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dimensionamento de bacias de detenção das águas pluviais com ...

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hidrogramas <strong>de</strong> entrada e saída para lotes urbanos e evi<strong>de</strong>ncia a existência <strong>de</strong> uma<br />

duração <strong>de</strong> chuva que conduz ao máximo volume <strong>de</strong> armazenamento.<br />

Os mo<strong>de</strong>los chuva x vazão empregados para <strong>de</strong>finição dos hidrogramas <strong>de</strong><br />

entrada admitem um <strong>de</strong>terminado hietograma <strong>de</strong> chuva associada a um tempo <strong>de</strong><br />

recorrência. No caso <strong>de</strong> pequenas <strong>bacias</strong> (< 5 km 2 ), on<strong>de</strong> se aplica o método racional, a<br />

intensida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser consi<strong>de</strong>rada constante para uma duração igual ao tempo <strong>de</strong><br />

concentração da bacia. Neste procedimento, supõe-se que a vazão máxima no exutório,<br />

se estabelece <strong>com</strong>o regime permanente e uma chuva <strong>de</strong> maior intensida<strong>de</strong> média<br />

<strong>com</strong>patível <strong>com</strong> uma contribuição <strong>de</strong> toda a bacia.<br />

O método racional, <strong>de</strong>scrito em muitas referências (PINTO et al. 1975;<br />

CHOW et al. 1988; RAUDKIVI, 1979) é muito utilizado em projetos <strong>de</strong> drenagem e<br />

<strong>dimensionamento</strong> <strong>de</strong> bueiros (PINTO et al. 1975) só é aplicável se o tempo <strong>de</strong><br />

concentração for suficientemente pequeno para po<strong>de</strong>r consi<strong>de</strong>rar constante a chuva<br />

durante este período.<br />

PORTO (1995) consi<strong>de</strong>ra para aplicação do método um tempo <strong>de</strong><br />

concentração menor que uma hora. Também <strong>de</strong>spreza-se, via <strong>de</strong> regra, a contribuição<br />

<strong>de</strong> base do hidrograma e o chamado coeficiente <strong>de</strong> escoamento superficial, além <strong>de</strong><br />

consi<strong>de</strong>rar as per<strong>das</strong> por infiltração e evaporação engloba o volume retido na<br />

superfície da área contribuinte. To<strong>das</strong> estas aproximações limitam a aplicabilida<strong>de</strong> do<br />

método a <strong>bacias</strong> pequenas (PINTO et al. 1975; CHOW et al. 1988; RAUDKIVI,<br />

1979).<br />

Para <strong>bacias</strong> maiores, outros métodos <strong>de</strong> transformação chuva-vazão, (e.g.<br />

hidrograma unitário) <strong>de</strong>verão ser consi<strong>de</strong>rados na análise do fenômeno. No entanto, é<br />

prática corrente nos projetos <strong>de</strong> drenagem em vias urbanas usar-se o método racional<br />

mesmo para áreas maiores, valendo-se <strong>de</strong> um coeficiente <strong>de</strong> abatimento (PMPA,<br />

1983). Esta condição é válida consi<strong>de</strong>rando-se a diminuição do tempo <strong>de</strong> concentração<br />

nas canalizações <strong>de</strong> <strong>bacias</strong> urbaniza<strong>das</strong>, que po<strong>de</strong> chegar a seis vezes (DOLZ e<br />

GÓMEZ, 1994; FENDRICH, 2002).<br />

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