14.11.2014 Views

Revista 05 - Wiki do IF-SC

Revista 05 - Wiki do IF-SC

Revista 05 - Wiki do IF-SC

SHOW MORE
SHOW LESS

You also want an ePaper? Increase the reach of your titles

YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.

Atual<br />

Redes<br />

Critérios para seleção de redes<br />

para automação industrial<br />

Marco Antonio Coghi*<br />

As redes foram desenvolvidas para a troca de da<strong>do</strong>s entre<br />

computa<strong>do</strong>res. Hoje, com os microprocessa<strong>do</strong>res chegan<strong>do</strong> até<br />

os instrumentos <strong>do</strong> chão-de-fábrica, podemos sim, caracterizar<br />

estes como computa<strong>do</strong>res também.<br />

F.2 Exemplos de<br />

equipamentos tipo 2.<br />

Antes de partirmos propriamente<br />

para os critérios<br />

de seleção de redes para<br />

automação industrial e para uma melhor<br />

compreensão pelo leitor, devemos<br />

conceituá-las quanto ao tamanho<br />

<strong>do</strong> da<strong>do</strong>, bem como da necessidade<br />

da velocidade desse da<strong>do</strong> chegar até<br />

seu destino.<br />

Desde a hierarquia <strong>do</strong> chão-defábrica<br />

até o nível corporativo de uma<br />

indústria usuária, podemos caracterizar<br />

os da<strong>do</strong>s das informações e a<br />

necessidade da periodicidade desta<br />

comunicação como sen<strong>do</strong> classificada<br />

em quatro tipos de conjuntos de equipamentos<br />

inteligentes.<br />

EQUIPAMENTOS TIPO 1<br />

São aqueles que têm como característica<br />

a informação (da<strong>do</strong>s) <strong>do</strong><br />

tamanho de alguns bits e velocidade<br />

de comunicação de unidades de<br />

F.1 Exemplos de<br />

equipamentos tipo 1.<br />

milissegun<strong>do</strong>s. Entre esses equipamentos<br />

inteligentes <strong>do</strong> tipo 1, estão<br />

os sensores e atua<strong>do</strong>res discretos de<br />

chão-de-fábrica tais como solenóides<br />

de válvulas on-off, sensores fins-decurso,<br />

pressostatos, termostatos, fluxostatos,<br />

chaves de nível, botoeiras,<br />

sinaleiras luminosas, etc (figura 1).<br />

As redes <strong>do</strong>s equipamentos <strong>do</strong><br />

tipo 1 são chamadas genericamente<br />

de “SensorBuses”. Diversas soluções<br />

comerciais implementam as características<br />

<strong>do</strong>s SensorBuses. As mais<br />

aplicadas no setor industrial químico<br />

e correlatos são a AS-i ou Actuator<br />

Sensor Interface, nascida em aplicações<br />

européias, e o modelo comercial<br />

intitula<strong>do</strong> DeviceNet que também<br />

atende as necessidades citadas para<br />

esta hierarquia, nascida em aplicações<br />

americanas.<br />

EQUIPAMENTOS TIPO 2<br />

São aqueles que têm como característica<br />

a informação (da<strong>do</strong>s) <strong>do</strong><br />

tamanho de bytes e velocidade de<br />

comunicação de dezenas de milissegun<strong>do</strong>s.<br />

Entre esses equipamentos<br />

inteligentes <strong>do</strong> tipo 2, estão os medi<strong>do</strong>res<br />

e atua<strong>do</strong>res contínuos de chãode-fábrica,<br />

tais como: transmissores<br />

de pressão, vazão, temperatura, nível,<br />

posiciona<strong>do</strong>res de válvulas de controle,<br />

etc (figura 2).<br />

As redes <strong>do</strong>s equipamentos <strong>do</strong><br />

tipo 2 são chamadas genericamente<br />

de “FieldBuses”. As soluções comerciais<br />

mais aplicadas no setor industrial<br />

por onde andamos são o Profibus PA,<br />

Hart e o Fieldbus Foundation H1. A<br />

primeira, nascida em aplicações européias<br />

e a segunda e terceira nasceram<br />

em aplicações americanas.<br />

EQUIPAMENTOS TIPO 3<br />

São aqueles que têm como característica<br />

a informação (da<strong>do</strong>s) <strong>do</strong><br />

tamanho de bytes ou blocos de bytes e<br />

velocidade de comunicação de dezenas<br />

a centenas de milissegun<strong>do</strong>s.<br />

Entre esses equipamentos inteligentes<br />

<strong>do</strong> tipo 3, estão os inversores<br />

de freqüência, partidas inteligente de<br />

motores, relés inteligentes de corrente,<br />

relés inteligentes de tensão, balanças<br />

digitais, remote I/Os, etc (figura 3).<br />

As redes <strong>do</strong>s equipamentos <strong>do</strong> tipo<br />

3 são as chamadas “DeviceBuses”.<br />

As soluções comerciais mais implementadas<br />

no setor industrial por onde<br />

andamos são a Profibus DP, nascida<br />

em aplicações européias, a Control-<br />

Net e a DeviceNet, nascidas em aplicações<br />

americanas.<br />

Além <strong>do</strong> tamanho da informação<br />

(da<strong>do</strong>) ser pequeno e de sua velocidade<br />

ser rápida, estes primeiros<br />

três tipos de classificação de equipamentos<br />

para medição e controle de<br />

variáveis de chão-de-fábrica têm a<br />

necessidade de comunicação determinística.<br />

Isto quer dizer que o tempo<br />

da comunicação é pré-fixa<strong>do</strong> e determina<strong>do</strong><br />

entre equipamentos devi<strong>do</strong> a<br />

urgência e importância da informação<br />

para a tomada de “decisões” entre<br />

eles e a variável <strong>do</strong> processo industrial<br />

que medem ou controlam.<br />

46 Mecatrônica Atual nº11 nº10 - - Agosto Junho - 2003

Hooray! Your file is uploaded and ready to be published.

Saved successfully!

Ooh no, something went wrong!