16.04.2014 Views

Capitulo 17 Osmose reversa - Pliniotomaz.com.br

Capitulo 17 Osmose reversa - Pliniotomaz.com.br

Capitulo 17 Osmose reversa - Pliniotomaz.com.br

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Aproveitamento de água de chuva em áreas urbanas para fins não potáveis<<strong>br</strong> />

<strong>Capitulo</strong> 23- Reator Biológico de Contato (RBC) para águas cinzas claras<<strong>br</strong> />

Engenheiro Plínio Tomaz 4 de janeiro 2010 pliniotomaz@uol.<strong>com</strong>.<strong>br</strong><<strong>br</strong> />

Capítulo 23-Reator Biológico de Contato (RBC) para água cinza clara<<strong>br</strong> />

23.1 Introdução<<strong>br</strong> />

Conforme Metcalf&Eddy, 1991 o Reator Biológico de Contato (Rotating<<strong>br</strong> />

Biological Contators) conhecido <strong>com</strong>o Biodisco (Biodisc) foi usado em escala<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>ercial pela primeira vez na Alemanha em 1960.<<strong>br</strong> />

Os biodiscos recebem outros nomes: Disco Biológicos Rotativos (DBR),<<strong>br</strong> />

Contactores Biológicos Rotativos (CBR), Bio Disc, Biosurf e Biospiral.<<strong>br</strong> />

O Biodisco é um tratamento biológico aeróbio <strong>com</strong> placas de PVC, polietileno,<<strong>br</strong> />

poliestereno ou polimetacrilato que ficam cerca de 40% submersa, <strong>com</strong> diâmetro que<<strong>br</strong> />

varia de 1,00m a 3,00m conforme EPA, 1997 e giram na velocidade de 1 a 2 rpm. As<<strong>br</strong> />

placas ficam em grupos e são espaçadas uma das outras e so<strong>br</strong>e elas se forma um filme<<strong>br</strong> />

de 2mm a 4mm que em determinada hora se desprende. Existem vários <strong>com</strong>partimentos<<strong>br</strong> />

separados por vertedores removíveis ou não ou outros tipos de separadores conforme<<strong>br</strong> />

Figura (23.1). Possuem dispositivos de gradeamento e um tratamento primário para<<strong>br</strong> />

deposição de sólidos antes de o esgoto entrar no biodisco. O efluente tem <strong>com</strong>posição<<strong>br</strong> />

entre 10 a 20mg/L de DBO 5 sendo aproximadamente 1/3 solúvel e 2/3 insolúvel. Podem<<strong>br</strong> />

ter ou não um dispositivo no final para decantação secundária do lodo (clarificador) e<<strong>br</strong> />

tanto o lodo do primário quanto do secundário vão para o destino final.<<strong>br</strong> />

Pode haver no máximo 4 (quatro) estágios (ou andar) no biodisco em cada veio<<strong>br</strong> />

(linha). Cada estágio (cada andar) tem a sua finalidade. Para nitrificação são necessários<<strong>br</strong> />

quatro ou mais estágios.<<strong>br</strong> />

Após o decantador secundário temos a desinfecção e podemos introduzir um<<strong>br</strong> />

tratamento terciário usando filtros de pressão de areia (filtros de piscinas) cuja água<<strong>br</strong> />

deverá ser armazenada para utilização posterior <strong>com</strong>o reúso.<<strong>br</strong> />

Figura 23.1- Esquema geral de um Biodisco<<strong>br</strong> />

A vantagem do biodisco é que tem um lodo de excelente qualidade conforme<<strong>br</strong> />

demonstrado por May, 2009 e baixo volume conforme Dutta, 2007. Outra grande<<strong>br</strong> />

vantagem do biodisco é que o mesmo tem capacidade para as flutuações da carga de<<strong>br</strong> />

entrada de esgotos e consome 40 a 50% da energia usada no processo de Lodo Ativado.<<strong>br</strong> />

Na Alemanha tem sido usado <strong>com</strong> sucesso o Biodisco e isto é citado<<strong>br</strong> />

explicitamente por Klaus W. Konig e devido as pesquisas efetuadas na EPUSP pela dra<<strong>br</strong> />

Simone May nos animou ao uso do Biodisco <strong>com</strong>o uma técnica para reúso de águas<<strong>br</strong> />

cinzas claras.<<strong>br</strong> />

23-3

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!