAL’<br />

SFPARADO DA BARRAGSM<br />

TIPOS.DE SANC%AtiOUROS ’ :.<br />

t: .1 _-------<br />

_c<br />

+ier--. I<br />

.-<br />

: ._ ’ , : ’<br />

SA”;;~~ RO SANc~~~~~~RO<br />

Quan<strong>do</strong> a encosta nao e muito inclinada, procura-se fazer o sangra<strong>do</strong>uro mais largo e<br />

menos profun<strong>do</strong>, a fim de nao reduzir a profundidade <strong>do</strong> <strong>açude</strong>, valorizan<strong>do</strong> assim, ao<br />

maxima, o trabalho ja feito para constru@o da parede. Isto permite, tambem, limitar ao<br />

m&imo a altura da lamina de agua vertida pelo sangra<strong>do</strong>uro e reduzir assim os riscos de<br />

erotio a jusante <strong>do</strong> verte<strong>do</strong>r.<br />

.

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!