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DEstaque
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CRIAÇÃO DE 35 POSTOS
DE TRABALHO
O mais recente investimento da Douro-
Azul representa, segundo o seu CEO e
fundador, a criação de 35 novos postos
de trabalho directo e assume -se como
mais um instrumento na dinamização
turística da cidade e da região, uma
vez que, em termos de economia, o navio
interage com tudo o que o rodeia,
seja através das visitas pelo Douro, seja
nos fluxos turísticos que entram na região
através do Aeroporto Francisco Sá
Carneiro. “Até Lisboa ganha com a dimensão
deste investimento”, refere.
OPINIÃO
“Um negócio
em expansão”
A situação conjuntural em que o
país se encontra mergulhado parece
não preocupar minimamente Mário
Ferreira, que nela (ou através dela)
vai “navegando”, diríamos de vento
em popa, no que diz respeito a negócios
e investimentos num ramo
que conhece em profundidade.
FIQUE A SABER:
O Douro Spirit tem 80
metros de comprimento
e capacidade para 130
passageiros
A “jóia da coroa” da DouroAzul foi concebida
e construída, ao longo de quase
um ano, nos estaleiros da NavalRia, em
Aveiro. Tem 80 metros de comprimento,
11,4 de largura, capacidade para 130
pessoas e 65 quartos duplos.
É energeticamente mais eficiente e económico,
pois, segundo Mário Ferreira,
trata -se do primeiro navio do género
todo iluminado com LED’s, o que permite
poupar bastante nos consumos
eléctricos e no calor produzido pelos
focos que são de luz fria, reduzindo assim
a necessidade de ar condicionado.
Por outro lado, os motores são de nova
geração, apresentando menores consumos
e uma redução substancial de
emissões de CO2, na ordem dos 30%.
Além disso, está equipado com as novas
tecnologia de informação e comunicação,
como por exemplo televisão
tridimensional e banda larga de acesso
à Internet, que pode ser conseguido no
camarote através de equipamento disponível,
ou com um PC pessoal através
de diversos pontos wireless.
“Apesar da crise, este negócio
está em franca expansão. Temos
vindo a crescer e 2011
perspectiva ‐se como o melhor
ano de sempre para a DouroAzul.
Os mercados internacionais
estão muito pujantes e procuram
um turismo assente na cultura,
nas tradições, na arquitectura e é
isso que o Porto e o Norte de Portugal
– concretamente a região
do Douro – têm para oferecer”,
observou.
O projecto foi classificado de interesse
turístico e integrou uma candidatura
submetida ao sistema de
incentivos-SI Inovação-do Ministério
da Economia, no valor global de
12,4 milhões de euros. Foi aprovado
pelo Turismo de Portugal e co-
‐financiado pelo QREN, no âmbito
do Programa Operacional Factores
de Competitividade.