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Semanário Angolense 360 edição - Falambora-Chat

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Sábado, 27 de Março de 2010. 29<br />

Internacional<br />

Cisão ameaça estabilidade no Botswana<br />

Partido no poder parte-se em dois<br />

Nenhum outro partido<br />

político da África<br />

Austral preparou tão<br />

bem - e sem manipulações<br />

-a gestão do poder como o<br />

Partido Democrático do Botswana,<br />

PDB.<br />

No poder desde a independência<br />

do país, em 1966, o PDB<br />

adoptou o princípio da renúncia<br />

do presidente da República no último<br />

ano do seu mandato, o que<br />

permite que um membro do partido<br />

exerça a presidência durante<br />

um ano sem que tenha que se<br />

submeter a votos.<br />

Foi assim com Festus Mogae,<br />

que chegou ao poder substituindo<br />

Quett Masire, responsável pelo<br />

processo de abertura democrática.<br />

Festus Mogae viria a ganhar<br />

as eleições em duas ocasiões tendo<br />

renunciado ao poder em 2008<br />

para permitir que Ian Khama,<br />

então chefe das forças militares,<br />

assumisse a liderança, e se preparasse<br />

para as eleições de 2009, as<br />

quais ganhou sem qualquer dificuldade.<br />

A harmonia que marcou o PDB<br />

desde a sua fundação está ameaçada,<br />

com que também fica comprometido<br />

o poder do presidente<br />

Ian Khama.<br />

A eclosão de cisão no partido,<br />

promete tornar a vida difícil ao<br />

presidente Ian Khama, que corre<br />

o risco de perder votos suficientes<br />

para fazer passar os seus programas.<br />

Um número considerável de<br />

militantes, calculados em mais de<br />

300, alguns dos quais dão corpo<br />

à maioria que o partido detém no<br />

Parlamento, decidiram romper e<br />

criar uma nova força política.<br />

A ruptura com o actual presidente<br />

é uma resposta à vaga de<br />

suspensões ditadas por Ian Khama<br />

que atingem alguns «históricos».<br />

Militar de carreira formado na<br />

Grã-Bretanha, homem de poucas<br />

palavras, solteirão, Ian Khama é<br />

acusado de ter instalado medo no<br />

país, e de ter fechado os olhos à<br />

crescente vaga de corrupção que<br />

assola o país. Khama é igualmente<br />

acusado de não ouvir ninguém,<br />

e de liderar tanto o país como o<br />

partido como propriedade privada.<br />

Ian Khama vive também sob<br />

a ameaça de uma segunda dissidência,<br />

liderada por Kgosi Tawana<br />

Moremi, que, independentemente<br />

do que venha a acontecer<br />

com a outra facção, já decidiu<br />

«enfrentar» o presidente nas próximas<br />

eleições para a presidência<br />

do partido.<br />

«Eu próprio disse-lhe isso. Ele<br />

tem que perceber que há outras<br />

pessoas em condições de desempenhar<br />

o papel que ele está a fazer<br />

hoje. Não pode ficar acomodado,<br />

nem parecer que é insubstituível».<br />

À semelhança da África do Sul,<br />

no Botswana o presidente também<br />

é eleito pelo Parlamento. ■<br />

DIAS DIFÍCEIS para o presidente Ian Khama<br />

Homem que enterrou viva<br />

uma menina<br />

Caçador é devorado<br />

Condenado à<br />

prisão perpétua<br />

O<br />

tribunal provincial de Augsburgo, no<br />

sul da Alemanha, condenou esta semana<br />

à prisão perpétua um homem que,<br />

há quase 30 anos, sequestrou e enterrou<br />

viva uma menina de dez anos.<br />

O tribunal considerou o réu, de 59 anos e cujo<br />

nome não foi revelado, culpado pelo assassinato de<br />

Ursula, em 1981. A menina morreu asfixiada cerca<br />

de uma hora após ser enterrada viva num caixão<br />

de madeira, em um bosque.<br />

A polícia só encontrou o caixão 19 dias após<br />

o sequestro, em meio a uma grande operação de<br />

busca.<br />

A menina foi sequestrada enquanto passeava<br />

de bicicleta. Pouco depois, os seus pais receberam<br />

ameaças gravadas numa fita e numa carta, na qual<br />

pedia um resgate de 1 milhão de marcos.<br />

A mulher do réu, que era acusada como cúmplice<br />

do assassinato, foi inocentada por falta de<br />

provas.<br />

O condenado foi um dos primeiros suspeitos<br />

interrogados em 1981, mas não havia provas suficientes<br />

à época para uma acusação formal. ■<br />

por leões<br />

Um caçador ilegal foi devorado<br />

por leões numa reserva ou deixar os veículos fora das áreas de-<br />

estarem ligados a casos anteriores de<br />

dores e turistas para o perigo de andar tão actualmente detidos, acusadas de<br />

na África do Sul, depois de signadas como seguras dentro do parque.<br />

O parque vem investindo no comba-<br />

caça ilegal.<br />

ser atacado por hipopótamos.<br />

‹‹Muitas vidas foram perdidas porque<br />

as pessoas não tomaram as precaulhamento<br />

dentro de suas fronteiras. Os<br />

te à caça ilegal, aumentando o patru-<br />

Segundo administradores do Parque<br />

Nacional Kruge, a vítima e mais dois ções necessárias››, afirmou Wasaba. rinocerontes são o principal alvo dos<br />

companheiros entraram à noite na reserva<br />

para verificar se haviam captu-<br />

Os dois caçadores sobreviventes es-<br />

caçadores. ■<br />

rado algum animal numa das armadilhas<br />

que haviam montado ilegalmente,<br />

quando foram atacados por um grupo<br />

de hipopótamos.<br />

Os três homens saíram a correr em<br />

diferentes direcções. Dois deles conseguiram<br />

sair da reserva. O terceiro foi<br />

morto e devorado pelos leões.<br />

O crânio e alguns pedaços de roupa<br />

do homem que estava a caçar ilegalmente<br />

foram encontrados pelos guardas-florestais<br />

do parque, a maior reserva<br />

de vida selvagem do país.<br />

Os dois caçadores que conseguiram<br />

escapar avisaram a família da vítima,<br />

que notificou a polícia.<br />

Wiliam Mabasa, relações públicas do<br />

parque Nacional Kruger, alertou caça-

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