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david queiroz de sant'ana avaliação acústica de edifícios religiosos ...

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22<br />

PÖSSELT, 1990; SOULODRE; BRADLEY, 1995; 1995), contudo exigem gran<strong>de</strong> esforço<br />

logístico.<br />

Por outro lado, para cada sensação subjetiva um grupo <strong>de</strong> parâmetros objetivamente<br />

mensuráveis po<strong>de</strong> ser correlacionado e aplicado segundo um método científico<br />

padronizado (ISO 3382-1, 2006).<br />

2.1.1 ATRIBUTOS SUBJETIVOS DO CAMPO SONORO DE RECINTOS FECHA-<br />

DOS<br />

Um espectador, mesmo que não treinado, po<strong>de</strong> reconhecer e quantificar muitos atributos<br />

do campo sonoro <strong>de</strong> uma sala fornecendo dados importantes para sua avaliação<br />

(YAMAGUCHI, 1972; JEONG; FRICKE, 2000; SATO; SAKAI, 2002).<br />

Dentre os atributos subjetivos, o mais facilmente percebido é a reverberação. A reverberação<br />

po<strong>de</strong> ser entendida como a sensação <strong>de</strong> persistência do som após uma<br />

interrupção repentina da fonte sonora, seguida <strong>de</strong> uma pausa suficientemente longa.<br />

A reverberação é inversamente proporcional à absorção da energia sonora pelas<br />

superfícies. Uma sala reverberante é comumente qualificada como uma sala viva.<br />

Por outro lado, uma alta absorção da energia sonora pelas superfícies, correspon<strong>de</strong><br />

subjetivamente, a uma sala dita morta (EYRING, 1930). Nestas salas, o campo sonoro<br />

tem predominância do som direto, pouco reforçado por reflexões.<br />

O ouvido humano é sensível a uma faixa <strong>de</strong> freqüência que varia <strong>de</strong>, aproximadamente,<br />

20 Hz a 20.000 Hz. Esta sensibilida<strong>de</strong> não é homogênea para todas as faixas<br />

<strong>de</strong> freqüência. Da mesma forma se comportam as proprieda<strong>de</strong>s <strong>de</strong> absorção e<br />

difusão sonora dos materiais que constituem as superfícies das salas. A predominância<br />

<strong>de</strong> <strong>de</strong>terminadas freqüências sobre as <strong>de</strong>mais é responsável pela sensação<br />

subjetiva <strong>de</strong> balanço tonal e o som é dito brilhante quando da predominância das<br />

altas freqüências (BOSTWICK, 1930) e quente quando das baixas. Neste último caso,<br />

a inteligibilida<strong>de</strong> po<strong>de</strong> ser comprometida <strong>de</strong>vido a menor sensibilida<strong>de</strong> do ouvido<br />

aos sons graves (EVEREST, F. A., 2001).<br />

Um outro atributo facilmente i<strong>de</strong>ntificável é o volume, comumente referido por sua<br />

<strong>de</strong>nominação em inglês loudness. Conforme Fletcher e Munson (1933 p. 82, tradução<br />

nossa), “volume é um termo associado a sensação psicológica da magnitu<strong>de</strong><br />

com que um som é percebido.” O volume ou nível sonoro é um atributo <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>nte<br />

das características da fonte sonora, do volume da sala e <strong>de</strong> sua absorção sonora.

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