Download - Câmara Municipal do Porto
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actualidade<br />
035<br />
JUSTIÇA<br />
SUPREMO VOLTA A CONTRARIAR<br />
TRIBUNAL DA RELAÇÃO DO PORTO<br />
Em apenas um mês e meio, o Supremo Tribunal de<br />
Justiça (STJ) pronunciou-se por duas vezes favoravelmente<br />
à Câmara <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, revogan<strong>do</strong> as decisões<br />
da Relação <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> e in<strong>do</strong>, assim, ao encontro das<br />
deliberações tomadas em primeira instância.<br />
A primeira sentença foi proferida em Abril e estava ligada<br />
ao processo da Culturporto. Essa decisão surgiu, aliás, na sequência<br />
de uma outra no âmbito <strong>do</strong> mesmo processo, quan<strong>do</strong><br />
o Supremo revogou, em finais de Novembro de 2010, a decisão<br />
da Relação <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>, que, em Fevereiro desse ano, se<br />
tinha pronuncia<strong>do</strong> pela reintegração de um grupo de antigos<br />
funcionários da entretanto extinta Culturporto.<br />
Ao assumir essa posição, o STJ confirmava, assim, a decisão<br />
tomada pelo Tribunal de Trabalho de Matosinhos, que, em primeira<br />
instância, havia declara<strong>do</strong> lícita a cessação <strong>do</strong>s contratos<br />
de trabalho <strong>do</strong>s referi<strong>do</strong>s ex -trabalha<strong>do</strong>res da Culturporto,<br />
extinta em 2007.<br />
Em 20 de Maio último, o Tribunal da Relação <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> voltou<br />
a ser contradita<strong>do</strong> pelo Supremo Tribunal de Justiça, num<br />
outro processo envolven<strong>do</strong> a Câmara e um antigo engenheiro<br />
<strong>do</strong>s extintos SMAS.<br />
O processo remontava a 2005, quan<strong>do</strong> o referi<strong>do</strong> ex-<br />
‐funcionário foi exonera<strong>do</strong> <strong>do</strong> Conselho de Administração<br />
daqueles antigos serviços municipais. Depois de ver as suas<br />
pretensões não atendidas em primeira instância, o requerente<br />
recorreu para a Relação <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> que, uma vez mais, voltou a<br />
condenar a autarquia.<br />
Perante o recurso apresenta<strong>do</strong>, por sua vez, pela CMP, o Supremo<br />
Tribunal de Justiça corroborou a decisão <strong>do</strong> juiz da primeira<br />
instância e voltou a anular a decisão da Relação.