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Semanário Angolense 360 edição - Falambora-Chat

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10 Sábado, 27 de Março de 2010.<br />

economia<br />

Para emitir títulos públicos no estrangeiro<br />

Angola procura classificação de crédito<br />

Representantes do Governo angolano têm estado a encontrarse<br />

com pelo menos uma agência de rating nas últimas semanas,<br />

revelou recentemente uma fonte oficial angolana que<br />

declarou estar o país à procura da sua primeira classificação<br />

de crédito antes de ir em frente com uma possível emissão de obrigações<br />

na ordem dos quatro biliões de dólares.<br />

Segundo maior produtor de petróleo de África, Angola espera que<br />

um rating de crédito vá ajudar a vender até quatro biliões de dólares<br />

em títulos a investidores estrangeiros. A emissão de obrigações estava<br />

prevista para Dezembro, mas foi adiada para permitir a obtenção de<br />

uma notação de rating.<br />

«O governo reuniu-se com representantes de pelo menos uma agência de<br />

notação de crédito», declarou uma fonte familiarizada com as negociações.<br />

«Só faz sentido realizar a venda de títulos com base numa classificação».<br />

Um porta-voz do Ministério da Economia não quis comentar, mas<br />

o ministro da Economia Manuel Nunes Júnior, disse no ano passado<br />

que o Governo angolano encarava com bons olhos a obtenção de uma<br />

classificação de crédito junto de uma agência mundial de topo.<br />

Os países com ratings da Moody’s Investors Service, Fitch Ratings e<br />

Standard and Poors obtêm geralmente as melhores ofertas nas suas vendas<br />

de títulos do que nações sem qualquer classificação. Quanto maior<br />

o rating de crédito, menor será a taxa de juros paga sobre os títulos.<br />

Um empréstimo de 1,4 bilião de dólares recentemente obtido no Fundo<br />

Monetário Internacional pode também ajudar a reforçar a confiança<br />

do investidor em Angola. Mas o negócio poderia também limitar o<br />

montante da dívida da segunda maior economia da África subsariana.<br />

«Ao contrário do anúncio público, entendemos que o governo está<br />

limitado a dois biliões de dólares sob as condições do acordo com o<br />

FMI», declara uma nota publicada em Janeiro pelo Standard Bank. ■<br />

NESTA CASA pretende-se ir buscar um “Kilapi” ao estrangeiro, em que os credores não receiem abrir os<br />

cordões á bolsa<br />

FIL prepara salão imobiliário com<br />

grande participação angolana<br />

Depois de um périplo<br />

por alguns países asiáticos,<br />

a Administração<br />

da Feira Internacional<br />

de Luanda (FIL) esteve, recentemente,<br />

a contactar os governos<br />

das províncias do Huambo, Benguela<br />

e Kwanza Sul para tratar<br />

de assuntos ligados com o Salão<br />

Imobiliário (SIMA) que deve<br />

ocorrer em Maio próximo.<br />

Factos dessa digressão relatam<br />

encontros entre o presidente do<br />

Conselho de Administração da<br />

FIL, Matos Cardoso, com o governador<br />

provincial da Benguela,<br />

Armando da Cruz Neto, onde,<br />

tal como nas outras duas provinciais,<br />

foi abordada a questão do<br />

SIMA se constituir num evento<br />

de dimensão «verdadeiramente<br />

nacional».<br />

As notícias dizem que em encontros<br />

com quadros dos Governos<br />

das três províncias, o<br />

presidente do Conselho de Administração<br />

aludiu ao facto de<br />

um dos principais estímulos<br />

para que as províncias angolanas<br />

estejam representadas é a<br />

total subvenção do espaço para<br />

a exposição do potencial de cada<br />

operador ou grupo<br />

Fontes que falaram sobre este<br />

assunto ao Semanário <strong>Angolense</strong><br />

disseram que a Administração<br />

da FIL pretende obter dos governos<br />

provinciais a garantia de que<br />

haverá, no SIMA, uma participação<br />

institucional de tal forma<br />

engajada, que consagre, até, que<br />

representantes dos executivos locais<br />

estejam à frente de cada uma<br />

das delegações.<br />

A ideia, disse uma fonte citando<br />

Matos Cardoso, é a de transformar<br />

a próxima feira imobiliária<br />

em negócios de monta para<br />

as empresas angolanas, algo para<br />

o que a própria FIL está disposta<br />

a contribuir com a disponibilização<br />

de «dois ou mais pavilhões».<br />

Em Benguela, por exemplo,<br />

Matos Cardoso notou no facto de<br />

ser aquela «uma das províncias<br />

com mais acentuado nível de desenvolvimento»<br />

«Benguela é uma das províncias<br />

com um acentuado nível de<br />

desenvolvimento», notou o PCA<br />

da FIL, referindo-se eventualidade<br />

da exposição de espaços<br />

reservados à autoconstrução dirigida<br />

e a projectos imobiliários<br />

já traçados.<br />

Para isso, propôs Matos Cardoso<br />

ao governador provincial<br />

de Benguela, a província não<br />

deve contar apenas com a sua<br />

participação na FILDA ou no<br />

SIMA, em Luanda, devendo, antes,<br />

projectar a promoção de feiras<br />

em que a concepção e gestão<br />

do espaço, fundamentalmente,<br />

contariam com as impressões digitais<br />

da FIL.<br />

«Devemos pensar em parques<br />

de feiras, uma vez que não basta,<br />

por exemplo, Benguela estar na<br />

FILDA, em Julho, com o projecto<br />

da refinaria», declarou.<br />

Em resposta, Armando da<br />

Cruz Neto garantiu a presença<br />

de Benguela no SIMA e o empenho<br />

do seu executivo na realização<br />

de feiras locais. «Vamos ver<br />

se surgem oportunidades para<br />

os nossos promotores imobiliários»,<br />

frisou.<br />

O SIMA constitui, este ano,<br />

a antecâmara da Feira Internacional<br />

de Luanda (FILDA),<br />

a maior importante de todas as<br />

realizações do calendário anual<br />

da FIL. Segundo soube o Semanário<br />

<strong>Angolense</strong>, na digressão<br />

asiática que acaba igualmente<br />

de realizar, a Administração da<br />

FIL obteve garantias da presença<br />

de investidores daquela região<br />

em iniciativas que tiverem<br />

lugar durante o ano em curso,<br />

principalmente as que estiverem<br />

relacionadas com os agronegócios.<br />

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