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dimensionamento de bacias de detenção das águas pluviais com ...

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esultado final consi<strong>de</strong>rando o balanço <strong>de</strong> volumes. Entretanto, a expressão do volume<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção naquele trabalho difere da obtida aqui por uma constante, correspon<strong>de</strong>nte<br />

ao período <strong>de</strong> ascensão do hidrograma, quando a vazão afluente é inferior a efluente<br />

(trecho OA na Figura 34).<br />

Também, a SUDERHSA (2002) não consi<strong>de</strong>ra uma vazão efluente variável<br />

<strong>com</strong>o consi<strong>de</strong>rado aqui na hipótese (2) <strong>de</strong> efluência, que é certamente, mais realista<br />

que a consi<strong>de</strong>ração <strong>de</strong> uma efluência constante para órgãos <strong>de</strong> <strong>de</strong>scarga <strong>de</strong>sprovidos <strong>de</strong><br />

mecanismos <strong>de</strong> regulação (válvulas ou <strong>com</strong>portas).<br />

Mesmo no caso da hipótese <strong>de</strong> vazão efluente constante, pelo menos durante<br />

o período <strong>de</strong> ascensão do hidrograma a vazão efluente é no máximo igual à vazão<br />

afluente, <strong>de</strong> modo que, a metodologia apresentada pela SUDERHSA (2002) ten<strong>de</strong> a<br />

subestimar o volume necessário para a bacia <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção.<br />

Na prática re<strong>com</strong>endada na presente dissertação e aplicada no estudo <strong>de</strong><br />

caso, o procedimento <strong>de</strong> projeto <strong>de</strong> <strong>bacias</strong> <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção <strong>de</strong>verá seguir os seguintes<br />

passos:<br />

1. Definição do tempo <strong>de</strong> recorrência para o projeto (estudo econômico ou<br />

a prática usual em projetos <strong>de</strong> macrodrenagem);<br />

2. Definição <strong>de</strong> parâmetros <strong>de</strong> entrada para o método racional (t c , C e<br />

relação IDF);<br />

3. Definição da máxima vazão efluente Q s e intensida<strong>de</strong> efluente<br />

equivalente i s;<br />

4. Obtenção da duração crítica pela solução da Equação (4.14) ou, no caso<br />

da Região Metropolitana <strong>de</strong> Curitiba a partir da Figura 34;<br />

5. Cálculo do volume <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção pela Equação (4.20) ou (4.23), conforme<br />

o caso.<br />

É importante notar que no caso da vazão efluente variável (linear ou não<br />

linear), o volume <strong>de</strong> <strong>de</strong>tenção in<strong>de</strong>pen<strong>de</strong> do tempo <strong>de</strong> concentração, o que, representa<br />

uma vantagem pois a avaliação do t c é relativamente <strong>com</strong>plexa e eivada <strong>de</strong> incertezas.<br />

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