71 segunda medição foi consi<strong>de</strong>rada como um novo par combinado <strong>de</strong> fonte e receptor para o tratamento estatístico. Os resultados das medições para as duas posições <strong>de</strong> fonte estão <strong>de</strong>scritos nos quadros 4.1.1.A e 4.1.1.B abaixo. Tabela 4.1.1.A – Valores para o Tempo <strong>de</strong> Reverberação (T 30 ) medido em bandas <strong>de</strong> oitava para a posição da Fonte 1 – Igreja da Or<strong>de</strong>m III <strong>de</strong> São Francisco das Chagas. Ponto medido para o par, Freqüência em bandas <strong>de</strong> oitava (Hz) Fonte-receptor (F-P) 125 250 500 1000 2000 4000 F1-P1 2,15 2,18 2,25 2,29 2,03 1,64 F1-P2 2,23 2,10 2,24 2,33 2,07 1,62 F1-P3 2,21 2,37 2,50 2,38 2,23 1,87 F1-P4 2,08 2,34 2,40 2,43 2,30 1,93 F1-P5 2,19 2,29 2,42 2,46 2,23 1,93 F1-P6 2,22 2,18 2,43 2,44 2,25 1,90 F1-P7 2,20 2,35 2,50 2,53 2,27 1,96 F1-P8 2,04 2,34 2,50 2,53 2,30 1,94 F1-P9 2,23 2,30 2,45 2,54 2,28 1,96 F1-P10 2,20 2,22 2,50 2,52 2,28 1,92 VALOR MÉDIO 2,22 2,43 2,05 Tabela 4.1.1.B – Valores para o Tempo <strong>de</strong> Reverberação (T 30 ) medido em bandas <strong>de</strong> oitava para a posição da Fonte 2 – Igreja da Or<strong>de</strong>m III <strong>de</strong> São Francisco das Chagas. Ponto medido para o par, Freqüência em bandas <strong>de</strong> oitava (Hz) Fonte-receptor (F-P) 125 250 500 1000 2000 4000 F2-P1 2,15 2,17 2,21 2,24 2,02 1,68 F2-P2 2,17 2,11 2,22 2,33 2,05 1,61 F2-P3 2,20 2,40 2,49 2,43 2,23 1,89 F2-P4 2,05 2,38 2,45 2,45 2,32 1,95 F2-P5 2,27 2,31 2,40 2,51 2,31 1,91 F2-P6 2,26 2,16 2,45 2,43 2,30 1,93 F2-P7 2,20 2,31 2,48 2,51 2,27 1,94 F2-P8 2,11 2,32 2,52 2,53 2,30 1,95 F2-P9 2,23 2,27 2,43 2,55 2,26 1,96 F2-P10 2,21 2,23 2,47 2,47 2,23 1,92 VALOR MÉDIO 2,23 2,43 2,05 Uma média espacial (entre os pontos) foi calculada para cada par <strong>de</strong> bandas <strong>de</strong> oitava <strong>de</strong> forma a se obter um valor para as baixas, as médias e as altas freqüências. A igreja apresenta uma resposta quase uniforme para as altas e as baixas freqüências quando as medias são consi<strong>de</strong>radas, apresentando uma diferença <strong>de</strong> 1 JND. Ainda em relação à média das freqüências <strong>de</strong> 125 Hz e 250 Hz observa-se pequena diferença em relação às freqüências médias (500 Hz e 1000 Hz), com uma diferença <strong>de</strong> apenas 2 JND. Este comportamento das baixas freqüências po<strong>de</strong> ser explicado pela boa absorção do teto <strong>de</strong> ma<strong>de</strong>ira nestas bandas <strong>de</strong> oitava.
72 A resposta quase uniforme <strong>de</strong>sta sala facilita sobremaneira a aplicação <strong>de</strong> sistemas elétrico-eletrônicos <strong>de</strong> reforço – sistemas <strong>de</strong> amplificação do som (SHANKLAND; SHANKLAND,1971, p. 392). Os valores medidos indicam um ligeiro aumento do Tempo <strong>de</strong> Reverberação com o aumento da distância relativa, entre a fonte e o receptor. Este aumento é da or<strong>de</strong>m <strong>de</strong> 2 JND (ver figura 4.1.1.b). Quando comparados à teoria <strong>de</strong> Sabine, os resultados calculados reproduzem excepcionalmente bem os valores das baixas freqüências (valor calculado igual a 2,1 s), mas subestimam ligeiramente os valores medidos para as médias e altas freqüências (valores calculados <strong>de</strong> 2,0 s e 1,8 s, respectivamente), a predição <strong>de</strong> Sabine se mostra <strong>de</strong> excelente qualida<strong>de</strong> para esta sala com um erro aproximado <strong>de</strong> 3 JND para as altas freqüências 2,55 2,50 2,45 2,40 2,35 2,30 Valores medidos 2,25 2,20 2,15 2,10 3 6 15 15 18 18 21 21 24 24 Coor<strong>de</strong>nada longitudinal (m) Figura 4.1.1.b: Variação do Tempo <strong>de</strong> Reverberação (TR) em função da distância relativa entre a fonte e o receptor – Igreja da Or<strong>de</strong>m III <strong>de</strong> São Francisco das Chagas. Para o Tempo <strong>de</strong> Decaimento Inicial (EDT), o tratamento dos dados foi similar ao dado para o Tempo <strong>de</strong> Reverberação. Os valores médios do EDT são coinci<strong>de</strong>ntes com as médias calculadas para o TR (ver quadros 4.1.1.C e 4.1.1.D).
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DAVID QUEIROZ DE SANT’ANA AVALIA
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