91 Em <strong>de</strong>corrência dos altos Tempos <strong>de</strong> Reverberação, os indicadores <strong>de</strong> clareza (C 80 e D 50 ) apresentaram valores baixos, que caracterizaram para esta sala, uma condição insatisfatória <strong>de</strong> clareza. Os valores médios obtidos para o Índice <strong>de</strong> Clareza (C 80 ) estão abaixo do mínimo recomendado (ver quadros 4.1.3.E e 4.1.3.F). Tabela 4.1.3.E – Valores para Clareza (C 80 ) medido em bandas <strong>de</strong> oitava para a posição da Fonte 1 – Igreja do Bom Jesus dos Perdões. Ponto medido para o par, Freqüência em bandas <strong>de</strong> oitava (Hz) fonte-receptor (F-P) 125 250 500 1000 2000 4000 F1-P1 -6,56 -5,71 -3,20 -4,52 -1,59 1,58 F1-P2 -7,34 -6,63 -3,83 -4,33 -5,02 -2,80 F1-P3 -6,79 -6,92 -6,46 -6,26 -5,99 -4,12 F1-P4 -6,89 -9,60 -6,81 -6,29 -5,37 -3,19 F1-P5 -8,28 -7,66 -8,15 -8,21 -8,46 -5,48 F1-P6 -7,43 -7,41 -7,98 -9,13 -7,74 -4,60 F1-P7 -6,60 -6,47 -10,34 -9,94 -8,12 -5,93 F1-P8 -7,64 -6,95 -9,01 -9,84 -8,44 -5,75 F1-P9 -8,36 -9,24 -9,31 -10,05 -9,49 -5,77 F1-P10 -7,49 -10,26 -9,70 -10,70 -9,48 -5,72 F1-P11 -2,80 -2,36 -0,50 -1,66 0,37 1,96 VALOR MÉDIO -7,06 -7,10 -4,96 VALOR MÉDIO MÍNIMO -8,88 -10,20 -7,63 VALOR MÉDIO MÁXIMO -2,58 -1,08 1,17 Tabela 4.1.3.F – Valores para Clareza (C 80 ) medido em bandas <strong>de</strong> oitava para a posição da Fonte 2 – Igreja do Bom Jesus dos Perdões. Ponto medido para o par, Freqüência em bandas <strong>de</strong> oitava (Hz) fonte-receptor (F-P) 125 250 500 1000 2000 4000 F2-P1 -4,85 -3,19 -0,15 0,26 -0,73 1,72 F2-P2 -3,88 2,03 0,75 0,97 1,71 4,11 F2-P3 -4,14 -5,88 -5,33 -4,96 -2,84 -0,05 F2-P4 -3,01 -6,37 -4,88 -4,89 -4,25 -1,01 F2-P5 -3,24 -5,93 -7,21 -6,31 -4,39 -3,39 F2-P6 -7,11 -6,14 -6,75 -7,99 -5,21 -3,70 F2-P7 -7,76 -6,93 -8,61 -8,39 -7,33 -4,78 F2-P8 -6,05 -9,01 -8,31 -8,35 -6,93 -4,61 F2-P9 -5,53 -8,06 -8,02 -9,81 -8,05 -4,37 F2-P10 -6,31 -7,49 -9,15 -8,37 -8,21 -5,31 F2-P11 -4,91 -5,88 -3,68 -3,36 -2,48 -0,62 VALOR MÉDIO -5,44 -5,57 -3,21 VALOR MÉDIO MÍNIMO -7,53 -8,92 -6,76 VALOR MÉDIO MÁXIMO -0,93 0,86 2,91 As médias espaciais <strong>de</strong>monstraram valores muito próximos para as baixas e as médias freqüências. Esta semelhança foi observada anteriormente para os parâmetros <strong>de</strong> reverberação. O aumento da clareza para as altas freqüências é uma <strong>de</strong>corrência da diminuição da reverberação nessas bandas <strong>de</strong> oitava.
92 A distribuição bastante homogênea da energia sonora, responsável pela pequena variação do tempo <strong>de</strong> reverberação ao longo da sala é também responsável por uma menor variação dos <strong>de</strong>scritores <strong>de</strong> clareza na Igreja do Bom Jesus. A variação <strong>de</strong> 9JND nas médias freqüências é relativamente menor para esta igreja, cujo volume é <strong>de</strong> duas a mais <strong>de</strong> três vezes maior que os volumes das Igrejas da Or<strong>de</strong>m III <strong>de</strong> São Francisco das Chagas e <strong>de</strong> Nossa Senhora do Rosário <strong>de</strong> São Benedito. A redução da clareza com o aumento da distância dos pontos em relação à fonte sonora está <strong>de</strong>scrita na figura 4.1.3.d abaixo. Observe que o terceiro ponto do gráfico correspon<strong>de</strong> ao ponto 11 medido na capela mor. O afastamento da fonte da posição 1, <strong>de</strong>ntro da capela, para a posição 2 na nave principal, implica na redução do som inicial e conseqüentemente da clareza. 2,00 0,00 -2,00 5 5 5 10 10 15 15 20 20 25 25 -4,00 -6,00 Valores medidos Fonte 1 Valores medidos Fonte 2 -8,00 -10,00 -12,00 Coor<strong>de</strong>nada longitudinal (m) Figura 4.1.3.d – Variação da Clareza (C 80 ) em função da distância relativa entre a fonte e o receptor – Igreja do Bom Jesus dos Perdões Da mesma forma que a clareza, nesta sala a <strong>de</strong>finição tem melhores resultados nas altas freqüências. Para a <strong>de</strong>finição a diferença entre as médias foi maior. Tomandose as freqüências centrais como parâmetro <strong>de</strong> referência, as diferenças são <strong>de</strong> 4 JND para as baixas e 12 JND para as altas freqüências. Os resultados medidos foram <strong>de</strong>scritos nos quadros 4.1.3.G e 4.1.3.H.
- Page 1 and 2:
DAVID QUEIROZ DE SANT’ANA AVALIA
- Page 3 and 4:
TERMO DE APROVAÇÃO DAVID QUEIROZ
- Page 5 and 6:
RESUMO Este trabalho investiga par
- Page 7 and 8:
LISTA DE ILUSTRAÇÕES FIGURA 2.1.2
- Page 9 and 10:
FIGURA 4.1.3.A: POSIÇÃO DOS PONTO
- Page 11 and 12:
FIGURA 4.2.2.3.E: VALORES MEDIDOS E
- Page 13 and 14:
LISTA DE TABELAS TABELA 2.3.A - VAL
- Page 15 and 16:
TABELA 4.1.3.H - VALORES PARA A DEF
- Page 17 and 18:
TABELA 4.3.1.C - CLAREZA (C 80 ), P
- Page 19 and 20:
3.1 AS MEDIÇÕES .................
- Page 21 and 22:
20 1. INTRODUÇÃO As igrejas const
- Page 23 and 24:
22 PÖSSELT, 1990; SOULODRE; BRADLE
- Page 25 and 26:
24 ta na primeira porção, um deca
- Page 27 and 28:
26 2.1.2.1 PARÂMETROS OBJETIVOS -
- Page 29 and 30:
28 sala, em relação ao nível med
- Page 31 and 32:
30 Onde: p é o nível de pressão
- Page 33 and 34:
32 Os requisitos acústicos no que
- Page 35 and 36:
34 volvam a porção inicial da ene
- Page 37 and 38:
36 2.3 DAS NORMAS E VALORES ÓTIMOS
- Page 39 and 40:
38 Tabela 2.3.A - Valores ótimos p
- Page 41 and 42: 40 um determinado raio atinge um po
- Page 43 and 44: 42 Onde: N refl é o número de ref
- Page 45 and 46: 44 Esta nova fonte irradia a energi
- Page 47 and 48: 46 2.4.5 PRECISÃO DOS MODELOS DE P
- Page 49 and 50: 48 • Microfone onidirecional, mod
- Page 51 and 52: 50 Para a construção dos modelos
- Page 53 and 54: 52 Tabela 3.2.B - Critérios práti
- Page 55 and 56: 54 Com o teste ANOVA, chega-se à c
- Page 57 and 58: 56 Figura 3.4.1.a: Igreja da Ordem
- Page 59 and 60: 58 Figura 3.4.1.d: Igreja da Ordem
- Page 61 and 62: 60 3.4.2 IGREJA DE NOSSA SENHORA DO
- Page 63 and 64: 62 Os bancos são de madeira sem re
- Page 65 and 66: 64 Figura 3.4.2.g: Igreja de Nossa
- Page 67 and 68: 66 Figura 3.4.3.b: Igreja do Senhor
- Page 69 and 70: 68 Figura 3.4.3.e: Igreja do Senhor
- Page 71 and 72: 70 4.1.1 IGREJA DA ORDEM III DE SÃ
- Page 73 and 74: 72 A resposta quase uniforme desta
- Page 75 and 76: 74 3,00 2,50 2,00 1,50 Valores medi
- Page 77 and 78: 76 4,0 2,0 0,0 3 6 15 15 18 18 21 2
- Page 79 and 80: 78 tanto para a fala quanto para a
- Page 81 and 82: 80 O piso e o forro de madeira exer
- Page 83 and 84: 82 Os resultados levam a crer no re
- Page 85 and 86: 84 0,00 4 6 9 10 10 13 15 15 -1,00
- Page 87 and 88: 86 Os descritores de clareza indica
- Page 89 and 90: 88 Tempo de Reverberação para ess
- Page 91: 90 Os valores médios do EDT també
- Page 95 and 96: 94 0,60 0,50 0,40 0,30 Valores medi
- Page 97 and 98: 96 4.2.1.1 IGREJA DA ORDEM III DE S
- Page 99 and 100: 98 desta igreja do que àquela prop
- Page 101 and 102: 100 Tabela 4.2.1.2.C - Teste de Com
- Page 103 and 104: 102 4.2.1.3 IGREJA DO BOM JESUS DOS
- Page 105 and 106: 104 Esta margem de erro é aceitáv
- Page 107 and 108: 106 Quadro 4.2.2.1.B - Valores para
- Page 109 and 110: 108 Tabela 4.2.2.1.C - Valores para
- Page 111 and 112: 110 ram-se muito próximos aos dado
- Page 113 and 114: 112 atenuada na predição do Tempo
- Page 115 and 116: 114 3,80 3,70 3,60 3,50 3,40 3,30 V
- Page 117 and 118: 116 0,00 4 6 9 10 10 13 15 15 -1,00
- Page 119 and 120: 118 0,25 4 6 9 10 10 13 15 15 0,20
- Page 121 and 122: 120 Tabela 4.2.2.3.A - Valores para
- Page 123 and 124: 122 6,00 5,00 4,00 3,00 Valores med
- Page 125 and 126: 124 Tabela 4.2.2.3.D - Valores para
- Page 127 and 128: 126 Tabela 4.2.2.3.F - Valores para
- Page 129 and 130: 128 modelos calibrados é possível
- Page 131 and 132: 130 3,00 2,50 2,00 1,50 Valores med
- Page 133 and 134: 132 Tabela 4.3.1.D - Definição (D
- Page 135 and 136: 134 3,50 3,00 2,50 2,00 1,50 Valore
- Page 137 and 138: 136 1,00 0,00 -1,00 4 6 9 10 10 13
- Page 139 and 140: 138 Tabela 4.3.3.A - Tempos de Reve
- Page 141 and 142: 140 4,00 2,00 0,00 -2,00 5 5 5 10 1
- Page 143 and 144:
142 0,45 0,40 0,35 0,30 0,25 0,20 V
- Page 145 and 146:
144 redução tornou-se menor entre
- Page 147 and 148:
146 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
- Page 149 and 150:
148 CRISTENSEN, C.L. Odeon Room Aco
- Page 151:
150 SCHROEDER, M. R.; GOTTLOB, D.;