89 plamento com o volume principal da nave ( c l > 0,6) o que explica a diferença nos valores medidos à mesma distância. Para o outro <strong>de</strong>scritor <strong>de</strong> reverberação, o Tempo <strong>de</strong> Decaimento Inicial (EDT), os valores foram dispostos em dois quadros, um para cada posição da fonte e os valores comparados com os do Tempo <strong>de</strong> Reverberação (ver quadros 4.1.3.C e 4.1.3.D). Tabela 4.1.3.C – Valores para o Tempo <strong>de</strong> Decaimento Inicial (EDT) medido em bandas <strong>de</strong> oitava para a posição da Fonte 1 – Igreja do Bom Jesus dos Perdões. Ponto medido para o par, Freqüência em bandas <strong>de</strong> oitava (Hz) fonte-receptor (F-P) 125 250 500 1000 2000 4000 F1-P1 4,10 4,73 4,21 4,46 3,68 2,60 F1-P2 5,17 4,17 4,68 4,30 3,89 2,53 F1-P3 4,52 4,93 4,89 4,99 4,20 2,93 F1-P4 4,27 5,04 4,83 4,71 4,13 3,00 F1-P5 5,01 5,22 4,80 4,90 4,33 3,08 F1-P6 4,17 5,04 4,84 4,81 4,20 3,13 F1-P7 4,10 5,12 5,06 5,09 4,45 3,23 F1-P8 4,53 5,08 4,89 5,17 4,54 3,25 F1-P9 4,61 5,05 5,22 5,12 4,41 3,30 F1-P10 4,78 5,66 5,28 5,30 4,42 3,25 F1-P11 2,74 3,51 2,93 3,63 2,95 2,02 VALOR MÉDIO 4,62 4,73 3,52 Tabela 4.1.3.D – Valores para o Tempo <strong>de</strong> Decaimento Inicial (EDT) medido em bandas <strong>de</strong> oitava para a posição da Fonte 2 – Igreja do Bom Jesus dos Perdões. Ponto medido para o par Freqüência em bandas <strong>de</strong> oitava (Hz) fonte-receptor (F-P) 125 250 500 1000 2000 4000 F2-P1 3,91 4,15 4,35 4,06 3,60 2,21 F2-P2 3,72 4,30 4,68 4,36 3,66 2,24 F2-P3 4,90 5,37 5,02 4,55 4,06 2,61 F2-P4 4,09 5,06 4,96 4,84 3,98 2,58 F2-P5 3,74 5,47 4,82 4,79 4,22 2,95 F2-P6 4,06 5,70 4,86 4,85 4,18 2,84 F2-P7 4,15 5,31 4,94 4,71 4,24 3,02 F2-P8 4,49 4,98 5,23 4,75 4,47 3,05 F2-P9 4,41 4,94 4,79 5,06 4,40 3,07 F2-P10 4,42 5,10 4,95 4,98 4,16 3,16 F2-P11 4,08 4,07 3,95 4,19 3,51 2,27 VALOR MÉDIO 4,56 4,71 3,39 Entre as duas posições da fonte, os dados não apresentam diferenças sensíveis para as médias freqüências, a diferença entre as médias é menor que 0,23 segundo, isto é menos <strong>de</strong> 1 JND para as freqüências centrais.
90 Os valores médios do EDT também não apresentam diferenças significativas quando comparadas às médias calculadas para o Tempo <strong>de</strong> Reverberação para as altas e médias freqüências. Quando os valores individuais do EDT são comparados aos do Tempo <strong>de</strong> Reverberação, observa-se que na maioria dos pontos os dados são muito próximos. Os valores do Decaimento Inicial são menores nos pontos mais próximos à fonte sonora, em virtu<strong>de</strong> da predominância do som inicial. Nos <strong>de</strong>mais pontos os valores do EDT são maiores, mas, a diferença não ultrapassa o limiar <strong>de</strong> percepção o que garante boa distribuição do som inicial (som direto e primeiras reflexões) ao longo <strong>de</strong> toda a sala. Esse é sem dúvida um bom indicador da qualida<strong>de</strong> acústica da sala pois implica numa boa distribuição energética (ver figura 4.1.3.c). 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 Valores medidos EDT Valores medidos TR 1,00 0,00 5 5 5 10 10 15 15 20 20 25 25 Coor<strong>de</strong>nada longitudinal (m) Figura 4.1.3.c: Variação do Tempo <strong>de</strong> Reverberação (T 30 ) e do Tempo <strong>de</strong> Decaimento Inicial (EDT) em função da distância relativa entre a fonte e o receptor – Igreja do Bom Jesus dos Perdões Embora os valores do Tempo <strong>de</strong> Reverberação e do Tempo <strong>de</strong> Decaimento Inicial sejam muitos altos e não sejam a<strong>de</strong>quados à fala e à música segundo as recomendações da norma internacional, numa sala com este volume, o efeito da audiência (ocupação) não po<strong>de</strong> ser <strong>de</strong>sprezado. Estimativas utilizando a teoria <strong>de</strong> Sabine, indicam que o Tempo <strong>de</strong> Reverberação, com total ocupação dos bancos, passa a ser <strong>de</strong> 1,2 s, o que torna esta igreja a<strong>de</strong>quada para seus usos. Neste caso a boa difusão sonora ao longo da nave <strong>de</strong>ve garantir boa acústica a esta igreja.
- Page 1 and 2:
DAVID QUEIROZ DE SANT’ANA AVALIA
- Page 3 and 4:
TERMO DE APROVAÇÃO DAVID QUEIROZ
- Page 5 and 6:
RESUMO Este trabalho investiga par
- Page 7 and 8:
LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 2.1.2
- Page 9 and 10:
FIGURA 4.1.3.A: POSIÇÃO DOS PONTO
- Page 11 and 12:
FIGURA 4.2.2.3.E: VALORES MEDIDOS E
- Page 13 and 14:
LISTA DE TABELAS TABELA 2.3.A - VAL
- Page 15 and 16:
TABELA 4.1.3.H - VALORES PARA A DEF
- Page 17 and 18:
TABELA 4.3.1.C - CLAREZA (C 80 ), P
- Page 19 and 20:
3.1 AS MEDIÇÕES .................
- Page 21 and 22:
20 1. INTRODUÇÃO As igrejas const
- Page 23 and 24:
22 PÖSSELT, 1990; SOULODRE; BRADLE
- Page 25 and 26:
24 ta na primeira porção, um deca
- Page 27 and 28:
26 2.1.2.1 PARÂMETROS OBJETIVOS -
- Page 29 and 30:
28 sala, em relação ao nível med
- Page 31 and 32:
30 Onde: p é o nível de pressão
- Page 33 and 34:
32 Os requisitos acústicos no que
- Page 35 and 36:
34 volvam a porção inicial da ene
- Page 37 and 38:
36 2.3 DAS NORMAS E VALORES ÓTIMOS
- Page 39 and 40: 38 Tabela 2.3.A - Valores ótimos p
- Page 41 and 42: 40 um determinado raio atinge um po
- Page 43 and 44: 42 Onde: N refl é o número de ref
- Page 45 and 46: 44 Esta nova fonte irradia a energi
- Page 47 and 48: 46 2.4.5 PRECISÃO DOS MODELOS DE P
- Page 49 and 50: 48 • Microfone onidirecional, mod
- Page 51 and 52: 50 Para a construção dos modelos
- Page 53 and 54: 52 Tabela 3.2.B - Critérios práti
- Page 55 and 56: 54 Com o teste ANOVA, chega-se à c
- Page 57 and 58: 56 Figura 3.4.1.a: Igreja da Ordem
- Page 59 and 60: 58 Figura 3.4.1.d: Igreja da Ordem
- Page 61 and 62: 60 3.4.2 IGREJA DE NOSSA SENHORA DO
- Page 63 and 64: 62 Os bancos são de madeira sem re
- Page 65 and 66: 64 Figura 3.4.2.g: Igreja de Nossa
- Page 67 and 68: 66 Figura 3.4.3.b: Igreja do Senhor
- Page 69 and 70: 68 Figura 3.4.3.e: Igreja do Senhor
- Page 71 and 72: 70 4.1.1 IGREJA DA ORDEM III DE SÃ
- Page 73 and 74: 72 A resposta quase uniforme desta
- Page 75 and 76: 74 3,00 2,50 2,00 1,50 Valores medi
- Page 77 and 78: 76 4,0 2,0 0,0 3 6 15 15 18 18 21 2
- Page 79 and 80: 78 tanto para a fala quanto para a
- Page 81 and 82: 80 O piso e o forro de madeira exer
- Page 83 and 84: 82 Os resultados levam a crer no re
- Page 85 and 86: 84 0,00 4 6 9 10 10 13 15 15 -1,00
- Page 87 and 88: 86 Os descritores de clareza indica
- Page 89: 88 Tempo de Reverberação para ess
- Page 93 and 94: 92 A distribuição bastante homog
- Page 95 and 96: 94 0,60 0,50 0,40 0,30 Valores medi
- Page 97 and 98: 96 4.2.1.1 IGREJA DA ORDEM III DE S
- Page 99 and 100: 98 desta igreja do que àquela prop
- Page 101 and 102: 100 Tabela 4.2.1.2.C - Teste de Com
- Page 103 and 104: 102 4.2.1.3 IGREJA DO BOM JESUS DOS
- Page 105 and 106: 104 Esta margem de erro é aceitáv
- Page 107 and 108: 106 Quadro 4.2.2.1.B - Valores para
- Page 109 and 110: 108 Tabela 4.2.2.1.C - Valores para
- Page 111 and 112: 110 ram-se muito próximos aos dado
- Page 113 and 114: 112 atenuada na predição do Tempo
- Page 115 and 116: 114 3,80 3,70 3,60 3,50 3,40 3,30 V
- Page 117 and 118: 116 0,00 4 6 9 10 10 13 15 15 -1,00
- Page 119 and 120: 118 0,25 4 6 9 10 10 13 15 15 0,20
- Page 121 and 122: 120 Tabela 4.2.2.3.A - Valores para
- Page 123 and 124: 122 6,00 5,00 4,00 3,00 Valores med
- Page 125 and 126: 124 Tabela 4.2.2.3.D - Valores para
- Page 127 and 128: 126 Tabela 4.2.2.3.F - Valores para
- Page 129 and 130: 128 modelos calibrados é possível
- Page 131 and 132: 130 3,00 2,50 2,00 1,50 Valores med
- Page 133 and 134: 132 Tabela 4.3.1.D - Definição (D
- Page 135 and 136: 134 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 Valore
- Page 137 and 138: 136 1,00 0,00 -1,00 4 6 9 10 10 13
- Page 139 and 140: 138 Tabela 4.3.3.A - Tempos de Reve
- Page 141 and 142:
140 4,00 2,00 0,00 -2,00 5 5 5 10 1
- Page 143 and 144:
142 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 V
- Page 145 and 146:
144 redução tornou-se menor entre
- Page 147 and 148:
146 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Page 149 and 150:
148 CRISTENSEN, C.L. Odeon Room Aco
- Page 151:
150 SCHROEDER, M. R.; GOTTLOB, D.;