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dimensionamento de bacias de detenção das águas pluviais com ...

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proveniente do escoamento pluvial a vazão constante <strong>de</strong>vido aos esgotos sanitários.<br />

A taxa <strong>de</strong> impermeabilização e o escoamento em galerias <strong>de</strong> águas <strong>pluviais</strong><br />

são também responsáveis pela diminuição do tempo <strong>de</strong> concentração nas <strong>bacias</strong><br />

urbanas. No caso <strong>de</strong> micro<strong>bacias</strong> a hipótese da uniformida<strong>de</strong> espacial da chuva é<br />

bastante razoável. Para <strong>bacias</strong> médias, existem esforços no sentido <strong>de</strong> estimar um<br />

coeficiente <strong>de</strong> uniformização, em função da área da bacia hidrográfica.<br />

Desta forma, o método racional é uma ferramenta satisfatória para a maioria<br />

<strong>das</strong> <strong>bacias</strong> urbanas, justificando-se sua escolha <strong>com</strong>o o mo<strong>de</strong>lo <strong>de</strong>ste trabalho. Com<br />

relação a hipótese do armazenamento constante, já foi mostrado que o erro <strong>de</strong>corrente<br />

da simplificação do método é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 5%, portanto aceitável do ponto <strong>de</strong> vista da<br />

Engenharia.<br />

Apesar do <strong>de</strong>senvolvimento recente <strong>de</strong> mo<strong>de</strong>los chuva-vazão bem mais<br />

elaborados (e.g. Top mo<strong>de</strong>l, Hec-Ras) a tendência observada é <strong>de</strong> prevalecer o uso do<br />

método racional em pequenas <strong>bacias</strong> urbanas, mesmo <strong>com</strong> áreas ligeiramente maiores<br />

do que 5 km 2 , ajustando, se for o caso, os fatores intervenientes.<br />

A bacia que serve <strong>de</strong> estudo <strong>de</strong> caso apresenta cerca <strong>de</strong> 10 km 2 <strong>de</strong> área <strong>de</strong><br />

drenagem. A <strong>com</strong>paração da vazão máxima obtida pelo método do hidrograma<br />

unitário sintético (HUS), do Soil Conservation Service, e pelo método racional<br />

apresentou na maioria <strong>das</strong> áreas uma divergência inferior a 20 %, o que é certamente<br />

menor que as incertezas que cercam os parâmetros básicos do processo <strong>de</strong><br />

transformação chuva-vazão.<br />

A vantagem inerente ao método racional consiste na sua simplicida<strong>de</strong> e <strong>de</strong><br />

ser muito pouco exigente em termos <strong>de</strong> dados pluvio-fluviométricos.<br />

A aplicação do método racional <strong>de</strong>pen<strong>de</strong> <strong>das</strong> seguintes informações:<br />

1) Área: É <strong>de</strong>terminada a partir <strong>de</strong> mapas, planimetrando-se a área contida<br />

<strong>de</strong>ntro do divisor <strong>de</strong> águas. Em <strong>bacias</strong> urbanas, a área da bacia nem sempre é limitada<br />

pelo seu divisor <strong>de</strong> águas, sendo <strong>com</strong>um a transposição <strong>de</strong> águas <strong>pluviais</strong> <strong>de</strong> parte <strong>das</strong><br />

<strong>bacias</strong> vizinhas através <strong>de</strong> galerias e tubulações.

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