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actualidade<br />

017<br />

minante na competitividade das cidades.<br />

A quem nos acusa de caça à multa<br />

eu respon<strong>do</strong> com serenidade, mas com<br />

muita firmeza: houvesse mais civismo e<br />

a PM teria menos multas a passar!<br />

O Batalhão de Sapa<strong>do</strong>res Bombeiros<br />

(BSB) <strong>do</strong> <strong>Porto</strong> tem si<strong>do</strong> objecto de particular<br />

atenção por parte <strong>do</strong> Pelouro<br />

de que é responsável. Como caracteriza<br />

a sua actual capacidade operativa,<br />

tanto a nível material como de recursos<br />

humanos?<br />

A Cidade está segura com a Protecção<br />

Civil que tem e o Batalhão responderá<br />

sempre com rapidez, eficácia e qualificação<br />

técnica às ocorrências, ditas<br />

previsíveis. Sinto -me confortável com<br />

os meios de que actualmente disponho,<br />

tanto mais que conto, ainda este ano,<br />

reforçar o contingente <strong>do</strong> batalhão<br />

com mais 20 homens. A situação actual<br />

é equilibrada, sen<strong>do</strong> que nos últimos<br />

seis anos, contan<strong>do</strong> com o recrutamento<br />

deste ano, a autarquia “contratou”<br />

cerca de oitenta novos bombeiros. É um<br />

esforço assinalável e que tem conta<strong>do</strong><br />

com o empenho pessoal <strong>do</strong> Presidente<br />

Rui Rio.<br />

CMP CONSEGUIU GARANTIR<br />

UMA COMPENSAÇÃO<br />

AOS COMERCIANTES<br />

Como tem decorri<strong>do</strong> o processo de diálogo<br />

e negociação com os comerciantes<br />

<strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> <strong>do</strong> Bom Sucesso (MBS), no<br />

âmbito <strong>do</strong> processo de requalificação<br />

daquele espaço?<br />

Bem, ao ponto de a adjudicatária<br />

(“Merca<strong>do</strong> Urbano”) ter chega<strong>do</strong> a<br />

acor<strong>do</strong> com a maioria <strong>do</strong>s comerciantes<br />

para que os mesmos voluntariamente<br />

renunciassem à sua licença, mediante<br />

uma compensação. Isto não quer<br />

dizer que, mesmo estes comerciantes,<br />

não possam regressar ao “novo” MBS.<br />

Há vontade recíproca que isso venha a<br />

acontecer em alguns casos. Claro que<br />

num universo tão vasto, era impossível<br />

agradar a to<strong>do</strong>s, mas há <strong>do</strong>is aspectos<br />

<strong>do</strong>s quais não podemos fugir: por um<br />

la<strong>do</strong>, o interesse público não deverá,<br />

nunca, sucumbir mediante o interesse<br />

particular. Esse é um aspecto, aliás,<br />

que deverá estar sempre na mente de<br />

quem gere a “coisa” pública. Por outro<br />

la<strong>do</strong>, convém que as pessoas saibam<br />

que foi a CMP que, através <strong>do</strong>s termos<br />

em que concebeu o Concurso Público,<br />

permitiu que to<strong>do</strong>s os comerciantes<br />

pudessem ter uma protecção que, por<br />

lei, não lhes estava conferida.<br />

Está satisfeito com a solução a<strong>do</strong>ptada?<br />

O Executivo e, particularmente, o seu<br />

Presidente entenderam que seria de<br />

uma enorme injustiça que os comerciantes<br />

vissem a sua licença caducar,<br />

sem qualquer compensação. Deste<br />

mo<strong>do</strong>, colocámos como exigência no<br />

processo concursal a disponibilização<br />

de uma verba, a qual não sen<strong>do</strong> uma<br />

reforma antecipada ou o prémio <strong>do</strong><br />

Euromilhões, permitisse compensar os<br />

comerciantes pela caducidade das suas<br />

licenças. Estou muito satisfeito com a<br />

solução encontrada, uma vez que preservámos<br />

o património arquitectónico,<br />

mantivemos – ainda que num espaço<br />

menor – aquele que foi o objecto inicial<br />

<strong>do</strong> Merca<strong>do</strong> e conseguimos garantir que<br />

os comerciantes tivessem<br />

uma compensação.<br />

PERFIL<br />

Manuel de Sampaio Pimentel<br />

nasceu a 6 de Janeiro de<br />

1970, é licencia<strong>do</strong> em Direito<br />

e pós ‐gradua<strong>do</strong> em ciências<br />

jurídico ‐empresariais,<br />

ambas pela Universidade<br />

Católica Portuguesa. Exerceu<br />

a profissão, nomeadamente,<br />

na Vieira de Almeida &<br />

Associa<strong>do</strong>s. Foi Vice‐<br />

‐Presidente da CCDR-N<br />

e assumiu funções como<br />

Verea<strong>do</strong>r da CMP em 2005.<br />

No âmbito das suas funções<br />

na autarquia foi, também,<br />

administra<strong>do</strong>r da Empresa<br />

Águas <strong>do</strong> <strong>Porto</strong>.

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