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BAIXA
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TRÊS PERGUNTAS
A RUI MOREIRA
- o novo Presidente
da Porto Vivo, SRU
“É UM TRABALHO
DE FILIGRANA NUM
PROJECTO
CRUCIAL PARA AS
NOVAS GERAÇÕES”
Rui Moreira assumiu o cargo,
em 6 de Maio último, como
Presidente do Conselho de
Administração da Porto Vivo,
SRU, substituindo Arlindo
Cunha, que tinha abdicado a
1 de Janeiro. Ainda numa fase
de adaptação, o conhecido
gestor portuense, que se tem
destacado na liderança da Associação
Comercial do Porto,
sente ‐se honrado pelo convite
e consciente da responsabilidade
do que considera ser
“uma missão de cidadania”.
Como recebeu este convite?
Com muita honra e com sentido de responsabilidade para assumir um cargo para o
qual manifestei, desde logo, a minha disponibilidade. Trata -se de uma missão de cidadania,
pois estes são sempre cargos que nos honram e que nos responsabilizam.
O que vai começar por fazer?
Vou começar por conhecer os cantos à casa, os meus colaboradores e
vou falar com as forças vivas da cidade, pois esta é uma zona que conheço
bem. Vou falar pouco e tentar fazer qualquer coisa.
Em termos gerais, como tem visto a reabilitação da Baixa do Porto?
Sou um entusiasta desse processo. Temos um casco histórico extraordinário. Tivemos
o azar de ter perdido muita população, mas ao mesmo tempo também tivemos
a sorte de ficar com uma zona que é quase como um museu e que resistiu bem
a muitos desmandos que aconteceram noutras zonas da cidade e noutras cidades.
É uma jóia que precisa de ser muito bem trabalhada e recuperada. Trata -se de um
trabalho de filigrana. É muito difícil mexer num casco histórico de uma cidade e,
acima de tudo, é preciso ter muito respeito por quem lá vive. A reabilitação urbana,
a exemplo do que tem sido feito noutras cidades por esse mundo fora, é um projecto
crucial para as novas gerações. Se não for assim, o Porto ou ficará uma cidade vazia,
ou corre o risco de ficar uma cidade igual às outras. Esta característica identitária é
algo que pode ser – e tem sido – o pensamento integrado de muitas pessoas de que
eu também faço parte.