implementação da manufatura enxuta na general ... - Ppga.com.br
implementação da manufatura enxuta na general ... - Ppga.com.br
implementação da manufatura enxuta na general ... - Ppga.com.br
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Antonio Carlos Coutinho dos Reis<<strong>br</strong> />
IMPLEMENTAÇÃO DA MANUFATURA ENXUTA<<strong>br</strong> />
NA GENERAL MOTORS DO BRASIL :<<strong>br</strong> />
AVALIAÇÃO DO DESDOBRAMENTO<<strong>br</strong> />
DO PLANO DE NEGÓCIOS NA PLANTA S-10<<strong>br</strong> />
Taubaté - SP<<strong>br</strong> />
2004
Antonio Carlos Coutinho dos Reis<<strong>br</strong> />
IMPLEMENTAÇÃO DA MANUFATURA ENXUTA<<strong>br</strong> />
NA GENERAL MOTORS DO BRASIL:<<strong>br</strong> />
AVALIAÇÃO DO DESDOBRAMENTO<<strong>br</strong> />
DO PLANO DE NEGÓCIOS NA PLANTA S-10<<strong>br</strong> />
Dissertação apresenta<strong>da</strong> para obtenção do<<strong>br</strong> />
Título de Mestre pelo Curso de Mestrado em<<strong>br</strong> />
Gestão e Desenvolvimento Regio<strong>na</strong>l do<<strong>br</strong> />
Departamento de Economia, Contabili<strong>da</strong>de e<<strong>br</strong> />
Administração <strong>da</strong> Universi<strong>da</strong>de de Taubaté.<<strong>br</strong> />
Área de Concentração: Gestão de Recursos<<strong>br</strong> />
Socioprodutivos.<<strong>br</strong> />
Orientadores: Prof. Dr. José Glenio Medeiros<<strong>br</strong> />
de Barros e Prof. Dr. Cyro Alves Borges<<strong>br</strong> />
Júnior<<strong>br</strong> />
Taubaté - SP<<strong>br</strong> />
2004
REIS, Antonio Carlos Coutinho.<<strong>br</strong> />
Implementação <strong>da</strong> Manufatura Enxuta <strong>na</strong> General Motors do<<strong>br</strong> />
Brasil: Avaliação do Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
Planta <strong>da</strong> S-10.<<strong>br</strong> />
Taubaté / SP: UNITAU / Departamento de Economia,<<strong>br</strong> />
Contabili<strong>da</strong>de e Administração, 2004.<<strong>br</strong> />
Bibliografia<<strong>br</strong> />
Dissertação (Mestrado) – Universi<strong>da</strong>de de Taubaté,<<strong>br</strong> />
Departamento de Economia, Contabili<strong>da</strong>de e Administração,<<strong>br</strong> />
2004.<<strong>br</strong> />
1. Administração de Empresas - Quali<strong>da</strong>de. 2. Sistema Global<<strong>br</strong> />
de Manufatura. 3. Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios. 4.<<strong>br</strong> />
Ferramentas PDCA. 5. Fun<strong>da</strong>mentos <strong>da</strong> Estatística I. Dissertação<<strong>br</strong> />
(Mestrado) – Departamento de Economia, Contabili<strong>da</strong>de e<<strong>br</strong> />
Administração. II. Título
ANTONIO CARLOS COUTINHO DOS REIS<<strong>br</strong> />
IMPLEMENTAÇÃO DA MANUFATURA ENXUTA<<strong>br</strong> />
NA GENERAL MOTORS DO BRASIL :<<strong>br</strong> />
AVALIAÇÃO DO DESDOBRAMENTO<<strong>br</strong> />
DO PLANO DE NEGÓCIOS NA PLANTA S-10<<strong>br</strong> />
UNIVERSIDADE DE TAUBATÉ, TAUBATÉ, SP<<strong>br</strong> />
Data: 27 / 02 / 2004<<strong>br</strong> />
Resultado:<<strong>br</strong> />
APROVADO<<strong>br</strong> />
COMISSÃO JULGADORA<<strong>br</strong> />
Prof. Dr.<<strong>br</strong> />
JOSÉ GLÊNIO MEDEIROS DE BARROS<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura: ....................................................................<<strong>br</strong> />
Prof. Dr.<<strong>br</strong> />
ANTONIO PASCOAL DEL’ARCO JUNIOR<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura: ....................................................................<<strong>br</strong> />
Prof. Dr.<<strong>br</strong> />
NEWTON GALVÃO DE CAMPOS LEITE<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura: ....................................................................
DEDICATÓRIA<<strong>br</strong> />
Dedico este trabalho à minha família e, em especial, a minha esposa Waldete M. Mota<<strong>br</strong> />
dos Reis e filhas Dayane, Elayne e Fer<strong>na</strong>n<strong>da</strong>, pelo empenho em me incentivar e pela<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>preensão em relação as minhas oscilações de humor devido às altas cargas de<<strong>br</strong> />
ativi<strong>da</strong>des.
AGRADECIMENTOS<<strong>br</strong> />
Ao Soberano Criador a Quem eu consagro a visão e a provisão no desenvolvimento<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> minha carreira. To<strong>da</strong> honra e to<strong>da</strong> glória ao exaltado Deus do Universo.<<strong>br</strong> />
À Universi<strong>da</strong>de de Taubaté, pela excelente oportuni<strong>da</strong>de de aprofun<strong>da</strong>r meus<<strong>br</strong> />
conhecimentos em uma área tão moder<strong>na</strong> e estimulante <strong>da</strong> Ciência.<<strong>br</strong> />
Ao Prof. Dr. José Glenio Medeiros de Barros pela paciente e dedica<strong>da</strong> orientação e<<strong>br</strong> />
aos professores desta Instituição que participaram, direta ou indiretamente, <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
execução desta Dissertação.<<strong>br</strong> />
À General Motors do Brasil, pelo estímulo contínuo ao desenvolvimento pessoal e<<strong>br</strong> />
profissio<strong>na</strong>l de seus funcionários.<<strong>br</strong> />
Ao Administrador de Empresas David Eduardo <strong>da</strong> Silva que a<strong>br</strong>açou <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
determi<strong>na</strong>ção a parceria <strong>na</strong> digitação desta O<strong>br</strong>a.<<strong>br</strong> />
Ao Gerente <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de Marcos Eduardo Carvalho Silva e ao amigo Paulo César<<strong>br</strong> />
Santos pelo apoio constante.<<strong>br</strong> />
Ao Time de <strong>implementação</strong> do GMS <strong>na</strong> GM – São José dos Campos. Em especial ao<<strong>br</strong> />
Engº Gece Wallace Santos Renó que em muito me ajudou nesse desafio.<<strong>br</strong> />
Ao Gerente Sérgio M. P. Caracciolo, responsável pelo GMS <strong>na</strong> Planta de São José<<strong>br</strong> />
dos Campos, e ao Diretor José Alberto P. Silva, que suportaram ver<strong>da</strong>deiramente a<<strong>br</strong> />
essência deste trabalho, não deixando em nenhum instante que quaisquer dúvi<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
passassem sem respostas em qualquer nível <strong>da</strong> Organização.
REIS, Antonio Carlos Coutinho. Implementação <strong>da</strong> Manufatura Enxuta <strong>na</strong> General<<strong>br</strong> />
Motors do Brasil : Avaliação do Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios <strong>na</strong> Planta<<strong>br</strong> />
S-10. 2004. 151 f. Dissertação (Mestrado em Gestão e Desenvolvimento Regio<strong>na</strong>l) –<<strong>br</strong> />
Departamento de Economia, Contabili<strong>da</strong>de e Administração, Universi<strong>da</strong>de de<<strong>br</strong> />
Taubaté,Taubaté.<<strong>br</strong> />
RESUMO<<strong>br</strong> />
O presente trabalho teve <strong>com</strong>o objetivo avaliar resultados <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
Lean Manufacturing, que <strong>na</strong> General Motors se denominou Sistema Global de<<strong>br</strong> />
Manufatura, <strong>na</strong> planta de produção do modelo S-10, localiza<strong>da</strong> no município de<<strong>br</strong> />
São José dos Campos – São Paulo. Utilizando um conjunto de indicadores<<strong>br</strong> />
integrados ao Plano de Negócios <strong>da</strong> Empresa, evidenciou-se o impacto gerado<<strong>br</strong> />
pela implantação dos conceitos Lean no sistema de produção. A avaliação<<strong>br</strong> />
realiza<strong>da</strong> considerou os resultados dos indicadores antes e após a<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> <strong>da</strong> Manufatura Enxuta <strong>na</strong> referi<strong>da</strong> linha de produção. Por meio<<strong>br</strong> />
dos resultados alcançados, evidenciou-se também que a <strong>implementação</strong> dos<<strong>br</strong> />
conceitos de Manufatura Enxuta em plantas considera<strong>da</strong>s antigas (Brownfield)<<strong>br</strong> />
não somente é possível <strong>com</strong>o também pode trazer resultados vantajosos para<<strong>br</strong> />
a organização que os adota. Com o mercado automobilístico ca<strong>da</strong> vez mais<<strong>br</strong> />
concorrido, tanto no Brasil <strong>com</strong>o no mundo, a necessi<strong>da</strong>de de se ter quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
do produto e preço <strong>com</strong>petitivo vem estimulando diversas montadoras a<<strong>br</strong> />
investirem neste sistema. Isto porque tal sistema favorece a melhoria dos<<strong>br</strong> />
níveis de quali<strong>da</strong>de e produtivi<strong>da</strong>de, <strong>com</strong> reflexos diretos so<strong>br</strong>e a redução dos<<strong>br</strong> />
custos de produção, entre outros benefícios. Os resultados alcançados<<strong>br</strong> />
demonstraram claramente que o processo de Manufatura Enxuta<<strong>br</strong> />
implementado trouxe uma melhoria expressiva <strong>na</strong> produção, evidencia<strong>da</strong> pela<<strong>br</strong> />
evolução largamente positiva de quase todos os indicadores utilizados,<<strong>br</strong> />
relacio<strong>na</strong>dos à quali<strong>da</strong>de, produtivi<strong>da</strong>de, segurança e custos. Destaca-se<<strong>br</strong> />
também o alto grau de <strong>com</strong>prometimento dos colaboradores <strong>com</strong> a adoção <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Manufatura Enxuta, demonstrado pelos resultados obtidos <strong>com</strong> o indicador de<<strong>br</strong> />
verificação do nível de utilização de recursos humanos no processo de<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong>.<<strong>br</strong> />
Palavras-chaves: Manufatura Enxuta, Avaliação e Linha de Produção do S-10.
REIS, Antonio Carlos Coutinho. Implementation of Lean Manufacturing in General<<strong>br</strong> />
Motors do Brasil : Evaluation of Business Plan Deployment at the S-10 Plant.<<strong>br</strong> />
2004. 151 p. Dissertation (Master in Ma<strong>na</strong>gement and Regio<strong>na</strong>l Development) –<<strong>br</strong> />
Department of Economics, Accounting and Administration, University of Taubaté,<<strong>br</strong> />
Taubaté, BRAZIL.<<strong>br</strong> />
ABSTRACT<<strong>br</strong> />
The present work had as objective evaluate results from Lean Manufacturing<<strong>br</strong> />
implementation, that in General Motors is called Global Manufacturing System,<<strong>br</strong> />
at S-10 model production plant, located in the city of São José dos Campos –<<strong>br</strong> />
São Paulo. Using a set of indicators integrated to the Business Plan of the<<strong>br</strong> />
Company it was evidenced the impact generated for the implementation of the<<strong>br</strong> />
Lean concepts in the production system. The assessment made considered the<<strong>br</strong> />
results from indicators before and after the implementation of Lean<<strong>br</strong> />
Manufacturing in the refereed line of production. By means of the reached<<strong>br</strong> />
results it was also proved that the implementation of Lean Manufacturing<<strong>br</strong> />
concepts in plants considered old (Brownfield) is not only possible as also can<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>ing advantageous results for the organization that adopts them. With the<<strong>br</strong> />
automobile market each time more <strong>com</strong>petitive, as much in Brazil as in the<<strong>br</strong> />
world, the necessity of having product and <strong>com</strong>petitive price <strong>com</strong>e stimulating<<strong>br</strong> />
several assembly plants to invest in this system. This because such system<<strong>br</strong> />
favors the improvement of quality and productivity levels with direct reflects on<<strong>br</strong> />
production costs reduction, among others benefits. The reached results had<<strong>br</strong> />
demonstrated clearly that Lean Manufacturing process implemented <strong>br</strong>ought an<<strong>br</strong> />
expressive improvement at production, evidenced for the wide positive<<strong>br</strong> />
evolution of almost all indicators used, related to quality, productivity, safe and<<strong>br</strong> />
costs. Is also distinguished the high level of involvement from collaborators with<<strong>br</strong> />
the adoption of Lean Manufacturing, demonstrated by the results obtained with<<strong>br</strong> />
the indicator of verification from the human resources level of usage at<<strong>br</strong> />
implementation process.<<strong>br</strong> />
Keywords: Lean Manufacturing, Evaluation and S-10 Production Line.
SUMÁRIO<<strong>br</strong> />
RESUMO................................................................................................................. 06<<strong>br</strong> />
ABSTRACT ............................................................................................................. 07<<strong>br</strong> />
LISTA DE FIGURAS................................................................................................ 13<<strong>br</strong> />
LISTA DE TABELAS ............................................................................................... 14<<strong>br</strong> />
1 INTRODUÇÃO .................................................................................................. 15<<strong>br</strong> />
1.1 Natureza do Problema............................................................................... 16<<strong>br</strong> />
1.2 Objetivo do Trabalho ................................................................................. 17<<strong>br</strong> />
1.3 Relevância do Tema ................................................................................. 18<<strong>br</strong> />
1.4 Delimitação do Estudo .............................................................................. 18<<strong>br</strong> />
1.5 Organização <strong>da</strong> Dissertação..................................................................... 20<<strong>br</strong> />
2 REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................. 21<<strong>br</strong> />
2.1 Metodologia do PDCA ............................................................................... 21<<strong>br</strong> />
2.2 Descrição <strong>da</strong>s Etapas do PDCA................................................................ 22<<strong>br</strong> />
2.3 Relação entre Produtivi<strong>da</strong>de e Quali<strong>da</strong>de................................................. 27<<strong>br</strong> />
2.4 Conceitos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de ............................................................................ 29<<strong>br</strong> />
2.4.1 Segundo a Norma NBR ISO 9000:2000...........................................31<<strong>br</strong> />
2.4.2 Segundo Especialistas <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de..............................................33<<strong>br</strong> />
2.4.2.1 Feigenbaum......................................................................... 33<<strong>br</strong> />
2.4.2.2 Ishikawa............................................................................... 34<<strong>br</strong> />
2.4.2.3 Juran.................................................................................... 35<<strong>br</strong> />
2.4.2.4 Crosby............ ..................................................................... 36<<strong>br</strong> />
2.4.2.5 Deming............ .................................................................... 36<<strong>br</strong> />
2.4.2.6 Taguchi apud Cardoso ........................................................ 36<<strong>br</strong> />
2.5 Avaliação <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de............................................................................. 37
2.5.1 A Evolução <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de................................................................ 37<<strong>br</strong> />
2.5.2 Indicadores <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de ............................................................... 38<<strong>br</strong> />
2.6 O Sistema de Produção Enxuta ................................................................ 39<<strong>br</strong> />
2.6.1 Da Produção em Massa para a Produção Enxuta .......................... 40<<strong>br</strong> />
2.6.2 O “Pensamento” Enxuto: Nova Filosofia de Produção.................... 43<<strong>br</strong> />
2.6.3 O Conceito de Valor: A Base do Pensamento Enxuto .................... 44<<strong>br</strong> />
2.6.4 Os Desperdícios Clássicos dos Processos Produtivos................... 45<<strong>br</strong> />
2.6.5 Jidoka: Pilar de Sustentação <strong>da</strong> Produção Enxuta ......................... 46<<strong>br</strong> />
2.6.6 Resumo <strong>da</strong>s Características <strong>da</strong> Produção Enxuta.......................... 47<<strong>br</strong> />
2.7 Os Diferentes Tipos de Processo de Produção ........................................ 48<<strong>br</strong> />
2.8 Fun<strong>da</strong>mentos Estatísticos para o Teste de Hipóteses .............................. 49<<strong>br</strong> />
2.8.1 Componentes de um Teste de Hipóteses Formal........................... 49<<strong>br</strong> />
2.8.2 Conclusões no Teste de Hipóteses................................................. 51<<strong>br</strong> />
3 O GMS (Global Manufacturing System) e o BPD (Business Plan Deployment).52<<strong>br</strong> />
3.1 O Sistema Global de Manufatura (GMS) ................................................. 52<<strong>br</strong> />
3.1.1 Estratégias de Implementação do GMS.......................................... 53<<strong>br</strong> />
3.1.2 Coleta e Tratamento de Dados ....................................................... 54<<strong>br</strong> />
3.1.3 Prazos, Metas e Estratégias para Implementação do GMS ........... 55<<strong>br</strong> />
3.1.4 Apresentação <strong>da</strong>s Estratégias de Implementação.......................... 56<<strong>br</strong> />
3.1.5 Formação do Time de Implementação............................................ 58<<strong>br</strong> />
3.1.6 Visão <strong>da</strong> General Motors................................................................. 60<<strong>br</strong> />
3.1.7 Visão e Priori<strong>da</strong>des do Sistema Global de Manufatura (GMS) ....... 61<<strong>br</strong> />
3.1.8 Estrutura do GMS............................................................................ 62<<strong>br</strong> />
3.1.8.1 Metas................................................................................... 63<<strong>br</strong> />
3.1.8.2 Os 5 Princípios .................................................................... 64<<strong>br</strong> />
3.1.8.3 Os 33 Elementos ................................................................. 65<<strong>br</strong> />
3.1.8.4 Requisitos Básicos .............................................................. 65<<strong>br</strong> />
3.1.8.5 Organização do Local de Trabalho – 6 S’s ......................... 68
3.1.8.6 Os 6 S’s Aplicados aos 5 Princípios do GMS...................... 68<<strong>br</strong> />
3.2 O Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios (BPD) ...................................... 69<<strong>br</strong> />
3.2.1 Origens e Período de Implementação do BPD no GMS ................. 69<<strong>br</strong> />
3.2.2 Planejamento e Direção <strong>com</strong> o BPD............................................... 70<<strong>br</strong> />
3.2.3 Implementação do BPD .................................................................. 71<<strong>br</strong> />
3.2.4 Importância <strong>da</strong> Implementação BPD............................................ 72<<strong>br</strong> />
3.2.5 A Visão do BPD............................................................................... 72<<strong>br</strong> />
3.2.6 As Metas do BPD ............................................................................ 72<<strong>br</strong> />
3.2.7 Objetivos Gerais do BPD ................................................................ 73<<strong>br</strong> />
3.2.8 Objetivos Específicos do BPD......................................................... 73<<strong>br</strong> />
3.2.9 O Método do BPD ........................................................................... 74<<strong>br</strong> />
3.2.10 O Processo do BPD ........................................................................ 76<<strong>br</strong> />
4 CONTEXTO INDUSTRIAL DO ESTUDO.......................................................... 77<<strong>br</strong> />
4.1 A Fá<strong>br</strong>ica <strong>da</strong> GM em São José dos Campos: Antecedentes Históricos... 77<<strong>br</strong> />
4.2 O Setor de Produção <strong>da</strong> Plataforma S-10 ................................................ 80<<strong>br</strong> />
5 PROPOSIÇÃO METODOLÓGICA .................................................................... 84<<strong>br</strong> />
5.1 Justificativa Metodológica. ........................................................................ 85<<strong>br</strong> />
5.2 Indicadores para Avaliação do GMS <strong>na</strong>s Cinco Categorias do BPD........ 86<<strong>br</strong> />
5.2.1 Indicadores <strong>da</strong> Categoria Segurança.............................................. 87<<strong>br</strong> />
5.2.1.1 Indicador NA – Número de Acidentes ................................. 88<<strong>br</strong> />
5.2.1.2 Indicador Near Miss – Quase Acidente ............................... 88<<strong>br</strong> />
5.2.2 Indicadores <strong>da</strong> Categoria Quali<strong>da</strong>de............................................... 89<<strong>br</strong> />
5.2.2.1 Indicador GCA – Auditoria Global do Cliente ...................... 89<<strong>br</strong> />
5.2.2.2 Indicador Direct Run – Aprovação Direta - %OK ................ 92<<strong>br</strong> />
5.2.3 Indicadores <strong>da</strong> Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta....................... 93<<strong>br</strong> />
5.2.3.1 Indicador Down Time – Tempo de Máqui<strong>na</strong>s Para<strong>da</strong>s ....... 93<<strong>br</strong> />
5.2.3.2 Indicador Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Mão-de-O<strong>br</strong>a ........................... 94
5.2.4 Indicadores <strong>da</strong> Categoria Custos... ................................................. 95<<strong>br</strong> />
5.2.4.1 Indicador Material Direto de Processo... ............................. 96<<strong>br</strong> />
5.2.4.2 Indicador Scrap... ................................................................ 96<<strong>br</strong> />
5.2.5 Indicadores <strong>da</strong> Categoria Desenvolvimento de Pessoas................ 97<<strong>br</strong> />
5.2.5.1 Indicador Absenteísmo........................................................ 97<<strong>br</strong> />
5.2.5.2 Indicador PMC – Processo de Melhoria Contínua... ........... 98<<strong>br</strong> />
5.3 Plano de Ação do BPD/PDCA .................................................................. 98<<strong>br</strong> />
5.4 Aplicação <strong>da</strong> Análise Estatística para os Indicadores do BPD ................. 99<<strong>br</strong> />
6 RESULTADOS E DISCUSSÕES ...................................................................... 100<<strong>br</strong> />
6.1 Análise dos Resultados pela Cali<strong>br</strong>ação do GMS/BPD. ........................... 100<<strong>br</strong> />
6.1.1 Cali<strong>br</strong>ação do Elemento BPD.......................................................... 101<<strong>br</strong> />
6.2 Análise dos Resultados por Meio dos Indicadores do BPD...................... 101<<strong>br</strong> />
6.2.1 Antes <strong>da</strong> Implementação do GMS/BPD... ....................................... 102<<strong>br</strong> />
6.2.2 Após a Implementação do GMS/BPD... .......................................... 103<<strong>br</strong> />
6.2.3 Valores Comparados do BPD – Análise Amostral... ....................... 104<<strong>br</strong> />
6.2.3.1 Categoria: Segurança......................................................... 105<<strong>br</strong> />
6.2.3.2 Categoria: Quali<strong>da</strong>de.......................................................... 107<<strong>br</strong> />
6.2.3.3 Categoria: Capaci<strong>da</strong>de de Resposta.................................. 109<<strong>br</strong> />
6.2.3.4 Categoria: Custos............................................................... 111<<strong>br</strong> />
6.2.3.5 Categoria: Desenvolvimento de Pessoas........................... 113<<strong>br</strong> />
6.3 Análise dos Resultados pelo Teste de Hipóteses..................................... 115<<strong>br</strong> />
6.3.1 Categoria: Segurança ..................................................................... 115<<strong>br</strong> />
6.3.2 Categoria: Quali<strong>da</strong>de ...................................................................... 118<<strong>br</strong> />
6.3.3 Categoria: Capaci<strong>da</strong>de de Resposta .............................................. 120<<strong>br</strong> />
6.3.4 Categoria: Custos............................................................................ 122<<strong>br</strong> />
6.3.5 Categoria: Desenvolvimento de Pessoas ....................................... 124<<strong>br</strong> />
7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES ........................................................... 126<<strong>br</strong> />
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................... 128
ANEXOS ................................................................................................................. 131<<strong>br</strong> />
ANEXO 01 – PGD (Processo de Gestão de Desempenho) ........................ 131<<strong>br</strong> />
ANEXO 02 – Categoria Segurança............................................................. 132<<strong>br</strong> />
ANEXO 03 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Segurança (1) ....................................... 133<<strong>br</strong> />
ANEXO 04 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Segurança (2) ....................................... 134<<strong>br</strong> />
ANEXO 05 – Categoria Quali<strong>da</strong>de (1) ........................................................ 135<<strong>br</strong> />
ANEXO 06 – Categoria Quali<strong>da</strong>de (2) ........................................................ 136<<strong>br</strong> />
ANEXO 07 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Quali<strong>da</strong>de (1) ........................................ 137<<strong>br</strong> />
ANEXO 08 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Quali<strong>da</strong>de (2) ........................................ 138<<strong>br</strong> />
ANEXO 09 – Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta...................................... 139<<strong>br</strong> />
ANEXO 10 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta (1) ................ 140<<strong>br</strong> />
ANEXO 11 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta (2) ................ 141<<strong>br</strong> />
ANEXO 12 – Categoria Custos................................................................... 142<<strong>br</strong> />
ANEXO 13 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Custos (1) ............................................. 143<<strong>br</strong> />
ANEXO 14 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Custos (2) ............................................. 144<<strong>br</strong> />
ANEXO 15 – Categoria Desenvolvimento de Pessoas............................... 145<<strong>br</strong> />
ANEXO 16 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Desenvolvimento de Pessoas............... 146<<strong>br</strong> />
ANEXO 17 – Quadro de Questões para a Cali<strong>br</strong>ação do Elemento BPD .. 147<<strong>br</strong> />
ANEXO 18 – Quadro de Questões para a Cali<strong>br</strong>ação do Elemento BPD .. 148<<strong>br</strong> />
ANEXO 19 – Quadro de Questões para a Cali<strong>br</strong>ação do Elemento BPD .. 149<<strong>br</strong> />
GLOSSÁRIO........................................................................................................... 150
LISTA DE FIGURAS<<strong>br</strong> />
Figura 1 – Fluxograma dos Princípios, Elementos e Categorias do GMS..............19<<strong>br</strong> />
Figura 2 – Ciclo do PDCA....................................................................................... 21<<strong>br</strong> />
Figura 3 – A Trilogia de Juran ................................................................................ 25<<strong>br</strong> />
Figura 4 – Fluxo de Melhorias ................................................................................ 28<<strong>br</strong> />
Figura 5 – Relação entre Produtivi<strong>da</strong>de e Quali<strong>da</strong>de............................................. 28<<strong>br</strong> />
Figura 6 – Os 5 Princípios e os 33 Elementos do GMS ......................................... 52<<strong>br</strong> />
Figura 7 – Estratégia de Implementação do GMS.................................................. 53<<strong>br</strong> />
Figura 8 – Diagrama Representativo <strong>da</strong> Estrutura do GMS................................... 62<<strong>br</strong> />
Figura 9 – Os 6 S’s................................................................................................. 68<<strong>br</strong> />
Figura 10 – Os Elementos do Processo Melhoria Contínua................................... 70<<strong>br</strong> />
Figura 11 – Os Elementos do BPD......................................................................... 73<<strong>br</strong> />
Figura 12 – Metas Estabeleci<strong>da</strong>s <strong>na</strong>s Cinco Categorias do BPD........................... 74<<strong>br</strong> />
Figura 13 – Fluxo de Processo do BPD ................................................................. 76<<strong>br</strong> />
Figura 14 – Distribuição <strong>da</strong>s Fá<strong>br</strong>icas GM no Brasil ............................................. 77<<strong>br</strong> />
Figura 15 – Planta do Complexo Automotivo <strong>da</strong> GM de São José dos Campos ... 79<<strong>br</strong> />
Figura 16 – Planta <strong>da</strong> Área de Montagem e Funilaria <strong>da</strong> Fá<strong>br</strong>ica S-10 ................. 80<<strong>br</strong> />
Figura 17 – Planta <strong>da</strong> Área de Pintura <strong>da</strong> Fá<strong>br</strong>ica S-10......................................... 83<<strong>br</strong> />
Figura 18 – Comparação NA.................................................................................. 105<<strong>br</strong> />
Figura 19 – Comparação Near Miss....................................................................... 106<<strong>br</strong> />
Figura 20 – Comparação dos Defeitos por Veículo (DPVs) ................................... 107<<strong>br</strong> />
Figura 21 – Comparação Direct Run...................................................................... 108<<strong>br</strong> />
Figura 22 – Comparação <strong>da</strong> Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Mão-de-O<strong>br</strong>a................................. 109<<strong>br</strong> />
Figura 23 – Comparação Down Time..................................................................... 110<<strong>br</strong> />
Figura 24 – Comparação dos Custos – Redução dos Custos................................ 111<<strong>br</strong> />
Figura 25 – Comparação dos Custos – Redução de Scrap ................................... 112<<strong>br</strong> />
Figura 26 – Comparação – Ausência .................................................................... 113<<strong>br</strong> />
Figura 27 – Comparação Desenvolvimento de Pessoas – PMC ........................... 114
LISTA DE TABELAS<<strong>br</strong> />
Tabela 1 – Produção em Massa Versus Produção Enxuta .................................... 41<<strong>br</strong> />
Tabela 2 – Diferenças entre as Fá<strong>br</strong>icas de Framingham e Takaoka, Constata<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
pelo Grupo de Pesquisadores do MIT.................................................. 42<<strong>br</strong> />
Tabela 3 – Produção em Massa Versus Produção Enxuta .................................... 47<<strong>br</strong> />
Tabela 4 – Pesquisa de Informações para a Implementação do GMS................... 55<<strong>br</strong> />
Tabela 5 – Categorias, Indicadores e Uni<strong>da</strong>des do GMS/BPD .............................. 84<<strong>br</strong> />
Tabela 6 – Indicadores <strong>da</strong> Categoria Segurança ................................................... 87<<strong>br</strong> />
Tabela 7 – Indicadores <strong>da</strong> Categoria Quali<strong>da</strong>de .................................................... 89<<strong>br</strong> />
Tabela 8 – Indicadores <strong>da</strong> Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta............................. 93<<strong>br</strong> />
Tabela 9 – Indicadores <strong>da</strong> Categoria Custos.......................................................... 95<<strong>br</strong> />
Tabela 10 – Indicadores <strong>da</strong> Categoria Desenvolvimento de Pessoas.................... 97<<strong>br</strong> />
Tabela 11 – Valores Obtidos Antes <strong>da</strong> Implementação do GMS/BPD (2000)........ 102<<strong>br</strong> />
Tabela 12 – Valores Obtidos Após a Implementação do GMS/BPD (2003)........... 103<<strong>br</strong> />
Tabela 13 – Antes e Depois <strong>da</strong> Implementação do GMS/BPD (2000 x 2003) ....... 104<<strong>br</strong> />
Tabela 14 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador NA................................. 115<<strong>br</strong> />
Tabela 15 – Ampliação <strong>da</strong> Amostra para o Teste de Hipóteses do Indicador NA.. 116<<strong>br</strong> />
Tabela 16 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Near Miss ..................... 117<<strong>br</strong> />
Tabela 17 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador GCA.............................. 118<<strong>br</strong> />
Tabela 18 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Direct Run..................... 119<<strong>br</strong> />
Tabela 19 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador PMO ............................. 120<<strong>br</strong> />
Tabela 20 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Down Time ................... 121<<strong>br</strong> />
Tabela 21 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Redução de Custos...... 122<<strong>br</strong> />
Tabela 22 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Scrap ............................ 123<<strong>br</strong> />
Tabela 23 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Absenteísmo................. 124<<strong>br</strong> />
Tabela 24 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador PMC.............................. 125
1- INTRODUÇÃO<<strong>br</strong> />
Com o processo de globalização em curso, o mercado mundial para as<<strong>br</strong> />
montadoras de veículos se tornou ain<strong>da</strong> mais <strong>com</strong>petitivo, exigindo a redução de<<strong>br</strong> />
custos e melhores níveis de produtivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de, entre outras necessi<strong>da</strong>des.<<strong>br</strong> />
Tudo isto, sem prejudicar a saúde e a segurança dos trabalhadores.<<strong>br</strong> />
O desafio <strong>da</strong> so<strong>br</strong>evivência <strong>da</strong>s organizações, aliado à <strong>com</strong>petitivi<strong>da</strong>de e à<<strong>br</strong> />
agili<strong>da</strong>de tecnológica, fez emergir novas técnicas gerenciais, as quais buscam manter<<strong>br</strong> />
as organizações em um cenário constante de mu<strong>da</strong>nças, desenvolvendo sistemas<<strong>br</strong> />
administrativos eficientemente ágeis e suficientemente fortes para os padrões<<strong>br</strong> />
estabelecidos pela nova formação econômica <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
A globalização <strong>da</strong> economia e o surgimento rápido e contínuo de novas<<strong>br</strong> />
tecnologias impõem-se <strong>com</strong>o forma de mobilizar as organizações para a obtenção do<<strong>br</strong> />
grau máximo de <strong>com</strong>petitivi<strong>da</strong>de, moderni<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de, de modo a assegurarem<<strong>br</strong> />
sua so<strong>br</strong>evivência e o seu crescimento.<<strong>br</strong> />
Machado (1994) afirma que a nova ideologia desenvolvimentista parte do<<strong>br</strong> />
pressuposto de que produzir <strong>com</strong> melhor quali<strong>da</strong>de significa produzir <strong>com</strong> maior<<strong>br</strong> />
produtivi<strong>da</strong>de, o que resultaria em menos desperdício e menos retrabalho, e, por fim,<<strong>br</strong> />
menos custo.<<strong>br</strong> />
Em sintonia <strong>com</strong> o descrito acima a GM (General Motors) vem desenvolvendo<<strong>br</strong> />
um sistema, denomi<strong>na</strong>do GMS (Global Manufacturing System ou Sistema Global de<<strong>br</strong> />
Manufatura), que tem por objetivo tor<strong>na</strong>r as empresas do Grupo mais <strong>com</strong>petitivas. O<<strong>br</strong> />
GMS, <strong>com</strong>unizado <strong>na</strong> corporação GM, constituiu-se em um conjunto de ativi<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
que tem <strong>com</strong>o fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong>de o aumento <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de resposta às mu<strong>da</strong>nças<<strong>br</strong> />
exter<strong>na</strong>s por meio <strong>da</strong> minimização dos desperdícios <strong>na</strong> produção. Tal sistema<<strong>br</strong> />
revelou-se em um ver<strong>da</strong>deiro empreendimento de gestão inovadora e guar<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
identi<strong>da</strong>de <strong>com</strong> os princípios <strong>da</strong> Manufatura Enxuta ou Lean Manufacturing.<<strong>br</strong> />
Contudo, a <strong>implementação</strong> do GMS em uni<strong>da</strong>des industriais distintas, ou seja,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> níveis diferenciados de recursos produtivos disponíveis (máqui<strong>na</strong>s, tecnologias,<<strong>br</strong> />
mão-de-o<strong>br</strong>a, etc), faz <strong>com</strong> que sua adoção torne-se um processo <strong>com</strong>plexo e<<strong>br</strong> />
dispendioso.
16<<strong>br</strong> />
As diferenças no processo de <strong>implementação</strong> do GMS, considerando fá<strong>br</strong>icas<<strong>br</strong> />
moder<strong>na</strong>s e antigas, <strong>com</strong>eçam pelo modelo de trei<strong>na</strong>mento <strong>da</strong>s pessoas que irão<<strong>br</strong> />
efetivamente implementar e operar o novo sistema.<<strong>br</strong> />
Na <strong>implementação</strong> do GMS em ambientes Greenfield (Plantas Novas), os<<strong>br</strong> />
especialistas são os gerentes que trei<strong>na</strong>m em formato cascata os princípios do Lean<<strong>br</strong> />
Manufacturing. Os trei<strong>na</strong>mentos se iniciam logo após a contratação de ca<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
empregado e o gerente tem a vantagem de conhecê-lo e observá-lo para depois<<strong>br</strong> />
efetuar possíveis promoções.<<strong>br</strong> />
Em ambientes Brownfield (Plantas Velhas) os experts em Lean Manufacturing<<strong>br</strong> />
geralmente são externos a organização e tipicamente trabalham <strong>com</strong> os gerentes. É<<strong>br</strong> />
necessário continuar produzindo e os trei<strong>na</strong>mentos devem acontecer <strong>com</strong>o ativi<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
paralela.<<strong>br</strong> />
1.1 Natureza do Problema<<strong>br</strong> />
Considerando o caso específico de uma montadora de automóveis do Grupo GM<<strong>br</strong> />
instala<strong>da</strong> no Brasil, observou-se já há algum tempo que determi<strong>na</strong>dos indicadores de<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>petitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa não se encontravam dentro dos níveis considerados<<strong>br</strong> />
satisfatórios, quando <strong>com</strong>parados à parâmetros inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is. Tal fato, coloca a<<strong>br</strong> />
empresa numa situação difícil quando se projeta sua participação num mercado ca<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
vez mais concorrido. Esta situação agrava-se ain<strong>da</strong> mais quando o foco é a produção<<strong>br</strong> />
de um determi<strong>na</strong>do modelo de automóvel produzido pela referi<strong>da</strong> empresa; sua<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>evivência dependerá essencialmente <strong>da</strong> eficácia <strong>da</strong> Companhia em tor<strong>na</strong>r o<<strong>br</strong> />
produto (veículo) mais atraente para o consumidor; seja pelo aspecto do design ou por<<strong>br</strong> />
questões de preço e quali<strong>da</strong>de. Estas últimas diretamente relacio<strong>na</strong><strong>da</strong>s <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
melhoria do sistema produtivo.<<strong>br</strong> />
Esta uni<strong>da</strong>de industrial <strong>da</strong> GMB (General Motors do Brasil), objeto do presente<<strong>br</strong> />
estudo, foi uma <strong>da</strong>s primeiras do Grupo a ser instala<strong>da</strong> no País. Seu parque industrial<<strong>br</strong> />
é relativamente antigo e em função disto não apresenta os níveis de quali<strong>da</strong>de e<<strong>br</strong> />
produtivi<strong>da</strong>de alcançados por novas montadoras concorrentes recentemente<<strong>br</strong> />
instala<strong>da</strong>s no Brasil.<<strong>br</strong> />
Para se ter uma noção dos níveis de <strong>com</strong>petitivi<strong>da</strong>de, no fi<strong>na</strong>l dos anos noventa,<<strong>br</strong> />
segundo levantamento feito por empresas de consultoria, o índice de produtivi<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong>s novas uni<strong>da</strong>des no País era em média três vezes superior ao <strong>da</strong>s fá<strong>br</strong>icas antigas,<<strong>br</strong> />
e a média <strong>da</strong> diferença de ciclo (ociosi<strong>da</strong>de), <strong>na</strong>s linhas de montagem de automóveis<<strong>br</strong> />
em todo país girava em torno de 40% (MARTINS, 1999).
17<<strong>br</strong> />
Com este panorama, não há <strong>com</strong>o deixar de pensar, num futuro próximo, <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
falência de empresas que não se prepararem efetivamente para redução e controle de<<strong>br</strong> />
seus custos, obtendo em paralelo a melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de seus produtos e<<strong>br</strong> />
serviços.<<strong>br</strong> />
Daí a importância <strong>da</strong> adoção de um modelo de produção mais eficiente e que<<strong>br</strong> />
possa garantir, não somente a so<strong>br</strong>evivência, mas o crescimento do produto no<<strong>br</strong> />
mercado.<<strong>br</strong> />
Neste contexto, um dos elementos mais estratégicos do GMS consiste no<<strong>br</strong> />
desenvolvimento do chamado Plano de Negócios ou BPD (Business Plan<<strong>br</strong> />
Deployment). Associado ao BPD, utilizou-se indicadores para a<strong>com</strong>panhamento e<<strong>br</strong> />
análise <strong>da</strong> evolução <strong>da</strong> produção <strong>com</strong> o Sistema GMS.<<strong>br</strong> />
1.2 Objetivo do Trabalho<<strong>br</strong> />
Avaliar o GMS (Global Manufacturing System), Sistema Global de Manufatura,<<strong>br</strong> />
por meio <strong>da</strong> utilização de um conjunto de indicadores integrado ao BPD (Business<<strong>br</strong> />
Plan Deployment), Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios. Esses indicadores foram<<strong>br</strong> />
desenvolvidos de forma a permitir uma análise consistente <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> dos<<strong>br</strong> />
conceitos baseados no Lean Manufacturing.<<strong>br</strong> />
Assim, entre outros benefícios, busca-se <strong>com</strong> a aplicação dos indicadores<<strong>br</strong> />
proceder ajustes no processo de produção tor<strong>na</strong>ndo-o mais adequado e otimizando<<strong>br</strong> />
os recursos materiais, humanos e fi<strong>na</strong>nceiros utilizados. De forma mais explícita a<<strong>br</strong> />
avaliação do GMS via BPD procedeu-se de duas maneiras distintas :<<strong>br</strong> />
• pela avaliação do nível de <strong>com</strong>prometimento dos colaboradores <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do GMS/BPD <strong>na</strong> Planta S-10.<<strong>br</strong> />
• pela avaliação do GMS/BPD <strong>na</strong> referi<strong>da</strong> Planta por meio do a<strong>com</strong>panhamento<<strong>br</strong> />
de um conjunto de indicadores associados à quali<strong>da</strong>de, produtivi<strong>da</strong>de, custos e<<strong>br</strong> />
segurança, estabelecidos no Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios.
18<<strong>br</strong> />
1.3 Relevância do Tema<<strong>br</strong> />
O tema desenvolvido tem importância tanto pelo aspecto empresarial <strong>com</strong>o pelo<<strong>br</strong> />
acadêmico.<<strong>br</strong> />
Sob o aspecto empresarial, a avaliação realiza<strong>da</strong> contribui para tor<strong>na</strong>r a<<strong>br</strong> />
Empresa mais <strong>com</strong>petitiva. Visto que o Sistema GMS deve estimular a melhoria do<<strong>br</strong> />
desempenho dos meios de produção em função <strong>da</strong> influência positiva dos níveis de<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de, produtivi<strong>da</strong>de e custos, entre outras variáveis a<strong>com</strong>panha<strong>da</strong>s.<<strong>br</strong> />
O estudo mostra também que a aplicação do Lean Manufacturing em plantas<<strong>br</strong> />
industriais considera<strong>da</strong>s antigas (Brownfield) pode resultar em ganhos significativos<<strong>br</strong> />
contribuindo para a so<strong>br</strong>evivência <strong>da</strong> organização pela estratégia de melhoria <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>petitivi<strong>da</strong>de associa<strong>da</strong> à <strong>manufatura</strong>.<<strong>br</strong> />
Sob o enfoque acadêmico, o desenvolvimento de estudos relacio<strong>na</strong>dos à<<strong>br</strong> />
aplicação <strong>da</strong> Manufatura Enxuta, tem de um modo geral grande influência so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />
produção cientifica não somente pelo conteúdo do campo teórico e prático <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
também pelo interesse que o assunto tem suscitado.<<strong>br</strong> />
1.4 Delimitação do Estudo<<strong>br</strong> />
O presente trabalho avaliou resultados do Sistema Global de Manufatura<<strong>br</strong> />
procedendo a sua verificação prática em uma linha de produção <strong>da</strong> família S-10<<strong>br</strong> />
(modelos: Pick-up e Blazer) <strong>na</strong> planta industrial <strong>da</strong> GMB no município de São José dos<<strong>br</strong> />
Campos - SP, por este motivo, os resultados observados devem ter sua análise<<strong>br</strong> />
restrita ao ambiente industrial estu<strong>da</strong>do.<<strong>br</strong> />
O estudo desenvolvido no âmbito do GMS restringiu-se ao Princípio de Melhoria<<strong>br</strong> />
Contínua, especificamente relacio<strong>na</strong>do ao elemento BPD <strong>na</strong>s suas cinco categorias<<strong>br</strong> />
(Segurança, Quali<strong>da</strong>de, Custos, Capaci<strong>da</strong>de de Resposta e Desenvolvimento de<<strong>br</strong> />
Pessoas), conforme ilustrado <strong>na</strong> Figura 1.
19<<strong>br</strong> />
GMS<<strong>br</strong> />
Global Manufacturing System<<strong>br</strong> />
Padronização<<strong>br</strong> />
Comprometimento<<strong>br</strong> />
Das<<strong>br</strong> />
Pessoas<<strong>br</strong> />
Feito<<strong>br</strong> />
Com<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Menor Tempo<<strong>br</strong> />
De Execução<<strong>br</strong> />
Melhoria<<strong>br</strong> />
Contínua<<strong>br</strong> />
4 Elementos 8 Elementos 5 Elementos<<strong>br</strong> />
9 Elementos 7 Elementos<<strong>br</strong> />
Organização do<<strong>br</strong> />
Local de Trabalho<<strong>br</strong> />
Visão e<<strong>br</strong> />
Missão<<strong>br</strong> />
Padrão de Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
do Produto<<strong>br</strong> />
Fluxo de<<strong>br</strong> />
Processo Simples<<strong>br</strong> />
Resolução de<<strong>br</strong> />
Problemas<<strong>br</strong> />
Gerenciamento pelo<<strong>br</strong> />
Tempo Ideal Operação<<strong>br</strong> />
Valores<<strong>br</strong> />
Vali<strong>da</strong>ção do Processo<<strong>br</strong> />
de Manufatura<<strong>br</strong> />
Lotes Pequenos<<strong>br</strong> />
de Materiais<<strong>br</strong> />
BPD<<strong>br</strong> />
Trabalho<<strong>br</strong> />
Padronizado<<strong>br</strong> />
Gerenciamento<<strong>br</strong> />
Visual<<strong>br</strong> />
Saúde e<<strong>br</strong> />
Segurança<<strong>br</strong> />
Pessoas<<strong>br</strong> />
Qualifica<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
Conceito<<strong>br</strong> />
de Time<<strong>br</strong> />
Comprometimento<<strong>br</strong> />
Das Pessoas<<strong>br</strong> />
Comunicação<<strong>br</strong> />
Aberta<<strong>br</strong> />
Gerenciamento<<strong>br</strong> />
Chão de Fá<strong>br</strong>ica<<strong>br</strong> />
Verificação do<<strong>br</strong> />
Controle do Processo<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de / Feedback<<strong>br</strong> />
Feedforward<<strong>br</strong> />
Gerenciamento<<strong>br</strong> />
Sistema de Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Sistema de Pedidos<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> Período Fixo /<<strong>br</strong> />
Pedido de Peças<<strong>br</strong> />
Transporte Externo<<strong>br</strong> />
Controlado<<strong>br</strong> />
Programação de<<strong>br</strong> />
Envio / Recebimento<<strong>br</strong> />
Estoque Temporário<<strong>br</strong> />
de Materiais<<strong>br</strong> />
Entrega de<<strong>br</strong> />
Mat erial Pull<<strong>br</strong> />
Programa de Pedido<<strong>br</strong> />
Nivelado de Veículo<<strong>br</strong> />
Conceito Andon<<strong>br</strong> />
Processo Enxuto<<strong>br</strong> />
Equipamentos<<strong>br</strong> />
e Layout<<strong>br</strong> />
Integração Avança<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Manufatura /<<strong>br</strong> />
Projeto<<strong>br</strong> />
Manutenção TPM Total<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> Produção<<strong>br</strong> />
Processo de<<strong>br</strong> />
Melhoria PMC Contínua<<strong>br</strong> />
Gerenciamento <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Cadeia Fornecimento<<strong>br</strong> />
Segurança Quali<strong>da</strong>de Custo<<strong>br</strong> />
Capaci<strong>da</strong>de de<<strong>br</strong> />
Respost a<<strong>br</strong> />
Desenvolvimento<<strong>br</strong> />
de Pessoas<<strong>br</strong> />
Fonte: A<strong>da</strong>patado do Manual do GMS<<strong>br</strong> />
Figura 1- Fluxograma dos Princípios, Elementos e Categorias do GMS
20<<strong>br</strong> />
1.5 Organização <strong>da</strong> Dissertação<<strong>br</strong> />
Este estudo encontra-se estruturado em sete capítulos, cujos conteúdos<<strong>br</strong> />
resumidos encontram-se a seguir.<<strong>br</strong> />
O primeiro Capítulo introduz o leitor à presente Dissertação, expondo a <strong>na</strong>tureza<<strong>br</strong> />
do problema tratado e abor<strong>da</strong>ndo a relevância do tema e a delimitação do presente<<strong>br</strong> />
estudo.<<strong>br</strong> />
O segundo Capítulo refere-se a revisão <strong>da</strong> literatura. Neste construiu-se o<<strong>br</strong> />
embasamento teórico dos assuntos relacio<strong>na</strong>dos ao desenvolvimento do trabalho.<<strong>br</strong> />
Entre outros assuntos descritos abordou-se conceitos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> Produção<<strong>br</strong> />
Enxuta, bem <strong>com</strong>o os fun<strong>da</strong>mentos estatísticos para o Teste de Hipóteses utilizado <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
avaliação do GMS.<<strong>br</strong> />
Já o Capítulo subseqüente abor<strong>da</strong> <strong>com</strong> maiores detalhes os conceitos do<<strong>br</strong> />
Sistema Global de Manufatura e o Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios.<<strong>br</strong> />
O quarto Capítulo apresenta o contexto industrial do trabalho descrevendo a<<strong>br</strong> />
Fá<strong>br</strong>ica <strong>da</strong> GM em São José dos Campos, local onde o estudo foi realizado.<<strong>br</strong> />
No quinto Capítulo descreve-se a proposição metodológica do estudo <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
apresentação e detalhamento dos indicadores e categorias do BPD utilizados para a<<strong>br</strong> />
avaliação do GMS.<<strong>br</strong> />
Os resultados obtidos <strong>com</strong> a aplicação <strong>da</strong> metodologia proposta estão<<strong>br</strong> />
apresentados e discutidos no Capítulo 6.<<strong>br</strong> />
Fi<strong>na</strong>lmente no Capítulo 7, a partir <strong>da</strong> discussão dos resultados alcançados, e<<strong>br</strong> />
levando-se em conta os objetivos propostos inicialmente, descreve-se as conclusões<<strong>br</strong> />
do presente trabalho e sugestões para possíveis desdo<strong>br</strong>amentos <strong>da</strong> pesquisa.
2- REVISÃO DA LITERATURA<<strong>br</strong> />
Neste capítulo foram abor<strong>da</strong>dos os assuntos mais relevantes associados ao<<strong>br</strong> />
estudo do Lean Manufacturing <strong>com</strong> a <strong>implementação</strong> do Sistema Global de<<strong>br</strong> />
Manufatura (GMS) e o desenvolvimento metodológico de sua avaliação. Desta forma,<<strong>br</strong> />
pôde-se construir a fun<strong>da</strong>mentação teórica, para sustentar a proposição metodológica<<strong>br</strong> />
de avaliação dos indicadores do GMS/BPD e relacio<strong>na</strong>r os resultados obtidos <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
elementos <strong>da</strong> literatura.<<strong>br</strong> />
2.1 Metodologia do PDCA<<strong>br</strong> />
Um dos métodos mais conhecidos para a implantação de um sistema de<<strong>br</strong> />
gerenciamento para melhorias contínuas foi criado por Edwards Deming, estatístico e<<strong>br</strong> />
consultor norte-americano, no início <strong>da</strong> déca<strong>da</strong> de 50. O método, conhecido <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
P.D.C.A. (Plan, Do, Check, Action), é aplicado principalmente <strong>com</strong> o objetivo de<<strong>br</strong> />
promover melhorias em processos de qualquer <strong>na</strong>tureza, <strong>com</strong> conseqüente<<strong>br</strong> />
manutenção de resultados. Então, o que é o ciclo P.D.C.A ?<<strong>br</strong> />
O ciclo P.D.C.A. é um método gerencial de toma<strong>da</strong> de decisão que pretende,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o um de seus principais objetivos, garantir o alcance <strong>da</strong>s metas necessárias à<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>evivência e crescimento <strong>da</strong>s organizações. Segundo os conceitos de Ishikawa<<strong>br</strong> />
(1986) e Campos (1996), o método do P.D.C.A. contém quatro etapas bem defini<strong>da</strong>s,<<strong>br</strong> />
conforme mostra a Figura 2 :<<strong>br</strong> />
AGIR<<strong>br</strong> />
ACT<<strong>br</strong> />
A<<strong>br</strong> />
P<<strong>br</strong> />
PLANEJAR<<strong>br</strong> />
PLA N<<strong>br</strong> />
C<<strong>br</strong> />
D<<strong>br</strong> />
VERIFICAR<<strong>br</strong> />
CHECK<<strong>br</strong> />
EXECUTAR<<strong>br</strong> />
DO<<strong>br</strong> />
Fonte: A<strong>da</strong>ptado de Ishikawa (1986)<<strong>br</strong> />
Figura 2- Ciclo do PDCA
22<<strong>br</strong> />
2.2 Descrição <strong>da</strong>s Etapas do PDCA<<strong>br</strong> />
1. Plan = Planejar (P)<<strong>br</strong> />
Neste estágio inicial do ciclo são estabeleci<strong>da</strong>s as metas, assim <strong>com</strong>o o método que<<strong>br</strong> />
será usado para alcançá-las.<<strong>br</strong> />
2. Do = Fazer ou Executar (D)<<strong>br</strong> />
Tudo o que foi planejado anteriormente é agora executado. Os <strong>da</strong>dos são coletados<<strong>br</strong> />
para análise, tratados e utilizados <strong>na</strong> etapa seguinte para verificação <strong>da</strong> performance<<strong>br</strong> />
do processo. Para isto é de suma importância a educação, o trei<strong>na</strong>mento, a motivação<<strong>br</strong> />
e o <strong>com</strong>prometimento <strong>da</strong>s pessoas envolvi<strong>da</strong>s no processo.<<strong>br</strong> />
3. Check = Verificar (C)<<strong>br</strong> />
Nesta fase, os <strong>da</strong>dos coletados são <strong>com</strong>parados <strong>com</strong> a meta, para análise <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
tendência dos mesmos. É nesta fase que as ferramentas estatísticas assumem<<strong>br</strong> />
importância a<strong>na</strong>lítica. Muitas são <strong>com</strong>umente utiliza<strong>da</strong>s nesta e outras fases do<<strong>br</strong> />
modelo PDCA, tais <strong>com</strong>o: Gráfico de Pareto, Histograma, Intervalo de Confiança,<<strong>br</strong> />
Gráfico de Controle, Índice de Capaci<strong>da</strong>de de Processos e Confiabili<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
4. Action = Atuar (A)<<strong>br</strong> />
Esta etapa assume um papel importante no processo, onde se prevê que duas<<strong>br</strong> />
possibili<strong>da</strong>des podem ocorrer:<<strong>br</strong> />
4.1 - A meta é atingi<strong>da</strong>: neste caso, adota-se o plano proposto <strong>com</strong>o sendo o padrão a<<strong>br</strong> />
ser seguido.<<strong>br</strong> />
4.2 - A meta não é atingi<strong>da</strong>: neste caso deve-se agir so<strong>br</strong>e as causas <strong>da</strong> frustração <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
meta, adotando-se a ferramenta “5W1H” em ca<strong>da</strong> medi<strong>da</strong> a ser toma<strong>da</strong> para correção<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong>s causas fun<strong>da</strong>mentais. O uso do “5W1H”, segundo Werkema (1995), tem-se<<strong>br</strong> />
mostrado eficiente para aju<strong>da</strong>r <strong>na</strong> resolução <strong>da</strong>s causas fun<strong>da</strong>mentais e seu<<strong>br</strong> />
desdo<strong>br</strong>amento pode ser resumido <strong>com</strong>o segue:<<strong>br</strong> />
· QUE (WHAT): definem-se a(s) tarefa(s) que será(ão) feita(s), mediante um plano de<<strong>br</strong> />
execução.<<strong>br</strong> />
· QUANDO (WHEN): traça-se um cronograma detalhando o(s) prazo(s) para o<<strong>br</strong> />
cumprimento <strong>da</strong>(s) tarefa(s).<<strong>br</strong> />
· QUEM (WHO): denomi<strong>na</strong>-se qual(is) será(ão) a(s) pessoa(s) responsável(is) pela(s)<<strong>br</strong> />
tarefa(s).<<strong>br</strong> />
· ONDE (WHERE): determi<strong>na</strong>-se em que local(is) a(s) tarefa(s) deverá(ão) ser<<strong>br</strong> />
executa<strong>da</strong>(s).<<strong>br</strong> />
· PORQUE (WHY): significa a razão pela qual a(s) tarefa(s) deve(m) ser executa<strong>da</strong>(s).<<strong>br</strong> />
· COMO (HOW): estabelece-se a maneira mais racio<strong>na</strong>l e econômica pela qual a(s)<<strong>br</strong> />
tarefa(s) deve(m) ser executa<strong>da</strong>(s).
23<<strong>br</strong> />
Além <strong>da</strong>s melhorias qualitativas nos processos e produtos, para que estas<<strong>br</strong> />
atinjam o cliente fi<strong>na</strong>l, segundo a visão de Deming é necessário o <strong>com</strong>prometimento<<strong>br</strong> />
de todos, principalmente <strong>da</strong> alta administração <strong>da</strong> empresa, porém isto não significa<<strong>br</strong> />
sucesso necessariamente ou não garante a melhoria contínua.<<strong>br</strong> />
É necessário que haja, além do <strong>com</strong>prometimento <strong>da</strong> alta gerência, o<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>promisso <strong>com</strong> o trei<strong>na</strong>mento dos funcionários e também <strong>com</strong> a sua formação.<<strong>br</strong> />
O trei<strong>na</strong>mento <strong>da</strong>s habili<strong>da</strong>des de ca<strong>da</strong> funcionário contribui para o seu crescimento e<<strong>br</strong> />
desenvolvimento, fazendo <strong>com</strong> que ele se sinta orgulhoso dos trabalhos que executa,<<strong>br</strong> />
melhorando significativamente o seu desempenho.<<strong>br</strong> />
O trei<strong>na</strong>mento é fun<strong>da</strong>mental em uma organização, sendo que todos devem ser<<strong>br</strong> />
trei<strong>na</strong>dos em métodos estatísticos básicos para que possam <strong>com</strong>preender os<<strong>br</strong> />
conceitos relativos à variabili<strong>da</strong>de e indicar maneiras de <strong>com</strong>o remover as causas <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
variabili<strong>da</strong>des. Por outro lado, os métodos estatísticos permitirão que sejam separados<<strong>br</strong> />
os problemas especiais (que podem ser resolvidos pelos próprios empregados) dos<<strong>br</strong> />
problemas <strong>com</strong>uns (que devem ser resolvidos pela gerência).<<strong>br</strong> />
O trei<strong>na</strong>mento adequado deve proporcio<strong>na</strong>r aos trabalhadores <strong>com</strong>preensão<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e seus trabalhos e suas tarefas do dia-a-dia, além de tratar <strong>da</strong>s tarefas de to<strong>da</strong> a<<strong>br</strong> />
área à qual ele pertence, para que tenha conhecimento e versatili<strong>da</strong>de em relação a<<strong>br</strong> />
to<strong>da</strong>s as operações. Isto pode ser considerado motivacio<strong>na</strong>l, resultando em melhoria<<strong>br</strong> />
qualitativa, pois os empregados sentem-se envolvidos e <strong>com</strong>prometidos <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />
processo <strong>com</strong>o um todo, podendo opi<strong>na</strong>r em outras operações e sugerir modificações<<strong>br</strong> />
que valham <strong>com</strong>o o “<strong>com</strong>bustível” <strong>da</strong> melhoria contínua.<<strong>br</strong> />
Após vários anos de pesquisa <strong>com</strong> operários, Deming e seus colaboradores<<strong>br</strong> />
encontraram algumas barreiras que são os principais bloqueadores <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e<<strong>br</strong> />
produtivi<strong>da</strong>de <strong>na</strong>s empresas :<<strong>br</strong> />
- Trei<strong>na</strong>mento i<strong>na</strong>dequado.<<strong>br</strong> />
- Atraso e falta de <strong>com</strong>ponentes.<<strong>br</strong> />
- Instrumentação e documentação escrita i<strong>na</strong>dequados.<<strong>br</strong> />
- Planejamento i<strong>na</strong>dequado (serviço de última hora).<<strong>br</strong> />
- Desenhos ultrapassados.<<strong>br</strong> />
- Projeto i<strong>na</strong>dequado (desenhos alterados após execução, gerando retrabalhos).<<strong>br</strong> />
- Chefes sem conhecimentos suficientes para liderar.<<strong>br</strong> />
- Ferramentas e instrumentos errados e i<strong>na</strong>dequados.<<strong>br</strong> />
- Falta de <strong>com</strong>unicação entre operários e administração.<<strong>br</strong> />
- Ambiente de trabalho i<strong>na</strong>dequado (frio, calor, gases no ambiente);<<strong>br</strong> />
- Avaliação de desempenho por méritos.
24<<strong>br</strong> />
- Falta de Quali<strong>da</strong>de dos fornecedores, gerando atrasos no serviço.<<strong>br</strong> />
- Esforço para conseguir aju<strong>da</strong> técnica dos engenheiros.<<strong>br</strong> />
De acordo <strong>com</strong> Deming (1986), a administração precisa se <strong>com</strong>prometer<<strong>br</strong> />
fortemente para elimi<strong>na</strong>r estas barreiras, pois elas ferem profun<strong>da</strong>mente a auto-estima<<strong>br</strong> />
dos empregados, impedindo a sua realização profissio<strong>na</strong>l e prejudicando fortemente a<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de e, <strong>com</strong> ela, a produtivi<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
Na visão <strong>com</strong>partilha<strong>da</strong> de Juran (1990), a responsabili<strong>da</strong>de pela melhoria <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de dos processos, produtos e serviços, está intimamente liga<strong>da</strong> <strong>com</strong> as<<strong>br</strong> />
ativi<strong>da</strong>des administrativas, ou seja, a maioria dos problemas é de responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Administração e não dos operadores. Mesmo assim, o autor acha que os<<strong>br</strong> />
trabalhadores diretos podem causar ações de impacto nos processos, influenciando<<strong>br</strong> />
diretamente <strong>na</strong> melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
A importante contribuição deste pesquisador e autor, <strong>na</strong>s várias transformações<<strong>br</strong> />
do conceito de quali<strong>da</strong>de ao longo <strong>da</strong> história, se deve ao fato de o mesmo ter<<strong>br</strong> />
transformado a idéia de que “Quali<strong>da</strong>de é o atendimento às especificações” em uma<<strong>br</strong> />
noção mais volta<strong>da</strong> para o usuário. Sendo assim, o criador <strong>da</strong> expressão “Adequação<<strong>br</strong> />
do uso”, pode muito bem atender as especificações e, ain<strong>da</strong> assim, ser prejudicial para<<strong>br</strong> />
o usuário. Na sua visão, a quali<strong>da</strong>de tem dois pontos considerados críticos:<<strong>br</strong> />
1. Desempenho do produto: mostra a satisfação <strong>com</strong> o produto, se referindo a<<strong>br</strong> />
características <strong>com</strong>o:<<strong>br</strong> />
. Rapidez no atendimento às solicitações dos clientes;<<strong>br</strong> />
. Eficácia do produto;<<strong>br</strong> />
. Uniformi<strong>da</strong>de intrínseca de um processo de produção deste produto;<<strong>br</strong> />
2. Ausência de deficiências: mostra a insatisfação <strong>com</strong> o produto, se referindo a<<strong>br</strong> />
deficiências <strong>com</strong>o:<<strong>br</strong> />
. Atraso <strong>na</strong> entrega;<<strong>br</strong> />
. Problema <strong>na</strong> utilização;<<strong>br</strong> />
. Retrabalhos e refugo <strong>na</strong>s fá<strong>br</strong>icas;<<strong>br</strong> />
Uma observação importante de Juran diz respeito à satisfação e à insatisfação<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> um produto. A satisfação ele considera o motivo pelo qual o cliente o <strong>com</strong>pra e a<<strong>br</strong> />
insatisfação é o motivo pelo qual os clientes reclamam. Dizem eles, ain<strong>da</strong> que é<<strong>br</strong> />
perfeitamente possível que um produto que não tenha deficiências, apresente uma<<strong>br</strong> />
baixa performance de ven<strong>da</strong>s, pelo fato de algum produto concorrente ter<<strong>br</strong> />
desempenho melhor.
25<<strong>br</strong> />
Segundo Juran (1990), a quali<strong>da</strong>de é gerencia<strong>da</strong> por três processos básicos<<strong>br</strong> />
(gerenciais), que constituem a sua trilogia (A trilogia de Juran) e se inter-relacio<strong>na</strong>m.<<strong>br</strong> />
Esta trilogia é constituí<strong>da</strong> por: Planejamento <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de; Controle <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de e Melhoramento <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, conforme pode ser visto <strong>na</strong> Figura 3 :<<strong>br</strong> />
PLANEJAMENTO DA<<strong>br</strong> />
QUALIDADE<<strong>br</strong> />
CONTROLE DA QUALIDADE ( DURANTE OPERAÇÕES )<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
CUSTO DA MÁ QUALIDADE<<strong>br</strong> />
( % <strong>da</strong> Verba Operacio<strong>na</strong>l)<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
Início <strong>da</strong>s Operações<<strong>br</strong> />
Desperdício Crônico<<strong>br</strong> />
(Oportuni<strong>da</strong>de de<<strong>br</strong> />
Melhorias)<<strong>br</strong> />
Melhoramento<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Zo<strong>na</strong> Origi<strong>na</strong>l do<<strong>br</strong> />
Controle <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Nova Zo<strong>na</strong> de<<strong>br</strong> />
Controle <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
LIÇÕES<<strong>br</strong> />
APRENDIDAS<<strong>br</strong> />
Tempo<<strong>br</strong> />
Fonte: A<strong>da</strong>ptado de Juran (1992)<<strong>br</strong> />
Figura 3 : A Trilogia de Juran
26<<strong>br</strong> />
A primeira etapa <strong>da</strong> trilogia de Juran <strong>com</strong>eça <strong>com</strong> o Planejamento <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de,<<strong>br</strong> />
que tem <strong>com</strong>o objetivo capacitar os meios de produção para atender as necessi<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
dos clientes, sejam eles internos ou externos. Refere-se não somente ao produto ou<<strong>br</strong> />
processo, mas também à prestação de serviços.<<strong>br</strong> />
Quando termi<strong>na</strong> esta fase do planejamento, planos de ação ou planos de<<strong>br</strong> />
trabalho estão prontos e são entregues para as linhas de produção executá-los. À<<strong>br</strong> />
medi<strong>da</strong> que o trabalho vai-se desenvolvendo, aparecem as deficiências, normalmente<<strong>br</strong> />
aponta<strong>da</strong>s pelo Controle <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, e segundo Juran (1990), vinte por cento dos<<strong>br</strong> />
esforços são desperdiçados em função dos retrabalhos causados pelas deficiências<<strong>br</strong> />
de Quali<strong>da</strong>de. Juran considera este desperdício <strong>com</strong>o crônico, pois atinge o produto<<strong>br</strong> />
desde o planejamento, cabendo as equipes de produção fazer ape<strong>na</strong>s o Controle de<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de, “apagando o incêndio” considerado um pico esporádico.<<strong>br</strong> />
A partir desta etapa, conforme já demonstra<strong>da</strong> <strong>na</strong> Figura 3, o desperdício crônico<<strong>br</strong> />
é reduzido em função <strong>da</strong>s melhorias contínuas, estabelecendo-se assim, os novos<<strong>br</strong> />
limites de Controle <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de. As ações <strong>da</strong> trilogia de Juran podem ser detalha<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o segue:<<strong>br</strong> />
I – Planejamento <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de:<<strong>br</strong> />
- Identificação dos consumidores.<<strong>br</strong> />
- Determi<strong>na</strong>ção <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des dos consumidores.<<strong>br</strong> />
- Tradução dessas necessi<strong>da</strong>des em linguagem <strong>com</strong>preensível em todos os níveis <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
empresa.<<strong>br</strong> />
- Desenvolvimento de um produto que possa responder essas necessi<strong>da</strong>des.<<strong>br</strong> />
- Otimização <strong>da</strong>s características do produto de modo a satisfazer os clientes tanto<<strong>br</strong> />
internos <strong>com</strong>o externos.<<strong>br</strong> />
- Desenvolvimento de um processo <strong>com</strong>patível para a fa<strong>br</strong>icação desse produto.<<strong>br</strong> />
- Otimização do processo.<<strong>br</strong> />
- Estabilização e capacitação dos processos de forma a poder fa<strong>br</strong>icar o produto em<<strong>br</strong> />
condições normais de operação.<<strong>br</strong> />
- Transferência do processo aos meios de produção.<<strong>br</strong> />
II – Controle <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de:<<strong>br</strong> />
- Avaliação do nível de desempenho atual do processo.<<strong>br</strong> />
- Comparação do processo <strong>com</strong> os objetivos fixados.<<strong>br</strong> />
- Providências para reduzir a diferença entre o desempenho atual e o previsto.
27<<strong>br</strong> />
III– Melhoria <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de:<<strong>br</strong> />
- Reconhecimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de melhoria, uma vez que, por melhor que seja<<strong>br</strong> />
um processo e por mais estabili<strong>da</strong>de que alcance, pode ele ser melhorado<<strong>br</strong> />
constantemente (conceito de melhoria contínua).<<strong>br</strong> />
- Transformação <strong>da</strong>s oportuni<strong>da</strong>des de melhoria numa tarefa de todos os<<strong>br</strong> />
trabalhadores, fazendo <strong>com</strong> que os trabalhadores tenham pleno conhecimento de<<strong>br</strong> />
suas ativi<strong>da</strong>des, a ponto de enxergar as oportuni<strong>da</strong>des de melhoria.<<strong>br</strong> />
- Criação de um conselho de Quali<strong>da</strong>de e seleção de projetos de melhorias, fase em<<strong>br</strong> />
que as equipes de projeto, facilitadores e os grupos multifuncio<strong>na</strong>is serão de extrema<<strong>br</strong> />
importância.<<strong>br</strong> />
- Promoção <strong>da</strong> formação em Quali<strong>da</strong>de; instituindo o trei<strong>na</strong>mento para despertar o<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>prometimento para <strong>com</strong> os objetivos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
- Avaliação <strong>da</strong> evolução dos projetos.<<strong>br</strong> />
- Premiação <strong>da</strong>s equipes vencedoras.<<strong>br</strong> />
- Publicação promocio<strong>na</strong>l dos resultados.<<strong>br</strong> />
- Revisão dos sistemas de re<strong>com</strong>pensa, para aumentar o nível de melhorias.<<strong>br</strong> />
- Inclusão dos objetivos de melhorias, nos planos de negócios <strong>da</strong> empresa.<<strong>br</strong> />
De um modo geral Juran enfatiza a necessi<strong>da</strong>de de não se deixar enga<strong>na</strong>r por<<strong>br</strong> />
slogans de quali<strong>da</strong>de, <strong>da</strong>ndo muita ênfase para o consumidor e destaca a<<strong>br</strong> />
necessi<strong>da</strong>de do envolvimento <strong>da</strong> administração <strong>com</strong> os problemas. O autor chega a<<strong>br</strong> />
ser contundente quando, sem <strong>da</strong>r ênfase ao trabalho participativo, considera mais<<strong>br</strong> />
importante o sistema de controle do que o próprio ser humano, nos procedimentos<<strong>br</strong> />
produtivos.<<strong>br</strong> />
2.3 Relação entre Produtivi<strong>da</strong>de e Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Logo após a 2ª Guerra Mundial, o Japão, <strong>com</strong> seu parque industrial quase<<strong>br</strong> />
totalmente destruído, encontrava grandes dificul<strong>da</strong>des para reconstruir sua economia.<<strong>br</strong> />
Seus produtos eram de má quali<strong>da</strong>de e por isto de difícil colocação no mercado<<strong>br</strong> />
externo. As indústrias remanescentes e o governo japonês estavam arrui<strong>na</strong>dos.<<strong>br</strong> />
Contudo, <strong>com</strong> o apoio e capital norte americano, a economia japonesa <strong>com</strong>eçou a ser<<strong>br</strong> />
reconstruí<strong>da</strong>. Neste contexto, uma <strong>da</strong>s estratégias mais importantes adota<strong>da</strong> à época<<strong>br</strong> />
estabeleceu a necessi<strong>da</strong>de de melhoria <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de e quali<strong>da</strong>de de produtos e<<strong>br</strong> />
processos visando a captação de divisas <strong>com</strong> exportações de produtos aceitos no<<strong>br</strong> />
mercado mundial.
28<<strong>br</strong> />
Neste sentido, o estatístico, W.E.Deming, foi uma <strong>da</strong>s figuras mais proeminentes<<strong>br</strong> />
e difundiu amplamente a necessi<strong>da</strong>de do aumento <strong>da</strong> Produtivi<strong>da</strong>de em função <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
melhoria <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, conforme ilustrado <strong>na</strong> Figura 4 :<<strong>br</strong> />
Melhor<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
CUSTOS DIMINUEM GRAÇAS A:<<strong>br</strong> />
• Menos Retrabalho;<<strong>br</strong> />
• Menos Erros;<<strong>br</strong> />
• Menos Atrasos e Obstáculos;<<strong>br</strong> />
• Melhor Uso do Tempo;<<strong>br</strong> />
• Melhor Utilização de<<strong>br</strong> />
Máqui<strong>na</strong>s e Insumos.<<strong>br</strong> />
Melhor<<strong>br</strong> />
Produtivi<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Ampliação do<<strong>br</strong> />
Mercado de<<strong>br</strong> />
Trabalho<<strong>br</strong> />
Manutenção<<strong>br</strong> />
dos Negócios<<strong>br</strong> />
Conqui sta de<<strong>br</strong> />
Mercados <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
Melhor Quali<strong>da</strong>de e<<strong>br</strong> />
Menores Preços<<strong>br</strong> />
Fonte: Deming (1986)<<strong>br</strong> />
Figura 4 : Fluxo de Melhorias<<strong>br</strong> />
Ele verificou que a melhoria <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de se <strong>da</strong>va principalmente em função <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
redução <strong>da</strong> variabili<strong>da</strong>de do processo produtivo, conforme Figura 5 :<<strong>br</strong> />
Redução <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Variabili<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Melhoria <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Aumento <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Produtivi<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Fonte: Deming (1986)<<strong>br</strong> />
Figura 5 : Relação entre Produtivi<strong>da</strong>de e Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
A redução <strong>da</strong> variabili<strong>da</strong>de pode ser obti<strong>da</strong> através do estudo detalhado <strong>da</strong>s não<<strong>br</strong> />
variáveis de um processo produtivo. Por exemplo, deve ser leva<strong>da</strong> em conta a<<strong>br</strong> />
mu<strong>da</strong>nça <strong>na</strong>s definições operacio<strong>na</strong>is relativas ao critério de aceitação (confronto<<strong>br</strong> />
entre o aceitável e o i<strong>na</strong>ceitável).
29<<strong>br</strong> />
Os 14 princípios de Deming são:<<strong>br</strong> />
1. Crie constância de propósitos para a melhoria do produto e do "Processo".<<strong>br</strong> />
2. Adote a nova filosofia.<<strong>br</strong> />
3. Cesse a dependência <strong>da</strong> inspeção em massa.<<strong>br</strong> />
4. Acabe <strong>com</strong> a prática de aprovar orçamentos ape<strong>na</strong>s <strong>com</strong> base nos preços mais<<strong>br</strong> />
baratos.<<strong>br</strong> />
5. Melhore constantemente o sistema de produção e de serviço.<<strong>br</strong> />
6. Institua trei<strong>na</strong>mento.<<strong>br</strong> />
7. Adote e institua a liderança.<<strong>br</strong> />
8. Afaste o medo.<<strong>br</strong> />
9. Rompa as barreiras entre os diversos setores de pessoal.<<strong>br</strong> />
10. Elimine slogans, exortações e metas para a mão-de-o<strong>br</strong>a.<<strong>br</strong> />
11. Elimine padrões de trabalho (quotas) <strong>na</strong> linha de produção. Substitua-os pelas<<strong>br</strong> />
lideranças.<<strong>br</strong> />
12. a) Elimine o processo de administração por objetivos. Elimine o processo de<<strong>br</strong> />
administração por cifras, por objetivos numéricos. Substitua-os pela administração por<<strong>br</strong> />
processos através do exemplo de líderes.<<strong>br</strong> />
b) Remova as barreiras que privam o operário horista de seu direito de orgulhar-se do<<strong>br</strong> />
próprio desempenho. A responsabili<strong>da</strong>de dos chefes deve ser mu<strong>da</strong><strong>da</strong> de números<<strong>br</strong> />
absolutos para a quali<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
c) Remova as barreiras que privam as pessoas <strong>da</strong> administração e <strong>da</strong> engenharia do<<strong>br</strong> />
direito de se orgulharem de seu desempenho. Isto significa a abolição <strong>da</strong> avaliação<<strong>br</strong> />
anual de desempenho ou de mérito, bem <strong>com</strong>o <strong>da</strong> administração por objetivo.<<strong>br</strong> />
13. Institua um forte programa de educação e auto-aprimoramento.<<strong>br</strong> />
14. Engaje todos os mem<strong>br</strong>os <strong>da</strong> empresa no processo de realizar a transformação.<<strong>br</strong> />
A transformação é <strong>da</strong> <strong>com</strong>petência de todos.<<strong>br</strong> />
2.4 Conceitos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Quando falamos em Quali<strong>da</strong>de, a maioria de nós pensa unicamente, em<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de do produto fi<strong>na</strong>l, ignorando todos os outros aspectos qualitativos que são<<strong>br</strong> />
condição de extrema importância para a produção de algo <strong>com</strong> quali<strong>da</strong>de.
30<<strong>br</strong> />
Neste aspecto, queremos nos referir a quali<strong>da</strong>de dos Recursos Humanos, sem<<strong>br</strong> />
contudo ignorarmos os outros aspectos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, pois é a partir <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
pessoas que se produz algo <strong>com</strong> quali<strong>da</strong>de. Qualquer empresa sejam elas estatais ou<<strong>br</strong> />
priva<strong>da</strong>s, multi<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is ou <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is, tecnologicamente avança<strong>da</strong> ou não, é<<strong>br</strong> />
constituí<strong>da</strong> por pessoas e são elas quem fun<strong>da</strong>mentalmente, diferenciam as<<strong>br</strong> />
empresas.<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de é algo que hoje é parte integrante <strong>da</strong>s nossas vi<strong>da</strong>s, a<strong>br</strong>angendo<<strong>br</strong> />
desde os aspectos puramente particulares e individuais aos de serviço e <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
socie<strong>da</strong>de. Quali<strong>da</strong>de não é só um produto ou serviço que adquirimos e usamos em<<strong>br</strong> />
casa; quali<strong>da</strong>de é também a forma <strong>com</strong>o estamos perante a vi<strong>da</strong>, <strong>com</strong>o nos<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>portamos individual, social e profissio<strong>na</strong>lmente. No fundo, Quali<strong>da</strong>de tem <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
principal alicerce a educação e, podemos dizê-lo, <strong>com</strong>eça no lar. Como premissa<<strong>br</strong> />
fun<strong>da</strong>mental para a implantação de qualquer sistema <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, baseado ou não<<strong>br</strong> />
nos princípios <strong>da</strong> Norma Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l ISO 9000, temos a postura que a Alta<<strong>br</strong> />
Administração de uma empresa tem para <strong>com</strong> a quali<strong>da</strong>de, tendo que dela partir os<<strong>br</strong> />
exemplos maiores de <strong>com</strong>prometimento <strong>com</strong>o forma de demonstração a todos os<<strong>br</strong> />
funcionários <strong>da</strong> sua vontade de implantar um Sistema de Quali<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
Esta demonstração deve ser visível a todos os funcionários e o<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>prometimento pode ser demonstrado de diversas formas, nomea<strong>da</strong>mente através<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> participação em discussões <strong>com</strong> trabalhos so<strong>br</strong>e assuntos de quali<strong>da</strong>de, <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
apreciação e so<strong>br</strong>etudo, não autorizar, sob algum pretexto, o envio aos clientes de<<strong>br</strong> />
produtos não conformes. Qualquer empresa só pode so<strong>br</strong>eviver no mercado dos<<strong>br</strong> />
nossos dias, se o que ela produz ou vende, atender às expectativas dos clientes.<<strong>br</strong> />
Buscar um conceito <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de merece todo cui<strong>da</strong>do. In<strong>da</strong>gado so<strong>br</strong>e o que<<strong>br</strong> />
significa a palavra, segundo Juran: “há muitas frases curtas a escolher, mas frases<<strong>br</strong> />
curtas são armadilhas”.<<strong>br</strong> />
Na formulação de um conceito <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de é essencial a clareza de uma<<strong>br</strong> />
definição <strong>br</strong>eve, mas o fun<strong>da</strong>mental é que seu significado esteja perfeitamente<<strong>br</strong> />
entendido numa linguagem <strong>com</strong>um para to<strong>da</strong> a empresa.<<strong>br</strong> />
A literatura é farta em conceitos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, apresentando vários enfoques<<strong>br</strong> />
por vários autores e instituições. Destacam-se a seguir alguns dos principais<<strong>br</strong> />
conceitos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, <strong>com</strong>umente aceitos e utilizados.
31<<strong>br</strong> />
2.4.1 Segundo a Norma NBR ISO 9000:2000<<strong>br</strong> />
Pode-se definir Quali<strong>da</strong>de <strong>com</strong>o sendo a satisfação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des e<<strong>br</strong> />
expectativas dos clientes, uma vez que a norma NBR ISO 9000:2000 é apresenta<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> bases volta<strong>da</strong>s ao Sistema de Gestão de Quali<strong>da</strong>de e apresenta em seus pilares<<strong>br</strong> />
a necessi<strong>da</strong>de de foco do cliente, bem <strong>com</strong>o o monitoramento <strong>da</strong> percepção do<<strong>br</strong> />
cliente <strong>com</strong> bases em ações corretivas (desperdícios) e ações preventivas (Lean<<strong>br</strong> />
Manufacturing).<<strong>br</strong> />
A norma descreve to<strong>da</strong> a estrutura de requisitos a serem implementados pela<<strong>br</strong> />
organização para o modelo do Sistema de Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, sendo uma evolução<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> norma NBR ISO 9001:1994 – Sistemas de Quali<strong>da</strong>de – modelo para garantia <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de em projeto, desenvolvimento, produção, instalação e serviços associados.<<strong>br</strong> />
É uma norma volta<strong>da</strong> à eficácia do sistema de gestão <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e vista <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
norma contratual, ou seja, aquela a ser utiliza<strong>da</strong> para certificação do Sistema de<<strong>br</strong> />
Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
A certificação ISO 9000:2000, dentro dos modernos conceitos <strong>da</strong> Administração,<<strong>br</strong> />
enfoca hoje em dia, a necessi<strong>da</strong>de de Administradores Globais e em permanente<<strong>br</strong> />
evolução e não ape<strong>na</strong>s restritos a uma determi<strong>na</strong><strong>da</strong> área <strong>da</strong> administração.<<strong>br</strong> />
O homem moderno é <strong>com</strong>pletamente diferente <strong>na</strong> sua forma de pensar e de agir<<strong>br</strong> />
ou de se <strong>com</strong>portar do homem de há vinte ou trinta anos atrás, <strong>na</strong> medi<strong>da</strong> em que ele<<strong>br</strong> />
tenta e influencia, mais do que nunca, a forma de pensar e de agir, isto é, a forma de<<strong>br</strong> />
liderar, fazendo <strong>com</strong> que o centro <strong>da</strong>s decisões seja ele próprio.<<strong>br</strong> />
O homem não só é econômico e social. Ele deseja ter autonomia, desenvolverse<<strong>br</strong> />
profissio<strong>na</strong>l e espiritualmente, participar <strong>da</strong> vi<strong>da</strong> <strong>da</strong>s empresas, <strong>da</strong> <strong>na</strong>ção, etc…<<strong>br</strong> />
Surge, assim, um novo conceito de homem, aquele responsável, cujo perfil é:<<strong>br</strong> />
escolari<strong>da</strong>de, autonomia, diversificação, preocupação <strong>com</strong> o progresso num contexto<<strong>br</strong> />
global, automatização, democracia industrial, inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>lização e mega economia<<strong>br</strong> />
mundial. Em outras palavras, surge o Homem Qualitativo, mais preocupado <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de, seja ela de vi<strong>da</strong>, seja de produtos ou serviços.<<strong>br</strong> />
A necessi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s empresas terem um Sistema de Garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
implantado, que dê garantia ao cliente de que o produto é fa<strong>br</strong>icado de acordo <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
especificações previamente aceitas ou acor<strong>da</strong><strong>da</strong>s, levou os países europeus a<<strong>br</strong> />
criarem uma série de normas de garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, hoje mundialmente aceitas e<<strong>br</strong> />
conheci<strong>da</strong>s <strong>com</strong>o as Normas Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is série ISO 9000:2000.
32<<strong>br</strong> />
Essas Normas ao promoverem a instalação de sistemas <strong>da</strong> garantia <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de, de acordo <strong>com</strong> os requisitos por elas especificados, não visaram ape<strong>na</strong>s<<strong>br</strong> />
os processos produtivos. Elas foram mais além e dedicaram um capítulo ao<<strong>br</strong> />
Trei<strong>na</strong>mento, Capacitação e Motivação do pessoal que desempenha ativi<strong>da</strong>des que<<strong>br</strong> />
afetam a quali<strong>da</strong>de e que, no fundo, somos todos funcionários de uma empresa.<<strong>br</strong> />
Acredita-se que este é o caminho para se atingir a Quali<strong>da</strong>de <strong>na</strong>s pessoas e as<<strong>br</strong> />
Normas Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l ISO 9000:2000 são a via que nos conduzirá a um futuro que<<strong>br</strong> />
está bem mais próximo do que muitos pensam.<<strong>br</strong> />
Este é o grande desafio que temos que enfrentar nos dias de hoje e para o qual<<strong>br</strong> />
as empresas possuem <strong>com</strong>o principal ferramenta a sua política de Recursos<<strong>br</strong> />
Humanos.<<strong>br</strong> />
Os oito princípios <strong>da</strong> Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, conforme propõe a norma<<strong>br</strong> />
apresentam-se <strong>da</strong> seguinte forma :<<strong>br</strong> />
• Foco no cliente: entender to<strong>da</strong>s as necessi<strong>da</strong>des e expectativas dos clientes<<strong>br</strong> />
quanto a produtos, preços, prazos e <strong>com</strong>unicar essas necessi<strong>da</strong>des e<<strong>br</strong> />
expectativas através <strong>da</strong> organização. Administrar as relações <strong>com</strong> os clientes,<<strong>br</strong> />
monitorando sua satisfação, focando em resultados.<<strong>br</strong> />
• Liderança: agir proativamente, entendendo e respondendo a mu<strong>da</strong>nças exter<strong>na</strong>s.<<strong>br</strong> />
Estabelecer uma visão clara do futuro <strong>da</strong> organização, implementando metas e<<strong>br</strong> />
objetivos desafiadores e prover recursos e ca<strong>na</strong>is de <strong>com</strong>unicação.<<strong>br</strong> />
• Comprometimento de pessoas: delegar responsabili<strong>da</strong>des para a solução de<<strong>br</strong> />
problemas, promovendo o trabalho em equipe e reconhecendo a <strong>com</strong>petência<<strong>br</strong> />
pessoal. Focar <strong>na</strong> criação de valores para os clientes e aflorar o sentimento de<<strong>br</strong> />
orgulho em fazer parte <strong>da</strong> organização, lem<strong>br</strong>ando que a diferença entre uma<<strong>br</strong> />
organização de sucesso e organização medíocre está no envolvimento <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
pessoas.<<strong>br</strong> />
• Abor<strong>da</strong>gem de processos: definir os processos para atingir os objetivos<<strong>br</strong> />
desejados, identificando e monitorando as entra<strong>da</strong>s e saí<strong>da</strong>s desses processos.<<strong>br</strong> />
Avaliar os riscos e impactos desses processos nos clientes, fornecedores e outras<<strong>br</strong> />
partes interessa<strong>da</strong>s e estabelecer claramente as responsabili<strong>da</strong>des e autori<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
para o gerenciamento desses processos.
33<<strong>br</strong> />
• Abor<strong>da</strong>gem sistêmica para a gestão: definir o sistema identificando ou<<strong>br</strong> />
desenvolvendo os processos que afetam um determi<strong>na</strong>do objetivo, estruturando-o<<strong>br</strong> />
para alcançar o objetivo do modo mais eficiente. Entender as interdependências<<strong>br</strong> />
entre os processos e melhorar continuamente por medição e avaliação.<<strong>br</strong> />
• Melhoria contínua: melhorar continuamente produtos, processos e sistemas,<<strong>br</strong> />
buscando sempre o meio mais eficiente. Utilizar avaliações periódicas contra<<strong>br</strong> />
critérios de excelência estabelecidos para identificar áreas <strong>com</strong> potencial de<<strong>br</strong> />
melhoria e estabelecer metas que proporcionem melhoria.<<strong>br</strong> />
• Abor<strong>da</strong>gem factual para toma<strong>da</strong> de decisão: coletar <strong>da</strong>dos relevantes para o<<strong>br</strong> />
cumprimento dos objetivos, assegurando a acuraci<strong>da</strong>de dos <strong>da</strong>dos e informações,<<strong>br</strong> />
a<strong>na</strong>lisando-os através de ferramentas estatísticas váli<strong>da</strong>s e tomar decisões lógicas<<strong>br</strong> />
basea<strong>da</strong>s em informações.<<strong>br</strong> />
• Benefício mútuo <strong>na</strong>s relações <strong>com</strong> os fornecedores: identificar e selecio<strong>na</strong>r os<<strong>br</strong> />
fornecedores chaves. Prover ca<strong>na</strong>is de <strong>com</strong>unicação, desenvolvendo<<strong>br</strong> />
conjuntamente melhorias de produtos e processos e <strong>com</strong>partilhar informações e<<strong>br</strong> />
planos futuros, além de reconhecer as melhorias pratica<strong>da</strong>s por fornecedores.<<strong>br</strong> />
2.4.2 Segundo Especialistas <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
2.4.2.1 Feigenbaum<<strong>br</strong> />
Diz que Quali<strong>da</strong>de é “um conjunto de características incorpora<strong>da</strong>s ao produto<<strong>br</strong> />
através de projeto e <strong>manufatura</strong> que determi<strong>na</strong> o grau de satisfação do cliente”.<<strong>br</strong> />
A abor<strong>da</strong>gem de Feigenbaum (1986) nos reporta a uma abor<strong>da</strong>gem sistêmica<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de ou uma abor<strong>da</strong>gem <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de total, envolvendo to<strong>da</strong>s as funções de<<strong>br</strong> />
uma organização no processo <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e não simplesmente o processo de<<strong>br</strong> />
fa<strong>br</strong>icação.<<strong>br</strong> />
A Quali<strong>da</strong>de é vista <strong>com</strong>o a que os clientes exigem, retrata<strong>da</strong> através <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
especificações em to<strong>da</strong>s as fases, <strong>com</strong> quali<strong>da</strong>de de processos <strong>com</strong>patível <strong>com</strong> tais<<strong>br</strong> />
especificações. Neste sentido, a organização deve ser um sistema voltado à<<strong>br</strong> />
satisfação do consumidor, gerando produtos de forma econômica e que satisfaça o<<strong>br</strong> />
usuário, estruturando-se de tal modo que os diferentes grupos integrantes <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
organização contribuam para o esforço do desenvolvimento, manutenção e melhoria<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de forma global.
34<<strong>br</strong> />
A contribuição de Feigenbaum refere-se à criação do conceito de “controle <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de total” <strong>com</strong>o um sistema eficiente para a integração do desenvolvimento <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de, <strong>da</strong> manutenção <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e dos esforços de melhorias <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
dos diversos grupos em uma organização, permitindo produção e serviços a níveis<<strong>br</strong> />
mais econômicos, que levem em conta as satisfações totais do consumidor,<<strong>br</strong> />
mostrando que a quali<strong>da</strong>de é uma tarefa de todos.<<strong>br</strong> />
Observa-se portanto, que as características dos Sistemas de Quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong><strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
por Feigenbaum, são basea<strong>da</strong>s numa forte infra-estrutura técnica e administrativa,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> procedimentos minuciosamente estabelecidos e integrados dentro de uma<<strong>br</strong> />
estrutura organizacio<strong>na</strong>l. Tais procedimentos são gerenciados por especialistas em<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de, <strong>da</strong>ndo apoio e assistência a todos os departamentos para assegurar uma<<strong>br</strong> />
integração em torno <strong>da</strong> função <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de. A gerência deve enfatizar a<<strong>br</strong> />
responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s linhas de produção pela quali<strong>da</strong>de e a conscientização em torno<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> contribuição de ca<strong>da</strong> um para <strong>com</strong> esta função, sendo sua ferramenta o Sistema<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de altamente estruturado.<<strong>br</strong> />
2.4.2.2 Ishikawa<<strong>br</strong> />
Diz que quali<strong>da</strong>de é “a rápi<strong>da</strong> percepção e satisfação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des do<<strong>br</strong> />
mercado, adequação ao uso dos produtos e homogenei<strong>da</strong>de dos resultados do<<strong>br</strong> />
processo”. Na abor<strong>da</strong>gem de Ishikawa (1986), vê-se um ingrediente novo <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de, que é a rápi<strong>da</strong> percepção por parte <strong>da</strong> empresa, so<strong>br</strong>e as necessi<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
dos clientes (mercado). Esta abor<strong>da</strong>gem leva-nos a enfatizar a necessi<strong>da</strong>de de uma<<strong>br</strong> />
malha de relacio<strong>na</strong>mento interno e externo <strong>na</strong> organização, que possibilite um rápido<<strong>br</strong> />
diagnóstico e avaliação de satisfação <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des de nossos consumidores,<<strong>br</strong> />
levando à reformulação dos processos continuamente, para que se possa controlar a<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de em to<strong>da</strong>s as suas manifestações.<<strong>br</strong> />
Pela interpretação feita por Cardoso (1995), em sua tese, “é níti<strong>da</strong> a atenção<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong><strong>da</strong> à valorização do homem, <strong>com</strong> foco no trabalhador, cabendo à gerência a função<<strong>br</strong> />
de ensi<strong>na</strong>r e orientar”. A integração <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des deve ser a principal ferramenta a<<strong>br</strong> />
ser utiliza<strong>da</strong> no esforço pela quali<strong>da</strong>de de uma empresa. É forte a ênfase no papel<<strong>br</strong> />
social <strong>da</strong> empresa, numa ação que contemple fatores humanos dentro e fora <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
organização: deve-se <strong>com</strong>preender a quali<strong>da</strong>de <strong>com</strong>o inerente ao trabalho, fazendo<<strong>br</strong> />
parte e sendo resultado do trabalho, <strong>com</strong> a construção <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de de vi<strong>da</strong> de ca<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
um e <strong>da</strong> socie<strong>da</strong>de. É esta a idéia que predomi<strong>na</strong> em todos os pontos <strong>da</strong> o<strong>br</strong>a de<<strong>br</strong> />
Ishikawa.
35<<strong>br</strong> />
2.4.2.3 Juran<<strong>br</strong> />
Ao introduzir regras e metodologias para o estabelecimento pela quali<strong>da</strong>de e o<<strong>br</strong> />
envolvimento <strong>da</strong> alta gerência, determi<strong>na</strong> que “quali<strong>da</strong>de é adequação do produto ou<<strong>br</strong> />
serviço ao uso, ou seja, à necessi<strong>da</strong>de do consumidor”.<<strong>br</strong> />
Juran, em 1992, diz que “quali<strong>da</strong>de é adequação ao uso”.<<strong>br</strong> />
A abor<strong>da</strong>gem de Juran (1992), segundo Cardoso (1995), “possui um forte<<strong>br</strong> />
ingrediente gerencial e focalizam planejamento, fluxo organizacio<strong>na</strong>l, responsabili<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
gerencial para quali<strong>da</strong>de e o estabelecimento de metas e objetivos para a melhoria.”<<strong>br</strong> />
O autor admite a existência de várias definições para a quali<strong>da</strong>de em sua o<strong>br</strong>a.<<strong>br</strong> />
Um dos significados <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de é o “desempenho do produto” Juran (1990).<<strong>br</strong> />
Este resulta <strong>da</strong>s características do produto que levam à satisfação e interferem <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
decisão de <strong>com</strong>pra, afetam as ven<strong>da</strong>s e neste caso, quali<strong>da</strong>de mais alta geralmente<<strong>br</strong> />
custa mais caro.<<strong>br</strong> />
Outro significado <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, para Juran (1990) “é ausência de deficiências”.<<strong>br</strong> />
Estas é que levam os clientes à insatisfação e reclamação. “Satisfação <strong>com</strong> o produto<<strong>br</strong> />
e insatisfação <strong>com</strong> o produto não são opostos.” Juran (1990). Pode-se estar satisfeito<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> algumas características, mas existe a insatisfação <strong>com</strong> outras, uma expectativa<<strong>br</strong> />
de melhoria ou inclusão de atributos. Deficiências do produto afetam os custos, por<<strong>br</strong> />
falhas no uso e necessi<strong>da</strong>de de garantia, repetição de trabalhos e desperdício.<<strong>br</strong> />
Segundo Cardoso (1995), “a conveniência de juntar estas duas espécies <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de, levou à conheci<strong>da</strong> definição simples <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de <strong>com</strong>o sendo a<<strong>br</strong> />
adequação ao uso. Essa definição deve ser logo amplia<strong>da</strong>, porque existem muitos<<strong>br</strong> />
usos e usuários. (...) mostrar alguns dos muitos usos e usuários (pode ser feito)<<strong>br</strong> />
através <strong>da</strong> espiral do progresso <strong>na</strong> quali<strong>da</strong>de. (...) uma seqüência típica <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
ativi<strong>da</strong>des emprega<strong>da</strong>s para colocar um produto no mercado.” Juran (1990) julga que<<strong>br</strong> />
esta definição talvez não expresse claramente os dois conceitos que são tão<<strong>br</strong> />
diferentes. Porém, mesmo <strong>com</strong> falta de consenso, este tem sido o conceito mais<<strong>br</strong> />
reconhecido para a quali<strong>da</strong>de. O próprio Juran evoluiu no seu enfoque para o<<strong>br</strong> />
conceito: de satisfação para maximização <strong>da</strong>s aspirações do usuário, pela avaliação<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>com</strong>o “adequação ao uso”. Reconhece-se contudo, que a visão é<<strong>br</strong> />
sempre de que a quali<strong>da</strong>de deve ser conceitua<strong>da</strong> a partir do usuário.<<strong>br</strong> />
Vê-se que Juran lidera uma nova fase para o conceito <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, que passou<<strong>br</strong> />
dos aspectos tecnológicos <strong>da</strong> fá<strong>br</strong>ica para a preocupação <strong>com</strong> a quali<strong>da</strong>de global e<<strong>br</strong> />
holística, em todos os aspectos do gerenciamento e em to<strong>da</strong> a organização.
36<<strong>br</strong> />
2.4.2.4 Crosby<<strong>br</strong> />
Diz que “um sistema de quali<strong>da</strong>de deve atuar de forma a prevenir defeitos”.<<strong>br</strong> />
Sua definição é de que quali<strong>da</strong>de é fazer bem desde a primeira vez e isto significa<<strong>br</strong> />
manter um <strong>com</strong>promisso real <strong>com</strong> aquilo que está sendo realizado.<<strong>br</strong> />
Diz também que quali<strong>da</strong>de é “conformi<strong>da</strong>de <strong>com</strong> os requisitos”.<<strong>br</strong> />
Por esta abor<strong>da</strong>gem, tem-se que a quali<strong>da</strong>de pode ser feita, <strong>com</strong> defeito zero,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> custo aceitável pelo consumidor, considerando-se que, ao fazer-se certa <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
primeira vez, inexistirão os custos de refazer, <strong>da</strong> manutenção, bem <strong>com</strong>o, <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
insatisfação do consumidor.<<strong>br</strong> />
2.4.2.5 Deming<<strong>br</strong> />
Tem um enfoque para quali<strong>da</strong>de voltado para a estatística, focalizando as<<strong>br</strong> />
variações ocorri<strong>da</strong>s entre o projeto e o produto e as suas causas.<<strong>br</strong> />
Técnicas estatísticas e gráficos de controle de processo são propostos por<<strong>br</strong> />
permitirem a distinção entre “causas especiais e <strong>com</strong>uns” – as primeiras atribuí<strong>da</strong>s a<<strong>br</strong> />
indivíduos ou máqui<strong>na</strong>s, e as outras de responsabili<strong>da</strong>de gerencial, <strong>com</strong>o falhas <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
matérias-primas que tomam parte em várias operações. A estatística confere o rigor<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> análise necessária à solução de problemas <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
2.4.2.6 Taguchi apud Cardoso<<strong>br</strong> />
Diz-se que o termo Engenharia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de foi adotado por Taguchi.<<strong>br</strong> />
Fun<strong>da</strong>menta todo seu estudo <strong>na</strong> importância <strong>da</strong> relação entre quali<strong>da</strong>de e o preço.<<strong>br</strong> />
“O preço representa para o consumidor uma per<strong>da</strong> <strong>na</strong> hora <strong>da</strong> <strong>com</strong>pra, e a baixa<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de representa uma per<strong>da</strong> adicio<strong>na</strong>l para ele durante o uso do produto. Um dos<<strong>br</strong> />
objetivos <strong>da</strong> Engenharia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de deve ser redução <strong>da</strong> per<strong>da</strong> total para o<<strong>br</strong> />
consumidor”, onde Taguchi apresenta os seguintes princípios:<<strong>br</strong> />
• Os custos são a característica mais importante de um produto;<<strong>br</strong> />
• Os custos não podem ser reduzidos sem influência a quali<strong>da</strong>de;<<strong>br</strong> />
• A quali<strong>da</strong>de pode ser aumenta<strong>da</strong> sem aumentar os custos;<<strong>br</strong> />
• Os custos podem ser reduzidos através <strong>da</strong> melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de.
37<<strong>br</strong> />
2.5 Avaliação <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Pela sua importância, pois é por meio dela que pode-se saber o nível de<<strong>br</strong> />
satisfação que estamos atingindo <strong>com</strong> nossos consumidores, ela deve ser bem feita.<<strong>br</strong> />
Segundo Paladine (1994), (...) “a Quali<strong>da</strong>de Total requer bases objetivas para sua<<strong>br</strong> />
avaliação efetiva”. Portanto, a avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de deve ser realiza<strong>da</strong> <strong>com</strong> base em<<strong>br</strong> />
informações confiáveis e de fácil obtenção e manutenção.<<strong>br</strong> />
A avaliação <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de é feita a partir do confronto do projeto <strong>com</strong> o produto,<<strong>br</strong> />
ou seja, verificando se o que foi planejado quanto às expectativas do cliente ou<<strong>br</strong> />
consumidor está sendo atendido pelo produto ou serviço que está sendo oferecido.<<strong>br</strong> />
Este confronto, que pode acontecer <strong>na</strong> forma de melhoria contínua <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, pode<<strong>br</strong> />
ser a<strong>com</strong>panhado através de indicadores <strong>da</strong> organização, que oferecerá a medi<strong>da</strong> de<<strong>br</strong> />
satisfação de seus clientes e de adequação de seus produtos e serviços ao uso.<<strong>br</strong> />
Por esta razão, é que se enfatiza a importância do estabelecimento de um<<strong>br</strong> />
método de avaliação consistente, <strong>com</strong> um sistema de informações bem estruturado,<<strong>br</strong> />
que possa ser confiável, refletido nos indicadores de quali<strong>da</strong>de, que permitam elimi<strong>na</strong>r<<strong>br</strong> />
conclusões subjetivas e não fun<strong>da</strong>menta<strong>da</strong>s e ofereçam consistência para a<<strong>br</strong> />
redefinição de estratégias e metas para o próximo ciclo de planejamento.<<strong>br</strong> />
2.5.1 A Evolução <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Conforme define a Norma Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l ISO que trata do vocabulário <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de, Quali<strong>da</strong>de é “a totali<strong>da</strong>de dos aspectos e características de um produto ou<<strong>br</strong> />
serviço relacio<strong>na</strong>do á sua capaci<strong>da</strong>de de satisfazer as necessi<strong>da</strong>des declara<strong>da</strong>s”.<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de sempre foi um fator ou divisor de águas importante.<<strong>br</strong> />
No tempo dos faraós egípcios, havia um detalhado sistema de documentação<<strong>br</strong> />
relativo aos enterros <strong>da</strong> no<strong>br</strong>eza, conhecido <strong>com</strong>o o Livro dos Mortos, que descrevia o<<strong>br</strong> />
modo <strong>com</strong>o os rituais deveriam ser conduzidos e especificando <strong>com</strong>o os bens<<strong>br</strong> />
pertencentes aos mortos deveriam ser preparados e colocados junto ao corpo. Por<<strong>br</strong> />
outras palavras, padronizava os procedimentos de sepultura e, uma vez atingido o<<strong>br</strong> />
padrão requerido, era aplica<strong>da</strong> uma marca do superintendente <strong>da</strong> necrópole.
38<<strong>br</strong> />
Foi durante a I Grande Guerra Mundial que o conceito de Quali<strong>da</strong>de ligado ao<<strong>br</strong> />
conceito de confiabili<strong>da</strong>de criou raízes, <strong>na</strong> medi<strong>da</strong> em que os cientistas ingleses<<strong>br</strong> />
necessitavam melhorar a confiabili<strong>da</strong>de dos motores dos aviões de <strong>com</strong>bate,<<strong>br</strong> />
permitindo que eles regressassem à sua base sem problemas de falhas mecânicas.<<strong>br</strong> />
No entanto, a estes cientistas faltou a principal ferramenta de gestão, que era, sem<<strong>br</strong> />
dúvi<strong>da</strong>, a normalização dos procedimentos.<<strong>br</strong> />
Segundo Juran (1990), a primeira tentativa de normalizar a Quali<strong>da</strong>de deu-se<<strong>br</strong> />
nos Estados Unidos <strong>da</strong> América e no campo militar, principalmente durante a II<<strong>br</strong> />
Grande Guerra Mundial, tendo resultado <strong>na</strong> Military Stan<strong>da</strong>rd 9858/45208 que é uma<<strong>br</strong> />
especificação de um sistema de quali<strong>da</strong>de que descreve os requisitos de um sistema<<strong>br</strong> />
de inspeção de uso <strong>na</strong> OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) e que são<<strong>br</strong> />
conheci<strong>da</strong>s <strong>com</strong>o publicações Alia<strong>da</strong>s para a Garantia <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
Como as normas dos diferentes países não eram <strong>com</strong>patíveis entre si, a<<strong>br</strong> />
indústria mundial vivia um autêntico drama <strong>na</strong> padronização <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, pois o que<<strong>br</strong> />
era quali<strong>da</strong>de para os franceses não o era para os ingleses e alemães.<<strong>br</strong> />
Os problemas gerados fizeram <strong>com</strong> que um Comitê <strong>da</strong> Organização Mundial de<<strong>br</strong> />
Normalização (ISO), sob a direção do Ca<strong>na</strong>dá, iniciasse os trabalhos que culmi<strong>na</strong>ram<<strong>br</strong> />
em 1987 <strong>com</strong> a publicação <strong>da</strong>s normas inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>is série ISO 9000, basea<strong>da</strong> <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
norma inglesa BS 5750, padronizando o conceito de Quali<strong>da</strong>de para to<strong>da</strong> a Europa<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>unitária e para outros países que adotaram.<<strong>br</strong> />
2.5.2 Indicadores <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
O conhecimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des e expectativas do consumidor, cliente ou<<strong>br</strong> />
usuário, é o ponto fun<strong>da</strong>mental para a obtenção de um produto ou serviço de<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de. Para se conhecer as necessi<strong>da</strong>des e expectativas do consumidor, cliente<<strong>br</strong> />
ou usuário, é necessário levantar e determi<strong>na</strong>r os fatores que são responsáveis pela<<strong>br</strong> />
adequação do produto ou serviço às necessi<strong>da</strong>des, expectativas e ambições do<<strong>br</strong> />
consumidor, <strong>com</strong>o uma forma de agregar valor ao que será produzido ou oferecido<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> menor custo. Estes fatores, depois de selecio<strong>na</strong>dos e priorizados em grau de<<strong>br</strong> />
relevância, transformam-se em Indicadores <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de, para auxiliar a organização<<strong>br</strong> />
no dia-a-dia, bem <strong>com</strong>o <strong>na</strong> definição de seu plano estratégico de gestão pela<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de.
39<<strong>br</strong> />
Conhecer os Indicadores <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de é estar constantemente atualizado<<strong>br</strong> />
quanto às expectativas do consumidor. É ter a informação no momento oportuno.<<strong>br</strong> />
Os programas de quali<strong>da</strong>de mu<strong>da</strong>ram substancialmente de atitudes e processos<<strong>br</strong> />
dentro <strong>da</strong>s organizações e, segundo Paula (1994), o profissio<strong>na</strong>l <strong>da</strong> informação é o<<strong>br</strong> />
primeiro a ser convocado para participar <strong>da</strong>s equipes que iniciam estes programas<<strong>br</strong> />
dentro <strong>da</strong>s organizações.<<strong>br</strong> />
É preciso ter claro que atender o consumidor <strong>com</strong> quali<strong>da</strong>de não se resume a<<strong>br</strong> />
tratá-lo de forma cortês. Mais do que isso significa agregar valor, prestando ao<<strong>br</strong> />
consumidor serviços, que <strong>na</strong> sua percepção aten<strong>da</strong>m ou supere suas expectativas.<<strong>br</strong> />
Um fato que não pode passar despercebido, é que um consumidor está disposto a<<strong>br</strong> />
pagar mais por um produto ou serviço que tenha sob o seu ponto de vista, mais<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
Nesse empenho de melhor atender, a informação so<strong>br</strong>e o consumidor, suas<<strong>br</strong> />
expectativas e satisfação pelo atendimento recebido é vital para a so<strong>br</strong>evivência <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
organização. Ações <strong>com</strong>o a implantação de um Sistema de Atendimento ao Cliente<<strong>br</strong> />
(SAC), ou Caixa de Sugestões, fornece o feedback necessário ao planejamento<<strong>br</strong> />
estratégico, <strong>com</strong>o formas de se saber o que o cliente quer e <strong>com</strong>o ele percebe o<<strong>br</strong> />
atendimento que está recebendo. O SAC ou Caixa de Sugestões percebe o padrão de<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de <strong>da</strong> empresa sob a ótica do cliente e <strong>com</strong> sua visão e independência, pode<<strong>br</strong> />
mobilizar to<strong>da</strong> a organização em função do cliente.<<strong>br</strong> />
Do mesmo modo que em um automóvel tem-se velocímetros, odômetros,<<strong>br</strong> />
termômetros e outros indicadores do funcio<strong>na</strong>mento do veículo, uma organização<<strong>br</strong> />
precisa de instrumentos que ajudem <strong>na</strong> sua condução, que são os indicadores de<<strong>br</strong> />
funcio<strong>na</strong>mento de uma organização.<<strong>br</strong> />
2.6 O Sistema de Produção Enxuta<<strong>br</strong> />
A introdução de metodologias capazes de maximizar resultados é uma<<strong>br</strong> />
necessi<strong>da</strong>de imposta pelo mercado. Indiferente ao tipo de empreendimento industrial,<<strong>br</strong> />
a possibili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> utilização <strong>da</strong> conceituação desenvolvi<strong>da</strong> para <strong>da</strong>r forma à Produção<<strong>br</strong> />
Enxuta poder-se-á constituir no diferencial <strong>com</strong>petitivo.<<strong>br</strong> />
Apesar do consenso entre autores e especialistas <strong>com</strong>o (Schonberger,1988;<<strong>br</strong> />
Shinohara,1988; Womack,1996) acerca <strong>da</strong> aplicabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Produção Enxuta em<<strong>br</strong> />
qualquer tipo de empresa, a base referencial disponível <strong>na</strong> literatura so<strong>br</strong>e Produção<<strong>br</strong> />
Enxuta é predomi<strong>na</strong>ntemente foca<strong>da</strong> nos casos dos processos produtivos seriados <strong>da</strong>
40<<strong>br</strong> />
indústria automobilística. Outros renomados pesquisadores <strong>com</strong>o Alford et al (2000) e<<strong>br</strong> />
Cusumano (1994), também discutem os limites <strong>da</strong> aplicação do conceito <strong>da</strong> Produção<<strong>br</strong> />
Enxuta.<<strong>br</strong> />
A seguir descrevem-se os aspectos mais importantes <strong>da</strong> criação do conceito de<<strong>br</strong> />
Produção Enxuta e sua evolução a partir dos conceitos de produção em massa<<strong>br</strong> />
(WOMACK, 1998).<<strong>br</strong> />
2.6.1 Da Produção em Massa para a Produção Enxuta<<strong>br</strong> />
Os americanos Henry Ford (Ford Motor Company) e Alfred Sloan (General<<strong>br</strong> />
Motors) foram quem conduziram após a Primeira Grande Guerra a transformação <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
produção artesa<strong>na</strong>l, por séculos liderados pela Europa, em produção em massa.<<strong>br</strong> />
O ponto chave <strong>da</strong> produção em massa é a consistente intercambiali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s peças<<strong>br</strong> />
<strong>na</strong> linha de montagem e sua facili<strong>da</strong>de de ajuste, cuja idealização alterou nossas<<strong>br</strong> />
noções mais fun<strong>da</strong>mentais de <strong>com</strong>o produzir bens, tanto quanto o nosso<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>portamento sócio-econômico. Os conceitos de produção em massa mantiveramse<<strong>br</strong> />
absolutos por um longo período, até que uma nova filosofia de produção<<strong>br</strong> />
promovesse uma segun<strong>da</strong> grande transformação acerca de <strong>com</strong>o produzir bens.<<strong>br</strong> />
Esta nova filosofia teve origem no Japão <strong>na</strong> déca<strong>da</strong> de 50 e evoluiu ao longo dos<<strong>br</strong> />
tempos sendo adota<strong>da</strong> nos mais diversos países (CUSUMANO, 1989; OHNO, 1997 e<<strong>br</strong> />
SCHONBERGER, 1993).<<strong>br</strong> />
A mais proeminente aplicação desta nova filosofia se deu <strong>na</strong> Toyota Motor<<strong>br</strong> />
Company. Nos idos dos anos 40 quando a família Toyo<strong>da</strong>, fun<strong>da</strong>dora <strong>da</strong> Empresa<<strong>br</strong> />
resolveu ingressar <strong>na</strong> fa<strong>br</strong>icação de veículos, deparando-se <strong>com</strong> uma série de<<strong>br</strong> />
problemas e desafios a serem contor<strong>na</strong>dos, quais sejam:<<strong>br</strong> />
Um mercado doméstico limitado e deman<strong>da</strong>ndo vasta varie<strong>da</strong>de de produtos;<<strong>br</strong> />
A mão-de-o<strong>br</strong>a <strong>na</strong>tiva induzi<strong>da</strong> pelas novas leis trabalhistas após a ocupação<<strong>br</strong> />
norte-america<strong>na</strong>, se organizou formando sindicatos fortes que exigiam maiores<<strong>br</strong> />
garantias: a estabili<strong>da</strong>de no emprego surgiu <strong>na</strong>turalmente;<<strong>br</strong> />
A expressiva presença de fa<strong>br</strong>icantes de veículos do mundo, ávidos por<<strong>br</strong> />
ingressarem no Japão, e por fim;<<strong>br</strong> />
A impossibili<strong>da</strong>de de aquisição de tecnologia ocidental num contexto de uma<<strong>br</strong> />
economia <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l arrui<strong>na</strong><strong>da</strong> pela guerra.
41<<strong>br</strong> />
Outro fator a corroborar <strong>com</strong> o desenvolvimento desse novo sistema de<<strong>br</strong> />
produção foi a instalação dos conceitos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>na</strong> indústria japonesa. Estes<<strong>br</strong> />
foram difundidos no Japão <strong>na</strong> déca<strong>da</strong> de 40, por iniciativa <strong>da</strong>s forças de ocupação<<strong>br</strong> />
norte-america<strong>na</strong>s e sob a liderança de consultores <strong>com</strong>o W. E. Deming, J. M. Juran e<<strong>br</strong> />
A. Feigenbaum. Incluí-se aí desde os métodos estatísticos de garantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
até outros de abor<strong>da</strong>gem ampla incluindo programas participativos <strong>com</strong>o os círculos<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e outras ferramentas de desenvolvimento empresarial.<<strong>br</strong> />
Contudo o Sistema Toyota de Produção só veio a atrair a atenção <strong>da</strong> indústria<<strong>br</strong> />
japonesa e mundial <strong>com</strong> a primeira crise do petróleo em 1973. O mundo já havia<<strong>br</strong> />
passado <strong>da</strong> fase em que a indústria vendia tudo o que produzisse, resultado do<<strong>br</strong> />
desequilí<strong>br</strong>io entre oferta e deman<strong>da</strong> após a Última Grande Guerra, evoluindo para<<strong>br</strong> />
um ambiente onde a disponibili<strong>da</strong>de não mais era vantagem <strong>com</strong>petitiva. Até então, o<<strong>br</strong> />
princípio <strong>da</strong> produção em massa onde o custo de um bem diminui drasticamente <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
proporção do aumento <strong>da</strong>s quanti<strong>da</strong>des produzi<strong>da</strong>s, havia sido inteiramente<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>provado (Schonberger,1993 e Ohno,1997). A rápi<strong>da</strong> reação <strong>da</strong> indústria japonesa<<strong>br</strong> />
deu-se pela falta de alter<strong>na</strong>tivas: o Japão dependente de fontes energéticas e<<strong>br</strong> />
materiais, teve <strong>com</strong>o única opção a melhor administração desses recursos.<<strong>br</strong> />
Comparativamente, a Tabela 1 a seguir nos dá a medi<strong>da</strong> dos resultados<<strong>br</strong> />
auferidos pelo conceito <strong>da</strong> Produção Enxuta. Ela deriva <strong>da</strong> pesquisa realiza<strong>da</strong> pelo<<strong>br</strong> />
MIT – Massachusetts Institute of Technology em 1987 quando pôde-se <strong>com</strong>parar a<<strong>br</strong> />
fá<strong>br</strong>ica <strong>da</strong> montadora General Motors de Framingham, Massachusetts – EUA, <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
Toyota em Takaoka, <strong>na</strong> Toyota City – Japão. Ambas as plantas industriais, <strong>na</strong> época<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> pesquisa, tratavam-se de construções “maduras”: a <strong>da</strong> GM foi construí<strong>da</strong> em 1948<<strong>br</strong> />
e a <strong>da</strong> Toyota em 1966 (WOMACK, 1992).<<strong>br</strong> />
Tabela 1 – Produção em Massa Versus Produção Enxuta<<strong>br</strong> />
GM Framingham<<strong>br</strong> />
Toyota Takaoka<<strong>br</strong> />
Horas de montagem por carros 40,7 18<<strong>br</strong> />
Defeitos de montagem por 100 carros 130 45<<strong>br</strong> />
Espaço de montagem por carro (m 2 ) 0,75 0,45<<strong>br</strong> />
Estoque de peças (média) 2 sema<strong>na</strong> 2 horas<<strong>br</strong> />
FONTE: WOMACK, J. P.; Jones, D. T.; Roos, D. A Máqui<strong>na</strong> que Mudou o Mundo. p. 71. 13ª Ed. Rio de Janeiro:<<strong>br</strong> />
Campus, 1992
42<<strong>br</strong> />
As observações entre Framingham e Takaoka são interessantes e importantes<<strong>br</strong> />
para o entendimento <strong>da</strong> lógica <strong>da</strong> Produção Enxuta. A Tabela 2 a seguir apresenta as<<strong>br</strong> />
observações realiza<strong>da</strong>s pelo grupo <strong>da</strong> pesquisa do MIT e resume as principais<<strong>br</strong> />
diferenças entre as Plantas.<<strong>br</strong> />
Tabela 2 – Diferenças entre as Fá<strong>br</strong>icas de Framingham e Takaoka, Constata<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
pelo Grupo de Pesquisadores do MIT<<strong>br</strong> />
GM Framingham<<strong>br</strong> />
Toyota Takaoka<<strong>br</strong> />
Nos corredores muitos trabalhadores indiretos praticamente inexistente<<strong>br</strong> />
Espaço <strong>da</strong> fá<strong>br</strong>ica vários espaços extras para reparos mínimo possível, evitando<<strong>br</strong> />
e estoques<<strong>br</strong> />
espaços para estoques e o<<strong>br</strong> />
contato face a face<<strong>br</strong> />
Controle <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de Somente gerentes seniores podem Qualquer trabalhador pode<<strong>br</strong> />
(detecção de peças defeituosas) parar a linha e, em muitas vezes ela puxar uma cor<strong>da</strong> so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />
estava para<strong>da</strong> por falta de materiais<<strong>br</strong> />
estação de trabalho e parar<<strong>br</strong> />
ou problemas <strong>com</strong> máqui<strong>na</strong>s<<strong>br</strong> />
a linha, entretanto ela<<strong>br</strong> />
quase não parava<<strong>br</strong> />
Fi<strong>na</strong>l <strong>da</strong> linha áreas de reparos presentes quase inexistente as áreas<<strong>br</strong> />
de reparos<<strong>br</strong> />
Estoques intermediários dias minutos<<strong>br</strong> />
Moral <strong>da</strong> força de trabalho ritmo mais rigoroso e sentido de ritmo menos rigoroso<<strong>br</strong> />
fi<strong>na</strong>li<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
FONTE: Compilação de <strong>da</strong>dos pelo autor a partir <strong>da</strong> o<strong>br</strong>a Womack, J. P.; Jones, D. T.; Roos, D. A Máqui<strong>na</strong> que mudou<<strong>br</strong> />
o Mundo. 13ª Ed. Rio de Janeiro: Campus, 1992<<strong>br</strong> />
Ain<strong>da</strong> so<strong>br</strong>e a pesquisa do MIT, Womack (1992) fez o seguinte e eloqüente<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>entário acerca <strong>da</strong> filosofia <strong>enxuta</strong> versus a produção em massa :<<strong>br</strong> />
Talvez a mais impressio<strong>na</strong>nte diferença entre a produção em massa e<<strong>br</strong> />
a Produção Enxuta resi<strong>da</strong> em seus objetivos fi<strong>na</strong>is. Os produtores em<<strong>br</strong> />
massa estabelecem para si mesmos uma meta limita<strong>da</strong> – “bom o<<strong>br</strong> />
suficiente” – que redun<strong>da</strong> numa quanti<strong>da</strong>de tolerável de defeitos, um<<strong>br</strong> />
nível máximo de estoque aceitável e numa limita<strong>da</strong> varie<strong>da</strong>de de<<strong>br</strong> />
produtos padronizados. Melhorar mais ain<strong>da</strong> – argumentam eles –<<strong>br</strong> />
custaria muito caro ou superaria a capaci<strong>da</strong>de dos seres humanos.
43<<strong>br</strong> />
2.6.2 O “Pensamento” Enxuto: Nova Filosofia de Produção<<strong>br</strong> />
É conhecido que esta nova filosofia tem sido nomea<strong>da</strong> e explica<strong>da</strong> sob diferentes<<strong>br</strong> />
termos, <strong>com</strong>o por exemplo: Fa<strong>br</strong>icação Classe Universal (Schonberger,1988),<<strong>br</strong> />
Excelência <strong>na</strong> Manufatura (Hall,1988) ou Fa<strong>br</strong>icação Superior (Harmon,1991). Ao ser<<strong>br</strong> />
aplica<strong>da</strong> pelas empresas, atribuem-lhe nomes próprios <strong>com</strong>o é o caso do GMS <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
General Motors Corporation.<<strong>br</strong> />
Na opinião de Plenert (1990), a conceituação dessa filosofia de produção evoluiu<<strong>br</strong> />
através de três estágios. Inicialmente foi entendido <strong>com</strong>o um conjunto de ferramentas<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o o Kanban e os Círculos <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de. Depois <strong>com</strong>o uma metodologia de<<strong>br</strong> />
<strong>manufatura</strong> e, então, <strong>com</strong>o uma filosofia geral de gerenciamento referi<strong>da</strong> em muitos<<strong>br</strong> />
casos <strong>com</strong>o <strong>na</strong>s denomi<strong>na</strong>ções descritas no parágrafo anterior.<<strong>br</strong> />
A evolução do conceito impõe-se tanto pelas características <strong>da</strong> nova abor<strong>da</strong>gem<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o pela inovação basea<strong>da</strong> <strong>na</strong> engenharia, ao invés <strong>da</strong> inovação basea<strong>da</strong> <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
ciência. A aplicação prática desta nova filosofia iniciou-se e foi difundi<strong>da</strong> sem qualquer<<strong>br</strong> />
base científica formal: visitas a fá<strong>br</strong>icas, descrições de casos e consultorias têm sido<<strong>br</strong> />
os meios de transferência tecnológica. A nova filosofia de produção é conheci<strong>da</strong> <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
“Produção Enxuta” ou “Sistema Toyota de Produção”, constituindo-se no modelo<<strong>br</strong> />
adotado <strong>na</strong> Toyota e estruturado por Taiichi Ohno, vice-presidente <strong>da</strong> <strong>com</strong>panhia <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
época. Contudo, várias são as definições <strong>da</strong> filosofia de Produção Enxuta conforme<<strong>br</strong> />
apresentado a seguir:<<strong>br</strong> />
A elimi<strong>na</strong>ção de desperdícios e elementos desnecessários a fim de<<strong>br</strong> />
reduzir custos; a idéia básica é produzir ape<strong>na</strong>s o necessário, no<<strong>br</strong> />
momento necessário e <strong>na</strong> quanti<strong>da</strong>de requeri<strong>da</strong> (OHNO,1997).<<strong>br</strong> />
A busca de uma tecnologia de produção que utilize a menor<<strong>br</strong> />
quanti<strong>da</strong>de de equipamentos e mão-de-o<strong>br</strong>a para produzir bens sem<<strong>br</strong> />
defeitos no menor tempo possível, <strong>com</strong> o mínimo de uni<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
intermediárias, entendendo <strong>com</strong>o desperdício todo e qualquer<<strong>br</strong> />
elemento que não contribua para o atendimento <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de, preço<<strong>br</strong> />
ou prazo requeridos pelo cliente. Elimi<strong>na</strong>r todo desperdício através de<<strong>br</strong> />
esforços concentrados <strong>da</strong> administração, pesquisa e desenvolvimento,<<strong>br</strong> />
produção, distribuição e todos os departamentos <strong>da</strong> <strong>com</strong>panhia<<strong>br</strong> />
(SHINOHARA,1988).
44<<strong>br</strong> />
A de conferir o máximo número de funções e responsabili<strong>da</strong>des a<<strong>br</strong> />
todos os trabalhadores que adicio<strong>na</strong>m valor ao produto <strong>na</strong> linha, e a<<strong>br</strong> />
adotar um sistema de tratamento de defeitos imediatamente acio<strong>na</strong>do<<strong>br</strong> />
a ca<strong>da</strong> problema identificado, capaz de alcançar a sua causa raiz<<strong>br</strong> />
(WOMACK,1992).<<strong>br</strong> />
2.6.3 O Conceito de Valor: A Base do Pensamento Enxuto<<strong>br</strong> />
O ponto essencial para o pensamento enxuto é o valor, assim <strong>com</strong>o o cliente<<strong>br</strong> />
fi<strong>na</strong>l o reconhece. E só é significativo quando expresso em termos de um produto<<strong>br</strong> />
específico (um bem ou um serviço e, muitas vezes, ambos simultaneamente) que<<strong>br</strong> />
aten<strong>da</strong> às necessi<strong>da</strong>des do cliente a um preço específico em um momento específico<<strong>br</strong> />
(WOMACK,1996).<<strong>br</strong> />
Poucas empresas promovem agressivamente essa definição de valor.<<strong>br</strong> />
As empresas aéreas e os construtores de aviões, por exemplo, baseiam seu conceito<<strong>br</strong> />
de valor em ativos extraordi<strong>na</strong>riamente caros. Sejam eles sob a forma de grandes<<strong>br</strong> />
aviões, do conhecimento em engenharia, dos equipamentos, <strong>da</strong>s instalações para<<strong>br</strong> />
fa<strong>br</strong>icar aviões maiores ou ain<strong>da</strong> de enormes <strong>com</strong>plexos aeroviários. O pensamento<<strong>br</strong> />
obsoleto, que gira em torno <strong>da</strong> eficiência, sugere que a melhor forma de utilizar esses<<strong>br</strong> />
ativos e essa tecnologia é colocar um número ca<strong>da</strong> vez maior de passageiros em<<strong>br</strong> />
grandes aviões.<<strong>br</strong> />
Esse tipo de medição <strong>da</strong> eficiência, focalizado no avião e <strong>na</strong> rota – ape<strong>na</strong>s dois<<strong>br</strong> />
entre os muitos elementos de to<strong>da</strong> a viagem – perde a visão do todo. E o que é muito<<strong>br</strong> />
pior do ponto de vista do valor para o passageiro: simplesmente não atende as suas<<strong>br</strong> />
necessi<strong>da</strong>des. O resultado desse tipo de pensamento é o sofrimento dos passageiros<<strong>br</strong> />
(não é isso que entendem <strong>com</strong>o valor!), a geração de menores lucros por parte dos<<strong>br</strong> />
fa<strong>br</strong>icantes (porque as empresas aéreas não podem <strong>com</strong>prar novos aviões) e o fato de<<strong>br</strong> />
muitas <strong>da</strong>s empresas aéreas estar a quase uma déca<strong>da</strong> à beira <strong>da</strong> falência nos<<strong>br</strong> />
Estados Unidos. A Europa e partes do leste asiático não ficam muito atrás<<strong>br</strong> />
(WOMACK,1996).<<strong>br</strong> />
Em suma, especificar o valor <strong>com</strong> precisão é o primeiro passo essencial no<<strong>br</strong> />
pensamento enxuto. Oferecer o bem ou o serviço errado <strong>da</strong> forma certa é desperdício<<strong>br</strong> />
(JONES, 2001 e WOMACK,1996).
45<<strong>br</strong> />
2.6.4 Os Desperdícios Clássicos dos Processos Produtivos<<strong>br</strong> />
Na visão de Ohno (1997) a Produção Enxuta é o resultado <strong>da</strong> elimi<strong>na</strong>ção de sete<<strong>br</strong> />
tipos clássicos de desperdícios :<<strong>br</strong> />
1. Superprodução – produzir mais do que o necessário ou requerido cria um<<strong>br</strong> />
incontável número de outros desperdícios: área de estoque, deterioração,<<strong>br</strong> />
custos de energia, manutenção de equipamentos, escamoteamento de<<strong>br</strong> />
problemas operacio<strong>na</strong>is e administrativos através de “estoques de segurança”;<<strong>br</strong> />
2. Retrabalho ou correção – refere-se aos desperdícios <strong>com</strong> retrabalhos e per<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
de materiais defeituosos.<<strong>br</strong> />
3. Superprocessamento – quando defeitos ou limitações (capaci<strong>da</strong>de) nos<<strong>br</strong> />
equipamentos estão presentes. O processo pára ou se desenvolve lentamente.<<strong>br</strong> />
Operações extras são introduzi<strong>da</strong>s; quando é executado esforço para atender<<strong>br</strong> />
uma condição que não é requeri<strong>da</strong>.<<strong>br</strong> />
4. Inventário – é o dinheiro “aprisio<strong>na</strong>do” no sistema produtivo. Pode ser a<<strong>br</strong> />
“tranqüili<strong>da</strong>de” <strong>da</strong> fá<strong>br</strong>ica ... todo remédio desnecessário deve ser evitado;<<strong>br</strong> />
quaisquer peças, sub-montagens ou veículos <strong>com</strong>pletos que estejam ape<strong>na</strong>s<<strong>br</strong> />
estocados ou estejam aguar<strong>da</strong>ndo entre operações.<<strong>br</strong> />
5. Movimentação de materiais – deslocamentos desnecessários ou estoques<<strong>br</strong> />
temporários, criando “passeios” de materiais, funcionários e equipamentos;<<strong>br</strong> />
6. Movimentação do operador – acontece pela diferença entre trabalho e<<strong>br</strong> />
movimento. É a ação de quem realiza algum tipo de seleção ou procura peças<<strong>br</strong> />
so<strong>br</strong>e a banca<strong>da</strong> de trabalho. Qualquer movimento de um mem<strong>br</strong>o de time ou<<strong>br</strong> />
máqui<strong>na</strong> o qual não adicio<strong>na</strong> valor.<<strong>br</strong> />
7. Tempo de espera – quando o operário permanece ocioso, assistindo uma<<strong>br</strong> />
máqui<strong>na</strong> em operação. Ou quando o processo precedente não entrega seu<<strong>br</strong> />
produto <strong>na</strong> quanti<strong>da</strong>de, quali<strong>da</strong>de e tempo certo; nenhuma ativi<strong>da</strong>de ou<<strong>br</strong> />
operação sendo executa<strong>da</strong>; “<strong>na</strong><strong>da</strong> sendo feito”.<<strong>br</strong> />
Assim, no sistema de Produção Enxuta tudo o que não agrega valor ao<<strong>br</strong> />
produto, visto sob os olhos do cliente, é desperdício. Todo desperdício ape<strong>na</strong>s<<strong>br</strong> />
adicio<strong>na</strong> custo e tempo. Todo desperdício é o sintoma e não a causa do problema<<strong>br</strong> />
(OHNO, 1997).
46<<strong>br</strong> />
2.6.5 Jidoka: Pilar de Sustentação <strong>da</strong> Produção Enxuta<<strong>br</strong> />
A Produção Enxuta, nos moldes <strong>da</strong> descrição feita por Taiichi Ohno quando<<strong>br</strong> />
descreveu o Sistema Toyota de Produção, tem, <strong>com</strong>o um dos pilares o Jidoka ou<<strong>br</strong> />
“autonomação”, expressão adota<strong>da</strong> por alguns especialistas e tradutores a fim de<<strong>br</strong> />
não se confundir <strong>com</strong> automação (OHNO,1997 e SHOOK,2001). O conceito<<strong>br</strong> />
origi<strong>na</strong>-se de um tear inventado por Toyo<strong>da</strong> Sakichi, fun<strong>da</strong>dor <strong>da</strong> Toyota Motor<<strong>br</strong> />
Company.<<strong>br</strong> />
O tear interrompia seu funcio<strong>na</strong>mento se quaisquer dos fios que estavam sendo<<strong>br</strong> />
tecidos se rompesse. Um dispositivo que distinguia entre condições normais e<<strong>br</strong> />
anormais havia sido instalado no tear, impedindo a produção de defeitos.<<strong>br</strong> />
A “autonomação” desempenha duplo papel. Ela elimi<strong>na</strong> a superprodução e evita a<<strong>br</strong> />
fa<strong>br</strong>icação de defeituosos. Também mu<strong>da</strong> o significado <strong>da</strong> gestão, isto é, não é<<strong>br</strong> />
mais necessário um operador assistindo, tal <strong>com</strong>o um espectador, enquanto a<<strong>br</strong> />
máqui<strong>na</strong> estiver funcio<strong>na</strong>ndo “autonomamente”. Como resultado, um trabalhador<<strong>br</strong> />
pode atender diversas máqui<strong>na</strong>s já que ape<strong>na</strong>s quando a máqui<strong>na</strong> pára, devido a<<strong>br</strong> />
uma situação anormal, é que ela recebe atenção huma<strong>na</strong>.<<strong>br</strong> />
Sob o aspecto <strong>da</strong> administração <strong>da</strong> produção no dia-a-dia, a consideração a<<strong>br</strong> />
ser feita acerca do trabalhador que “assiste” a máqui<strong>na</strong> trabalhar é, além do óbvio<<strong>br</strong> />
desperdício de tempo relacio<strong>na</strong>do ao período onde ele não está agregando valor<<strong>br</strong> />
ao produto que está <strong>manufatura</strong>do, o fato de que anormali<strong>da</strong>des jamais serão<<strong>br</strong> />
corrigi<strong>da</strong>s enquanto o trabalhador estiver tomando conta de uma máqui<strong>na</strong>,<<strong>br</strong> />
vigiando para o caso de uma eventual anormali<strong>da</strong>de (OHNO, 1997).<<strong>br</strong> />
A essa capaci<strong>da</strong>de de julgar a conformi<strong>da</strong>de do produto e paralisar<<strong>br</strong> />
automaticamente a produção de forma a permitir que a situação seja investiga<strong>da</strong>,<<strong>br</strong> />
denominou-se <strong>com</strong>o uma automação <strong>com</strong> um toque humano. Além do sentido<<strong>br</strong> />
tratado até aqui, Taiichi Ohno vai além ao estender o conceito de “autonomação”<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o um sistema de gestão autônomo de to<strong>da</strong> a empresa. So<strong>br</strong>e isso, Ohno<<strong>br</strong> />
(1997) descreve todo esforço despendido <strong>na</strong> Toyota no sentido de idealizar e<<strong>br</strong> />
implantar um sistema capaz de, autonomamente, fazer julgamentos no nível mais<<strong>br</strong> />
baixo possível; por exemplo, quando parar a produção, que seqüência seguir <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
fa<strong>br</strong>icação de peças, ou quando são necessárias horas extras para produzir a<<strong>br</strong> />
quanti<strong>da</strong>de necessária. Ohno (1997), a fim de explicar acerca deste sistema de<<strong>br</strong> />
gestão autônomo, faz uma interessante a<strong>na</strong>logia :
47<<strong>br</strong> />
No corpo humano, o nervo autônomo nos faz salivar quando vemos<<strong>br</strong> />
uma <strong>com</strong>i<strong>da</strong> saborosa, ... essas funções são desempenha<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
inconscientemente sem qualquer orientação do cére<strong>br</strong>o. Na Toyota<<strong>br</strong> />
nós <strong>com</strong>eçamos a pensar so<strong>br</strong>e <strong>com</strong>o instalar um sistema nervoso<<strong>br</strong> />
autônomo <strong>na</strong> nossa própria organização empresarial que crescia<<strong>br</strong> />
rapi<strong>da</strong>mente, ... a construção de um mecanismo de sintonia fi<strong>na</strong> <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
empresa de forma que a mu<strong>da</strong>nça não seja senti<strong>da</strong> <strong>com</strong>o mu<strong>da</strong>nça, é<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o implantar um reflexo nervoso no corpo.<<strong>br</strong> />
2.6.6 Resumo <strong>da</strong>s Características <strong>da</strong> Produção Enxuta<<strong>br</strong> />
A Tabela 3 a seguir busca resumir as particulari<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Produção Enxuta em<<strong>br</strong> />
relação ao conceito tradicio<strong>na</strong>l <strong>da</strong> produção em massa.<<strong>br</strong> />
Tabela 3 – Produção em Massa Versus Produção Enxuta<<strong>br</strong> />
Produção em Massa Produção Enxuta<<strong>br</strong> />
Estabelecer Inspetores <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Todos os funcionários são<<strong>br</strong> />
Verificadores <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Produzir sem Controles Ambientais Produzir dentro <strong>da</strong>s Normas<<strong>br</strong> />
Ambientais (ISO 14000)<<strong>br</strong> />
Produzir sem parar a linha passando pequenos<<strong>br</strong> />
defeitos para área seguinte<<strong>br</strong> />
Produzir sem passar defeitos para<<strong>br</strong> />
outra área de trabalho<<strong>br</strong> />
Grande varie<strong>da</strong>de de produtos são mais<<strong>br</strong> />
produtivos<<strong>br</strong> />
A maior eficiência se dá pelo eficiente<<strong>br</strong> />
cumprimento do mix ideal de produção<<strong>br</strong> />
Produzir a maior varie<strong>da</strong>de por modelo<<strong>br</strong> />
Estabelecer as restrições por modelo<<strong>br</strong> />
conforme mão-de-o<strong>br</strong>a balancea<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Produção a 100% <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de mão-de-o<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />
Produção dentro do tempo ideal de<<strong>br</strong> />
mão-de-o<strong>br</strong>a de 95%<<strong>br</strong> />
Trabalhos variados<<strong>br</strong> />
FONTE: Elaborado pelo autor<<strong>br</strong> />
Trabalhos Padronizados
48<<strong>br</strong> />
Portanto, no Sistema de Produção Enxuta :<<strong>br</strong> />
Não há estoques para enco<strong>br</strong>ir peças <strong>com</strong> defeito. Não é mantido estoque<<strong>br</strong> />
intermediário;<<strong>br</strong> />
Erros, se houver, são descobertos e corrigidos <strong>na</strong> fonte. Abando<strong>na</strong>-se o<<strong>br</strong> />
controle estatístico após a produção;<<strong>br</strong> />
Os retrabalhos são feitos pelo mesmo funcionário;<<strong>br</strong> />
Ca<strong>da</strong> funcionário exige que não haja nenhum defeito dos materiais e peças <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
operação anterior;<<strong>br</strong> />
O empregado pode parar a linha para corrigir a quali<strong>da</strong>de. A responsabili<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
pela quali<strong>da</strong>de não é do inspetor, mas do operador ou fornecedor;<<strong>br</strong> />
Padrões mensuráveis de quali<strong>da</strong>de, produtivi<strong>da</strong>de e gráfico causa-efeito são<<strong>br</strong> />
expostos e visíveis;<<strong>br</strong> />
As máqui<strong>na</strong>s são verifica<strong>da</strong>s todos os turnos/dias. Os operadores preenchem<<strong>br</strong> />
a lista de verificação;<<strong>br</strong> />
As máqui<strong>na</strong>s são programa<strong>da</strong>s para menos <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de total. Isto garante a<<strong>br</strong> />
programação diária e manutenção dedica<strong>da</strong>.<<strong>br</strong> />
2.7 Os Diferentes Tipos de Processo de Produção<<strong>br</strong> />
Pelo o que facilmente explica-se em função de suas origens, a filosofia <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Produção Enxuta e a aplicação de todo o seu menu de técnicas e ferramentas<<strong>br</strong> />
industriais, encontra abun<strong>da</strong>ntes e valiosos exemplos que se passam <strong>na</strong> indústria<<strong>br</strong> />
montadora de automóveis. Para que se <strong>com</strong>preen<strong>da</strong> as limitações próprias a este<<strong>br</strong> />
segmento e deste em relação aos demais, faz-se necessário a revisão dos diversos<<strong>br</strong> />
tipos de produção existentes.<<strong>br</strong> />
Os sistemas de processamentos podem ser classificados em intermitentes e<<strong>br</strong> />
contínuos. O intermitente sub classifica-se em “repetitivo em massa”, “repetitivo em<<strong>br</strong> />
lotes ou por projetos” ou “sob en<strong>com</strong>en<strong>da</strong>”. A <strong>com</strong>plexi<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des de<<strong>br</strong> />
planejamento e controle de produção aumenta <strong>na</strong> proporção direta do distanciamento<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> produção contínua.
49<<strong>br</strong> />
A filosofia <strong>da</strong> Produção Enxuta, coerente às suas origens japonesas, busca criar<<strong>br</strong> />
um sistema de produção por uni<strong>da</strong>des discretas, típico do segmento automobilístico e<<strong>br</strong> />
de auto-peças, que se assemelhe ao máximo possível ao processamento contínuo,<<strong>br</strong> />
reduzindo-se assim a necessi<strong>da</strong>des de <strong>com</strong>plexos sistemas de planejamento e<<strong>br</strong> />
controle de produção (SCHONBERGER,1993). Então, para a ple<strong>na</strong> adoção <strong>da</strong> filosofia<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> Produção Enxuta, lem<strong>br</strong>ando-se que nos restringimos aqui a abor<strong>da</strong>gem no tocante<<strong>br</strong> />
à <strong>manufatura</strong>, tor<strong>na</strong>-se desejável um fluxo de produção uniforme e o mais suave<<strong>br</strong> />
possível. Observe-se que uma peque<strong>na</strong> variação <strong>na</strong> extremi<strong>da</strong>de fi<strong>na</strong>l do fluxo<<strong>br</strong> />
produtivo gera mu<strong>da</strong>nças <strong>na</strong>s operações precedentes, que são amplifica<strong>da</strong>s <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
proporção direta dos tamanhos dos lotes, tempos de preparação <strong>da</strong>s máqui<strong>na</strong>s e<<strong>br</strong> />
tempos de espera. Conforme nos indica Chase (1998), a maneira para evitar esse<<strong>br</strong> />
problema é a de fazer <strong>com</strong> que as perturbações no fi<strong>na</strong>l do processo produtivo sejam<<strong>br</strong> />
tão peque<strong>na</strong>s quanto possíveis.<<strong>br</strong> />
2.8 Fun<strong>da</strong>mentos Estatísticos para o Teste de Hipóteses<<strong>br</strong> />
Um dos métodos conhecidos para testar os indicadores utilizados <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios foi o teste de hipóteses<<strong>br</strong> />
desenvolvido por Triola (1998), professor de matemática no Dutchess Community<<strong>br</strong> />
College, onde lecio<strong>na</strong> estatística e outras discipli<strong>na</strong>s há vinte e oito anos. É autor de<<strong>br</strong> />
várias o<strong>br</strong>as, dentre elas, Business Statistics e consultor norte americano.<<strong>br</strong> />
Os fun<strong>da</strong>mentos do teste de hipóteses iniciam-se <strong>com</strong> <strong>da</strong>dos informais e em<<strong>br</strong> />
segui<strong>da</strong> identificam-se os <strong>com</strong>ponentes formais do método-padrão de teste de<<strong>br</strong> />
hipóteses. Esse processo envolve passos específicos que foram aplicados em<<strong>br</strong> />
diferentes circunstâncias, evitando-se erros sérios.<<strong>br</strong> />
2.8.1 Componentes de um Teste de Hipóteses Formal<<strong>br</strong> />
A hipótese nula: (denota<strong>da</strong> por H 0 ) é uma afirmação so<strong>br</strong>e o valor de um<<strong>br</strong> />
parâmetro populacio<strong>na</strong>l (<strong>com</strong>o a média), deve conter a condição de igual<strong>da</strong>de e deve<<strong>br</strong> />
escrever-se <strong>com</strong>o =, ≤ ou ≥ . Ao fazermos efetivamente o teste, trabalhamos <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
hipótese de que o parâmetro é igual a um valor específico. Para a média, temos as<<strong>br</strong> />
três formas possíveis para a hipótese nula:<<strong>br</strong> />
H 0 : µ = algum valor<<strong>br</strong> />
H 0 : µ ≥ algum valor<<strong>br</strong> />
H 0 : µ ≤ algum valor
50<<strong>br</strong> />
Em alguns casos, formula-se uma hipótese estatística <strong>com</strong>o o único propósito de<<strong>br</strong> />
rejeitá-la ou invalidá-la. Semelhantemente ao nosso estudo, se deseja-se decidir se<<strong>br</strong> />
um processo é melhor do que outro, formula-se a hipótese de que não há diferença<<strong>br</strong> />
entre eles (isto é, que quaisquer diferenças observa<strong>da</strong>s sejam devi<strong>da</strong>s meramente a<<strong>br</strong> />
flutuações <strong>da</strong>s amostras provenientes <strong>da</strong> mesma população). Essas hipóteses são<<strong>br</strong> />
denomi<strong>na</strong><strong>da</strong>s nulas e representa<strong>da</strong>s por H 0.<<strong>br</strong> />
A hipótese alter<strong>na</strong>tiva: (denota<strong>da</strong> por H 1 ) é a afirmação que deve ser<<strong>br</strong> />
ver<strong>da</strong>deira se a hipótese nula é falsa. Para a média, a hipótese alter<strong>na</strong>tiva <strong>com</strong>porta<<strong>br</strong> />
ape<strong>na</strong>s uma <strong>da</strong>s três formas:<<strong>br</strong> />
H 1: µ ≠ algum valor<<strong>br</strong> />
H 1: µ < algum valor<<strong>br</strong> />
H 1: µ > algum valor<<strong>br</strong> />
Erro tipo I: consiste em rejeitar a hipótese nula quando ela é ver<strong>da</strong>deira. O erro<<strong>br</strong> />
tipo I não é um cálculo mal feito ou uma fase de processo mal desempenha<strong>da</strong>; é um<<strong>br</strong> />
erro que pode ocorrer <strong>com</strong>o conseqüência casual de um evento raro. A probabili<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
de rejeitar uma hipótese nula quando ela é ver<strong>da</strong>deira é chama<strong>da</strong> de nível de<<strong>br</strong> />
insignificância e se denota por α (alfa). O valor de α é tipicamente pré-determi<strong>na</strong>do;<<strong>br</strong> />
são <strong>com</strong>uns as escolhas α = 0,05 e α = 0,01.<<strong>br</strong> />
Erro tipo II: consiste em não rejeitar a hipótese nula quando ela é falsa. Usa-se<<strong>br</strong> />
o símbolo β (beta) para representar a probabili<strong>da</strong>de de um erro tipo II.<<strong>br</strong> />
Estatística de teste: é uma estatística amostral <strong>com</strong> um valor baseado nos<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong>dos amostrais. Utiliza-se uma estatística de teste para tomar uma decisão so<strong>br</strong>e a<<strong>br</strong> />
rejeição <strong>da</strong> hipótese nula.<<strong>br</strong> />
Região Crítica: é o conjunto de todos os valores <strong>da</strong> estatística de teste que<<strong>br</strong> />
levam à rejeição <strong>da</strong> hipótese nula.<<strong>br</strong> />
Valor crítico: valores que separam a região crítica dos valores <strong>da</strong> estatística de<<strong>br</strong> />
teste que não levam à rejeição <strong>da</strong> hipótese nula. Os valores críticos dependem <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
<strong>na</strong>tureza <strong>da</strong> hipótese nula, <strong>da</strong> distribuição amostral e do nível de significância α.<<strong>br</strong> />
Teste Unilateral: conforme Spiegel (1985) pode-se ter interesse ape<strong>na</strong>s nos<<strong>br</strong> />
valores extremos do mesmo lado <strong>da</strong> média, isto é, em uma “extremi<strong>da</strong>de” <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
distribuição, <strong>com</strong>o, por exemplo quando, se está testando a hipótese de um processo<<strong>br</strong> />
ser melhor do que outro (o que é diferente de testar se um processo é melhor ou pior<<strong>br</strong> />
do que outro).
51<<strong>br</strong> />
2.8.2 Conclusões no Teste de Hipóteses<<strong>br</strong> />
Segundo Triola (1998) a afirmação origi<strong>na</strong>l, ou básica, ora se tor<strong>na</strong> hipótese nula,<<strong>br</strong> />
ora se transforma em hipótese alter<strong>na</strong>tiva. To<strong>da</strong>via nosso processo requer testes<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> hipótese nula. A conclusão inicial será sempre uma <strong>da</strong>s seguintes:<<strong>br</strong> />
1. Não rejeitar hipótese nula H 0<<strong>br</strong> />
2. Rejeitar hipótese nula H 0<<strong>br</strong> />
A conclusão de rejeitar a hipótese nula ou não rejeitá-la é ótima para tomar-se<<strong>br</strong> />
uma decisão, porém deve-se mostrar em termos simples, não técnicos, o que a<<strong>br</strong> />
conclusão sugere. Em geral existe uma dificul<strong>da</strong>de em formular-se uma conclusão não<<strong>br</strong> />
técnica, que descreve a conseqüência prática dos <strong>da</strong>dos e dos cálculos. A linguagem<<strong>br</strong> />
utiliza<strong>da</strong> deve ser precisa; as implicações de palavras ou expressões <strong>com</strong>o “apoiar” e<<strong>br</strong> />
“não rejeitar” são muito diferentes. Alguns textos dizem “aceitar a hipótese nula” em<<strong>br</strong> />
vez de “não rejeitar a hipótese nula”. Quer empreguemos aceitar ou não rejeitar,<<strong>br</strong> />
devemos reconhecer que não estamos provando a hipótese nula; estamos ape<strong>na</strong>s<<strong>br</strong> />
dizendo que a evidência amostral não é suficientemente forte para re<strong>com</strong>en<strong>da</strong>r a<<strong>br</strong> />
rejeição de hipótese no ano. É <strong>com</strong>o um júri decidir que não há evidência suficiente<<strong>br</strong> />
para conde<strong>na</strong>r um acusado. O termo aceitar pode ser enganoso, porque parece<<strong>br</strong> />
implicar incorretamente que a hipótese nula foi prova<strong>da</strong>. A expressão não rejeitar diz<<strong>br</strong> />
mais corretamente que a evidência de que dispomos não é bastante forte para<<strong>br</strong> />
re<strong>com</strong>en<strong>da</strong>r a rejeição de hipótese nula.
3- O GMS (GLOBAL MANUFACTURING SYSTEM) E O BPD<<strong>br</strong> />
(BUSINESS PLAN DEPLOYMENT)<<strong>br</strong> />
3.1 O Sistema Global de Manufatura (GMS)<<strong>br</strong> />
O Sistema Global de Manufatura, ou do inglês, GMS (Global Manufacturing<<strong>br</strong> />
System) é a estratégia que a General Motors adotou para migrar to<strong>da</strong>s as suas<<strong>br</strong> />
Plantas (Fá<strong>br</strong>icas) para um sistema <strong>com</strong>um de <strong>manufatura</strong>. To<strong>da</strong>s as áreas funcio<strong>na</strong>is<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> GM devem <strong>com</strong>preender e aplicar os princípios do GMS, além de demonstrar<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>prometimento e <strong>da</strong>r suporte, por meio do desenvolvimento de estratégias e<<strong>br</strong> />
planos, para sua <strong>implementação</strong>.<<strong>br</strong> />
O GMS, consiste <strong>na</strong> integração de 33 elementos dispostos em 05 princípios e<<strong>br</strong> />
suas categorias, conforme ilustrado <strong>na</strong> Figura 6.<<strong>br</strong> />
33 ELEMENTOS<<strong>br</strong> />
Sistema Andon<<strong>br</strong> />
Manutenção Total<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> Produção (TPM)<<strong>br</strong> />
Integração Processo<<strong>br</strong> />
avança<strong>da</strong> de<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
<strong>manufatura</strong> Melhoria<<strong>br</strong> />
e<<strong>br</strong> />
Contínua<<strong>br</strong> />
projeto<<strong>br</strong> />
Fluxo de Processo<<strong>br</strong> />
Simples<<strong>br</strong> />
Desdo<strong>br</strong>amento<<strong>br</strong> />
do Plano de<<strong>br</strong> />
Negócios<<strong>br</strong> />
Processo<<strong>br</strong> />
enxuto<<strong>br</strong> />
equipamentos<<strong>br</strong> />
ferramental<<strong>br</strong> />
layout<<strong>br</strong> />
Resolução de<<strong>br</strong> />
Problemas<<strong>br</strong> />
Transporte<<strong>br</strong> />
externo<<strong>br</strong> />
controlado<<strong>br</strong> />
Estoque<<strong>br</strong> />
Temporário<<strong>br</strong> />
de materiais<<strong>br</strong> />
Programação<<strong>br</strong> />
de Envio /<<strong>br</strong> />
Recebimento<<strong>br</strong> />
Gerenciamento<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> Cadeia de<<strong>br</strong> />
Fornecimento<<strong>br</strong> />
Lotes pequenos<<strong>br</strong> />
de materiais<<strong>br</strong> />
Programa de<<strong>br</strong> />
Pedido<<strong>br</strong> />
Nivelado de<<strong>br</strong> />
Veículo<<strong>br</strong> />
Gerenciamento<<strong>br</strong> />
do Sistema de<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Visão<<strong>br</strong> />
Sistema de<<strong>br</strong> />
Pedidos <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
período fixo /<<strong>br</strong> />
pedido de peça<<strong>br</strong> />
Valores<<strong>br</strong> />
Entrega de<<strong>br</strong> />
Material PULL<<strong>br</strong> />
Saúde e<<strong>br</strong> />
Segurança<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Feedback<<strong>br</strong> />
Feedforward<<strong>br</strong> />
Gerenciamento<<strong>br</strong> />
chão de Fá<strong>br</strong>ica<<strong>br</strong> />
Comprometimento Conceito do Time<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong>s pessoas<<strong>br</strong> />
Vali<strong>da</strong>ção do processo<<strong>br</strong> />
de <strong>manufatura</strong><<strong>br</strong> />
Padrão de<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de do<<strong>br</strong> />
Produto<<strong>br</strong> />
Gerenciamento Visual<<strong>br</strong> />
5 PRINCÍPIOS<<strong>br</strong> />
Pessoas<<strong>br</strong> />
Qualifica<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
Gerenciamento pelo<<strong>br</strong> />
Tempo Ideal de Operação<<strong>br</strong> />
Trabalho<<strong>br</strong> />
Padronizado<<strong>br</strong> />
Processo aberto<<strong>br</strong> />
de <strong>com</strong>unicação<<strong>br</strong> />
Verificação do<<strong>br</strong> />
Controle do<<strong>br</strong> />
Processo<<strong>br</strong> />
Organização<<strong>br</strong> />
do Local de<<strong>br</strong> />
Trabalho<<strong>br</strong> />
Padronização<<strong>br</strong> />
Feito <strong>com</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Menor Tempo de Execução<<strong>br</strong> />
Melhoria Contínua<<strong>br</strong> />
Comprometimento <strong>da</strong>s Pessoas<<strong>br</strong> />
Fonte: A<strong>da</strong>ptado do Manual do GMS<<strong>br</strong> />
Figura 6 - Os 5 Princípios e os 33 Elementos do GMS
53<<strong>br</strong> />
3.1.1 Estratégias de Implementação do GMS<<strong>br</strong> />
Com o GMS a meta é atingir resultados mensuráveis por meio <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> adequa<strong>da</strong> dos seus princípios e elementos. Os cinco princípios e<<strong>br</strong> />
trinta e três elementos do GMS deverão ser <strong>com</strong>preendidos e suportados por meio de<<strong>br</strong> />
to<strong>da</strong> a gerência até os mem<strong>br</strong>os dos times de <strong>implementação</strong>. Para isto foram<<strong>br</strong> />
estabelecidos quatro times; um para gerentes, dois para todos os supervisores e<<strong>br</strong> />
coorde<strong>na</strong>dores de time e um para mem<strong>br</strong>os de times, contendo no mínimo um<<strong>br</strong> />
mem<strong>br</strong>o representando ca<strong>da</strong> time, e um supervisor por turno, conforme demonstrado<<strong>br</strong> />
<strong>na</strong> Figura 7.<<strong>br</strong> />
TIME GERENCIAMENTO<<strong>br</strong> />
GERENTE PLANTA<<strong>br</strong> />
GERENTES DE PRODUÇÃO<<strong>br</strong> />
TIME DE LIDERANÇA - 01<<strong>br</strong> />
1º TURNO<<strong>br</strong> />
SUPERVISORES<<strong>br</strong> />
COORDENADORES<<strong>br</strong> />
2º TURNO<<strong>br</strong> />
SUPERVISORES<<strong>br</strong> />
COORDENADORES<<strong>br</strong> />
TIME DE LIDERANÇA - 02<<strong>br</strong> />
Figura 7 - Estratégia de Implementação do GMS
54<<strong>br</strong> />
3.1.2 Coleta e Tratamento de Dados<<strong>br</strong> />
As referências teóricas são extraí<strong>da</strong>s tanto de o<strong>br</strong>as públicas em papel (Livros<<strong>br</strong> />
de Textos Técnicos – Papers), quanto de material coletado eletronicamente através<<strong>br</strong> />
de sites específicos, sistema coleta de <strong>da</strong>dos, contando ain<strong>da</strong> <strong>com</strong> entrevistas de<<strong>br</strong> />
diretores, gerentes, engenheiros, técnicos e <strong>com</strong> o time de <strong>implementação</strong> do GMS,<<strong>br</strong> />
por meio <strong>da</strong> cali<strong>br</strong>ação do GMS/BPD.<<strong>br</strong> />
Os casos reais têm seu conteúdo avaliado e classificado em relação ao quanto<<strong>br</strong> />
estes podem adicio<strong>na</strong>r valor ao trabalho, objetivando, principalmente, confrontar a<<strong>br</strong> />
teoria disponível so<strong>br</strong>e o GMS e a pratica de sua efetiva implantação em uma<<strong>br</strong> />
indústria automotiva.<<strong>br</strong> />
As pesquisas efetua<strong>da</strong>s eletronicamente, em sites disponíveis <strong>na</strong> Internet,<<strong>br</strong> />
servem para fornecer material (a ser devi<strong>da</strong>mente classifica<strong>da</strong> quanto à sua<<strong>br</strong> />
relevância) para <strong>com</strong>plementar tanto a pesquisa bibliográfica quanto as entrevistas e<<strong>br</strong> />
textos disponíveis so<strong>br</strong>e o estudo de caso.<<strong>br</strong> />
Ao se a<strong>na</strong>lisar a situação global <strong>da</strong>s atuais montadoras, nota-se que para a<<strong>br</strong> />
Fá<strong>br</strong>ica <strong>da</strong> S-10 tor<strong>na</strong>r-se mais <strong>com</strong>petitiva e atraente para novos projetos, faz-se<<strong>br</strong> />
necessário observar to<strong>da</strong>s as oportuni<strong>da</strong>des de melhoria possíveis, desenvolvendo<<strong>br</strong> />
ativi<strong>da</strong>des piloto, e implementando todos os potenciais que agregam valor e trazem<<strong>br</strong> />
ganhos a empresa. Com isso, baseado em históricos <strong>da</strong> Fá<strong>br</strong>ica S-10 e em <strong>da</strong>dos de<<strong>br</strong> />
Plantas semelhantes, foram definidos os seguintes objetivos iniciais :<<strong>br</strong> />
Reduzir em 50% o número de acidentes;<<strong>br</strong> />
Atingir 30 horas de trei<strong>na</strong>mento / homem / ano;<<strong>br</strong> />
Trabalhar de forma padroniza<strong>da</strong> liberando 15% <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a atualmente<<strong>br</strong> />
disponível para outras ativi<strong>da</strong>des;<<strong>br</strong> />
Aumentar a produtivi<strong>da</strong>de em 25%;<<strong>br</strong> />
Reduzir os gastos <strong>com</strong> Scrap em 20%;<<strong>br</strong> />
Para atingir esses objetivos optou-se pela <strong>implementação</strong> de Sistema Global de<<strong>br</strong> />
Manufatura, <strong>com</strong> os preceitos do método Toyota de produção, denomi<strong>na</strong>do, <strong>na</strong> GM,<<strong>br</strong> />
pela sigla GMS, o qual vem sendo aplicado <strong>na</strong>s novas Fá<strong>br</strong>icas <strong>da</strong> GM <strong>na</strong> Europa<<strong>br</strong> />
(Einse<strong>na</strong>ch), no Brasil (Gravataí) e que também já foi aplicado <strong>com</strong> sucesso <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
Argenti<strong>na</strong> (Rosário).
55<<strong>br</strong> />
Uma característica peculiar desse processo é sua preparação e uso em Plantas<<strong>br</strong> />
novas pois <strong>com</strong>preendem trei<strong>na</strong>mentos e preparação <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a e ferramentas<<strong>br</strong> />
dentro desse conceito antes mesmo de iniciar a produção. O grande desafio é<<strong>br</strong> />
desenvolver a estratégia em uma Planta antiga, <strong>com</strong> nível de escolari<strong>da</strong>de baixo e que<<strong>br</strong> />
necessita continuar produzindo seus veículos conforme os programas previstos.<<strong>br</strong> />
Nesse caso, há uma grande dificul<strong>da</strong>de de realizar trei<strong>na</strong>mentos <strong>com</strong> as pessoas do<<strong>br</strong> />
chão de fá<strong>br</strong>ica e dissemi<strong>na</strong>r os valores e princípios pertinentes a visão do GMS.<<strong>br</strong> />
3.1.3 Prazos, Metas e Estratégias para Implementação do GMS<<strong>br</strong> />
Em um primeiro momento foi realizado um levantamento geral <strong>da</strong> área a ser<<strong>br</strong> />
trabalha<strong>da</strong> obtendo-se pontos interessantes a serem considerados <strong>na</strong> estratégia:<<strong>br</strong> />
Tabela 4 – Pesquisa de Informações para Implementação do GMS<<strong>br</strong> />
1º Turno 2º Turno<<strong>br</strong> />
• Operadores 89 91<<strong>br</strong> />
• Coorde<strong>na</strong>dores de Time 06 06<<strong>br</strong> />
• Total de estações 36 36<<strong>br</strong> />
• Supervisores 02 02<<strong>br</strong> />
• Operadores / Coorde<strong>na</strong>dor 14.8 15.2<<strong>br</strong> />
• Total de Acidentes (7 meses) 05 06<<strong>br</strong> />
• Média de i<strong>da</strong>de horistas 35 37<<strong>br</strong> />
• Média de i<strong>da</strong>de mensalistas 45 44<<strong>br</strong> />
• 2º grau <strong>com</strong>pleto 34% 29%<<strong>br</strong> />
• Curso Técnico 18% 11%
56<<strong>br</strong> />
Observou-se um grande número de operadores para um único coorde<strong>na</strong>dor de<<strong>br</strong> />
time, o qual, além de fazer controles nos times, tem de revezar <strong>com</strong> os operadores<<strong>br</strong> />
que forem ao banheiro, fato que consome cerca de 50% de seu tempo diário.<<strong>br</strong> />
Grande parte desses operadores recebeu ape<strong>na</strong>s 1,9 hora de trei<strong>na</strong>mento nos<<strong>br</strong> />
últimos 07 meses, o que demonstra que as políticas e objetivos <strong>da</strong> empresa, <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
certeza, não foram transmitidos ple<strong>na</strong>mente até o chão-de-fá<strong>br</strong>ica.<<strong>br</strong> />
O nível de escolari<strong>da</strong>de encontrado mostra uma necessi<strong>da</strong>de de incentivo ao<<strong>br</strong> />
estudo e, principalmente, a criação de trei<strong>na</strong>mentos muito bem ilustrados, <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
linguagem simples e que capturem a atenção dos empregados que apresentam uma<<strong>br</strong> />
média de i<strong>da</strong>de alta para absorção de mu<strong>da</strong>nças e novos conhecimentos.<<strong>br</strong> />
Observou-se ain<strong>da</strong>, um índice muito alto de acidentes (11 em 07 meses) que<<strong>br</strong> />
segundo os relatórios emitidos pela supervisão nota-se que em 90% dos casos foram<<strong>br</strong> />
por mera falta de atenção, tempo ocioso ou que<strong>br</strong>a <strong>da</strong> roti<strong>na</strong> – trabalho não<<strong>br</strong> />
padronizado entre operadores e turnos. Para isso optou-se pela <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS de forma gra<strong>da</strong>tiva, atacando primeiramente pontos que irão atingir<<strong>br</strong> />
primeiramente as pessoas, mexendo inter<strong>na</strong>mente <strong>com</strong> seus conceitos e culturas, e<<strong>br</strong> />
mostrando que to<strong>da</strong>s as idéias podem causar impactos positivos <strong>na</strong>s mu<strong>da</strong>nças.<<strong>br</strong> />
Para isso foi desenvolvi<strong>da</strong> uma apresentação estratégica para todos os<<strong>br</strong> />
integrantes <strong>da</strong> área, enfatizando as observações culturais encontra<strong>da</strong>s e idéias para<<strong>br</strong> />
melhorar essas condições.<<strong>br</strong> />
3.1.4 Apresentação <strong>da</strong>s Estratégias de Implementação<<strong>br</strong> />
Inicialmente por se tratar de um novo método de trabalho, buscou-se “que<strong>br</strong>ar o<<strong>br</strong> />
gelo” mostrando que a cultura expressa em nossa bandeira já contempla 02 princípios<<strong>br</strong> />
de grande importância em um processo de produção <strong>enxuta</strong>:<<strong>br</strong> />
Ordem = Organização do Local de Trabalho<<strong>br</strong> />
Progresso = Melhorias Contínuas<<strong>br</strong> />
Foi deixado ain<strong>da</strong> mais claro para os participantes que este novo método de<<strong>br</strong> />
trabalho visa principalmente resultados mensuráveis, ou seja, melhorias que sejam<<strong>br</strong> />
perceptíveis e congruentes <strong>com</strong> os objetivos.
57<<strong>br</strong> />
Um sistema de Manufatura Enxuta possui uma série de elementos, e ao<<strong>br</strong> />
contrário do que todos pensam, muitos deles já são praticados, porém sem uma<<strong>br</strong> />
discipli<strong>na</strong> de manutenção e continui<strong>da</strong>de e, <strong>na</strong> maioria <strong>da</strong>s vezes, de forma isola<strong>da</strong> em<<strong>br</strong> />
ca<strong>da</strong> área. A proposta desse sistema é nivelar to<strong>da</strong>s as áreas dentro dos mesmos<<strong>br</strong> />
princípios e mostrar que: “O Total é maior que a soma <strong>da</strong>s partes”.<<strong>br</strong> />
Foi discuti<strong>da</strong> ain<strong>da</strong> <strong>com</strong>o se encontrava a estrutura organizacio<strong>na</strong>l <strong>da</strong> Fá<strong>br</strong>ica,<<strong>br</strong> />
onde a interação entre os grupos estava desalinha<strong>da</strong> e que os conceitos deveriam<<strong>br</strong> />
estar <strong>com</strong>preendidos desde a gerência até os mem<strong>br</strong>os do time.<<strong>br</strong> />
A proposta para o time de <strong>implementação</strong> foi a desig<strong>na</strong>ção de um supervisor por<<strong>br</strong> />
turno <strong>com</strong> 100% do tempo dedicado a essa ativi<strong>da</strong>de, e <strong>com</strong> a tarefa inicial de<<strong>br</strong> />
escolher participantes de ca<strong>da</strong> um dos dois turnos, para formar um time de doze<<strong>br</strong> />
pessoas, ou seja, seis pessoas por turno.<<strong>br</strong> />
Para liberação desse pessoal foram utilizados os princípios básicos de Melhorias<<strong>br</strong> />
Contínuas e Elimi<strong>na</strong>ção dos Sete Tipos de Desperdícios e explicado o método a ser<<strong>br</strong> />
utilizado assim que o time de <strong>implementação</strong> estivesse <strong>com</strong>pleto.<<strong>br</strong> />
Foram realizados trei<strong>na</strong>mentos escalo<strong>na</strong>dos, <strong>com</strong> duração máxima de 03 horas<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> esses mem<strong>br</strong>os, os quais, posteriormente, foram revezar <strong>com</strong> os mem<strong>br</strong>os de<<strong>br</strong> />
seus grupos para realizar os trei<strong>na</strong>mentos e o entendimento do conceito <strong>da</strong> sua<<strong>br</strong> />
aplicação prática <strong>na</strong> área.<<strong>br</strong> />
Ao mesmo tempo, os grupos de gerência e liderança estariam recebendo<<strong>br</strong> />
trei<strong>na</strong>mentos um pouco mais detalhados dentro dos mesmos conceitos de forma a<<strong>br</strong> />
estarem totalmente preparados para suportar as ações <strong>na</strong>s áreas quando as<<strong>br</strong> />
ativi<strong>da</strong>des práticas <strong>com</strong>eçassem a ocorrer.<<strong>br</strong> />
Foi mostrado ain<strong>da</strong> que muitos desses conceitos já haviam sido aplicados ou até<<strong>br</strong> />
mesmo encontravam-se ativos, porém era necessário rever alguns pontos e avaliar a<<strong>br</strong> />
eficiência dos mesmos.<<strong>br</strong> />
Um outro <strong>com</strong>promisso assumido foi o de que todo e qualquer material de<<strong>br</strong> />
trei<strong>na</strong>mento a ser utilizado <strong>na</strong> Planta obedeceria ao critério cascata, ou seja, o time de<<strong>br</strong> />
gerenciamento participa de uma turma piloto, re<strong>com</strong>en<strong>da</strong> as modificações que são<<strong>br</strong> />
imediatamente processa<strong>da</strong>s e posteriormente o mesmo trei<strong>na</strong>mento é <strong>da</strong>do ao time <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
liderança que poderá opi<strong>na</strong>r por mais melhorias e fi<strong>na</strong>lmente para os mem<strong>br</strong>os do time<<strong>br</strong> />
de <strong>implementação</strong> e operadores. O grande ponto desse método cascata é que todos<<strong>br</strong> />
concor<strong>da</strong>m e conhecem o material de trei<strong>na</strong>mento antes que este chegue a Fá<strong>br</strong>ica, o<<strong>br</strong> />
que evita desentendimento de conceitos e o não <strong>com</strong>prometimento em suportar as<<strong>br</strong> />
ações corretivas.
58<<strong>br</strong> />
3.1.5 Formação do Time de Implementação<<strong>br</strong> />
Na fase de formação dos times de <strong>implementação</strong> foi adota<strong>da</strong> uma seqüência de<<strong>br</strong> />
trabalho que foi segui<strong>da</strong> nos times aos pares (um para o primeiro turno e seu espelho<<strong>br</strong> />
no segundo turno), de forma a não acumular ativi<strong>da</strong>des e interferir o mínimo possível<<strong>br</strong> />
no processo produtivo.<<strong>br</strong> />
Em um primeiro momento foi apresenta<strong>da</strong> a mesma estratégia a ambos os times,<<strong>br</strong> />
<strong>na</strong> presença do supervisor e do coorde<strong>na</strong>dor de time, para que todos soubessem que<<strong>br</strong> />
tipo de ativi<strong>da</strong>des estariam sendo desenvolvi<strong>da</strong>s nos times e que a liberação de um<<strong>br</strong> />
mem<strong>br</strong>o do time só aconteceria se realmente houvessem desperdícios a serem<<strong>br</strong> />
elimi<strong>na</strong>dos, o que não implicaria em acúmulo de funções.<<strong>br</strong> />
Esta apresentação contribuiu em muito para a colaboração dos grupos pois foi<<strong>br</strong> />
assumido o <strong>com</strong>promisso de que as regras não seriam em momento algum<<strong>br</strong> />
desobedeci<strong>da</strong>s e que o método cascata passava então a realmente acontecer <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
prática.<<strong>br</strong> />
Feita a apresentação <strong>da</strong> estratégia ao grupo, foi ca<strong>da</strong>strado de forma bem <strong>br</strong>eve,<<strong>br</strong> />
para que se pudesse escolher uma pessoa que conhecesse o maior número possível<<strong>br</strong> />
de operações do time, mas que ao mesmo tempo tivesse o carisma para liderar as<<strong>br</strong> />
mu<strong>da</strong>nças e a aceitação do time de liderança para suportar as ativi<strong>da</strong>des <strong>na</strong> área.<<strong>br</strong> />
Feito este ca<strong>da</strong>stro, partiu-se então para a identificação <strong>da</strong>s condições atuais <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
área, sendo medi<strong>da</strong>s as operações uma a uma, observando os seguintes aspectos:<<strong>br</strong> />
• Movimentação do operador;<<strong>br</strong> />
• Condições de Ergonomia e Segurança;<<strong>br</strong> />
• Comprometimento do operador <strong>com</strong> itens que afetam a Quali<strong>da</strong>de durante a<<strong>br</strong> />
montagem;<<strong>br</strong> />
• Comportamento do operador quanto a organização do local de trabalho<<strong>br</strong> />
durante as para<strong>da</strong>s de linha ou trocas de equipamentos.<<strong>br</strong> />
O levantamento de todos estes itens leva em média duas horas para ser<<strong>br</strong> />
executado em ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s operações. Considerando um time <strong>com</strong> uma média de<<strong>br</strong> />
quatorze pessoas, os levantamentos duraram três dias para ca<strong>da</strong> time.<<strong>br</strong> />
Estes levantamentos foram consoli<strong>da</strong>dos em um formulário padrão, que ao fi<strong>na</strong>l<<strong>br</strong> />
de ca<strong>da</strong> dia foram <strong>com</strong>partilhados <strong>com</strong> o coorde<strong>na</strong>dor do time de forma a manter<<strong>br</strong> />
nivela<strong>da</strong>s as informações para não haver dúvi<strong>da</strong>s quanto ao conteúdo dos tempos <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
operações.
59<<strong>br</strong> />
Nestas observações foram encontrados vários pontos potenciais de melhorias e<<strong>br</strong> />
algumas divergências entre turnos que aju<strong>da</strong>ram <strong>na</strong>s análises:<<strong>br</strong> />
• Operações <strong>com</strong> conteúdo diferente entre turnos;<<strong>br</strong> />
• Quanti<strong>da</strong>de de operadores diferentes entre turnos;<<strong>br</strong> />
• Peças e ferramentas muito distantes do operador;<<strong>br</strong> />
• Indiscipli<strong>na</strong> <strong>na</strong> seqüência de modelos <strong>na</strong> produção.<<strong>br</strong> />
Com a consoli<strong>da</strong>ção dos <strong>da</strong>dos <strong>da</strong>s operações e seus tempos médios, foram<<strong>br</strong> />
criados uma planilha e gráficos <strong>com</strong>parativos. Estas informações foram avalia<strong>da</strong>s :<<strong>br</strong> />
primeiramente <strong>com</strong> uma pré-análise pelos dois supervisores do time de<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> de maneira a <strong>com</strong>parar os <strong>da</strong>dos encontrados em ambos os turnos, e<<strong>br</strong> />
possivelmente identificar todos os pontos de melhorias possíveis.<<strong>br</strong> />
A seguir, estes foram listados de uma maneira orde<strong>na</strong><strong>da</strong> para que a própria<<strong>br</strong> />
supervisão <strong>da</strong> área pudesse fazer o controle de execução <strong>da</strong>s melhorias.<<strong>br</strong> />
Foram determi<strong>na</strong>dos, ain<strong>da</strong> pela supervisão do time de <strong>implementação</strong>, dois<<strong>br</strong> />
novos candi<strong>da</strong>tos por turno a passarem por uma avaliação para ingresso no time de<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> <strong>com</strong> base <strong>na</strong>s observações realiza<strong>da</strong>s <strong>na</strong> área quanto a organização<<strong>br</strong> />
do local de trabalho, preocupação <strong>com</strong> a Quali<strong>da</strong>de e a Segurança , conhecimentos<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong>s operações do time, índice de faltas e carisma dentro do time.<<strong>br</strong> />
Ao se juntarem esses <strong>da</strong>dos, os coorde<strong>na</strong>dores de time e a supervisão <strong>da</strong> área<<strong>br</strong> />
foram convocados para uma reunião de apresentação <strong>da</strong> análise <strong>da</strong>s operações <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
qual se escolhe a operação a ser elimi<strong>na</strong><strong>da</strong> e qual será o primeiro candi<strong>da</strong>to a ser<<strong>br</strong> />
entrevistado em ca<strong>da</strong> turno. Ao ser fi<strong>na</strong>liza<strong>da</strong> a reunião, a supervisão e os<<strong>br</strong> />
coorde<strong>na</strong>dores de time de ambos os turnos saem <strong>com</strong> uma lista de melhorias<<strong>br</strong> />
necessárias, que possui também pedidos feitos pelos próprios operadores, e marca a<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong>ta <strong>da</strong> entrevista dos candi<strong>da</strong>tos. Esta entrevista avalia os seguintes aspectos:<<strong>br</strong> />
• Interesse em aprender;<<strong>br</strong> />
• Conhecimento so<strong>br</strong>e as operações <strong>da</strong> área;<<strong>br</strong> />
• Habili<strong>da</strong>de de ensi<strong>na</strong>r e trabalhar em grupo;<<strong>br</strong> />
• Habili<strong>da</strong>de em conversação;<<strong>br</strong> />
• Habili<strong>da</strong>de em escutar.
60<<strong>br</strong> />
Além desses cinco aspectos, há uma pergunta fi<strong>na</strong>l que confirma se o candi<strong>da</strong>to<<strong>br</strong> />
quer fazer parte do time de <strong>implementação</strong> e que apesar de não estar mais<<strong>br</strong> />
diretamente respondendo ao coorde<strong>na</strong>dor do seu time de origem, o mesmo terá a<<strong>br</strong> />
função de revezar para os trei<strong>na</strong>mentos, alavancar as melhorias dentro do time e que<<strong>br</strong> />
esta nova função não traz nenhum vínculo para uma promoção.<<strong>br</strong> />
Fi<strong>na</strong>liza<strong>da</strong>s as entrevistas, os aprovados retor<strong>na</strong>m ao time e durante os próximos<<strong>br</strong> />
sete dias, o time passa por to<strong>da</strong>s as melhorias necessárias, sendo usado inclusive o<<strong>br</strong> />
sábado para as melhorias que exigem modificações maiores.<<strong>br</strong> />
Termi<strong>na</strong><strong>da</strong>s as melhorias, as operações são reorganiza<strong>da</strong>s. O mem<strong>br</strong>o<<strong>br</strong> />
entrevistado e aprovado tem a função de retomar os tempos para ter certeza de que<<strong>br</strong> />
as cargas de trabalho estão coerentes, e após uma sema<strong>na</strong> de trabalho neste novo<<strong>br</strong> />
formato, o time permanece <strong>na</strong> Fá<strong>br</strong>ica por 40 minutos após a fi<strong>na</strong>lização do turno.<<strong>br</strong> />
A apresentação dura 15 minutos e tem novamente a presença do coorde<strong>na</strong>dor<<strong>br</strong> />
de time e do supervisor <strong>da</strong> área. Como <strong>na</strong> reunião de apresentação <strong>da</strong> estratégia, os<<strong>br</strong> />
25 minutos seguintes são abertos aos operadores para perguntas e pedidos de<<strong>br</strong> />
melhorias que tenham ficado pendentes ou que não tenham sido ple<strong>na</strong>mente<<strong>br</strong> />
atendi<strong>da</strong>s.<<strong>br</strong> />
É emiti<strong>da</strong> uma minuta dessa reunião, ficando novamente o supervisor e o<<strong>br</strong> />
coorde<strong>na</strong>dor do time sendo responsáveis pelas ações corretivas.<<strong>br</strong> />
Esse processo é repetido em ca<strong>da</strong> um dos times, o que levou 63 dias para ser<<strong>br</strong> />
concluído já que a partir do segundo time, os próprios mem<strong>br</strong>os do time de<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> auxiliaram diretamente <strong>na</strong>s melhorias, <strong>na</strong>s toma<strong>da</strong>s de tempo e <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
logística <strong>da</strong>s reuniões <strong>com</strong> os times de trabalho.<<strong>br</strong> />
3.1.6 Visão <strong>da</strong> General Motors<<strong>br</strong> />
Tor<strong>na</strong>r-se a líder mundial em produtos de transporte e serviços correlatos.<<strong>br</strong> />
Conquistando-se o entusiasmo dos clientes por meio <strong>da</strong> melhoria contínua,<<strong>br</strong> />
consegui<strong>da</strong> pela integri<strong>da</strong>de, pelo trabalho em equipe e pela capaci<strong>da</strong>de de inovar do<<strong>br</strong> />
pessoal <strong>da</strong> GM.<<strong>br</strong> />
A Visão <strong>da</strong> General Motors é suporta<strong>da</strong> por um sistema de valores cuja base<<strong>br</strong> />
está enraiza<strong>da</strong> <strong>na</strong> obtenção do entusiasmo do cliente por meio de Pessoas, Trabalho<<strong>br</strong> />
em Equipe e Melhoria Contínua.
61<<strong>br</strong> />
3.1.7 Visão e Priori<strong>da</strong>des do Sistema Global de Manufatura (GMS)<<strong>br</strong> />
A visão do Sistema Global de Manufatura é para um único, <strong>com</strong>um e <strong>com</strong>petitivo<<strong>br</strong> />
sistema de <strong>manufatura</strong>, consistente <strong>com</strong> os princípios <strong>da</strong> Rede de Quali<strong>da</strong>de, que usa<<strong>br</strong> />
melhores processos, práticas e tecnologias que sustentam a visão <strong>da</strong> General Motors<<strong>br</strong> />
<strong>na</strong> liderança mundial e um sistema Global de Entusiasmo do Cliente.<<strong>br</strong> />
A realização desta visão irá assegurar que o Sistema Global de Manufatura<<strong>br</strong> />
esteja alinhado, e suportando as seguintes priori<strong>da</strong>des de negócio <strong>da</strong> General Motors:<<strong>br</strong> />
1- Comunizar<<strong>br</strong> />
Processos <strong>com</strong>uns minimizam a redundância e cria maior eficácia, contribuindo<<strong>br</strong> />
assim para reduzir custos estruturais. Processos <strong>com</strong>unizados facilitam a flexibili<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
e proporcio<strong>na</strong>m respostas mais rápi<strong>da</strong>s para as preferências do cliente.<<strong>br</strong> />
A <strong>com</strong>unização através de to<strong>da</strong> a General Motors é uma <strong>da</strong>s chaves para sermos<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>petitivos.<<strong>br</strong> />
2- Pensar Enxuto e Agir Rápido<<strong>br</strong> />
Pensamento enxuto significa elimi<strong>na</strong>r desperdícios e adicio<strong>na</strong>r valor.<<strong>br</strong> />
Processos enxutos e <strong>com</strong>unizados permitem que as pessoas <strong>da</strong> GM adicionem valor<<strong>br</strong> />
às expectativas do cliente sem aumentar a despesa de per<strong>da</strong> de tempo, esforço ou<<strong>br</strong> />
talento. Pensamento enxuto adicio<strong>na</strong>rá valor não somente <strong>na</strong> fa<strong>br</strong>icação, mas por<<strong>br</strong> />
meio de to<strong>da</strong> a organização e <strong>da</strong> inteira cadeia produtiva, alcançando desde nossos<<strong>br</strong> />
fornecedores até nossas concessionárias.<<strong>br</strong> />
3- Competir em Bases Globais<<strong>br</strong> />
Ser global é mais do que ter operações ao redor do mundo. É funcio<strong>na</strong>r <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
uma organização integra<strong>da</strong>, mesmo <strong>com</strong> diferentes uni<strong>da</strong>des operando<<strong>br</strong> />
independentemente em diferentes regiões.<<strong>br</strong> />
4- Expandir o Negócio<<strong>br</strong> />
O crescimento para General Motors significa funcio<strong>na</strong>r mais economicamente,<<strong>br</strong> />
onde operações já existem e também conquistar novos mercados.<<strong>br</strong> />
Crescimento contribui para o entusiasmo dos acionistas e aumenta a garantia de<<strong>br</strong> />
trabalho para to<strong>da</strong>s as pessoas <strong>da</strong> GM.<<strong>br</strong> />
Essas quatro priori<strong>da</strong>des de negócio são interdependentes. To<strong>da</strong>s elas devem<<strong>br</strong> />
estar considera<strong>da</strong>s nos planos de negócio e planejamento de <strong>implementação</strong>.
62<<strong>br</strong> />
3.1.8 Estrutura do GMS<<strong>br</strong> />
A estrutura de trabalho de todos os Planos de Negócios é conduzi<strong>da</strong> pela Visão<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> GM em ser a líder mundial em produtos de transporte e serviços correlatos,<<strong>br</strong> />
conquistando o total entusiasmo do cliente e por meio <strong>da</strong> Melhoria Contínua,<<strong>br</strong> />
consegui<strong>da</strong> pela integri<strong>da</strong>de, pelo trabalho em equipe e pela capaci<strong>da</strong>de de inovar do<<strong>br</strong> />
pessoal <strong>da</strong> GM.<<strong>br</strong> />
A Figura 8 representa a estrutura do Sistema Global de Manufatura (GMS).<<strong>br</strong> />
METAS<<strong>br</strong> />
Segurança - Quali<strong>da</strong>de - Custo<<strong>br</strong> />
Capaci<strong>da</strong>de de Resposta - Desenvolvimento de Pessoas<<strong>br</strong> />
05 PRINCÍPIOS<<strong>br</strong> />
Comprometimento de Pessoas – Padronização – Feito <strong>com</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Menor Tempo de Execução – Melhoria Contínua<<strong>br</strong> />
33 ELEMENTOS<<strong>br</strong> />
REQUISITOS BÁSICOS<<strong>br</strong> />
Ferramentas de Implementação<<strong>br</strong> />
Ferramentas de Implementação<<strong>br</strong> />
TPM<<strong>br</strong> />
PMC<<strong>br</strong> />
TREINAMENTO<<strong>br</strong> />
CONTÍNUO<<strong>br</strong> />
VISÃO E<<strong>br</strong> />
VALORES<<strong>br</strong> />
SUGESTÕES<<strong>br</strong> />
TIMES DE<<strong>br</strong> />
TRABALHO<<strong>br</strong> />
COMUNICAÇÃO<<strong>br</strong> />
ABERTA<<strong>br</strong> />
ÁREAS<<strong>br</strong> />
CONFINADAS<<strong>br</strong> />
SISTEMA<<strong>br</strong> />
ANDON<<strong>br</strong> />
ERGONOMIA<<strong>br</strong> />
ANÁLISE DE<<strong>br</strong> />
RISCO<<strong>br</strong> />
SOLUÇÃO DE<<strong>br</strong> />
PROBLEMAS<<strong>br</strong> />
TRABALHO<<strong>br</strong> />
PADRONIZADO<<strong>br</strong> />
QUALITY<<strong>br</strong> />
GATES<<strong>br</strong> />
Q.C.O.S<<strong>br</strong> />
PROGRAMA DE<<strong>br</strong> />
PRODUÇÃO<<strong>br</strong> />
NIVELADO<<strong>br</strong> />
Fonte: Manual do GMS (2000)<<strong>br</strong> />
Figura 8 - Diagrama Representativo <strong>da</strong> Estrutura do GMS<<strong>br</strong> />
3.1.8.1 Metas
63<<strong>br</strong> />
A meta <strong>da</strong> General Motors é a satisfação do cliente para <strong>com</strong> os seus produtos e<<strong>br</strong> />
serviços. A <strong>manufatura</strong> tem papel fun<strong>da</strong>mental no cumprimento <strong>da</strong> meta estabeleci<strong>da</strong>.<<strong>br</strong> />
Com as diretrizes defini<strong>da</strong>s no BPD e o a<strong>com</strong>panhamento <strong>na</strong>s categorias: Segurança,<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de, Desenvolvimento de Pessoas, Capaci<strong>da</strong>de de Resposta e Custo; a<<strong>br</strong> />
Empresa dispõe de elementos consistentes <strong>com</strong> o sistema de valores <strong>da</strong> General<<strong>br</strong> />
Motors e essenciais para o processo de <strong>manufatura</strong> <strong>com</strong>petitiva. A seguir, o<<strong>br</strong> />
detalhamento <strong>da</strong>s categorias defini<strong>da</strong>s no BPD:<<strong>br</strong> />
• Segurança<<strong>br</strong> />
Estar <strong>com</strong>prometido em proteger a Saúde e Segurança de ca<strong>da</strong> um de seus<<strong>br</strong> />
funcionários é uma priori<strong>da</strong>de máxima <strong>da</strong> General Motors. Não pode haver dúvi<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
quanto ao bem estar do indivíduo em tudo que a organização faz, por isso, a<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> de ações que aju<strong>da</strong>m seus funcionários a obter um ambiente saudável<<strong>br</strong> />
e livre de riscos é uma responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s lideranças. O apoio contínuo a esses<<strong>br</strong> />
esforços é responsabili<strong>da</strong>de de todos. O time <strong>da</strong> General Motors deve ser conduzido<<strong>br</strong> />
de maneira à assegurar a proteção e o bem estar de todos os mem<strong>br</strong>os.<<strong>br</strong> />
• Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Melhorar continuamente a quali<strong>da</strong>de e assim atingir a liderança <strong>na</strong> quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
percebi<strong>da</strong> pelo cliente em ca<strong>da</strong> segmento de mercado.<<strong>br</strong> />
• Desenvolvimento de Pessoas<<strong>br</strong> />
Utilizar habili<strong>da</strong>de e qualificação de pessoas, <strong>com</strong>prometendo to<strong>da</strong> a força de<<strong>br</strong> />
trabalho para o alcance <strong>da</strong>s metas <strong>da</strong> organização, basea<strong>da</strong>s num relacio<strong>na</strong>mento<<strong>br</strong> />
duradouro de confiança mútua, respeito e apoio entre todos.<<strong>br</strong> />
• Capaci<strong>da</strong>de de Resposta<<strong>br</strong> />
Responder prontamente para os clientes internos e externos, <strong>com</strong> o pronto e<<strong>br</strong> />
total atendimento de suas reivindicações de quali<strong>da</strong>de, custo e satisfação geral.<<strong>br</strong> />
• Custo<<strong>br</strong> />
Elimi<strong>na</strong>r to<strong>da</strong>s as formas de desperdício que deterioram a habili<strong>da</strong>de de ser<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>petitivo. Ca<strong>da</strong> função dentro <strong>da</strong> organização (engenharia, <strong>com</strong>pras, ven<strong>da</strong>s, etc)<<strong>br</strong> />
tem objetivos similares. Integração, coorde<strong>na</strong>ção e relacio<strong>na</strong>mentos harmônicos são<<strong>br</strong> />
vitais para o sucesso <strong>da</strong> organização.<<strong>br</strong> />
3.1.8.2 Os 5 Princípios
64<<strong>br</strong> />
Cinco princípios organizacio<strong>na</strong>is sustentam as metas do Sistema Global de<<strong>br</strong> />
Manufatura:<<strong>br</strong> />
1- Comprometimento <strong>da</strong>s Pessoas<<strong>br</strong> />
A organização reconhece todos os seus funcionários <strong>com</strong>o seu recurso mais<<strong>br</strong> />
valioso, e <strong>da</strong>rá todo o suporte necessário para permitir que as pessoas trabalhem de<<strong>br</strong> />
forma participativa, capacita<strong>da</strong> e motiva<strong>da</strong>.<<strong>br</strong> />
2- Padronização<<strong>br</strong> />
Um processo dinâmico pelo qual documenta-se, a<strong>com</strong>panha-se e realiza-se os<<strong>br</strong> />
trabalhos, de acordo <strong>com</strong> padrões essenciais, terminologia, princípios, métodos e<<strong>br</strong> />
processos para alcançar uma base <strong>com</strong>um.<<strong>br</strong> />
3- Feito <strong>com</strong> Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Expectativas de quali<strong>da</strong>de são alcança<strong>da</strong>s em ca<strong>da</strong> processo para garantir que<<strong>br</strong> />
defeitos não passem para o processo seguinte.<<strong>br</strong> />
4- Menor Tempo de Execução<<strong>br</strong> />
Reduzir o tempo entre a colocação de um pedido pelo cliente fi<strong>na</strong>l e a entrega<<strong>br</strong> />
do produto e recebimento do pagamento. Existem três tipos de tempo de execução<<strong>br</strong> />
que contribuem para este principio:<<strong>br</strong> />
• Tempo de execução total (de receber pedido a receber pagamento).<<strong>br</strong> />
• Tempo de execução de desenvolvimento do produto (do conceito de um novo<<strong>br</strong> />
produto ao início de produção).<<strong>br</strong> />
• Tempo de execução de processo (<strong>da</strong> matéria prima a montagem fi<strong>na</strong>l).<<strong>br</strong> />
5- Melhorias Contínuas<<strong>br</strong> />
A organização estimulará uma atitude que eduque para a mu<strong>da</strong>nça e apoie seus<<strong>br</strong> />
funcionários a aprimorar seu próprio trabalho e o ambiente ao seu redor, para a<<strong>br</strong> />
melhoria contínua <strong>da</strong> organização.<<strong>br</strong> />
Seguir estes princípios organizacio<strong>na</strong>is requer forte liderança que pode ser<<strong>br</strong> />
defini<strong>da</strong> <strong>da</strong> seguinte forma:<<strong>br</strong> />
• Reconhecer que enquanto a gerência assume a responsabili<strong>da</strong>de fi<strong>na</strong>l por<<strong>br</strong> />
este sistema de <strong>manufatura</strong>, as lideranças de sindicatos e conselhos de
65<<strong>br</strong> />
trabalho, <strong>com</strong> as quais trabalha-se, são parceiros valiosos e importantes no<<strong>br</strong> />
desenvolvimento do processo e seus planos de <strong>implementação</strong>.<<strong>br</strong> />
• Reconhecer que deve-se conduzir o processo de transformação por meio de<<strong>br</strong> />
conhecimento, desenvolvimento e <strong>com</strong>prometimento do pessoal.<<strong>br</strong> />
A organização busca tor<strong>na</strong>r-se uma condutora, criando um ambiente para<<strong>br</strong> />
mu<strong>da</strong>nça e ganhando o apoio de todos.<<strong>br</strong> />
• Reconhecer a necessi<strong>da</strong>de de discipli<strong>na</strong> de todos para a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
sistema, requerendo bom planejamento, a<strong>com</strong>panhamento e sistemas de<<strong>br</strong> />
controle.<<strong>br</strong> />
• Reconhecer a responsabili<strong>da</strong>de para otimizar o Sistema de Manufatura através<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> <strong>implementação</strong> balancea<strong>da</strong> de todos os seus elementos.<<strong>br</strong> />
3.1.8.3 Os 33 Elementos<<strong>br</strong> />
São as maiores áreas de foco dentro de ca<strong>da</strong> princípio, os quais são<<strong>br</strong> />
necessários para alcançar os princípios. Já apresentados <strong>na</strong>s Figuras 1 e 6.<<strong>br</strong> />
3.1.8.4 Requisitos Básicos<<strong>br</strong> />
São condições necessárias para que ca<strong>da</strong> elemento alcance o sucesso.<<strong>br</strong> />
Os requisitos básicos devem ser inseridos no planejamento de novos projetos.<<strong>br</strong> />
Incluem as ferramentas de <strong>implementação</strong>, métodos, ativi<strong>da</strong>des, sistemas e técnicas<<strong>br</strong> />
que facilitarão preencher os Requisitos Básicos e dissemi<strong>na</strong>r de uma forma harmônica<<strong>br</strong> />
todos os conceitos que envolvem a Implementação do Sistema Global de Manufatura.<<strong>br</strong> />
As principais ferramentas são apresenta<strong>da</strong>s a seguir <strong>com</strong> as seguintes definições :<<strong>br</strong> />
• TPM<<strong>br</strong> />
São ativi<strong>da</strong>des que visam maximizar a produtivi<strong>da</strong>de dos equipamentos,<<strong>br</strong> />
ferramentas e máqui<strong>na</strong>s através do <strong>com</strong>partilhamento de responsabili<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
padroniza<strong>da</strong>s de manutenção entre as áreas de Produção, Manutenção e Engenharia.<<strong>br</strong> />
• PMC
66<<strong>br</strong> />
É um processo de melhorias que visa criar e utilizar ferramentas no<<strong>br</strong> />
entendimento e reconhecimento <strong>da</strong>s necessi<strong>da</strong>des a fim de proporcio<strong>na</strong>r<<strong>br</strong> />
oportuni<strong>da</strong>des de mu<strong>da</strong>nças, novos desafios e suportar esforços para a elimi<strong>na</strong>ção de<<strong>br</strong> />
desperdícios.<<strong>br</strong> />
• Trei<strong>na</strong>mento Contínuo<<strong>br</strong> />
É uma estratégia clara para atingir objetivos, buscando tor<strong>na</strong>r o time polivalente<<strong>br</strong> />
e capaz de executar suas tarefas <strong>com</strong> os mem<strong>br</strong>os em to<strong>da</strong>s as operações.<<strong>br</strong> />
• Visão e Valores<<strong>br</strong> />
Visão é uma afirmação clara que permite a idealização do objetivo ou condição<<strong>br</strong> />
deseja<strong>da</strong>. Valores são atitudes, conceitos e crenças que determi<strong>na</strong>m <strong>com</strong>o o trabalho<<strong>br</strong> />
é realizado e <strong>com</strong>o as pessoas se integram umas as outras e <strong>com</strong> seus clientes.<<strong>br</strong> />
• Sugestões<<strong>br</strong> />
É uma forma de reconhecimento e forma de re<strong>com</strong>pensa pelas idéias dos<<strong>br</strong> />
mem<strong>br</strong>os de time <strong>com</strong> foco em melhorias. Sistemas, procedimentos que<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>prometem to<strong>da</strong>s as pessoas <strong>com</strong>o participantes ativos <strong>na</strong>s ativi<strong>da</strong>des de<<strong>br</strong> />
melhorias contínuas.<<strong>br</strong> />
• Times de Trabalho<<strong>br</strong> />
Pequenos grupos de pessoas que trabalham <strong>com</strong>o responsáveis pela sua<<strong>br</strong> />
uni<strong>da</strong>de básica de trabalho, <strong>com</strong>partilhando experiências, tarefas <strong>com</strong>uns e apoiandose<<strong>br</strong> />
uns aos outros, alcançando objetivos <strong>com</strong>uns por meio do processo de melhorias<<strong>br</strong> />
contínuas.<<strong>br</strong> />
• Comunicação Aberta<<strong>br</strong> />
Comportamentos e práticas que criam um ambiente que estimula um fluxo livre<<strong>br</strong> />
e aberto de <strong>com</strong>unicação em todos os níveis.<<strong>br</strong> />
• Q.C.O.S.<<strong>br</strong> />
Critérios de avaliação e controle <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de por índices de critici<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
(pontuação).<<strong>br</strong> />
• Áreas Confi<strong>na</strong><strong>da</strong>s
67<<strong>br</strong> />
São áreas cuja entra<strong>da</strong> ou saí<strong>da</strong> sejam limita<strong>da</strong>s ou restritas, <strong>com</strong> ventilação<<strong>br</strong> />
<strong>na</strong>tural insuficiente e que reconheci<strong>da</strong>mente possuem atmosfera contami<strong>na</strong><strong>da</strong> e que<<strong>br</strong> />
oferece <strong>com</strong> certeza risco imediato.<<strong>br</strong> />
• Andon<<strong>br</strong> />
Consiste em um sistema de controle de chão de fá<strong>br</strong>ica (acio<strong>na</strong>do manual ou<<strong>br</strong> />
automaticamente) que serve para <strong>com</strong>unicar a necessi<strong>da</strong>de de assistência quando<<strong>br</strong> />
ocorre alguma anormali<strong>da</strong>de ou informações relevantes.<<strong>br</strong> />
• Ergonomia<<strong>br</strong> />
É uma ciência multidiscipli<strong>na</strong>r que trata <strong>da</strong>s interações entre pessoas e o seu<<strong>br</strong> />
ambiente de trabalho. Algumas discipli<strong>na</strong>s relacio<strong>na</strong><strong>da</strong>s à ergonomia são:<<strong>br</strong> />
antropometria, biomecânica, fisiologia, engenharia, psicologia, higiene industrial e<<strong>br</strong> />
segurança. Em termos mais simples, a ergonomia é a ciência que protege o ambiente<<strong>br</strong> />
do local de trabalho adequado às capaci<strong>da</strong>des dos trabalhadores.<<strong>br</strong> />
• Análise de Risco<<strong>br</strong> />
É a de<strong>com</strong>posição do trabalho ou operação <strong>com</strong> o objetivo de determi<strong>na</strong>r os<<strong>br</strong> />
riscos de incidentes, acidentes e doenças ocupacio<strong>na</strong>is, sugerindo meios para<<strong>br</strong> />
eliminá-los ou controlá-los através de medi<strong>da</strong>s relativas ao meio, métodos de trabalho<<strong>br</strong> />
seguro e o uso de Equipamentos de Proteção Individuais ou Coletivos.<<strong>br</strong> />
• Solução de Problemas<<strong>br</strong> />
É um processo estruturado para identificação, análise e elimi<strong>na</strong>ção de<<strong>br</strong> />
discrepâncias entre a situação atual e o padrão ou expectativa, bem <strong>com</strong>o a<<strong>br</strong> />
prevenção de reincidência <strong>da</strong> causa raiz.<<strong>br</strong> />
• Trabalho Padronizado<<strong>br</strong> />
É uma maneira discipli<strong>na</strong><strong>da</strong> de executar um processo de trabalho sob condições<<strong>br</strong> />
pré-determi<strong>na</strong><strong>da</strong>s. É uma ferramenta para garantir a segurança, quali<strong>da</strong>de e<<strong>br</strong> />
produtivi<strong>da</strong>de, buscando reduzir a motivação dos operadores, elimi<strong>na</strong>r desperdícios e<<strong>br</strong> />
distribuir melhor a carga de trabalho.<<strong>br</strong> />
• Quality Gate<<strong>br</strong> />
É um sistema de avaliação executa<strong>da</strong> pelos verificadores de linha em 100% <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
uni<strong>da</strong>des em processo, focando no mesmo critério do GCA (defeitos de aparência que<<strong>br</strong> />
desagra<strong>da</strong>m o cliente).<<strong>br</strong> />
• Programa de Produção Nivelado
68<<strong>br</strong> />
É um método de programação de produção que segue critérios de nivelamento<<strong>br</strong> />
pré-determi<strong>na</strong>dos e fixos por um período estabelecido.<<strong>br</strong> />
3.1.8.5 Organização do Local de Trabalho – 6 S’s<<strong>br</strong> />
É um grupo de ações que tem o objetivo de estimular as pessoas a manterem<<strong>br</strong> />
seus hábitos e <strong>com</strong>portamentos focados <strong>na</strong> manutenção de um ambiente de trabalho<<strong>br</strong> />
melhor para todos. Baseia-se no arranjo seguro, limpo e ordeiro do local de trabalho,<<strong>br</strong> />
que proporcio<strong>na</strong> uma localização específica, elimi<strong>na</strong> tudo o que não é necessário,<<strong>br</strong> />
contribui para uma quali<strong>da</strong>de superior, fornece oportuni<strong>da</strong>de para padronizar e<<strong>br</strong> />
aumentar a eficácia. “Um lugar para tudo e tudo no seu lugar”.<<strong>br</strong> />
SEIRI - CLASSIFICAÇÃO<<strong>br</strong> />
SEITON - ORDEM<<strong>br</strong> />
SEISO - LIMPEZA<<strong>br</strong> />
SEIKETSU - SISTEMATIZAÇÃO<<strong>br</strong> />
SHISUKE - DISCIPLINA<<strong>br</strong> />
SHIKKARI - COMPROMETIMENTO<<strong>br</strong> />
FONTE: a<strong>da</strong>ptado de Deming (1986) para versão GMS<<strong>br</strong> />
Figura 9 – Os 6 S’s<<strong>br</strong> />
3.1.8.6 Os 6 S’s Aplicados aos 5 Princípios do GMS<<strong>br</strong> />
Observando os cinco princípios do GMS dentro <strong>da</strong> General Motors, notamos<<strong>br</strong> />
claramente a forte evidência de aplicação do 6 S’s dentro <strong>da</strong> cultura organizacio<strong>na</strong>l de<<strong>br</strong> />
seus empregados.<<strong>br</strong> />
• Padronização: Os 6 S’s definem padrões no local de trabalho e facilitam a<<strong>br</strong> />
visualização de qualquer coisa que esteja fora do padrão.<<strong>br</strong> />
• Feito <strong>com</strong> Quali<strong>da</strong>de: Os 6 S’s aju<strong>da</strong>m a manter os equipamentos e máqui<strong>na</strong>s<<strong>br</strong> />
limpas, <strong>com</strong> menos que<strong>br</strong>as e problemas de quali<strong>da</strong>de. Permitem também apontar<<strong>br</strong> />
e elimi<strong>na</strong>r rapi<strong>da</strong>mente causas potenciais de que<strong>br</strong>as e defeitos antes que eles<<strong>br</strong> />
aconteçam.
69<<strong>br</strong> />
• Menor Tempo de Execução: menos que<strong>br</strong>a de máqui<strong>na</strong>s significa um Down Time<<strong>br</strong> />
ca<strong>da</strong> vez menor. Os equipamentos são alocados no melhor local possível,<<strong>br</strong> />
permitindo um acesso mais rápido.<<strong>br</strong> />
• Melhorias Contínuas: facili<strong>da</strong>de para visualizar e elimi<strong>na</strong>r desperdícios, além de<<strong>br</strong> />
definições de novos padrões em busca <strong>da</strong> melhoria.<<strong>br</strong> />
• Comprometimento <strong>da</strong>s Pessoas: definição de áreas de responsabili<strong>da</strong>de <strong>com</strong> um<<strong>br</strong> />
layout de trabalho mais seguro.<<strong>br</strong> />
3.2 O Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios (BPD)<<strong>br</strong> />
O BPD é um processo sistematizado que permite uma visualização <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
organização, <strong>com</strong>posta de múltiplas partes, atuando de forma harmônica para<<strong>br</strong> />
alcançar os objetivos <strong>da</strong> <strong>com</strong>panhia dentro <strong>da</strong>s cinco categorias defini<strong>da</strong>s:<<strong>br</strong> />
Segurança, Quali<strong>da</strong>de, Custos, Capaci<strong>da</strong>de de Resposta e Desenvolvimento de<<strong>br</strong> />
Pessoas.<<strong>br</strong> />
3.2.1 Origens e Período de Implementação do BPD no GMS<<strong>br</strong> />
Considerando a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD pela General Motors do Brasil, em<<strong>br</strong> />
uma Planta classifica<strong>da</strong> Brownfield, ( linha de produção <strong>da</strong>s pick-ups <strong>da</strong> família S-10),<<strong>br</strong> />
nos preceitos dos métodos Toyota de produção, serão requeridos cerca de três anos<<strong>br</strong> />
para a total dissemi<strong>na</strong>ção dos trinta e três Elementos e suas Ferramentas e<<strong>br</strong> />
Categorias descritas no do GMS/BPD.<<strong>br</strong> />
O Elemento BPD foi desenvolvido por um grupo de trabalho situado em Zurick,<<strong>br</strong> />
Alemanha, que coorde<strong>na</strong>va a <strong>implementação</strong> do GMS em Plantas moder<strong>na</strong>s<<strong>br</strong> />
denomi<strong>na</strong><strong>da</strong>s Greenfield. O BPD é um dos Elementos que integra o Princípio de<<strong>br</strong> />
Melhorias Contínuas, conforme ilustrado <strong>na</strong> Figura 10.<<strong>br</strong> />
O BPD está focado no cliente e no que deve ser feito para conquistar a liderança<<strong>br</strong> />
industrial.
70<<strong>br</strong> />
Interpretação avança<strong>da</strong> <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Manufatura e Projeto<<strong>br</strong> />
Sistema Andon<<strong>br</strong> />
Manutenção Total <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Produção (TPM)<<strong>br</strong> />
Resolução<<strong>br</strong> />
de<<strong>br</strong> />
Problemas<<strong>br</strong> />
Processo de Melhoria<<strong>br</strong> />
Contínua<<strong>br</strong> />
Fonte: A<strong>da</strong>ptado do Manual do GMS (2000)<<strong>br</strong> />
Melhoria Contínua<<strong>br</strong> />
BPD<<strong>br</strong> />
Desdo<strong>br</strong>amento do<<strong>br</strong> />
Plano de negócios<<strong>br</strong> />
Processo enxuto de<<strong>br</strong> />
equipamentos, ferramentas<<strong>br</strong> />
e layout<<strong>br</strong> />
Figura 10 - Os Elementos do Processo Melhoria Contínua<<strong>br</strong> />
3.2.2 Planejamento e Direção <strong>com</strong> o BPD<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do BPD, os gerentes, principalmente os <strong>da</strong> Manufatura,<<strong>br</strong> />
faziam os seus planejamentos no início de ca<strong>da</strong> ano, porém, não conseguiam<<strong>br</strong> />
executá-lo e muito menos administrá-lo. Não havia qualquer mecanismo para<<strong>br</strong> />
avaliação e a<strong>com</strong>panhamento e nem uma metodologia para prosseguir <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />
planejado. O mais importante era fazer quanti<strong>da</strong>de de carros para atender a deman<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
do mercado, sem se preocupar <strong>com</strong> os custos envolvidos e <strong>com</strong> as ativi<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
paralelas.
71<<strong>br</strong> />
Não havia um controle geral de que o seu dia de trabalho fazia <strong>na</strong> reali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
parte de um contexto anual, e não obstante, quando ele enfrentava uma situação de<<strong>br</strong> />
atraso de programa, simplesmente esta diferença era tira<strong>da</strong> <strong>com</strong> o aumento <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
veloci<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s linhas de produção, sem uma <strong>com</strong>pensação adequa<strong>da</strong> <strong>da</strong> mão-deo<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />
correspondente.<<strong>br</strong> />
Produções adianta<strong>da</strong>s eram elogia<strong>da</strong>s sem levar em conta o transtorno que isso<<strong>br</strong> />
causava em termos de estoque e materiais pedidos antecipa<strong>da</strong>mente sem<<strong>br</strong> />
necessi<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
O planejamento era feito sem o total entendimento <strong>da</strong> situação, sem direção<<strong>br</strong> />
estratégica <strong>da</strong> GM, sem entender o ambiente externo e interno para desenvolver a<<strong>br</strong> />
visão e o objetivo <strong>da</strong> Planta.<<strong>br</strong> />
Faziam-se Planos de difícil leitura e interpretação, mantendo-os <strong>com</strong>o uma<<strong>br</strong> />
informação restrita e sem dissemi<strong>na</strong>ção. A <strong>com</strong>unicação desses objetivos era po<strong>br</strong>e e<<strong>br</strong> />
ineficiente e por não haver entendimento por parte dos mem<strong>br</strong>os de equipes, não se<<strong>br</strong> />
cumpria às etapas dos Planos.<<strong>br</strong> />
Com a <strong>implementação</strong> do BPD, criou-se uma nova visão <strong>da</strong> Planta,<<strong>br</strong> />
dissemi<strong>na</strong>ndo-se os conhecimentos até então restritos à gerência e totalmente<<strong>br</strong> />
desconhecidos pelo chão de Fá<strong>br</strong>ica. A manutenção do gerenciamento <strong>da</strong> empresa<<strong>br</strong> />
passou a ser uma responsabili<strong>da</strong>de de todos, bem <strong>com</strong>o a continui<strong>da</strong>de dentro de um<<strong>br</strong> />
cenário altamente <strong>com</strong>petitivo <strong>com</strong>o o de hoje.<<strong>br</strong> />
3.2.3 Implementação do BPD<<strong>br</strong> />
Dentro <strong>da</strong> Implementação do Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios a General<<strong>br</strong> />
Motors do Brasil utiliza cinco categorias distintas <strong>com</strong>o guia para realização do Plano.<<strong>br</strong> />
SEGURANÇA – QUALIDADE – CAPACIDADE DE RESPOSTA – CUSTOS –<<strong>br</strong> />
DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS.
72<<strong>br</strong> />
3.2.4 Importância <strong>da</strong> Implementação do BPD<<strong>br</strong> />
O BPD é um dos elementos do princípio de Melhorias Contínuas, que habilita<<strong>br</strong> />
to<strong>da</strong> a organização a estabelecer metas, integrar planos e permanecer foca<strong>da</strong> para<<strong>br</strong> />
alcançar seus objetivos gerais e gerenciar mu<strong>da</strong>nças. Apresenta as seguintes<<strong>br</strong> />
vantagens:<<strong>br</strong> />
• Estabelecer objetivos claros e mensuráveis para todos.<<strong>br</strong> />
• Desafiar a organização a desenvolver os planos de ação para alcançar os<<strong>br</strong> />
objetivos.<<strong>br</strong> />
• A<strong>com</strong>panhar o desempenho para alcançar as metas previstas.<<strong>br</strong> />
• Identificar oportuni<strong>da</strong>des de melhorias.<<strong>br</strong> />
• Otimizar utilização de recursos.<<strong>br</strong> />
• Gerenciamento do chão de fá<strong>br</strong>ica e gerenciamento visual.<<strong>br</strong> />
3.2.5 A Visão do BPD<<strong>br</strong> />
A Visão defini<strong>da</strong> pela General Motors do Brasil para desenvolver o<<strong>br</strong> />
Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios deve ser clara, realista e objetiva. A Visão<<strong>br</strong> />
deve-se manter num contexto de fácil memorização, refletindo a situação do ambiente<<strong>br</strong> />
externo e interno. Deverá ain<strong>da</strong> ter uma direção estratégica revista a ca<strong>da</strong> ano.<<strong>br</strong> />
3.2.6 As Metas do BPD<<strong>br</strong> />
Dentro dessa perspectiva, portanto, o BPD é totalmente ligado ao PDCA, onde<<strong>br</strong> />
entendido uma vez qual a situação <strong>da</strong> organização, deve-se reconhecer, priorizar e<<strong>br</strong> />
decidir quais as metas a serem alcança<strong>da</strong>s <strong>com</strong>o objetivo. As metas <strong>da</strong> Corporação<<strong>br</strong> />
são defini<strong>da</strong>s pelos gerentes <strong>da</strong>s Plantas e diretores, indicando áreas de interesse,<<strong>br</strong> />
definindo objetivos específicos e respeitando evidentemente as cinco categorias do<<strong>br</strong> />
BPD. A Figura 11 apresenta as metas estabeleci<strong>da</strong>s <strong>na</strong>s cinco categorias do BPD.<<strong>br</strong> />
Visão<<strong>br</strong> />
METAS<<strong>br</strong> />
Concretas
73<<strong>br</strong> />
Figura 11 - Os Elementos do BPD<<strong>br</strong> />
3.2.7 Objetivos Gerais do BPD<<strong>br</strong> />
Uma vez estabeleci<strong>da</strong> às metas <strong>da</strong> Corporação, serão traçados os objetivos<<strong>br</strong> />
gerais que suportam diretamente as metas <strong>da</strong>s Plantas e são estabelecidos em<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>um acordo entre todos os níveis <strong>da</strong> organização. Os objetivos serão mais<<strong>br</strong> />
específicos que as metas, próprios do departamento e mensuráveis. Pertencem ain<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
a uma <strong>da</strong>s cinco categorias do BPD e serão escritos no plano anual, seguidos e<<strong>br</strong> />
revisados regularmente.<<strong>br</strong> />
3.2.8 Objetivos Específicos do BPD<<strong>br</strong> />
Os objetivos específicos ou departamentais fornecerão indicadores para avaliar<<strong>br</strong> />
se o plano é funcio<strong>na</strong>l, devendo ser : atingíveis, desafiadores, baseados em<<strong>br</strong> />
estatísticas reais, a<strong>com</strong>panhados regularmente e S.M.A.R.T. (específico,<<strong>br</strong> />
mensuráveis, concor<strong>da</strong>dos, realistas e temporais).<<strong>br</strong> />
3.2.9 O Método do BPD<<strong>br</strong> />
Fi<strong>na</strong>lmente dentro do ciclo do PDCA, será estabelecido o método que será a<<strong>br</strong> />
descrição de <strong>com</strong>o executar o plano anual. O Plano será específico, programado,<<strong>br</strong> />
a<strong>com</strong>panhado e desig<strong>na</strong>do às pessoas responsáveis pela sua execução.<<strong>br</strong> />
Pode-se observar nos Anexos 2 a 16 o funcio<strong>na</strong>mento <strong>com</strong>pleto do quadro do<<strong>br</strong> />
BPD <strong>na</strong>s cinco categorias, onde para ca<strong>da</strong> categoria tem-se um planejamento anual e<<strong>br</strong> />
o Ciclo do PDCA. Nesse quadro to<strong>da</strong> a Liderança a<strong>com</strong>panha e assi<strong>na</strong> mensalmente<<strong>br</strong> />
a evolução de seus planos de ações.<<strong>br</strong> />
Uma visão geral <strong>da</strong> estrutura do BPD pode ser observa<strong>da</strong> pela Figura 12<<strong>br</strong> />
I) SEGURANÇA<<strong>br</strong> />
Continuar melhorando a segurança para ser o fa<strong>br</strong>icante de<<strong>br</strong> />
automóveis mais seguros <strong>da</strong> região.<<strong>br</strong> />
II)<<strong>br</strong> />
QUALIDADE<<strong>br</strong> />
Assegurar que a quali<strong>da</strong>de dos nossos produtos cumpra <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
os requisitos dos mercados de exportação.<<strong>br</strong> />
III)<<strong>br</strong> />
CUSTO
74<<strong>br</strong> />
Figura 12 - Metas Estabeleci<strong>da</strong>s <strong>na</strong>s Cinco Categorias do BPD<<strong>br</strong> />
O BPD tem <strong>com</strong>o propósito integrar e alinhar todos os funcionários para<<strong>br</strong> />
trabalharem em equipe, tomar ações e desenvolver uma cultura de melhoria contínua.<<strong>br</strong> />
Dentre os seus requisitos básicos, pode-se citar:<<strong>br</strong> />
• Usar um formato de plano anual padrão que inclui: objetivos, métodos, metas,<<strong>br</strong> />
pessoas responsáveis, prazos, conclusão e bloco de assi<strong>na</strong>turas.<<strong>br</strong> />
• Fazer planos anuais pelo menos ao nível de uni<strong>da</strong>de ou departamento.<<strong>br</strong> />
• Comunicar os objetivos <strong>da</strong> organização aos funcionários antes do início do plano<<strong>br</strong> />
para o novo ano.<<strong>br</strong> />
• Colocar os planos anuais em locais visíveis e verificar regularmente.<<strong>br</strong> />
• Utilizar o ciclo do PDCA para conduzir o BPD.<<strong>br</strong> />
• Estabelecer, padronizar e <strong>com</strong>unicar o ciclo do planejamento anual (Ex: <strong>da</strong>tas<<strong>br</strong> />
para <strong>com</strong>pletar o planejamento).<<strong>br</strong> />
• Utilizar um processo formal de negociação <strong>com</strong> reuniões interdepartamentais,<<strong>br</strong> />
funcio<strong>na</strong>is e bloco de assi<strong>na</strong>turas para garantir o <strong>com</strong>prometimento.<<strong>br</strong> />
• Indicar no plano quando as ativi<strong>da</strong>des forem <strong>com</strong>pleta<strong>da</strong>s e criar planos de ação<<strong>br</strong> />
para to<strong>da</strong>s as ações corretivas.
75<<strong>br</strong> />
• Registrar adição ou mu<strong>da</strong>nça de plano <strong>com</strong> cor diferente, diretamente no plano.<<strong>br</strong> />
Não apagar.<<strong>br</strong> />
• Alocar recursos necessários para conduzir o plano.<<strong>br</strong> />
• Manter revisões periódicas do plano em todos os níveis para avaliar o progresso<<strong>br</strong> />
do plano em relação às metas.<<strong>br</strong> />
• A visualização deve seguir o formato do PDCA seguindo as cinco categorias de<<strong>br</strong> />
objetivos.<<strong>br</strong> />
• Trei<strong>na</strong>r os funcionários nos princípios básicos do BPD.<<strong>br</strong> />
• Trei<strong>na</strong>r a gerência nos fun<strong>da</strong>mentos dos princípios e métodos do BPD.<<strong>br</strong> />
3.2.10 O Processo do BPD<<strong>br</strong> />
A Figura 13 ilustra o fluxo do processo de planejamento de negócio para<<strong>br</strong> />
alcançar a satisfação e total entusiasmo do cliente.<<strong>br</strong> />
VISÃO<<strong>br</strong> />
E<<strong>br</strong> />
SISTEMA<<strong>br</strong> />
DE<<strong>br</strong> />
VALORES<<strong>br</strong> />
PRIORIDADES<<strong>br</strong> />
DE<<strong>br</strong> />
NEGÓCIO<<strong>br</strong> />
PLANO DE<<strong>br</strong> />
AÇÕES E<<strong>br</strong> />
NEGÓCIOS<<strong>br</strong> />
SATISFAÇÃO<<strong>br</strong> />
E TOTAL<<strong>br</strong> />
ENTUSIASMO<<strong>br</strong> />
DO CLIENTE<<strong>br</strong> />
Identi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Organização Gerenciamento e Toma<strong>da</strong> de Próximos passos Resultados<<strong>br</strong> />
e Direção Estratégica Decisão baseado <strong>na</strong> visão e Foco Setorial<<strong>br</strong> />
no Sistema de valores<<strong>br</strong> />
Fonte: A<strong>da</strong>ptado do Manual do GMS (2000)<<strong>br</strong> />
Figura 13 - Fluxo de Processo do BPD<<strong>br</strong> />
Descrição <strong>da</strong>s partes integrantes do Processo BPD :<<strong>br</strong> />
• Visão e Sistemas de Valores : a visão e o sistema de valores fornecem a base<<strong>br</strong> />
de to<strong>da</strong>s as ativi<strong>da</strong>des <strong>da</strong> organização. Eles são a base para o modelo de
76<<strong>br</strong> />
negócios que fornece a identi<strong>da</strong>de e a direção estratégica que distingue uma<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>panhia de seus <strong>com</strong>petidores ou de <strong>com</strong>panhias em outros ramos de<<strong>br</strong> />
ativi<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
• Priori<strong>da</strong>des de Negócios : priori<strong>da</strong>des de Negócios são defini<strong>da</strong>s pela alta<<strong>br</strong> />
gerência. Essas priori<strong>da</strong>des focam a organização <strong>na</strong>quilo que se deve ser<<strong>br</strong> />
realiza<strong>da</strong>s para atingir a visão.<<strong>br</strong> />
• Plano de Ações e Negócios : planos específicos dos negócios e ações definem<<strong>br</strong> />
os objetivos de ca<strong>da</strong> setor, grupo, divisão e organização. Através do atendimento<<strong>br</strong> />
desses objetivos, ca<strong>da</strong> pessoa <strong>da</strong> GM está liga<strong>da</strong> à realização <strong>da</strong> Visão <strong>da</strong> GM.<<strong>br</strong> />
• Satisfação Total do Cliente : o cliente fi<strong>na</strong>l, <strong>com</strong>prador e usuário de nossos<<strong>br</strong> />
produtos e serviços é o árbitro fi<strong>na</strong>l <strong>da</strong> performance de nosso plano de negócios.<<strong>br</strong> />
Nossos clientes fi<strong>na</strong>is nos fornecem os <strong>da</strong>dos que nos dizem se a performance<<strong>br</strong> />
de nosso plano de negócios está alcançando o objetivo.
4- CONTEXTO INDUSTRIAL DO ESTUDO<<strong>br</strong> />
4.1 A Fá<strong>br</strong>ica <strong>da</strong> GM em São José dos Campos : Antecedentes Históricos<<strong>br</strong> />
A Uni<strong>da</strong>de Industrial de São José dos Campos, Município do Estado de São<<strong>br</strong> />
Paulo, representa uma <strong>da</strong>s seis uni<strong>da</strong>des que a GM mantém no Brasil. A Figura 14<<strong>br</strong> />
apresenta a distribuição <strong>da</strong>s Fá<strong>br</strong>icas <strong>da</strong> GM no País.<<strong>br</strong> />
A Fá<strong>br</strong>ica <strong>da</strong> GM em São José dos Campos foi a segun<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Companhia a ser instala<strong>da</strong> no Brasil em 10 de Março de 1959, <strong>com</strong> a Fundição de<<strong>br</strong> />
Ferro e a Fá<strong>br</strong>ica de Montagem de Motores. Naquela época, produzia peças e<<strong>br</strong> />
motores para caminhões Chevrolet Brasil, Pick-Up’s e camionetes Chevrolet<<strong>br</strong> />
Amazo<strong>na</strong>s.<<strong>br</strong> />
Em 1970 a GM i<strong>na</strong>ugurou uma nova linha de montagem em São José dos<<strong>br</strong> />
Campos, visando o lançamento do Chevette. Este foi então trazido ao mercado em<<strong>br</strong> />
1973, <strong>na</strong> versão 02 portas, o qual permaneceu por exatos 20 anos no mercado,<<strong>br</strong> />
passando por 04 versões de atualização – sendo esse o primeiro carro pequeno <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
GM.<<strong>br</strong> />
Sorocaba<<strong>br</strong> />
In<strong>da</strong>iatuba<<strong>br</strong> />
São José dos Campos<<strong>br</strong> />
Mogi <strong>da</strong>s Cruzes<<strong>br</strong> />
São Caetano do Sul<<strong>br</strong> />
Gravataí<<strong>br</strong> />
FONTE: Manual do GMS<<strong>br</strong> />
Figura 14 - Distribuição <strong>da</strong>s Fá<strong>br</strong>icas GM no Brasil
78<<strong>br</strong> />
Em 1974 foi i<strong>na</strong>ugurado o processo CKD – Completely Knocked Down, o que<<strong>br</strong> />
projetou a GM Brasil no <strong>com</strong>ércio inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l <strong>com</strong> o ingresso no mercado de<<strong>br</strong> />
exportações. Em 1976 foi i<strong>na</strong>ugura<strong>da</strong> a nova Fá<strong>br</strong>ica de Motores Detroit Diesel,<<strong>br</strong> />
permanecendo em operação por cinco anos.<<strong>br</strong> />
Em 1978 foi i<strong>na</strong>ugura<strong>da</strong> a Estação de Tratamento de Efluentes em São José dos<<strong>br</strong> />
Campos. Um investimento de vinte milhões de dólares demonstrando à época a<<strong>br</strong> />
preocupação <strong>da</strong> Empresa <strong>com</strong> o meio ambiente.<<strong>br</strong> />
Em 1981 a GM i<strong>na</strong>ugura a Fundição de Alumínio, iniciando a produção de uma<<strong>br</strong> />
nova família de motores. Neste mesmo ano i<strong>na</strong>ugurou a linha de montagem de<<strong>br</strong> />
veículos <strong>com</strong>erciais, iniciando a produção <strong>da</strong>s séries D10, Veraneio, Caminhões e<<strong>br</strong> />
posteriormente a linha A, C e D20 que segmentaram o mercado <strong>da</strong> GM no setor de<<strong>br</strong> />
utilitários.<<strong>br</strong> />
Em 1984 foram <strong>com</strong>emorados os 25 anos <strong>da</strong> Fá<strong>br</strong>ica de São José dos Campos.<<strong>br</strong> />
Dez anos depois, em 1994, a GM <strong>com</strong>emora 35 anos do Complexo de São José<<strong>br</strong> />
dos Campos e lança a Linha Corsa, iniciando em 1996 a produção <strong>da</strong>s transmissões<<strong>br</strong> />
para esse modelo dentro do mesmo Complexo Industrial.<<strong>br</strong> />
Já em 1995 <strong>com</strong> a transferência <strong>da</strong> Linha D20 para a Argenti<strong>na</strong>, a GM lança o<<strong>br</strong> />
modelo S-10 no segmento de pick up’s atingindo em 1996 e 1997 a marca histórica de<<strong>br</strong> />
75% do mercado neste segmento.<<strong>br</strong> />
Ain<strong>da</strong> em 1997 a GM i<strong>na</strong>ugura a Fá<strong>br</strong>ica de Caminhões, co<strong>br</strong>indo segmentos de<<strong>br</strong> />
quatro a vinte tonela<strong>da</strong>s <strong>com</strong> ampla diversificação de motores e modelos, porém a<<strong>br</strong> />
grande <strong>com</strong>petitivi<strong>da</strong>de desse segmento, no que tange a preços, não permitiu que a<<strong>br</strong> />
GM ultrapassasse a marca de 8% do mercado.<<strong>br</strong> />
Em 2000 a GM inicia uma Joint Venture <strong>com</strong> a Fiat para as Fá<strong>br</strong>icas de motores<<strong>br</strong> />
e transmissões, passando essas Fá<strong>br</strong>icas a serem proprie<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Empresa<<strong>br</strong> />
Powertrain.<<strong>br</strong> />
Em 2001 a GM entra no segmento de utilitários de grande porte <strong>com</strong> o modelo<<strong>br</strong> />
Zafira, <strong>com</strong> ótima aceitação pelo mercado.<<strong>br</strong> />
Em 2002 a GM fecha a Fá<strong>br</strong>ica de Caminhões, lança o novo Corsa e o novo<<strong>br</strong> />
modelo Meriva. Hoje o Complexo Industrial de São José dos Campos é considerado<<strong>br</strong> />
um dos mais <strong>com</strong>pletos e <strong>com</strong>plexos <strong>da</strong> GM no mundo, servindo de referência para<<strong>br</strong> />
instalação de novos projetos.<<strong>br</strong> />
A Figura 15 mostra o layout <strong>com</strong>pleto do Complexo Automotivo <strong>da</strong> GM em São<<strong>br</strong> />
José dos Campos.
79<<strong>br</strong> />
GENERAL MOTORS DO BRASIL<<strong>br</strong> />
LTDA.<<strong>br</strong> />
PLANTA SÃO JOSÉ DOS CAMPOS<<strong>br</strong> />
INJEÇÃO DE PLÁSTICO<<strong>br</strong> />
FÁBR. MOTORES<<strong>br</strong> />
FAMÍLIA I<<strong>br</strong> />
FUNDIÇÃO DE<<strong>br</strong> />
ALUMÍNIO<<strong>br</strong> />
FUNDIÇÃO DE<<strong>br</strong> />
FERRO<<strong>br</strong> />
TRATAMENTO DE<<strong>br</strong> />
EFLUENTES<<strong>br</strong> />
FÁBR.<<strong>br</strong> />
MOTORES<<strong>br</strong> />
FAMÍLIA II<<strong>br</strong> />
ESTR FERRO<<strong>br</strong> />
TRANSMISSÕES<<strong>br</strong> />
/CABEÇOTES DOHC<<strong>br</strong> />
ESTAMPARIA<<strong>br</strong> />
VIVEIRO DE<<strong>br</strong> />
PLANTAS<<strong>br</strong> />
LABORATÓRIO<<strong>br</strong> />
EMISSÕES<<strong>br</strong> />
CENTRO<<strong>br</strong> />
MÉDICO<<strong>br</strong> />
CANTEIRO<<strong>br</strong> />
CONTRATADO<<strong>br</strong> />
S<<strong>br</strong> />
EXPORTAÇÃO<<strong>br</strong> />
CKD<<strong>br</strong> />
AUDITÓRIO<<strong>br</strong> />
ADC GM<<strong>br</strong> />
MONTAGEM S10/<<strong>br</strong> />
SILVERADO /CAM.GMC<<strong>br</strong> />
RESERVA<<strong>br</strong> />
AMBIENTAL<<strong>br</strong> />
OESTE<<strong>br</strong> />
PORTARIA<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
VIA DUTRA<<strong>br</strong> />
PORTARIA<<strong>br</strong> />
PRINCIPAL<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
PORTARIA<<strong>br</strong> />
3<<strong>br</strong> />
PORTARIA<<strong>br</strong> />
4<<strong>br</strong> />
LESTE<<strong>br</strong> />
MONTAGE<<strong>br</strong> />
M<<strong>br</strong> />
CORSA<<strong>br</strong> />
ESCRITÓRIO<<strong>br</strong> />
CENTRAL<<strong>br</strong> />
CENTRO<<strong>br</strong> />
CONSOLIDADOR<<strong>br</strong> />
DE MATERIAIS<<strong>br</strong> />
ÁREA TOTAL: 2.7 MILHÕES DE M 2<<strong>br</strong> />
ÁREA CONSTRUIDA : 510.000 M 2 .<<strong>br</strong> />
Figura 15 - Planta do Complexo Automotivo <strong>da</strong> GM de São José dos Campos
80<<strong>br</strong> />
4.2 O Setor de Produção <strong>da</strong> Plataforma S-10<<strong>br</strong> />
A produção do modelo S-10 foi inicia<strong>da</strong> em 1995. Ao longo do tempo passou por<<strong>br</strong> />
diversas mu<strong>da</strong>nças de layout para atender as inovações do produto e atualmente está<<strong>br</strong> />
dividi<strong>da</strong> inter<strong>na</strong>mente em 06 partes, quais sejam :<<strong>br</strong> />
• Funilaria;<<strong>br</strong> />
• Pintura;<<strong>br</strong> />
• Montagem de Tapeçaria;<<strong>br</strong> />
• Montagem de Chassis e Motor;<<strong>br</strong> />
• Linha Montagem Fi<strong>na</strong>l;<<strong>br</strong> />
• Pátio de Reparos<<strong>br</strong> />
As áreas de Montagem contemplam cento e quinze estações de trabalho e a<<strong>br</strong> />
Funilaria está dividi<strong>da</strong> em linhas de Estruturação, Acabamento e Células de Sub-<<strong>br</strong> />
Conjunto. Estas áreas ficam localiza<strong>da</strong>s no primeiro piso <strong>da</strong> Fá<strong>br</strong>ica.<<strong>br</strong> />
A Figura 16 apresenta o layout <strong>da</strong>s áreas de Montagem e Funilaria <strong>da</strong> Fá<strong>br</strong>ica<<strong>br</strong> />
para a S-10 em São José dos Campos.<<strong>br</strong> />
SUB CONJUNTOS<<strong>br</strong> />
PÁTIO & REPAROS<<strong>br</strong> />
PÁTIO & REPAROS<<strong>br</strong> />
15<<strong>br</strong> />
LINHA FINAL<<strong>br</strong> />
LINHA FINAL<<strong>br</strong> />
DOORS OFF<<strong>br</strong> />
16<<strong>br</strong> />
MOTOR<<strong>br</strong> />
PNEUS<<strong>br</strong> />
MOTOR<<strong>br</strong> />
TAPEÇARIA<<strong>br</strong> />
TAPEÇARIA<<strong>br</strong> />
17<<strong>br</strong> />
PARALAMA E COFRE<<strong>br</strong> />
CHASSIS<<strong>br</strong> />
TAPEÇARIA<<strong>br</strong> />
PARALAMAS E<<strong>br</strong> />
COFRE.<<strong>br</strong> />
ACABAMENTO.<<strong>br</strong> />
ACABAMENTO<<strong>br</strong> />
LATERAL LD<<strong>br</strong> />
DASH<<strong>br</strong> />
18<<strong>br</strong> />
PARALAMA<<strong>br</strong> />
CHASSIS<<strong>br</strong> />
CAÇAMBA<<strong>br</strong> />
PORTAS DIANT.<<strong>br</strong> />
PORTAS<<strong>br</strong> />
DIANT.<<strong>br</strong> />
ASSOALHO<<strong>br</strong> />
19<<strong>br</strong> />
FUNILARIA<<strong>br</strong> />
ESTRUTURAÇÃO<<strong>br</strong> />
CAÇAMBA<<strong>br</strong> />
ESTRUTURAÇÃO<<strong>br</strong> />
LATERAL LE<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
TANQUE DE BORRA<<strong>br</strong> />
ENG.<<strong>br</strong> />
QUALIDADE<<strong>br</strong> />
PORTA<<strong>br</strong> />
TRASEIRA<<strong>br</strong> />
CHASSI / MOTOR = 5<<strong>br</strong> />
21<<strong>br</strong> />
TAPEÇARIA = 6<<strong>br</strong> />
SUSPENSÃO<<strong>br</strong> />
EIXO<<strong>br</strong> />
TRAS.<<strong>br</strong> />
SUB.<<strong>br</strong> />
CONJ.<<strong>br</strong> />
22<<strong>br</strong> />
LINHA FINAL = 5<<strong>br</strong> />
PÁTIO = 4<<strong>br</strong> />
GATE = 1<<strong>br</strong> />
MONTAGEM DE<<strong>br</strong> />
CAÇAMBAS<<strong>br</strong> />
ESTOQUE<<strong>br</strong> />
CABINES E<<strong>br</strong> />
CAÇAMBAS<<strong>br</strong> />
SILVERADO<<strong>br</strong> />
23<<strong>br</strong> />
S10<<strong>br</strong> />
GMC<<strong>br</strong> />
FUNILARIA = 10<<strong>br</strong> />
24<<strong>br</strong> />
ESTOQUE DE<<strong>br</strong> />
MATERIAIS<<strong>br</strong> />
FONTE: Layout <strong>da</strong> Planta S-10<<strong>br</strong> />
Figura 16 - Planta <strong>da</strong> Área de Montagem e Funilaria <strong>da</strong> Fá<strong>br</strong>ica S-10
81<<strong>br</strong> />
A área de Pintura encontra-se instala<strong>da</strong> no segundo piso <strong>com</strong> a divisão do<<strong>br</strong> />
processo em 12 fases, conforme numerado <strong>na</strong> Figura 17:<<strong>br</strong> />
• (01) Pré-limpeza<<strong>br</strong> />
• (02) Fosfato<<strong>br</strong> />
• (03) Elpo<<strong>br</strong> />
• (04) Calafetação<<strong>br</strong> />
• (05) Preparação do Elpo<<strong>br</strong> />
• (06) Aplicação do Primer<<strong>br</strong> />
• (07) Preparação do Primer<<strong>br</strong> />
• (08) Main Color (base / verniz)<<strong>br</strong> />
• (09) Finesse<<strong>br</strong> />
• (10) Hospital<<strong>br</strong> />
• (11) Repair<<strong>br</strong> />
• (12) Over Head<<strong>br</strong> />
A seguir, a descrição de ca<strong>da</strong> sub processo:<<strong>br</strong> />
01 – Pré-limpeza: início do processo de pintura onde tudo deve ser verificado<<strong>br</strong> />
cui<strong>da</strong>dosamente. Nesta área remove-se excesso de massas <strong>da</strong> Funilaria, oxi<strong>da</strong>ções,<<strong>br</strong> />
excesso de óleo, etc. Como o próprio nome diz, faz-se uma pré-limpeza <strong>na</strong>s uni<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> produtos químicos antes de realizar-se o pré-tratamento <strong>da</strong> chapa.<<strong>br</strong> />
02 – Fosfatização: é <strong>na</strong> máqui<strong>na</strong> de fosfatização que se inicia todo o processo de<<strong>br</strong> />
proteção contra corrosão, ou seja, não permitindo que a ferrugem ataque a carroceria.<<strong>br</strong> />
Essa máqui<strong>na</strong> tem sete estágios onde a carroceria é desengraxa<strong>da</strong> e fosfatiza<strong>da</strong> <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
auxílio de anéis contendo vários sprayers controlados por pressão e temperatura. No<<strong>br</strong> />
quarto estágio é realiza<strong>da</strong> a reação química mais importante <strong>da</strong> máqui<strong>na</strong>. A chapa<<strong>br</strong> />
reage <strong>com</strong> o produto químico que forma os cristais que não deixam a chapa enferrujar.<<strong>br</strong> />
03 – Elpo: neste tanque de imersão é realiza<strong>da</strong> uma pintura por eletrodeposição, que<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong>evia<strong>da</strong>mente chamamos de Elpo. A voltagem neste tanque pode chegar a 440<<strong>br</strong> />
volts. A maior vantagem deste sistema é que a tinta é deposita<strong>da</strong> por to<strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
tanto inter<strong>na</strong> <strong>com</strong>o exter<strong>na</strong>mente deixando-a totalmente protegi<strong>da</strong>.<<strong>br</strong> />
04 – Calafetação: processo de proteção em que as uni<strong>da</strong>de recebem aplicação de<<strong>br</strong> />
massa a base de P.V.C. em todos os pontos que podem causar algum tipo de<<strong>br</strong> />
infiltração de água e pó. Nessa área são coloca<strong>da</strong>s também os anti-ruídos, tampões,<<strong>br</strong> />
presilhas e aplicação de P.V.C. <strong>na</strong> caixa-de-ro<strong>da</strong>s.
82<<strong>br</strong> />
05 – Preparação do Elpo: área onde as uni<strong>da</strong>des são prepara<strong>da</strong>s, ou seja, retira<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
todos os tipos de sujeiras, estrias, escorridos, massa e defeitos de funilaria. Antes <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
preparação do Elpo é realizado uma limpeza <strong>com</strong> Nafta para remover possíveis<<strong>br</strong> />
contami<strong>na</strong>ções <strong>na</strong> carroceria. Não se pode tocar <strong>na</strong>s uni<strong>da</strong>des sem utilização de luvas<<strong>br</strong> />
para evitar a formação de blisters.<<strong>br</strong> />
06 – Aplicação do Primer: nessa cabine as uni<strong>da</strong>des recebem aplicação de Primer<<strong>br</strong> />
que, além de <strong>da</strong>r mais uma proteção, irá nivelar regulari<strong>da</strong>des de chapa e <strong>da</strong>r maior<<strong>br</strong> />
aderência <strong>na</strong>s bases de acabamento, proporcio<strong>na</strong>ndo um melhor aspecto <strong>na</strong> pintura<<strong>br</strong> />
fi<strong>na</strong>l.<<strong>br</strong> />
07 – Preparação do Primer: essa é a última preparação <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de antes de receber a<<strong>br</strong> />
pintura fi<strong>na</strong>l. Verificar ca<strong>da</strong> detalhe é fun<strong>da</strong>mental para que não exista nenhum tipo de<<strong>br</strong> />
retrabalho após a pintura.<<strong>br</strong> />
08 – Main Color : cabine de aplicação de base e verniz. Nesta área é feita a pintura<<strong>br</strong> />
fi<strong>na</strong>l <strong>da</strong>s uni<strong>da</strong>des. As uni<strong>da</strong>des antes de adentrar a cabine, passam por um<<strong>br</strong> />
equipamento de limpeza chamado Feather dust machine, que <strong>com</strong> auxílio de pe<strong>na</strong>s de<<strong>br</strong> />
avestruz e uma barra ionizadora de ar remove todo o pó <strong>da</strong> uni<strong>da</strong>de por meio de um<<strong>br</strong> />
aspirador de alta sucção. Em segui<strong>da</strong>, as uni<strong>da</strong>des passam por uma leitora que envia<<strong>br</strong> />
mensagem ao PLC do robô informando o modelo e cor. As aplicações de tinta são<<strong>br</strong> />
feitas de uma forma mista, ou seja, uma parte manualmente e outra por robôs.<<strong>br</strong> />
09 – Finesse: após cura<strong>da</strong>s <strong>na</strong> estufa, as uni<strong>da</strong>des entram <strong>na</strong> área do finesse onde<<strong>br</strong> />
passam por uma verificação geral para detecção de defeitos. As verificações são<<strong>br</strong> />
efetua<strong>da</strong>s em duplas e todos os detalhes devem ser vistos para que o cliente não<<strong>br</strong> />
receba o produto <strong>com</strong> falhas. Existem três tipos de retrabalhos. O primeiro é aquele<<strong>br</strong> />
que é efetuado <strong>na</strong> própria linha do Finesse. O segundo é aquele enviado para o<<strong>br</strong> />
Hospital e o terceiro são defeitos enviados para o retrabalho geral ou parcial. To<strong>da</strong>s as<<strong>br</strong> />
uni<strong>da</strong>des passam por um buy-off e recebem um ok fi<strong>na</strong>l.<<strong>br</strong> />
10 – Hospital: local onde são realizados pequenos reparos <strong>com</strong> base e verniz<<strong>br</strong> />
catalizado e curados <strong>com</strong> auxilio de aquecedor infra-red.<<strong>br</strong> />
11 – Repair: cabine de repair é uma cabine para reprocessar uni<strong>da</strong>des inteiras ou<<strong>br</strong> />
parcial envia<strong>da</strong>s pelos verificadores.<<strong>br</strong> />
12 – Over Head: transportador aéreo onde as uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> Pintura são posicio<strong>na</strong><strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
em ganchos de processo para serem envia<strong>da</strong>s para a linha de montagem.
83<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
F O S F A<<strong>br</strong> />
T O<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
E L P O<<strong>br</strong> />
3<<strong>br</strong> />
E<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
Acumulo Power &<<strong>br</strong> />
Free<<strong>br</strong> />
Estufa Elpo 1<<strong>br</strong> />
Tack off<<strong>br</strong> />
Machine<<strong>br</strong> />
( Pe<strong>na</strong> de<<strong>br</strong> />
Avestruz )<<strong>br</strong> />
B<<strong>br</strong> />
ELEVAD<<strong>br</strong> />
OR<<strong>br</strong> />
E<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
E<<strong>br</strong> />
3<<strong>br</strong> />
A<<strong>br</strong> />
C<<strong>br</strong> />
4<<strong>br</strong> />
Calafeta<<strong>br</strong> />
ção<<strong>br</strong> />
D<<strong>br</strong> />
CABINE PRIMER<<strong>br</strong> />
Estufa Elpo 2<<strong>br</strong> />
Lix./Lim. Elpo<<strong>br</strong> />
Limp c/<<strong>br</strong> />
Ar<<strong>br</strong> />
Apli.<<strong>br</strong> />
Primer<<strong>br</strong> />
5 6<<strong>br</strong> />
Flash.<<strong>br</strong> />
Off<<strong>br</strong> />
Cort.<<strong>br</strong> />
Ar<<strong>br</strong> />
Estufa<<strong>br</strong> />
Primer<<strong>br</strong> />
HORI<<strong>br</strong> />
ST.<<strong>br</strong> />
ELEVADOR<<strong>br</strong> />
SUPERV<<strong>br</strong> />
.<<strong>br</strong> />
SAI<<strong>br</strong> />
DA<<strong>br</strong> />
FEMIN. ESCRI<<strong>br</strong> />
T.<<strong>br</strong> />
D<<strong>br</strong> />
e<<strong>br</strong> />
s<<strong>br</strong> />
c.<<strong>br</strong> />
T<<strong>br</strong> />
a<<strong>br</strong> />
p<<strong>br</strong> />
e<<strong>br</strong> />
ç<<strong>br</strong> />
a<<strong>br</strong> />
ri<<strong>br</strong> />
a<<strong>br</strong> />
F<<strong>br</strong> />
Avest<<strong>br</strong> />
. Li<<strong>br</strong> />
mp.<<strong>br</strong> />
1ºApl<<strong>br</strong> />
i.B<<strong>br</strong> />
Lixamento<<strong>br</strong> />
Primer<<strong>br</strong> />
7<<strong>br</strong> />
Robo<<strong>br</strong> />
t. B<<strong>br</strong> />
8<<strong>br</strong> />
Acab<<strong>br</strong> />
. B<<strong>br</strong> />
CABINE MAIN-<<strong>br</strong> />
COLOR<<strong>br</strong> />
Blow off 1º Apli.<<strong>br</strong> />
V<<strong>br</strong> />
Robot.<<strong>br</strong> />
V<<strong>br</strong> />
E<<strong>br</strong> />
Acab Flash<<strong>br</strong> />
. V off Estufa Main Color<<strong>br</strong> />
L/E<<strong>br</strong> />
STRIP-OUT PRIMER<<strong>br</strong> />
Itaú<<strong>br</strong> />
VESTIÁRI<<strong>br</strong> />
O<<strong>br</strong> />
QUADR<<strong>br</strong> />
O<<strong>br</strong> />
VERDE<<strong>br</strong> />
Over Head<<strong>br</strong> />
12<<strong>br</strong> />
Estufa Main Color<<strong>br</strong> />
L/D<<strong>br</strong> />
Flash off<<strong>br</strong> />
Preparação<<strong>br</strong> />
Para<<strong>br</strong> />
Reparos<<strong>br</strong> />
Limp. Ar Aplic. B Blow<<strong>br</strong> />
off<<strong>br</strong> />
CABINE PINTURA<<strong>br</strong> />
REPARO<<strong>br</strong> />
11<<strong>br</strong> />
Acab.<<strong>br</strong> />
V<<strong>br</strong> />
Estufa 2ª Cor<<strong>br</strong> />
L/E<<strong>br</strong> />
Estufa 2ª Cor<<strong>br</strong> />
L/D<<strong>br</strong> />
HOSPIT<<strong>br</strong> />
AL<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
SAIDA<<strong>br</strong> />
I<<strong>br</strong> />
BAN<<strong>br</strong> />
K<<strong>br</strong> />
PEÇ<<strong>br</strong> />
AS<<strong>br</strong> />
H<<strong>br</strong> />
G<<strong>br</strong> />
TC<<strong>br</strong> />
LINHA FINESSE<<strong>br</strong> />
9<<strong>br</strong> />
Sentido de<<strong>br</strong> />
Fluxo<<strong>br</strong> />
Carros<<strong>br</strong> />
TPM -<<strong>br</strong> />
MANUT.<<strong>br</strong> />
AUTONÔMA<<strong>br</strong> />
BANK<<strong>br</strong> />
SELETIVO<<strong>br</strong> />
SAID<<strong>br</strong> />
A<<strong>br</strong> />
Sentido de<<strong>br</strong> />
Fluxo<<strong>br</strong> />
Carros Não<<strong>br</strong> />
OK<<strong>br</strong> />
SAID<<strong>br</strong> />
A<<strong>br</strong> />
Figura 17 - Planta <strong>da</strong> Área de Pintura <strong>da</strong> Fá<strong>br</strong>ica S-10
5- PROPOSIÇÃO METODOLÓGICA<<strong>br</strong> />
Neste capítulo apresenta-se a proposta metodológica utiliza<strong>da</strong> para avaliar a<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> de conceitos <strong>da</strong> Manufatura Enxuta, no contexto do GMS/BPD (Global<<strong>br</strong> />
Manufacturing System / Business Plan Deployment), em uma Planta denomi<strong>na</strong><strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Brownfield (Planta Antiga).<<strong>br</strong> />
Os resultados mensurados deverão ser úteis para o planejamento e melhoria dos<<strong>br</strong> />
processos produtivos, avaliando-se para isto a metodologia do PDCA. Assim, foram<<strong>br</strong> />
utilizados para efeito de medição dez indicadores do Plano de Negócios <strong>da</strong> GM<<strong>br</strong> />
estratifica<strong>da</strong>s em cinco categorias, conforme apresentado <strong>na</strong> Tabela 5. Tais indicadores<<strong>br</strong> />
estão descritos e detalhados ao longo do presente capítulo.<<strong>br</strong> />
Tabela 5– Categorias, Indicadores e Uni<strong>da</strong>des do GMS/BPD<<strong>br</strong> />
CATEGORIAS<<strong>br</strong> />
INDICADORES<<strong>br</strong> />
UNIDADES E CARACTERIZAÇÃO<<strong>br</strong> />
NA<<strong>br</strong> />
Quanti<strong>da</strong>de de acidentes ocorridos no mês<<strong>br</strong> />
SEGURANÇA<<strong>br</strong> />
NEAR MISS<<strong>br</strong> />
Nº de identificações de situações de quase acidente no mês<<strong>br</strong> />
GCA<<strong>br</strong> />
Quanti<strong>da</strong>de de defeitos por veículos produzido no mês<<strong>br</strong> />
QUALIDADE<<strong>br</strong> />
DIRECT RUN<<strong>br</strong> />
Percentual de veículos produzidos sem reprocesso no mês<<strong>br</strong> />
PRODUTIVIDADE<<strong>br</strong> />
Produção (veículos) mensal<<strong>br</strong> />
CAPACIDADE<<strong>br</strong> />
DE RESPOSTA<<strong>br</strong> />
DOWN TIME<<strong>br</strong> />
MAT. DIRETO<<strong>br</strong> />
Percentual do tempo total programado no mês para<<strong>br</strong> />
funcio<strong>na</strong>mento <strong>da</strong> linha de produção em que esta encontra-se.<<strong>br</strong> />
R$ por Uni<strong>da</strong>de no mês<<strong>br</strong> />
CUSTOS<<strong>br</strong> />
SCRAP<<strong>br</strong> />
R$ por Uni<strong>da</strong>de no mês<<strong>br</strong> />
ABSENTEÍSMO<<strong>br</strong> />
Percentual de ausências diárias so<strong>br</strong>e o efetivo no mês<<strong>br</strong> />
DESENVOLVIMENTO<<strong>br</strong> />
DE PESSOAS<<strong>br</strong> />
PMC<<strong>br</strong> />
Quanti<strong>da</strong>de de processos de melhorias realiza<strong>da</strong>s no mês
85<<strong>br</strong> />
A denomi<strong>na</strong>ção <strong>da</strong> maioria destes indicadores segue o padrão <strong>com</strong>umente utilizado<<strong>br</strong> />
<strong>na</strong> industria automobilística <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. Não obstante, o conteúdo de ca<strong>da</strong> indicador<<strong>br</strong> />
objetiva retratar de forma inequívoca a avaliação do GMS para o presente estudo. Estes<<strong>br</strong> />
indicadores e seus parâmetros serão detalhados neste capítulo, conforme metodologia<<strong>br</strong> />
descrita. Cabe, porém, para o momento, justificar a sua utilização.<<strong>br</strong> />
5.1 Justificativa Metodológica<<strong>br</strong> />
A metodologia de a<strong>com</strong>panhamento dos resultados por meio de indicadores é de<<strong>br</strong> />
grande valia para a medição de qualquer sistema de produção. Isto porque permite a<<strong>br</strong> />
visualização <strong>da</strong>s oscilações do processo ao longo do tempo. Cabe lem<strong>br</strong>ar que, <strong>na</strong> visão<<strong>br</strong> />
de Deming (1986), “grandes problemas em um processo poderão ser resolvidos <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
simples indicadores”, <strong>com</strong>o por exemplo, gráficos de controle que mostram a tendência de<<strong>br</strong> />
um processo.<<strong>br</strong> />
O uso de indicadores para a análise de um sistema de produção permite a qualquer<<strong>br</strong> />
gerente ou administrador (controlador em geral) ter uma boa visão do desenvolvimento do<<strong>br</strong> />
sistema e dos processos que o integram, gerando assim, preciosas informações para a<<strong>br</strong> />
toma<strong>da</strong> de decisão.<<strong>br</strong> />
São em geral ferramentas de fácil <strong>com</strong>preensão e aplicação, guar<strong>da</strong>ndo estreita<<strong>br</strong> />
identi<strong>da</strong>de <strong>com</strong> a aferição do desempenho de sistemas de produção.<<strong>br</strong> />
A metodologia dos indicadores baseia-se em conceitos amplamente conhecidos.<<strong>br</strong> />
Estes conceitos, conforme esclarecidos <strong>na</strong> revisão bibliográfica, particularmente, para a<<strong>br</strong> />
verificação <strong>da</strong> performance quanto à quali<strong>da</strong>de, estão embasados <strong>na</strong> literatura de Crosby<<strong>br</strong> />
(1986): “os <strong>da</strong>dos coletados formarão a base para se determi<strong>na</strong>r o cálculo <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de”.<<strong>br</strong> />
Estes <strong>da</strong>dos devem ser tratados de forma a gerar indicadores que as pessoas enten<strong>da</strong>m<<strong>br</strong> />
facilmente, podendo ser utilizados sem restrições.<<strong>br</strong> />
A metodologia do uso de indicadores, há muito utiliza<strong>da</strong> <strong>com</strong>o ferramenta gerencial<<strong>br</strong> />
<strong>na</strong> medição <strong>da</strong> eficácia de processos, presta-se a uma vasta gama de aplicações,<<strong>br</strong> />
principalmente <strong>na</strong> detecção de problemas de quali<strong>da</strong>de e verificação no acerto de<<strong>br</strong> />
decisões toma<strong>da</strong>s no passado so<strong>br</strong>e mu<strong>da</strong>nças <strong>na</strong> organização, envolvendo aspectos<<strong>br</strong> />
relacio<strong>na</strong>dos aos processos de produção ou não.
86<<strong>br</strong> />
Dentre outras aplicações, o uso de indicadores <strong>com</strong>o medi<strong>da</strong> de eficácia é<<strong>br</strong> />
particularmente importante para delinear programas de trei<strong>na</strong>mento. São utilizados<<strong>br</strong> />
também <strong>com</strong>o banco de <strong>da</strong>dos <strong>na</strong> prevenção de potenciais defeitos em produtos ou<<strong>br</strong> />
processos.<<strong>br</strong> />
A utilização de indicadores no mundo dos negócios constitui-se numa importante<<strong>br</strong> />
fonte de informações para novos investimentos. Enfim, são ferramentas eficientes no<<strong>br</strong> />
a<strong>com</strong>panhamento de mu<strong>da</strong>nças <strong>na</strong> organização e essenciais para o dia-a-dia de gerentes<<strong>br</strong> />
e administradores.<<strong>br</strong> />
Conforme foi exposto anteriormente, além <strong>da</strong>s vantagens estratégicas forneci<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
pelos indicadores, estes ain<strong>da</strong> podem e devem ser utilizados <strong>com</strong>o fatores de motivação.<<strong>br</strong> />
Isto porque permitem que os empregados a<strong>com</strong>panhem a performance <strong>da</strong> sua área<<strong>br</strong> />
de trabalho e a <strong>com</strong>parem <strong>com</strong> as demais áreas, gerando uma <strong>com</strong>petição sadia entre os<<strong>br</strong> />
departamentos ou setores <strong>da</strong> empresa. Como conseqüência, as ativi<strong>da</strong>des passam a ser<<strong>br</strong> />
mais produtivas <strong>na</strong>s roti<strong>na</strong>s de trabalho.<<strong>br</strong> />
Outro aspecto relevante é que tais indicadores podem ser usados pela empresa<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o parâmetros de <strong>com</strong>paração entre as diferentes uni<strong>da</strong>des <strong>da</strong> corporação,<<strong>br</strong> />
principalmente quando se pretende medir o desempenho de ca<strong>da</strong> uma destas uni<strong>da</strong>des.<<strong>br</strong> />
Podem ser usados <strong>com</strong> o objetivo de <strong>com</strong>paração entre empresas concorrentes nos<<strong>br</strong> />
níveis <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l e inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l. Esta utili<strong>da</strong>de dos indicadores, em particular, é muito<<strong>br</strong> />
atrativa quando favorável à empresa, visto que o desempenho poderá ser usado <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
fator estratégico em propagan<strong>da</strong> e marketing, gerando lucros e aumentando a<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>petitivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> organização.<<strong>br</strong> />
5.2 Indicadores para Avaliação do GMS <strong>na</strong>s Cinco Categorias do BPD<<strong>br</strong> />
Dentre os vários indicadores existentes e utilizados <strong>na</strong> <strong>com</strong>panhia foram escolhidos<<strong>br</strong> />
ape<strong>na</strong>s dois em ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s cinco categorias do BPD, totalizando dez indicadores,<<strong>br</strong> />
suficientes para demonstrar a evolução do GMS implementado à luz de ca<strong>da</strong> uma <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
categorias do referido BPD. Por meio destes dez indicadores procedeu-se então a<<strong>br</strong> />
avaliação <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do GMS/BPD em uma Planta já caracteriza<strong>da</strong> <strong>com</strong>o Brown<<strong>br</strong> />
Field (Planta Antiga).
87<<strong>br</strong> />
O BPD, entre outras funções, também representa um instrumento de medição <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
performance <strong>da</strong>s diversas Plantas <strong>da</strong> GM e vem sendo desdo<strong>br</strong>ado até o nível de chão<<strong>br</strong> />
de fá<strong>br</strong>ica. Como exemplo <strong>da</strong> utilização dos dez indicadores, objetos do presente estudo,<<strong>br</strong> />
<strong>na</strong> GMB, elaborou-se a ilustração do Anexo 1 em que se pode observar o PGD (Processo<<strong>br</strong> />
de Gestão de Desempenho) parte integrante do BPD.<<strong>br</strong> />
5.2.1 Indicadores <strong>da</strong> Categoria Segurança<<strong>br</strong> />
A categoria Segurança é a priori<strong>da</strong>de máxima <strong>da</strong> General Motors. Portanto a<<strong>br</strong> />
organização não mede esforços, <strong>com</strong>prometendo-se a todo custo a proteger a saúde e a<<strong>br</strong> />
segurança de ca<strong>da</strong> um de seus funcionários. De fato, não pode haver dúvi<strong>da</strong> quanto ao<<strong>br</strong> />
bem estar do indivíduo em tudo que a organização faz, por isso, a <strong>implementação</strong> de<<strong>br</strong> />
ações que aju<strong>da</strong>m seus funcionários a obter um ambiente saudável e livre de riscos é<<strong>br</strong> />
uma responsabili<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s lideranças.<<strong>br</strong> />
No Anexo 2 pode-se observar o planejamento anual do BPD, para a categoria<<strong>br</strong> />
Segurança. Observa-se nos Anexos 3 e 4 as análises e gráficos de controle do ciclo do<<strong>br</strong> />
PDCA para a mesma categoria.<<strong>br</strong> />
A seguir apresenta-se os indicadores <strong>da</strong> categoria Segurança<<strong>br</strong> />
Tabela 6 – Indicadores <strong>da</strong> Categoria Segurança<<strong>br</strong> />
CATEGORIA INDICADOR UNIDADES COMPORTAMENTO<<strong>br</strong> />
NA<<strong>br</strong> />
Quanti<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Quanto menor, melhor.<<strong>br</strong> />
SEGURANÇA<<strong>br</strong> />
NEAR<<strong>br</strong> />
MISS<<strong>br</strong> />
Quanti<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Quanto maior, melhor.
88<<strong>br</strong> />
5.2.1.1 Indicador NA – Número de Acidentes<<strong>br</strong> />
O indicador NA reflete em termos quantitativos o número de acidentes ocorridos <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
empresa <strong>com</strong> a mão-de-o<strong>br</strong>a de todos os funcionários em um determi<strong>na</strong>do período.<<strong>br</strong> />
NA =<<strong>br</strong> />
∑ TA<<strong>br</strong> />
PA<<strong>br</strong> />
EQUAÇÃO ( 1 )<<strong>br</strong> />
Nº de Acidentes por mês<<strong>br</strong> />
Onde :<<strong>br</strong> />
NA = Número de Acidentes.<<strong>br</strong> />
TA = Total de Acidentes ocorridos no departamento, referente à linha de<<strong>br</strong> />
Produção do Modelo S-10.<<strong>br</strong> />
PA = Período de Apuração (mensal).<<strong>br</strong> />
5.2.1.2 Indicador Near Miss – Quase Acidente<<strong>br</strong> />
O indicador Near Miss é uma ferramenta preventiva e padroniza<strong>da</strong> para reportar<<strong>br</strong> />
qualquer risco de acidente potencial. Foi inseri<strong>da</strong> no relatório de ocorrências de acidentes<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> o objetivo de esclarecer e direcio<strong>na</strong>r o preenchimento do formulário de “Quase<<strong>br</strong> />
Acidente”. Utiliza-se as ferramentas dos cinco porquês que levará a causa raiz do<<strong>br</strong> />
problema, para que sejam toma<strong>da</strong>s as ações corretivas. É importante que ca<strong>da</strong> um dos<<strong>br</strong> />
porquês respon<strong>da</strong> o anterior para não desviar <strong>da</strong> causa raiz.<<strong>br</strong> />
O preenchimento é de responsabili<strong>da</strong>de do Coorde<strong>na</strong>dor de Time e deverá ser<<strong>br</strong> />
efetuado manualmente no menor espaço de tempo e <strong>com</strong> informações claras, gerando<<strong>br</strong> />
ações imediatas. Todos os Near Misses são a<strong>na</strong>lisados diariamente <strong>na</strong> empresa. O<<strong>br</strong> />
Quase Acidente é um acontecimento que felizmente não causou nenhum <strong>da</strong>no à pessoa<<strong>br</strong> />
mas poderá causar se o fato repetir. Portanto, quanto maior o número de identificações<<strong>br</strong> />
de situações de risco de acidente, menores as possibili<strong>da</strong>des destes acidentes<<strong>br</strong> />
acontecerem.
89<<strong>br</strong> />
5.2.2 Indicadores <strong>da</strong> Categoria Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Na Categoria Quali<strong>da</strong>de procura-se melhorar continuamente a quali<strong>da</strong>de e assim<<strong>br</strong> />
atingir a liderança <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de percebi<strong>da</strong> pelo cliente em ca<strong>da</strong> segmento de mercado.<<strong>br</strong> />
Nos Anexos 5 e 6 pode-se observar o planejamento anual do BPD <strong>na</strong> categoria<<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de. Já nos Anexos 7 e 8 observa-se as análises e gráficos de controle utilizandose<<strong>br</strong> />
a ferramenta do PDCA para a mesma categoria.<<strong>br</strong> />
A seguir apresenta-se os indicadores <strong>da</strong> Categoria Quali<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
Tabela 7 – Indicadores <strong>da</strong> Categoria Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
CATEGORIA INDICADOR UNIDADES COMPORTAMENTO<<strong>br</strong> />
GCA<<strong>br</strong> />
Qtde. de defeitos<<strong>br</strong> />
por veículo<<strong>br</strong> />
Quanto menor, melhor.<<strong>br</strong> />
QUALIDADE<<strong>br</strong> />
DIRECT<<strong>br</strong> />
RUN<<strong>br</strong> />
Percentual de<<strong>br</strong> />
veículos sem<<strong>br</strong> />
reprocesso<<strong>br</strong> />
Quanto maior, melhor.<<strong>br</strong> />
5.2.2.1 Indicador GCA – Auditoria Global do Cliente<<strong>br</strong> />
O GCA - Global Customer Audit é o guia oficial de auditoria <strong>na</strong> GM. Desenvolveuse<<strong>br</strong> />
para facultar a Corporação requisitos padronizados de auditoria necessários a<<strong>br</strong> />
verificação de processos e produtos <strong>na</strong>s fá<strong>br</strong>icas <strong>da</strong> GM em todo o mundo e definir os<<strong>br</strong> />
parâmetros de quali<strong>da</strong>de globais de veículos. O GCA é realizado diariamente em ca<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
centro de produção pelos auditores <strong>da</strong> fá<strong>br</strong>ica. As doze categorias descritas a seguir<<strong>br</strong> />
foram estabeleci<strong>da</strong>s para efeito de auditorias do produto.
90<<strong>br</strong> />
1. Ruídos de vento<<strong>br</strong> />
2. Vazamento de água<<strong>br</strong> />
3. Ruídos<<strong>br</strong> />
4. Direção<<strong>br</strong> />
5. Motor<<strong>br</strong> />
6. Transmissão<<strong>br</strong> />
7. Freios<<strong>br</strong> />
8. Controle de Temperatura<<strong>br</strong> />
9. Elétrico<<strong>br</strong> />
10. Interior<<strong>br</strong> />
11. Pintura exter<strong>na</strong>/molduras<<strong>br</strong> />
12. Carroceria<<strong>br</strong> />
GCA =<<strong>br</strong> />
Onde:<<strong>br</strong> />
G C A =<<strong>br</strong> />
Σ C<<strong>br</strong> />
Σ V A<<strong>br</strong> />
Global Customer Audit<<strong>br</strong> />
EQUAÇÃO ( 2 )<<strong>br</strong> />
Dpv<<strong>br</strong> />
Discrepância por veículo<<strong>br</strong> />
Σ C = Somatório de Critici<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Σ V A =<<strong>br</strong> />
Somatório de Veículos Auditados<<strong>br</strong> />
• METODOLOGIA DA AUDITORIA<<strong>br</strong> />
Ca<strong>da</strong> veículo selecio<strong>na</strong>do para a auditoria será <strong>com</strong>pletamente auditado<<strong>br</strong> />
estaticamente e di<strong>na</strong>micamente em todos os aspectos. Os seguimentos de auditoria<<strong>br</strong> />
exceto elétrico, teste de água e dinâmico podem ser checados em qualquer seqüência.<<strong>br</strong> />
Por meio de um Stan<strong>da</strong>rd Operation Sheet (SOS) estabelece-se a seqüência correta a<<strong>br</strong> />
ser segui<strong>da</strong> assim <strong>com</strong>o as tolerâncias de tempo re<strong>com</strong>en<strong>da</strong><strong>da</strong>s para ca<strong>da</strong> seguimento<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> auditoria.
91<<strong>br</strong> />
Esta tolerância de tempo refere-se somente ao “checking time” e depende do<<strong>br</strong> />
modelo e dos opcio<strong>na</strong>is contidos. Em uma folha padroniza<strong>da</strong> de auditoria, os auditores<<strong>br</strong> />
fazem os reportes <strong>da</strong>s discrepâncias encontra<strong>da</strong>s.<<strong>br</strong> />
• Dpv – DISCREPÂNCIA POR VEÍCULO (CRITICIDADE)<<strong>br</strong> />
É qualquer não conformi<strong>da</strong>de à presente plataforma ou aos padrões de quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
detalhados por modelo. Ca<strong>da</strong> tipo de discrepância verifica<strong>da</strong> tem um peso. O objetivo do<<strong>br</strong> />
peso <strong>da</strong>s discrepâncias é ter um método uniforme de priorizar eventos que necessitam de<<strong>br</strong> />
ação corretiva. Os quatro seguintes fatores relativos ao peso referem-se a critici<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
discrepâncias por veículo.<<strong>br</strong> />
Fator (peso)<<strong>br</strong> />
Descrição <strong>da</strong> Critici<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
0,5 dpv : itens de melhoria contínua, que afetam somente a aparência<<strong>br</strong> />
1,0 dpv : itens óbvios, que afetam somente a aparência<<strong>br</strong> />
10,0 dpv : itens que afetam a parte funcio<strong>na</strong>l ou a garantia em campo<<strong>br</strong> />
50,0 dpv : itens que afetam a segurança, impedindo a utilização do veículo<<strong>br</strong> />
Para as discrepâncias (dpv) de peso igual ou superior a 10 dpv’s de critici<strong>da</strong>de é<<strong>br</strong> />
aberto um formulário denomi<strong>na</strong>do “5 passos”. Esta ferramenta permite a<strong>na</strong>lisar a causa<<strong>br</strong> />
raiz e encontrar plano de ação para que a mesma discrepância não se repita.<<strong>br</strong> />
• TAMANHO DA AMOSTRA DA AUDITORIA E SELEÇÃO<<strong>br</strong> />
Os veículos selecio<strong>na</strong>dos para auditoria devem estar OK para embarque e são<<strong>br</strong> />
escolhidos aleatoriamente. As auditorias são feitas em ca<strong>da</strong> tipo de veículo produzido. A<<strong>br</strong> />
linha do carro, estilo, modelo, devem ser escolhidos pela porcentagem de programação.<<strong>br</strong> />
A fim de conseguir-se um alto nível de confiança em que problemas de baixa<<strong>br</strong> />
freqüência sejam detectados, os seguintes tamanhos de amostras são necessários:
92<<strong>br</strong> />
Quanti<strong>da</strong>de de Veículos/dia Amostra mínima de veículos auditados/dia<<strong>br</strong> />
≤ 250 4<<strong>br</strong> />
251 – 500 8<<strong>br</strong> />
501 – 750 12<<strong>br</strong> />
751 20<<strong>br</strong> />
Caso o volume de produção caia para menos de vinte veículos por dia, o respectivo<<strong>br</strong> />
Quality Staff <strong>da</strong> região deverá ser contatado para determi<strong>na</strong>r o tamanho <strong>da</strong> amostra.<<strong>br</strong> />
Exemplo: 6 (seis) uni<strong>da</strong>des modelo Blazer sendo duas uni<strong>da</strong>des <strong>com</strong> uma<<strong>br</strong> />
discrepância de 1,0 dpv ca<strong>da</strong> e as demais <strong>com</strong> zero defeito.<<strong>br</strong> />
GCA = Σ C = 1,0+1,0+0+0+0+0 = 2 = 0,33 Dpvs<<strong>br</strong> />
Σ V A 6 6<<strong>br</strong> />
5.2.2.2 Indicador Direct Run – Aprovação Direta - % OK<<strong>br</strong> />
O Direct Run é um indicador que mede o percentual de carros que saem OK do<<strong>br</strong> />
processo, ou seja, sem sofrer um reprocesso durante a produção. É uma ativi<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
produtiva existente em todos os departamentos; tem a mesma identi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> auditoria.<<strong>br</strong> />
Avalia-se 100% <strong>da</strong> produção por meio dos verificadores que são os próprios<<strong>br</strong> />
operadores que determi<strong>na</strong>m a aprovação direta ou sem retrabalho. Estes <strong>da</strong>dos são<<strong>br</strong> />
reportados em software que geram os controles estatísticos para o quadro do BPD.<<strong>br</strong> />
DR =<<strong>br</strong> />
Vs/def x 100<<strong>br</strong> />
TV<<strong>br</strong> />
EQUAÇÃO ( 5 )<<strong>br</strong> />
% carros sem defeito no processo<<strong>br</strong> />
Onde:<<strong>br</strong> />
DR = Direct Run<<strong>br</strong> />
Vs/def = Nº de veículos produzidos sem retrabalhos no mês<<strong>br</strong> />
TV = Total de Veículos produzidos no mês
93<<strong>br</strong> />
5.2.3 Indicadores <strong>da</strong> Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta<<strong>br</strong> />
Na Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta, os indicadores utilizados mostram a<<strong>br</strong> />
evolução <strong>da</strong> eficiência do processo produtivo associa<strong>da</strong> às maqui<strong>na</strong>s e mão-de-o<strong>br</strong>a. Por<<strong>br</strong> />
exemplo, as para<strong>da</strong>s de linha por qualquer que seja o motivo, prejudicam os resultados<<strong>br</strong> />
fi<strong>na</strong>is. Sendo assim, os motivos <strong>da</strong>s para<strong>da</strong>s e o tempo envolvido são a<strong>com</strong>panhados e<<strong>br</strong> />
registrados para se proceder a melhoria contínua. Outro item que é a<strong>com</strong>panhado por<<strong>br</strong> />
esta Categoria é a produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a que mede quantos carros ca<strong>da</strong> homem<<strong>br</strong> />
produz por hora mês.<<strong>br</strong> />
No Anexo 9 pode-se observar o planejamento anual do BPD, <strong>na</strong> categoria<<strong>br</strong> />
Capaci<strong>da</strong>de de Resposta. Já nos Anexos 10 e 11 observa-se as análises e gráficos de<<strong>br</strong> />
controle do ciclo do PDCA para a mesma categoria.<<strong>br</strong> />
A seguir apresenta-se os indicadores para a categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta.<<strong>br</strong> />
Tabela 8 – Indicadores <strong>da</strong> Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta<<strong>br</strong> />
CATEGORIA INDICADOR UNIDADES COMPORTAMENTO<<strong>br</strong> />
PRODUTIVIDADE<<strong>br</strong> />
Carro / Home m x<<strong>br</strong> />
Mês<<strong>br</strong> />
Quanto maior, melhor.<<strong>br</strong> />
CAPACIDADE<<strong>br</strong> />
DE RESPOSTA<<strong>br</strong> />
DOWN TIME<<strong>br</strong> />
Percentual<<strong>br</strong> />
Quanto menor, melhor.<<strong>br</strong> />
5.2.3.1 Indicador Down Time – Tempo de Máqui<strong>na</strong>s Para<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
O Down Time é um indicador muito utilizado pelas montadoras para controlar a<<strong>br</strong> />
capaci<strong>da</strong>de de resposta de seus equipamentos. É a porcentagem de minutos de para<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
de linha, podendo ser provoca<strong>da</strong> por uma máqui<strong>na</strong> ou equipamentos ou até pela própria<<strong>br</strong> />
linha. Tudo que venha influenciar diretamente nos objetivos de produção.
94<<strong>br</strong> />
O Down Time é também controlado por equipamentos, entretanto para a Categoria<<strong>br</strong> />
Capaci<strong>da</strong>de de Resposta, considerou-se os minutos de para<strong>da</strong> <strong>da</strong> linha, a mais crítica, ou<<strong>br</strong> />
seja, aquela que tem mais variáveis para ocorrer a para<strong>da</strong> de produção.<<strong>br</strong> />
DT =<<strong>br</strong> />
MpL X 100<<strong>br</strong> />
Tmd<<strong>br</strong> />
EQUAÇÃO ( 4 )<<strong>br</strong> />
% dos minutos de para<strong>da</strong>s de linha<<strong>br</strong> />
Onde :<<strong>br</strong> />
D T = Down Time<<strong>br</strong> />
M p L = Minutos de para<strong>da</strong>s de Linha no mês<<strong>br</strong> />
T m d =<<strong>br</strong> />
Total de minutos disponíveis para operação <strong>da</strong> Linha no mês<<strong>br</strong> />
5.2.3.2 Indicador Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Mão-de-O<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />
A Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a é um indicador robusto onde mede-se a<<strong>br</strong> />
capaci<strong>da</strong>de de resposta <strong>da</strong> força de trabalho. É de suma importância o trabalho<<strong>br</strong> />
padronizado para obter-se a melhor produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a.<<strong>br</strong> />
Responder prontamente para os clientes internos e externos, <strong>com</strong> o pronto e total<<strong>br</strong> />
atendimento de suas reivindicações de produtivi<strong>da</strong>de, reflete positivamente no custo,<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de e satisfação geral do consumidor.<<strong>br</strong> />
PMO =<<strong>br</strong> />
VA<<strong>br</strong> />
MO<<strong>br</strong> />
EQUAÇÃO ( 5 )<<strong>br</strong> />
Uni<strong>da</strong>des / homens / mês
95<<strong>br</strong> />
Onde :<<strong>br</strong> />
P M O =<<strong>br</strong> />
Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a no mês<<strong>br</strong> />
V A = Volume de produção em uni<strong>da</strong>des (veículos) produzidos no mês<<strong>br</strong> />
M O = Total de mão-de-o<strong>br</strong>a direta e indireta necessária para a produção no mês<<strong>br</strong> />
5.2.4 Indicadores <strong>da</strong> Categoria Custos<<strong>br</strong> />
Na Categoria Custos existem vários indicadores para monitorar a redução de custos<<strong>br</strong> />
do departamento. A redução de custos representados pelo material direto de processo e<<strong>br</strong> />
scrap foram escolhidos por demonstrarem confiabili<strong>da</strong>de nos registros gerados para os<<strong>br</strong> />
gráficos e planos de ação do presente estudo. Na grande <strong>com</strong>petição industrial dos dias<<strong>br</strong> />
atuais, o controle de custos passou a ser muito importante. Elimi<strong>na</strong>r to<strong>da</strong>s as formas de<<strong>br</strong> />
desperdícios que deterioram a habili<strong>da</strong>de de ser <strong>com</strong>petitivo tor<strong>na</strong>-se hoje uma priori<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
indispensável para a so<strong>br</strong>evivência <strong>da</strong> organização. Os desperdícios de todos os tipos<<strong>br</strong> />
refletem os custos mais altos. Peças scrap, materiais de processos e segurança, quando<<strong>br</strong> />
usados indevi<strong>da</strong>mente, custam caro para a empresa. Ca<strong>da</strong> função dentro <strong>da</strong> organização<<strong>br</strong> />
(Engenharia, Compras, Ven<strong>da</strong>s, etc) tem objetivos similares. Integração, coorde<strong>na</strong>ção e<<strong>br</strong> />
relacio<strong>na</strong>mentos harmônicos são vitais para o sucesso <strong>da</strong> organização.<<strong>br</strong> />
No Anexo 12 pode-se observar o planejamento anual do BPD, <strong>na</strong> categoria Custos.<<strong>br</strong> />
Já nos Anexos 13 e 14 pode-se observar as análises e gráficos de controle do ciclo do<<strong>br</strong> />
PDCA para a mesma categoria.<<strong>br</strong> />
Tabela 9 – Indicadores <strong>da</strong> Categoria Custos<<strong>br</strong> />
CATEGORIA INDICADOR UNIDADES COMPORTAMENTO<<strong>br</strong> />
MATERI AL<<strong>br</strong> />
DIRETO<<strong>br</strong> />
R$ / UNIDADE<<strong>br</strong> />
Quanto menor, melhor.<<strong>br</strong> />
CUSTOS<<strong>br</strong> />
SCRAP<<strong>br</strong> />
R$ / UNIDADE<<strong>br</strong> />
Quanto menor, melhor.
96<<strong>br</strong> />
5.2.4.1 Indicador Material Direto de Processo<<strong>br</strong> />
A redução de custos por meio do indicador Material Direto de Processo impacta<<strong>br</strong> />
diretamente no custo do veículo. A elimi<strong>na</strong>ção de materiais de processo desnecessários<<strong>br</strong> />
observados <strong>na</strong> padronização de materiais refletem <strong>na</strong> categoria Custos.<<strong>br</strong> />
Mensalmente a empresa faz uma reunião de consumo de materiais de processo<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> a participação de todos os envolvidos pelo uso em ca<strong>da</strong> setor., apresenta os<<strong>br</strong> />
resultados alcançados versus o padrão estabelecido.<<strong>br</strong> />
Convi<strong>da</strong>-se participantes de outras Plantas <strong>com</strong> objetivo de padronizar conceitos e<<strong>br</strong> />
metodologia, assim <strong>com</strong>o nossos representantes participam de reuniões em outras<<strong>br</strong> />
Plantas. O Fornecedor deve explicar ca<strong>da</strong> variação de processo e é de seu interesse que<<strong>br</strong> />
não haja problema <strong>com</strong> seu material que gere aumento no consumo por uni<strong>da</strong>de.<<strong>br</strong> />
A Engenharia de padronização de materiais a<strong>com</strong>panha as reuniões e a ca<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
quatro meses fazem a divulgação <strong>da</strong>s novas figuras padrão. Uma vez estabelecido um<<strong>br</strong> />
novo padrão, são reportados a redução de custos para o departamento.<<strong>br</strong> />
5.2.4.2 Indicador Scrap<<strong>br</strong> />
É o total de dinheiro em Orçamento para gastos <strong>com</strong> Scrap (peças defeituosas)<<strong>br</strong> />
dividido pelo total de uni<strong>da</strong>des produzi<strong>da</strong>s.<<strong>br</strong> />
SPU =<<strong>br</strong> />
TGS<<strong>br</strong> />
UP<<strong>br</strong> />
EQUAÇÃO ( 8 )<<strong>br</strong> />
(R$) Gastos <strong>com</strong> Scrap por Uni<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Onde :<<strong>br</strong> />
S P U = Scrap Por Uni<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
T G S = Total Gasto <strong>com</strong> Scrap (R$)<<strong>br</strong> />
U P = Uni<strong>da</strong>des Produzi<strong>da</strong>s
97<<strong>br</strong> />
5.2.5 Indicadores <strong>da</strong> Categoria Desenvolvimento de Pessoas<<strong>br</strong> />
Essa categoria busca dimensio<strong>na</strong>r e aprimorar o trei<strong>na</strong>mento de todos os<<strong>br</strong> />
funcionários, buscando sempre a garantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e <strong>da</strong> segurança. Procura-se<<strong>br</strong> />
utilizar a habili<strong>da</strong>de e a qualificação de pessoas, <strong>com</strong>prometendo to<strong>da</strong> a força de trabalho<<strong>br</strong> />
para o alcance <strong>da</strong>s metas <strong>da</strong> organização, basea<strong>da</strong>s num relacio<strong>na</strong>mento duradouro de<<strong>br</strong> />
confiança mútua, respeito e apoio entre todos.<<strong>br</strong> />
No Anexo 15 pode-se observar o planejamento anual do BPD, <strong>na</strong> categoria<<strong>br</strong> />
Desenvolvimento de Pessoas. Já no Anexo 16 observa-se as análises e gráficos de<<strong>br</strong> />
controle do ciclo do PDCA para a mesma categoria.<<strong>br</strong> />
A seguir apresentam-se os indicadores para a categoria Desenvolvimento de<<strong>br</strong> />
Pessoas.<<strong>br</strong> />
Tabela 10 – Indicadores <strong>da</strong> Categoria Desenvolvimento de Pessoas<<strong>br</strong> />
CATEGORIA INDICADOR UNIDADES COMPORTAMENTO<<strong>br</strong> />
ABSENTEÍSMO<<strong>br</strong> />
Percentual<<strong>br</strong> />
Quanto menor, melhor.<<strong>br</strong> />
DESENVOLVIMENTO<<strong>br</strong> />
DE PESSOAS<<strong>br</strong> />
PROCESSO DE<<strong>br</strong> />
MELHORIAS<<strong>br</strong> />
CONTÍNUAS<<strong>br</strong> />
Quanti<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Quanto maior, melhor.<<strong>br</strong> />
5.2.5.1 Indicador Absenteísmo<<strong>br</strong> />
Na categoria Desenvolvimento de Pessoas o controle do absenteísmo é um<<strong>br</strong> />
processo corporativo onde procura-se identificar os motivos pelos quais os funcionários<<strong>br</strong> />
ausentam-se, evitando ocorrências indesejáveis causa<strong>da</strong>s pela necessi<strong>da</strong>de de<<strong>br</strong> />
remanejar a posição do coorde<strong>na</strong>dor de time para o local do funcionário ausente.
98<<strong>br</strong> />
Numa Planta Lean to<strong>da</strong>s as operações são padroniza<strong>da</strong>s, razão pela qual, o<<strong>br</strong> />
coorde<strong>na</strong>dor de time é remanejado numa eventual ausência de funcionário, o que é<<strong>br</strong> />
prejudicial ao desempenho e controles <strong>da</strong>s ativi<strong>da</strong>des do time<<strong>br</strong> />
A % =<<strong>br</strong> />
NA X 100<<strong>br</strong> />
MO<<strong>br</strong> />
EQUAÇÃO ( 9 )<<strong>br</strong> />
% de ausência<<strong>br</strong> />
Onde :<<strong>br</strong> />
A % = Absenteísmo percentual<<strong>br</strong> />
N A = Número de Ausências ou faltas <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a direta no mês<<strong>br</strong> />
M O = Mão-de-O<strong>br</strong>a direta total aloca<strong>da</strong> para a produção mensal<<strong>br</strong> />
5.2.5.2 Indicador PMC - Processo de Melhoria Contínua<<strong>br</strong> />
Na categoria Desenvolvimento de Pessoas o processo de melhoria contínua é um<<strong>br</strong> />
dos elementos fun<strong>da</strong>mentais de uma organização <strong>enxuta</strong>. A busca por peque<strong>na</strong>s<<strong>br</strong> />
melhorias de forma constante e continua garante que a empresa esteja em linha <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />
desenvolvimento e monitore sua <strong>com</strong>petitivi<strong>da</strong>de no mercado. O PMC está baseado <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
padronização onde as melhorias são consecutivas. É o guia para a definição de objetivos<<strong>br</strong> />
e progressos em Segurança, Quali<strong>da</strong>de, Custos, Capaci<strong>da</strong>de de Resposta e<<strong>br</strong> />
Comprometimento de Pessoas por meio <strong>da</strong> elimi<strong>na</strong>ção de desperdício.<<strong>br</strong> />
5.3 Plano de Ação do BPD/PDCA<<strong>br</strong> />
Os resultados foram alcançados por meio <strong>da</strong> metodologia do PDCA para ca<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
categoria do BPD. Para ca<strong>da</strong> indicador foram utiliza<strong>da</strong>s as mesmas simbologias<<strong>br</strong> />
emprega<strong>da</strong>s <strong>na</strong> cali<strong>br</strong>ação do GMS/BPD, ou seja :<<strong>br</strong> />
Ο - boa tendência / ∆ - conforme planejado / Χ - repensar<<strong>br</strong> />
Quando um indicador não é alcançado no quadro do BPD/PDCA, <strong>na</strong> etapa “verificar”<<strong>br</strong> />
utiliza-se o símbolo (Χ - repensar) para um melhor gerenciamento visual e um plano de<<strong>br</strong> />
ação <strong>com</strong> responsáveis, <strong>da</strong>tas e status é iniciado, girando assim o ciclo do PDCA.
99<<strong>br</strong> />
5.4 Aplicação <strong>da</strong> Análise Estatística para os Indicadores do BPD<<strong>br</strong> />
A metodologia consiste em coletar oito medi<strong>da</strong>s antes e oito medi<strong>da</strong>s após<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do GMS/BPD. Estas medi<strong>da</strong>s foram trata<strong>da</strong>s <strong>com</strong>o análise amostral,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>parando-se as médias dos resultados antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do GMS/BPD, (janeiro<<strong>br</strong> />
a agosto de 2000) e a média dos resultados após <strong>implementação</strong> do GMS/BPD (janeiro a<<strong>br</strong> />
agosto de 2003).<<strong>br</strong> />
A segun<strong>da</strong> parte <strong>da</strong> metodologia consiste no Teste de Hipóteses. Como o número<<strong>br</strong> />
de amostras é menor do que trinta, e as amostras são independentes e não<<strong>br</strong> />
emparelha<strong>da</strong>s, identifica-se <strong>com</strong>o teste mais significativo o teste t de Student,<<strong>br</strong> />
identificando o <strong>com</strong>portamento dos resultados após a <strong>implementação</strong> do BPD. Para esta<<strong>br</strong> />
pesquisa, µ 1 representa as amostras coleta<strong>da</strong>s antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> enquanto que<<strong>br</strong> />
µ 2 representa as amostras coleta<strong>da</strong>s após a <strong>implementação</strong> do BPD.<<strong>br</strong> />
Portanto, a hipótese nula é <strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>com</strong>o H 0 : µ 1 = µ 2 , isto significa que,<<strong>br</strong> />
estatisticamente, não pode se afirmar que houve melhoras após <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS/BPD. Entretanto, para a hipótese alter<strong>na</strong>tiva, tem-se duas situações: (i) H 1 : µ 1 > µ 2 ,<<strong>br</strong> />
para os indicadores TFG, GCA, Down time, Scrap, absenteísmo (quanto menor for o<<strong>br</strong> />
indicador melhor será o ganho) e (ii) H 1 : µ 2 > µ 1 para os indicadores Near Miss, Direct<<strong>br</strong> />
Run, Produtivi<strong>da</strong>de, material direto e PMC (quanto maior for o indicador melhor será o<<strong>br</strong> />
ganho). Isto significa que, estatisticamente, pode-se afirmar que houve melhoras após<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do GMS/BPD.<<strong>br</strong> />
Primeiramente, é realiza<strong>da</strong> a análise no valor de P, valor <strong>da</strong> probabili<strong>da</strong>de, no qual<<strong>br</strong> />
tendo um resultado inferior a 0,05 (5%), sugere que os resultados amostrais são muito<<strong>br</strong> />
improváveis sob a hipótese nula, isto é, evidencia que pode se rejeitar a hipótese nula,<<strong>br</strong> />
afirmando que obteve-se resultados melhores após <strong>implementação</strong> do GMS/BPD.<<strong>br</strong> />
Na realização do teste de hipóteses foi utilizado o software bioestat, obtendo a<<strong>br</strong> />
média e a variância de ca<strong>da</strong> amostra. Como a hipótese alter<strong>na</strong>tiva é H 1 : µ 1 < µ 2 , isto<<strong>br</strong> />
representa que o teste é unilateral esquerdo, tendo a região crítica localiza<strong>da</strong> <strong>na</strong> região<<strong>br</strong> />
extrema esquer<strong>da</strong> sob a curva.<<strong>br</strong> />
Sendo assim, este capítulo descreve <strong>com</strong>o é a metodologia de avaliação, análise e<<strong>br</strong> />
interpretação dos resultados obtidos antes e após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD pela<<strong>br</strong> />
Organização.
6- RESULTADOS E DISCUSSÕES<<strong>br</strong> />
Os resultados <strong>da</strong> avaliação do GMS/BPD para as cinco categorias são<<strong>br</strong> />
apresentados em três partes :<<strong>br</strong> />
1. Pelo Sistema de Cali<strong>br</strong>ação do GMS/BPD, onde foi avaliado o nível de<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>prometimento <strong>da</strong>s pessoas em to<strong>da</strong>s as fases do processo, desde o diretor<<strong>br</strong> />
até os funcionários do chão-de-fá<strong>br</strong>ica.<<strong>br</strong> />
2. Pelo gráfico de a<strong>com</strong>panhamento dos dez indicadores do BPD e suas análises<<strong>br</strong> />
amostrais que evidenciam a tendência do processo.<<strong>br</strong> />
3. Por meio dos Testes de Hipóteses, a<strong>na</strong>lisando-se os resultados amostrais em<<strong>br</strong> />
função do <strong>com</strong>portamento do processo.<<strong>br</strong> />
6.1 Análise dos Resultados pela Cali<strong>br</strong>ação do GMS/BPD<<strong>br</strong> />
A proposta de cali<strong>br</strong>ação do GMS é o de a<strong>com</strong>panhar a <strong>implementação</strong> dos<<strong>br</strong> />
requisitos básicos e avaliar as operações padrões <strong>da</strong> GM/GMS que foram defini<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
durante a fase inicial de novos projetos. O trabalho é feito por um grupo<<strong>br</strong> />
especialmente trei<strong>na</strong>do e capacitado que representa to<strong>da</strong>s as Plantas no mundo onde<<strong>br</strong> />
exista operação <strong>da</strong> General Motors. Ca<strong>da</strong> elemento do grupo é responsável por um<<strong>br</strong> />
tema (princípio) e a certificação <strong>da</strong> eficácia do trabalho é a<strong>com</strong>panha<strong>da</strong> por um grupo<<strong>br</strong> />
denomi<strong>na</strong>do SME (Subject Matter Expert) oriundo de várias Plantas.<<strong>br</strong> />
De acordo <strong>com</strong> a auditoria, a avaliação dos padrões deve coincidir <strong>com</strong> o plano<<strong>br</strong> />
de <strong>implementação</strong>. A auditoria continua<strong>da</strong> de todos os elementos depende <strong>da</strong> efetiva<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> de medi<strong>da</strong>s corretivas, no entanto, a auditoria deve continuar <strong>na</strong>s<<strong>br</strong> />
últimas fases dependendo do tempo estabelecido para a <strong>implementação</strong>.<<strong>br</strong> />
A cali<strong>br</strong>ação, portanto consiste num formulário contendo 301 questões basea<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
nos requerimentos principais dos 33 elementos (de 10 a 12 questões para ca<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
elemento). Para a avaliação <strong>da</strong>s áreas entrevista<strong>da</strong>s são utilizados os seguintes<<strong>br</strong> />
índices de avaliação:
101<<strong>br</strong> />
" Ο " - As condições atuais demonstram as conformi<strong>da</strong>des de modo geral para<<strong>br</strong> />
a declaração de cali<strong>br</strong>ação. (> 80% <strong>da</strong>s declarações conformes).<<strong>br</strong> />
" ∆ " - As condições atuais demonstram algumas informações de<<strong>br</strong> />
conformi<strong>da</strong>des e uma forte incli<strong>na</strong>ção para atingir as conformi<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong>s declarações de cali<strong>br</strong>ação.<<strong>br</strong> />
" Χ " - As condições atuais não demonstram informações de conformi<strong>da</strong>des.<<strong>br</strong> />
(> 20% <strong>da</strong>s declarações não conformes).<<strong>br</strong> />
6.1.1 Cali<strong>br</strong>ação do Elemento BPD<<strong>br</strong> />
O Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios, um dos 33 elementos do GMS, está<<strong>br</strong> />
inserido no Princípio Melhoria Contínua. As sentenças e questões formula<strong>da</strong>s e<<strong>br</strong> />
estabeleci<strong>da</strong>s para a cali<strong>br</strong>ação pertinentes a este elemento podem ser verifica<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
nos Anexos 17, 18 e 19 que contém treze questões especialmente formula<strong>da</strong>s por<<strong>br</strong> />
especialistas de várias partes do mundo. As questões elabora<strong>da</strong>s para o elemento<<strong>br</strong> />
BPD e suas declarações respondi<strong>da</strong>s por vários funcionários dos diversos níveis <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Planta alcançaram a seguinte pontuação <strong>na</strong> Auditoria <strong>da</strong> Cali<strong>br</strong>ação:<<strong>br</strong> />
" Ο " (11) - > 80% <strong>da</strong>s declarações em conformi<strong>da</strong>de <strong>com</strong> a Cali<strong>br</strong>ação<<strong>br</strong> />
" ∆ " (02) - respostas <strong>com</strong> forte incli<strong>na</strong>ção para atingir o nível de conformi<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
" Χ " ( 0 ) - > 20% <strong>da</strong>s declarações não conformes <strong>com</strong> a Cali<strong>br</strong>ação<<strong>br</strong> />
6.2 Análise dos Resultados por Meio dos Indicadores do BPD<<strong>br</strong> />
Os resultados foram obtidos em duas etapas. A primeira contemplando os dois<<strong>br</strong> />
primeiros quadrimestres de 2000, período entre janeiro a agosto, referente aos <strong>da</strong>dos<<strong>br</strong> />
coletados e tratados antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do Sistema Global de Manufatura <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
avaliação do Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios. A segun<strong>da</strong> etapa, também<<strong>br</strong> />
cumpri<strong>da</strong> nos dois primeiros quadrimestres de 2003, período entre janeiro a agosto,<<strong>br</strong> />
referem-se a <strong>implementação</strong> definitiva do GMS / BPD.
102<<strong>br</strong> />
6.2.1 Antes <strong>da</strong> Implementação do GMS/BPD<<strong>br</strong> />
Os resultados obtidos referem-se aos dois primeiros quadrimestres de 2000 e<<strong>br</strong> />
representam valores médios para todos os indicadores descritos <strong>na</strong> Tabela 11.<<strong>br</strong> />
Cabe lem<strong>br</strong>ar que estes são valores obtidos por meio de coleta de <strong>da</strong>dos antes <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do GMS.<<strong>br</strong> />
Tabela 11 – Valores Obtidos Antes <strong>da</strong> Implementação do GMS/BPD (2000)<<strong>br</strong> />
CATEGORIAS DO<<strong>br</strong> />
BPD<<strong>br</strong> />
DES. PESSOAS CUSTOS CAP. RESPOSTA QUALIDADE SEGURANÇA<<strong>br</strong> />
INDICADORES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO MÉDIA<<strong>br</strong> />
NA 1 2 0 1 1 0 0 0 0,63<<strong>br</strong> />
(nº de acidentes)<<strong>br</strong> />
NEAR MISS 23 27 28 24 28 11 12 18 21,38<<strong>br</strong> />
GCA 0,72 0,70 0,73 0,49 1,18 0,80 0,80 0,74 0,77<<strong>br</strong> />
(DPV)<<strong>br</strong> />
DIRECT RUN 93,4 93,7 92,1 93,4 93,0 94,9 95,4 94,8 93,84<<strong>br</strong> />
( % OK )<<strong>br</strong> />
PRODUTIVIDADE 206,9 222 203,3 164,9 184,6 180,2 174,7 171,9 188,56<<strong>br</strong> />
(UN / HOM X MÊS)<<strong>br</strong> />
DOWN TIME 8,5 5,2 6,9 5,5 7,6 6,3 7,4 11,5 7,36<<strong>br</strong> />
( % Para<strong>da</strong>s )<<strong>br</strong> />
MAT. DIRETO 80 76 69 69 71 65 61 60 68,88<<strong>br</strong> />
( R$ / uni<strong>da</strong>de )<<strong>br</strong> />
SCRAP 1,23 1,09 0,73 0,17 0,38 0,06 0,71 0,18 0,57<<strong>br</strong> />
( R$ / uni<strong>da</strong>de )<<strong>br</strong> />
ABSENTEÍSMO 0,92 2,05 1,84 1,97 2,01 2,09 1,89 1,84 1,83<<strong>br</strong> />
( % )<<strong>br</strong> />
PMC 6 6 7 8 7 9 10 8 7,63
103<<strong>br</strong> />
6.2.2 Após a Implementação do GMS/BPD<<strong>br</strong> />
Esta etapa fornece resultados para a avaliação do GMS a<strong>na</strong>lisando-se a<<strong>br</strong> />
evolução dos indicadores do Sistema de Gerenciamento do Plano de Negócios. Tais<<strong>br</strong> />
resultados, referentes aos dois primeiros quadrimestres de 2003, encontram-se<<strong>br</strong> />
descritos <strong>na</strong> Tabela 12. Vale lem<strong>br</strong>ar que o prazo requerido para <strong>com</strong>pleta<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do GMS em Plantas denomi<strong>na</strong><strong>da</strong>s Brownfield (Plantas velhas) é de<<strong>br</strong> />
três anos. Alguns indicadores apresentaram melhorias logo após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS, , enquanto outros apresentam melhorias ape<strong>na</strong>s no ano de 2003.<<strong>br</strong> />
Tabela 12 – Valores Obtidos Após a Implementação do GMS/BPD (2003)<<strong>br</strong> />
CATEGORIAS DO<<strong>br</strong> />
BPD<<strong>br</strong> />
DES. PESSOAS CUSTOS CAP. RESPOSTA QUALIDADE SEGURANÇA<<strong>br</strong> />
INDICADORES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO MÉDIA<<strong>br</strong> />
NA 0 1 0 0 0 0 0 0 0,13<<strong>br</strong> />
(nº de acidentes)<<strong>br</strong> />
NEAR MISS 28 33 21 66 53 58 41 40 42,50<<strong>br</strong> />
GCA 0,72 0,40 0,65 0,56 0,61 0,52 0,58 0,39 0,55<<strong>br</strong> />
(DPV)<<strong>br</strong> />
DIRECT RUN 92,4 93,8 93,5 94,2 93,7 94,3 94,3 95,6 93,98<<strong>br</strong> />
( % OK )<<strong>br</strong> />
PRODUTIVIDADE 227 236 225 231 220 210 203 242 224,25<<strong>br</strong> />
(UN / HOM X MÊS)<<strong>br</strong> />
DOWN TIME 5,7 3,8 4,3 2,6 6,6 4,7 5,7 4,9 4,79<<strong>br</strong> />
( % Para<strong>da</strong>s )<<strong>br</strong> />
MAT. DIRETO 49 47 45 55 58 62 56 54 53,25<<strong>br</strong> />
( R$ / uni<strong>da</strong>de )<<strong>br</strong> />
SCRAP 0,38 1,47 0 0,08 0,06 0,28 0,24 0,07 0,32<<strong>br</strong> />
( R$ / uni<strong>da</strong>de )<<strong>br</strong> />
ABSENTEÍSMO 1,41 1,31 1,12 1,24 1,31 1,28 2,69 0,33 1,34<<strong>br</strong> />
( % )<<strong>br</strong> />
PMC 8 17 13 14 16 20 14 19 15,13
104<<strong>br</strong> />
6.2.3 Valores Comparados do BPD – Análise Amostral<<strong>br</strong> />
Considerando os valores médios obtidos no período anterior e posterior à<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do Sistema Global de Manufatura, referente ao Desdo<strong>br</strong>amento do<<strong>br</strong> />
Plano de Negócios, evidenciam-se ganhos significativos. Conforme demonstrado <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
Tabela 13 pode-se observar as melhorias obti<strong>da</strong>s <strong>na</strong>s cinco categorias do BPD <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
utilização de dez indicadores escolhidos para a análise amostral.<<strong>br</strong> />
Tabela 13 – Antes e Depois <strong>da</strong> Implementação do GMS/BPD (2000 x 2003)<<strong>br</strong> />
CATEGORIAS DO<<strong>br</strong> />
BPD<<strong>br</strong> />
DES. PESSOAS CUSTOS CAP. RESPOSTA QUALIDADE SEGURANÇA<<strong>br</strong> />
INDICADORES ANTES APÓS<<strong>br</strong> />
VARIAÇÃO<<strong>br</strong> />
PERCENTUAL<<strong>br</strong> />
NA 0,63 0,13 -79,4<<strong>br</strong> />
(nº de acidentes)<<strong>br</strong> />
NEAR MISS 21,38 42,50 +98,8<<strong>br</strong> />
GCA 0,77 0,55 -28,6<<strong>br</strong> />
(DPV)<<strong>br</strong> />
DIRECT RUN 93,84 93,98 +0,2<<strong>br</strong> />
( % OK )<<strong>br</strong> />
PRODUTIVIDADE 188,56 224,25 +18,9<<strong>br</strong> />
(UN / HOM X MÊS)<<strong>br</strong> />
DOWN TIME 7,36 4,79 -34,9<<strong>br</strong> />
( % Para<strong>da</strong>s )<<strong>br</strong> />
MAT. DIRETO 68,88 53,25 -22,7<<strong>br</strong> />
( R$ / uni<strong>da</strong>de )<<strong>br</strong> />
SCRAP 0,57 0,32 -43,9<<strong>br</strong> />
( R$ / uni<strong>da</strong>de )<<strong>br</strong> />
ABSENTEÍSMO 1,83 1,34 -26,8<<strong>br</strong> />
( % )<<strong>br</strong> />
PMC 7,63 15,13 +98,3<<strong>br</strong> />
SITUAÇÃO<<strong>br</strong> />
MELHOROU<<strong>br</strong> />
MELHOROU<<strong>br</strong> />
MELHOROU<<strong>br</strong> />
MELHOROU<<strong>br</strong> />
MELHOROU<<strong>br</strong> />
MELHOROU<<strong>br</strong> />
MELHOROU<<strong>br</strong> />
MELHOROU<<strong>br</strong> />
MELHOROU<<strong>br</strong> />
MELHOROU<<strong>br</strong> />
Para uma visualização e <strong>com</strong>paração mais clara entre os dois períodos de<<strong>br</strong> />
análise, ou seja, antes e depois <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do Sistema Global de Manufatura,<<strong>br</strong> />
referente ao novo sistema de gerenciamento, é que os gráficos ilustrados e<<strong>br</strong> />
apresentados a seguir foram elaborados.
105<<strong>br</strong> />
6.2.3.1 Categoria: Segurança<<strong>br</strong> />
a) Indicador: NA – Número de Acidentes<<strong>br</strong> />
SEGURANÇA<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2000<<strong>br</strong> />
Após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2003<<strong>br</strong> />
2,5<<strong>br</strong> />
X=0,63<<strong>br</strong> />
X=0,13<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
NA<<strong>br</strong> />
1,5<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
0,5<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
NA<<strong>br</strong> />
(Absoluto)<<strong>br</strong> />
*<<strong>br</strong> />
NA<<strong>br</strong> />
(Relativo) %<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
200<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
(*) Representa<strong>da</strong> graficamente em nº de acidentes.<<strong>br</strong> />
Figura 18 - Comparação NA<<strong>br</strong> />
Comparando-se os resultados <strong>da</strong> Figura 18, nota-se claramente que a média do<<strong>br</strong> />
número de acidentes obti<strong>da</strong> antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> é bem superior aquela dos<<strong>br</strong> />
valores aferidos após a <strong>implementação</strong> do Sistema, ou seja, o índice NA caiu de 0,63<<strong>br</strong> />
acidente para 0,13 acidente. Sendo o NA um indicador Corporativo de Segurança, a<<strong>br</strong> />
que<strong>da</strong> significa melhora ou ganho. Percentualmente o ganho foi de 79,4%, após a<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do GMS/BPD.<<strong>br</strong> />
O Sistema Produtivo também ganhou mais estabili<strong>da</strong>de, pois houve uma<<strong>br</strong> />
significativa redução do número de acidentes <strong>com</strong> ou sem afastamento, observa<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
pela diminuição <strong>da</strong> amplitude de dois NA para um NA. Portanto houve uma<<strong>br</strong> />
considerável participação de todos os mem<strong>br</strong>os dos times de melhoria no esforço de<<strong>br</strong> />
ampliar o nível de segurança no processo produtivo.
106<<strong>br</strong> />
b) Indicador: Near Miss<<strong>br</strong> />
SEGURANÇA<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2000<<strong>br</strong> />
Após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2003<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
X=21,38<<strong>br</strong> />
X=42,50<<strong>br</strong> />
70<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
NEAR<<strong>br</strong> />
MISS<<strong>br</strong> />
50<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
30<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
Near Miss<<strong>br</strong> />
(Absoluto)<<strong>br</strong> />
*<<strong>br</strong> />
Near Miss<<strong>br</strong> />
(Relativo) %<<strong>br</strong> />
23<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
27<<strong>br</strong> />
117<<strong>br</strong> />
28<<strong>br</strong> />
122<<strong>br</strong> />
24<<strong>br</strong> />
104<<strong>br</strong> />
28<<strong>br</strong> />
121<<strong>br</strong> />
11<<strong>br</strong> />
47<<strong>br</strong> />
12<<strong>br</strong> />
52<<strong>br</strong> />
18<<strong>br</strong> />
78<<strong>br</strong> />
28<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
33<<strong>br</strong> />
118<<strong>br</strong> />
21<<strong>br</strong> />
75<<strong>br</strong> />
66<<strong>br</strong> />
235<<strong>br</strong> />
53<<strong>br</strong> />
189<<strong>br</strong> />
58<<strong>br</strong> />
207<<strong>br</strong> />
41<<strong>br</strong> />
146<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
142<<strong>br</strong> />
(*) Ferramenta de Prevenção de Acidentes<<strong>br</strong> />
Figura 19 - Comparação Near Miss<<strong>br</strong> />
A melhoria apresenta<strong>da</strong> após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD, no que se refere a<<strong>br</strong> />
Near Miss, prevenção de acidentes, passou a ser a razão de 79,4% de redução do<<strong>br</strong> />
número de acidentes (NA), conforme demonstrado <strong>na</strong> Figura 18. Com a utilização<<strong>br</strong> />
dessa importante ferramenta preventiva, percebeu-se claramente a evolução entre os<<strong>br</strong> />
dois períodos, <strong>com</strong> o alcance de 98,8% de melhoria e participação de to<strong>da</strong> a liderança<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>prometi<strong>da</strong> <strong>com</strong> a segurança e bem estar de seus empregados. A maior dispersão<<strong>br</strong> />
observa<strong>da</strong> após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD, a partir do mês de a<strong>br</strong>il de 2003,<<strong>br</strong> />
deve-se ao fato de uma maior participação <strong>na</strong> emissão de Near Misses.
107<<strong>br</strong> />
6.2.3.2 Categoria: Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
a) Indicador: GCA - Global Customer Audit<<strong>br</strong> />
QUALIDADE<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2000<<strong>br</strong> />
Após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2003<<strong>br</strong> />
1,25<<strong>br</strong> />
= =<<strong>br</strong> />
X=0,77<<strong>br</strong> />
X=0,55<<strong>br</strong> />
G C A<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
0,75<<strong>br</strong> />
0,5<<strong>br</strong> />
0,25<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
GCA<<strong>br</strong> />
(Absoluto)<<strong>br</strong> />
*<<strong>br</strong> />
GCA<<strong>br</strong> />
(Relativo) %<<strong>br</strong> />
0,72<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
0,70<<strong>br</strong> />
97<<strong>br</strong> />
0,73<<strong>br</strong> />
101<<strong>br</strong> />
,049<<strong>br</strong> />
68<<strong>br</strong> />
1,18<<strong>br</strong> />
117<<strong>br</strong> />
,080<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
,080<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
,074<<strong>br</strong> />
74<<strong>br</strong> />
0,72<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
0,40<<strong>br</strong> />
55<<strong>br</strong> />
0,65<<strong>br</strong> />
90<<strong>br</strong> />
0,56<<strong>br</strong> />
77<<strong>br</strong> />
0,64<<strong>br</strong> />
84<<strong>br</strong> />
,052<<strong>br</strong> />
72<<strong>br</strong> />
,058<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
,039<<strong>br</strong> />
54<<strong>br</strong> />
(*) % defeitos por veículo (DPVs)<<strong>br</strong> />
Figura 20 - Comparação dos Defeitos por Veículo (DPVs)<<strong>br</strong> />
Da mesma forma que mostra a evolução dos defeitos por veículos (DPVs), o<<strong>br</strong> />
indicador relativo facilita a análise associa<strong>da</strong> à melhoria <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de dos veículos<<strong>br</strong> />
produzidos. Sendo assim, considerando os defeitos médios antes e após a<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do GMS/BPD, verificou-se um ganho de 28,6%. De acordo <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />
gráfico <strong>da</strong> Figura 20, nota-se que a redução dos valores relativos, confirmado pela<<strong>br</strong> />
tendência positiva ao longo do período é expressiva.<<strong>br</strong> />
Este indicador é um referencial relevante para a toma<strong>da</strong> de ações em relação<<strong>br</strong> />
ao processo, servindo para mostrar que é possível a redução significativa dos Dpvs o<<strong>br</strong> />
que é ple<strong>na</strong>mente <strong>com</strong>patível <strong>com</strong> a afirmação de Slack (1997) de que “as<<strong>br</strong> />
organizações chegam a gastar até 30% do valor <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s <strong>com</strong> a falta de<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de.”
108<<strong>br</strong> />
b) Indicador: Direct Run<<strong>br</strong> />
QUALIDADE<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2000<<strong>br</strong> />
Após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2003<<strong>br</strong> />
Direct<<strong>br</strong> />
Run<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
99<<strong>br</strong> />
98<<strong>br</strong> />
97<<strong>br</strong> />
96<<strong>br</strong> />
95<<strong>br</strong> />
94<<strong>br</strong> />
93<<strong>br</strong> />
92<<strong>br</strong> />
91<<strong>br</strong> />
90<<strong>br</strong> />
= =<<strong>br</strong> />
X=93,84<<strong>br</strong> />
X=93,98<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
Direct Run<<strong>br</strong> />
(Absoluto)<<strong>br</strong> />
*<<strong>br</strong> />
Direct Run<<strong>br</strong> />
(Relativo) %<<strong>br</strong> />
93,4<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
93,7<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
92,1<<strong>br</strong> />
99<<strong>br</strong> />
93,4<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
93<<strong>br</strong> />
99<<strong>br</strong> />
94,9<<strong>br</strong> />
102<<strong>br</strong> />
95,4<<strong>br</strong> />
102<<strong>br</strong> />
94,8<<strong>br</strong> />
101<<strong>br</strong> />
92,4<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
93,8<<strong>br</strong> />
101<<strong>br</strong> />
93,5<<strong>br</strong> />
101<<strong>br</strong> />
94,2<<strong>br</strong> />
102<<strong>br</strong> />
93,7<<strong>br</strong> />
101<<strong>br</strong> />
94,3<<strong>br</strong> />
97<<strong>br</strong> />
94,3<<strong>br</strong> />
97<<strong>br</strong> />
95,6<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
(*) % veículos OK direto no Processo<<strong>br</strong> />
Figura 21 - Comparação Direct Run<<strong>br</strong> />
A <strong>com</strong>paração ilustra<strong>da</strong> pelo gráfico <strong>da</strong> Figura 21 mostra que, apesar de valores<<strong>br</strong> />
muito próximos, observa-se uma leve tendência negativa no primeiro quadrimestre,<<strong>br</strong> />
antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do GMS/BPD.<<strong>br</strong> />
Por outro lado, considerando o primeiro quadrimestre após a <strong>implementação</strong>,<<strong>br</strong> />
pode-se observar os ganhos obtidos e ampliado <strong>com</strong> a padronização do processo,<<strong>br</strong> />
trazendo <strong>com</strong>o conseqüência uma melhoria contínua dentro de uma tendência<<strong>br</strong> />
positiva de resultados. A melhoria de 0,2% em relação ao período anterior, embora<<strong>br</strong> />
peque<strong>na</strong>, é atrativa, considerando-se as modificações nos padrões de quali<strong>da</strong>de que<<strong>br</strong> />
aconteceram em intervalos superiores há seis meses, mantendo-se a evolução do<<strong>br</strong> />
nível de aprovação, reduzindo-se assim os níveis de retrabalho. Salienta-se que o<<strong>br</strong> />
indicador passou por uma Cali<strong>br</strong>ação Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l onde os critérios ficaram mais<<strong>br</strong> />
rigorosos, influenciando <strong>na</strong> peque<strong>na</strong> evolução.
109<<strong>br</strong> />
6.2.3.3 Categoria: Capaci<strong>da</strong>de de Resposta<<strong>br</strong> />
a) Indicador: Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a (PMO)<<strong>br</strong> />
CAPACIDADE<<strong>br</strong> />
DE RESPOSTA<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2000<<strong>br</strong> />
Após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2003<<strong>br</strong> />
270<<strong>br</strong> />
X=188,56<<strong>br</strong> />
X=224,25<<strong>br</strong> />
240<<strong>br</strong> />
PMO<<strong>br</strong> />
210<<strong>br</strong> />
180<<strong>br</strong> />
150<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
PMO<<strong>br</strong> />
(Absoluto)<<strong>br</strong> />
*<<strong>br</strong> />
PMO<<strong>br</strong> />
(Relativo) %<<strong>br</strong> />
207<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
222<<strong>br</strong> />
107<<strong>br</strong> />
203<<strong>br</strong> />
98<<strong>br</strong> />
165<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
185<<strong>br</strong> />
90<<strong>br</strong> />
180<<strong>br</strong> />
88<<strong>br</strong> />
175<<strong>br</strong> />
86<<strong>br</strong> />
172<<strong>br</strong> />
85<<strong>br</strong> />
227<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
236<<strong>br</strong> />
104<<strong>br</strong> />
225<<strong>br</strong> />
99<<strong>br</strong> />
231<<strong>br</strong> />
102<<strong>br</strong> />
220<<strong>br</strong> />
97<<strong>br</strong> />
210<<strong>br</strong> />
93<<strong>br</strong> />
203<<strong>br</strong> />
90<<strong>br</strong> />
242<<strong>br</strong> />
107<<strong>br</strong> />
(*) Quanti<strong>da</strong>de de veículos / homens x mês<<strong>br</strong> />
Figura 22 - Comparação <strong>da</strong> Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Mão-de-O<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />
Comparando-se os valores médios obtidos antes e após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS/BPD, conforme consta no gráfico <strong>da</strong> Figura 22, para a produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-deo<strong>br</strong>a,<<strong>br</strong> />
observa-se uma melhora de 18,9%. Em decorrência <strong>da</strong> que<strong>da</strong> do volume de<<strong>br</strong> />
produção associa<strong>da</strong> às melhorias <strong>com</strong> a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD foi possível<<strong>br</strong> />
elimi<strong>na</strong>r o 2º turno. Estrategicamente optou-se em manter um 2º turno parcial,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>plementando a produção e executando-se serviços de manutenção, e assim<<strong>br</strong> />
elimi<strong>na</strong>ndo-se horas extras aos sábados.<<strong>br</strong> />
Com a que<strong>da</strong> do volume de produção no período entre a<strong>br</strong>il a julho de 2003,<<strong>br</strong> />
influenciando negativamente a produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a, uma nova estratégia foi<<strong>br</strong> />
adota<strong>da</strong> pela Empresa, ou seja, eliminou-se o segundo turno parcial e <strong>com</strong> isto podese<<strong>br</strong> />
recuperar a produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a em agosto.
110<<strong>br</strong> />
Os resultados obtidos confirmam Teboul (1991), “as medi<strong>da</strong>s de produtivi<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
obti<strong>da</strong>s pela relação entre as quanti<strong>da</strong>des produzi<strong>da</strong>s e os fatores humanos, levandose<<strong>br</strong> />
em consideração o conjunto <strong>da</strong> produção, seja ela boa ou má, privilegiam o volume<<strong>br</strong> />
à custa <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de.”<<strong>br</strong> />
b) Indicador: Down Time<<strong>br</strong> />
CAPACIDADE<<strong>br</strong> />
DE RESPOSTA<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano Ano - – 2000 2000 Ano –- 2003<<strong>br</strong> />
15<<strong>br</strong> />
= =<<strong>br</strong> />
X=7,36<<strong>br</strong> />
X=4,79<<strong>br</strong> />
DOWN<<strong>br</strong> />
TIME<<strong>br</strong> />
12<<strong>br</strong> />
9<<strong>br</strong> />
6<<strong>br</strong> />
3<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
Down Time<<strong>br</strong> />
(Absoluto) *<<strong>br</strong> />
Down Time<<strong>br</strong> />
(Relativo) %<<strong>br</strong> />
8,5<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
5,2<<strong>br</strong> />
61<<strong>br</strong> />
6,9<<strong>br</strong> />
81<<strong>br</strong> />
5,5<<strong>br</strong> />
65<<strong>br</strong> />
7,6<<strong>br</strong> />
89<<strong>br</strong> />
6,3<<strong>br</strong> />
74<<strong>br</strong> />
7,4<<strong>br</strong> />
87<<strong>br</strong> />
11,5<<strong>br</strong> />
135<<strong>br</strong> />
5,7<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
3,8<<strong>br</strong> />
67<<strong>br</strong> />
4,3<<strong>br</strong> />
75<<strong>br</strong> />
2,6<<strong>br</strong> />
46<<strong>br</strong> />
6,6<<strong>br</strong> />
116<<strong>br</strong> />
4,7<<strong>br</strong> />
82<<strong>br</strong> />
5,7<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
4,9<<strong>br</strong> />
86<<strong>br</strong> />
(*) minutos / linha / para<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
Figura 23 - Comparação Down Time<<strong>br</strong> />
A <strong>com</strong>paração ilustra<strong>da</strong> pelo gráfico <strong>da</strong> Figura 23, mostra que, houve uma<<strong>br</strong> />
melhora de 36,8% após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD. Observou-se que melhorou a<<strong>br</strong> />
capaci<strong>da</strong>de de resposta <strong>na</strong> agili<strong>da</strong>de para atender o cliente. Os motivos <strong>da</strong>s para<strong>da</strong>s e<<strong>br</strong> />
o tempo envolvido, passaram a ser rigorosamente controlados e registrados para<<strong>br</strong> />
ocorrer à melhoria contínua (DEMING, 1986).<<strong>br</strong> />
Uma vez reduzido à porcentagem de Down Time tem-se <strong>com</strong>o conseqüência<<strong>br</strong> />
um aumento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de, além <strong>da</strong> redução de mão-de-o<strong>br</strong>a ociosa, um dos<<strong>br</strong> />
grandes desperdícios <strong>da</strong> Manufatura Enxuta em concordância <strong>com</strong> (OHNO, 1997).
111<<strong>br</strong> />
6.2.3.4 Categoria: Custos<<strong>br</strong> />
a) Indicador: Redução de Custos (R$)<<strong>br</strong> />
CUSTOS<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2000<<strong>br</strong> />
Após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2003<<strong>br</strong> />
MAT.<<strong>br</strong> />
DIRETO<<strong>br</strong> />
R$<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
90<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
70<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
50<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
30<<strong>br</strong> />
= =<<strong>br</strong> />
X=68,88<<strong>br</strong> />
X=53,25<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
Red. Custo<<strong>br</strong> />
(Absoluto)<<strong>br</strong> />
*<<strong>br</strong> />
Red. Custo<<strong>br</strong> />
(Relativo) %<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
76<<strong>br</strong> />
95<<strong>br</strong> />
69<<strong>br</strong> />
86<<strong>br</strong> />
69<<strong>br</strong> />
86<<strong>br</strong> />
71<<strong>br</strong> />
88<<strong>br</strong> />
65<<strong>br</strong> />
81<<strong>br</strong> />
61<<strong>br</strong> />
76<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
75<<strong>br</strong> />
49<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
47<<strong>br</strong> />
96<<strong>br</strong> />
45<<strong>br</strong> />
92<<strong>br</strong> />
55<<strong>br</strong> />
112<<strong>br</strong> />
58<<strong>br</strong> />
118<<strong>br</strong> />
62<<strong>br</strong> />
126<<strong>br</strong> />
56<<strong>br</strong> />
114<<strong>br</strong> />
54<<strong>br</strong> />
110<<strong>br</strong> />
(*) Representado em R$ - custo/uni<strong>da</strong>de - materiais direto do processo<<strong>br</strong> />
Figura 24 - Comparação dos Custos – Redução de Custos<<strong>br</strong> />
Da mesma forma que mostra a evolução dos resultados apresentados, o<<strong>br</strong> />
indicador relativo aos custos, representado pelos materiais direto de processo,<<strong>br</strong> />
constitui-se, entre outros, num importante indicador <strong>da</strong> melhoria qualitativa dos<<strong>br</strong> />
veículos produzidos, uma vez que são mensurados e numa condição satisfatória<<strong>br</strong> />
tor<strong>na</strong>m-se padronizados, elimi<strong>na</strong>ndo-se a utilização desnecessária de materiais de<<strong>br</strong> />
processo.<<strong>br</strong> />
Assim, considerando os custos médios antes e após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS/BPD, verificou-se um ganho de 22,7%. Este indicador mostra que é possível<<strong>br</strong> />
uma redução significativa a partir de controles o que é ple<strong>na</strong>mente <strong>com</strong>patível <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
afirmação de Slack (1997). Observa-se aumento dos custos nos meses de a<strong>br</strong>il a<<strong>br</strong> />
julho de 2003 referentes a alterações no processo (modelos) sendo a<strong>na</strong>lisados e<<strong>br</strong> />
corrigidos os novos padrões.
112<<strong>br</strong> />
b) Indicador: Redução de Scrap<<strong>br</strong> />
CUSTOS<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2000<<strong>br</strong> />
Após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2003<<strong>br</strong> />
1,7<<strong>br</strong> />
= =<<strong>br</strong> />
X=0,57<<strong>br</strong> />
X=0,32<<strong>br</strong> />
SCRAP<<strong>br</strong> />
R$/unid.<<strong>br</strong> />
1,2<<strong>br</strong> />
0,7<<strong>br</strong> />
0,2<<strong>br</strong> />
-0,3<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
-0,8<<strong>br</strong> />
Scrap<<strong>br</strong> />
(Absoluto)<<strong>br</strong> />
*<<strong>br</strong> />
Scrap<<strong>br</strong> />
(Relativo) %<<strong>br</strong> />
1,23<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
1,09<<strong>br</strong> />
89<<strong>br</strong> />
0,73<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
0,17<<strong>br</strong> />
14<<strong>br</strong> />
0,38<<strong>br</strong> />
31<<strong>br</strong> />
0,06<<strong>br</strong> />
5<<strong>br</strong> />
0,71<<strong>br</strong> />
58<<strong>br</strong> />
0,18<<strong>br</strong> />
15<<strong>br</strong> />
0,38<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
0,59<<strong>br</strong> />
155<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0,08<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0,06<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0,28<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0,24<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0,07<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
(*) R$ gastos <strong>com</strong> peças defeituosas por uni<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Figura 25 - Comparação dos Custos – Redução de Scrap<<strong>br</strong> />
Como elemento estratégico <strong>na</strong> <strong>com</strong>petição entre as montadoras, o indicador<<strong>br</strong> />
Custos passou a ser muito importante e bem controlado por todos os departamentos.<<strong>br</strong> />
Os desperdícios de todos os tipos fazem <strong>com</strong> que os custos sejam altos. Peças em<<strong>br</strong> />
scrap e materiais indiretos de processo, quando usados indevi<strong>da</strong>mente, custam caro<<strong>br</strong> />
para a empresa.<<strong>br</strong> />
Observa-se que após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD, no primeiro quadrimestre<<strong>br</strong> />
de 2003, houve uma elevação nos meses de janeiro e fevereiro e em segui<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
manteve-se uma boa tendência de redução. De acordo <strong>com</strong> o gráfico <strong>da</strong> Figura 25<<strong>br</strong> />
nota-se que a redução dos resultados do scrap é muito expressiva. Considerando os<<strong>br</strong> />
custos médios antes e após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD, verificou-se um ganho<<strong>br</strong> />
de 43,9% a partir de um controle rígido de custos. O indicador Custos portanto, é<<strong>br</strong> />
uma Ferramenta de grande utili<strong>da</strong>de <strong>na</strong> gestão de resultados do BPD.
113<<strong>br</strong> />
6.2.3.5 Categoria: Desenvolvimento de Pessoas<<strong>br</strong> />
a) Indicador: Absenteísmo<<strong>br</strong> />
DESENVOLVIMENTO<<strong>br</strong> />
DE PESSOAS<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2000<<strong>br</strong> />
Após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2003<<strong>br</strong> />
ABSENTEÍSMO<<strong>br</strong> />
3,5<<strong>br</strong> />
3<<strong>br</strong> />
2,5<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
1,5<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
0,5<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
= =<<strong>br</strong> />
X=1,83<<strong>br</strong> />
X=1,34<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
Absenteísmo<<strong>br</strong> />
(Absoluto)<<strong>br</strong> />
Absenteísmo<<strong>br</strong> />
(Relativo) %<<strong>br</strong> />
0,92<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
2,05<<strong>br</strong> />
223<<strong>br</strong> />
1,84<<strong>br</strong> />
200<<strong>br</strong> />
1,97<<strong>br</strong> />
214<<strong>br</strong> />
2,01<<strong>br</strong> />
218<<strong>br</strong> />
2,09<<strong>br</strong> />
227<<strong>br</strong> />
1,89<<strong>br</strong> />
205<<strong>br</strong> />
1,84<<strong>br</strong> />
200<<strong>br</strong> />
1,41<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
1,31<<strong>br</strong> />
93<<strong>br</strong> />
1,12<<strong>br</strong> />
79<<strong>br</strong> />
1,24<<strong>br</strong> />
88<<strong>br</strong> />
1,31<<strong>br</strong> />
93<<strong>br</strong> />
1,28<<strong>br</strong> />
91<<strong>br</strong> />
2,39<<strong>br</strong> />
191<<strong>br</strong> />
0,33<<strong>br</strong> />
23<<strong>br</strong> />
Figura 26 - Comparação – Ausência<<strong>br</strong> />
Na <strong>com</strong>paração ilustra<strong>da</strong> pelo gráfico <strong>da</strong> Figura 26, observa-se uma forte<<strong>br</strong> />
tendência positiva do segundo quadrimestre de 2000 para o primeiro quadrimestre de<<strong>br</strong> />
2003, após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD. Isto ocorreu devido ao processo de<<strong>br</strong> />
conscientização e trei<strong>na</strong>mento em função <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do GMS.<<strong>br</strong> />
Considerando-se a média antes e após, verificou-se um ganho de 26,8%,<<strong>br</strong> />
embora o segundo quadrimestre de 2003 tenha apresentado, principalmente no mês<<strong>br</strong> />
de julho, uma elevação acentua<strong>da</strong> em decorrência de faltas justifica<strong>da</strong>s legalmente. O<<strong>br</strong> />
indicador Absenteísmo, controle de faltas, é também controlado por ca<strong>da</strong> time, cujo<<strong>br</strong> />
objetivo para este ano é de 2,5% no máximo, e é um importante indicador <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
participação dos lucros e resultados para todos os funcionários <strong>da</strong> empresa.
114<<strong>br</strong> />
b) Indicador: Processo de Melhoria Contínua (PMC)<<strong>br</strong> />
DESENVOLVIMENTO<<strong>br</strong> />
DE PESSOAS<<strong>br</strong> />
Antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2000<<strong>br</strong> />
Após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS / BPD<<strong>br</strong> />
Ano - 2003<<strong>br</strong> />
25<<strong>br</strong> />
= =<<strong>br</strong> />
X=7,63<<strong>br</strong> />
X=15,13<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
PMC<<strong>br</strong> />
15<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
5<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago<<strong>br</strong> />
PMC<<strong>br</strong> />
(Absoluto) *<<strong>br</strong> />
PMC<<strong>br</strong> />
(Relativo) %<<strong>br</strong> />
6<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
6<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
7<<strong>br</strong> />
117<<strong>br</strong> />
8<<strong>br</strong> />
134<<strong>br</strong> />
7<<strong>br</strong> />
117<<strong>br</strong> />
9<<strong>br</strong> />
150<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
167<<strong>br</strong> />
8<<strong>br</strong> />
134<<strong>br</strong> />
8<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
17<<strong>br</strong> />
212<<strong>br</strong> />
13<<strong>br</strong> />
162<<strong>br</strong> />
14<<strong>br</strong> />
175<<strong>br</strong> />
16<<strong>br</strong> />
200<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
250<<strong>br</strong> />
14<<strong>br</strong> />
175<<strong>br</strong> />
19<<strong>br</strong> />
237<<strong>br</strong> />
(*) Participação no Processo de Melhorias Contínuas<<strong>br</strong> />
Figura 27 - Comparação Desenvolvimento de Pessoas – PMC<<strong>br</strong> />
Da mesma forma que mostra a evolução dos defeitos por veículos (dpv), o<<strong>br</strong> />
indicador para o Processo de Melhoria Contínua (PMC) constitui-se também num<<strong>br</strong> />
importante indicador <strong>da</strong> melhoria qualitativa dos veículos produzidos.<<strong>br</strong> />
Considerando-se a média antes e após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD<<strong>br</strong> />
conforme ilustra o gráfico <strong>da</strong> Figura 27, observa-se a significativa participação <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
pessoas no processo de melhoria contínua. Sendo assim, considerando os valores<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>parativos apresentados, nota-se um expressivo ganho de 98,3%.<<strong>br</strong> />
O PMC é um dos indicadores fun<strong>da</strong>mentais de uma organização <strong>enxuta</strong>.<<strong>br</strong> />
A busca por peque<strong>na</strong>s melhorias de forma constante e contínua demonstra o<<strong>br</strong> />
desenvolvimento <strong>da</strong>s pessoas no processo.
115<<strong>br</strong> />
6.3 Análise dos Resultados pelo Teste de Hipóteses<<strong>br</strong> />
Foi elabora<strong>da</strong> uma outra análise para <strong>com</strong>provação dos resultados obtidos<<strong>br</strong> />
anteriormente, utilizando-se agora o Teste de Hipóteses. Este foi aplicado para se<<strong>br</strong> />
obter, por meio dos rigores estatísticos, utilizando-se um nível de confiabili<strong>da</strong>de de<<strong>br</strong> />
95%, confirmação dos resultados anteriormente apresentados. Para o Teste de<<strong>br</strong> />
Hipóteses foi utilizado o t de Student. Efetuando-se a análise em função <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
variâncias calcula<strong>da</strong>s. No estudo, µ 1 representa a média <strong>da</strong>s amostras coleta<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do GMS/BPD, enquanto que µ 2 representa a média <strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
amostras coleta<strong>da</strong>s após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD.<<strong>br</strong> />
Como já visto, a hipótese nula é <strong>da</strong><strong>da</strong> <strong>com</strong>o H 0 : µ 1 = µ 2 , isto significa que,<<strong>br</strong> />
estatisticamente, não se pode afirmar que houve melhoras após <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS/BPD. Entretanto, para a hipótese alter<strong>na</strong>tiva, tem-se que H 1 : µ 1 < µ 2 , isto<<strong>br</strong> />
significa que, estatisticamente, pode-se afirmar que houve melhoras após<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do GMS/BPD. Para a realização do teste foi utilizado o software<<strong>br</strong> />
bioestat, por ser uma ferramenta muito utiliza<strong>da</strong> para análises amostrais desta<<strong>br</strong> />
<strong>na</strong>tureza. Obteve-se, a partir deste software, os valores <strong>da</strong> média amostral, variância<<strong>br</strong> />
e valor P. O teste foi aplicado para todos os indicadores.<<strong>br</strong> />
6.3.1 Categoria: Segurança<<strong>br</strong> />
a) Indicador : NA – Número de Acidentes<<strong>br</strong> />
Tabela 14 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador NA<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2 - Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 8 8<<strong>br</strong> />
Média 0,625 0,125<<strong>br</strong> />
Variância 0,5536 0,125<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 0,0848 0,3393<<strong>br</strong> />
t 1,7168 1,7168<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 10,01 14<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,0583 0,054<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,1167 0,108<<strong>br</strong> />
F(7, 7) 4,4286 ---<<strong>br</strong> />
p 0,069 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,4039 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,1935 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias 0,5 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) -0.1247 a 1.1247 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) -0.3670 a 1.3670 ---
116<<strong>br</strong> />
No indicador NA, obteve-se um valor P de 0,069, o que representa que as duas<<strong>br</strong> />
populações têm variâncias desiguais. Assim, o valor de p (unilateral) = 0,0583. Como<<strong>br</strong> />
o valor de p é maior do que 0,05, não rejeitando Ho, podendo-se afirmar<<strong>br</strong> />
estatisticamente <strong>com</strong> esse número de amostras que os resultados após o BPD não<<strong>br</strong> />
foram melhores que os resultados anteriores.<<strong>br</strong> />
Entretanto, a<strong>na</strong>lisando-se a média (análise amostral), a organização teve um<<strong>br</strong> />
significativo resultado <strong>com</strong> a redução de uma média anterior de 0,625 para uma média<<strong>br</strong> />
de 0,125 após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD, conforme demonstrado <strong>na</strong> Tabela 14.<<strong>br</strong> />
Para obter-se uma análise mais consistente, ape<strong>na</strong>s para esse indicador<<strong>br</strong> />
procedeu-se a ampliação do tamanho <strong>da</strong> amostra. Nesse caso utilizou-se uma<<strong>br</strong> />
população amostral maior, ampliando-se o período de <strong>com</strong>paração para doze meses<<strong>br</strong> />
antes, contra trinta meses após. O resultado obtido nessa nova amostra <strong>com</strong>provou<<strong>br</strong> />
ganhos ou melhorias nesse indicador, conforme demonstrado <strong>na</strong> tabela 15.<<strong>br</strong> />
Tabela 15 – Ampliação <strong>da</strong> Amostra para o Teste de Hipóteses do Indicador NA<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2 - Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 12 30<<strong>br</strong> />
Média 0,5833 0,1667<<strong>br</strong> />
Variância 0,4770 0,1437<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 0,0420 0,2271<<strong>br</strong> />
t 2,0322 2,5599<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 13,92 40<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,0315 0,0071<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,0630 0,0143<<strong>br</strong> />
F(11, 29) 3,1109 ---<<strong>br</strong> />
p 0,0144 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,6121 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,3687 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias 0,4167 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) -0.0346 a 0.8679 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) -0.2202 a 1.0535 ---<<strong>br</strong> />
Nessa nova amostragem do indicador NA, obteve-se um valor p de 0,0144, o<<strong>br</strong> />
que representa que as duas populações parecem ter variâncias desiguais. Assim, o<<strong>br</strong> />
valor de p (unilateral) = 0,0315. Como o valor de p é inferior a 0,05, pode-se rejeitar<<strong>br</strong> />
Ho e aceitar H 1 afirmando que os resultados após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD são<<strong>br</strong> />
melhores do que os resultados anteriores, conforme demonstrado <strong>na</strong> Tabela 15.
117<<strong>br</strong> />
b) Indicador : Near Miss<<strong>br</strong> />
Tabela 16 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Near Miss<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2- Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 8 8<<strong>br</strong> />
Média 21,375 41,25<<strong>br</strong> />
Variância 47,9821 278,7857<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 40,846 163,3839<<strong>br</strong> />
t -3,1098 -3,1098<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 9,34 14<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,0062 0,0038<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,0125 0,0077<<strong>br</strong> />
F(7, 7) 0,1721 ---<<strong>br</strong> />
p 1 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,8749 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,7019 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias -19,875 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) -33.5839 a - 6.1661 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) -38.9013 a - 0.8487 ---<<strong>br</strong> />
No indicador Near Miss, obteve-se um valor P = 1 > 0,05, o que representa que<<strong>br</strong> />
as duas populações têm variâncias desiguais.<<strong>br</strong> />
Assim, o valor de p (unilateral) = 0,0062. Como o valor de p (unilateral) é inferior<<strong>br</strong> />
a 0,05 pode-se rejeitar o Ho e aceitar o H 1 , podendo-se afirmar estatisticamente <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
esse número de amostras que os resultados após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD são<<strong>br</strong> />
melhores do que os resultados anteriores, conforme demonstrado <strong>na</strong> Tabela 16.<<strong>br</strong> />
A melhoria apresenta<strong>da</strong> após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD, no que se refere a<<strong>br</strong> />
Near Miss, prevenção de acidentes, foi a razão <strong>da</strong> obtenção de 80,6% de redução de<<strong>br</strong> />
acidentes. Com a utilização dessa importante ferramenta preventiva, percebe-se<<strong>br</strong> />
claramente a evolução entre os dois períodos, <strong>com</strong> o alcance de 100% de melhoria e<<strong>br</strong> />
também a participação de to<strong>da</strong> a liderança <strong>com</strong>prometi<strong>da</strong> <strong>com</strong> a segurança e bem<<strong>br</strong> />
estar de seus empregados.
118<<strong>br</strong> />
6.3.2 Categoria: Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
a) Indicador : GCA (Global Customer Audit) : DPVs<<strong>br</strong> />
Tabela 17 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador GCA<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2 - Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 8 8<<strong>br</strong> />
Média 0,77 0,5575<<strong>br</strong> />
Variância 0,0369 0,0138<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 0,0063 0,0253<<strong>br</strong> />
t 2,6699 2,6699<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 11,59 14<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,0109 0,0091<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,0217 0,0183<<strong>br</strong> />
F(7, 7) 2,6743 ---<<strong>br</strong> />
p 0,218 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,7611 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,5358 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias 0,2125 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) 0.0418 a 0.3832 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) -0.0244 a 0.4494 ---<<strong>br</strong> />
No indicador GCA obteve-se um valor P = 0,218 > 0,05, o que representa que<<strong>br</strong> />
as duas populações têm variâncias desiguais.<<strong>br</strong> />
Assim, o valor de p (unilateral) = 0,0109. Como o valor de p é inferior a 0,05<<strong>br</strong> />
pode-se rejeitar o Ho e aceitar o H 1 , podendo-se afirmar estatisticamente <strong>com</strong> esse<<strong>br</strong> />
número de amostras que os resultados após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD são<<strong>br</strong> />
melhores do que os resultados anteriores, conforme demonstrado <strong>na</strong> Tabela 17.<<strong>br</strong> />
Este indicador é um referencial relevante para a toma<strong>da</strong> de ações em relação<<strong>br</strong> />
ao processo, servindo para mostrar que é possível a redução significativa dos DPVs o<<strong>br</strong> />
que é ple<strong>na</strong>mente <strong>com</strong>patível <strong>com</strong> a afirmação de Slack (1997) de que “as<<strong>br</strong> />
organizações chegam a gastar até 30% do valor <strong>da</strong>s ven<strong>da</strong>s <strong>com</strong> a falta de<<strong>br</strong> />
quali<strong>da</strong>de.” Portanto, o indicador de GCA (DPVs) é uma ferramenta de grande<<strong>br</strong> />
utili<strong>da</strong>de <strong>na</strong> gestão de resultados.
119<<strong>br</strong> />
b) Indicador : Direct Run<<strong>br</strong> />
Tabela 18 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Direct Run<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2 - Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 8 8<<strong>br</strong> />
Média 93,8375 94<<strong>br</strong> />
Variância 1,2313 0,7943<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 0,2532 1,0128<<strong>br</strong> />
t -0,3229 -0,3229<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 13,38 14<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,3759 0,3758<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,7519 0,7515<<strong>br</strong> />
F(7, 7) 1,5501 ---<<strong>br</strong> />
p 0,5758 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,0388 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,0666 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias -0,1625 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) -1.2418 a 0.9168 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) -1.6605 a 1.3355 ---<<strong>br</strong> />
No indicador Direct Run (% OK direto no processo) obteve-se o valor P = 0,5758<<strong>br</strong> />
> 0,05, observa-se portanto que a variância é desigual.<<strong>br</strong> />
Logo, o valor de p (unilateral) = 0,3759, significando que é maior do que 0,05<<strong>br</strong> />
não rejeitando Ho, podendo-se afirmar estatisticamente <strong>com</strong> esse número de amostras<<strong>br</strong> />
que os resultados após o BPD não foram melhores que os resultados anteriores.<<strong>br</strong> />
As modificações nos padrões de quali<strong>da</strong>de, que acontecem em intervalos<<strong>br</strong> />
superiores há seis meses, haviam alterado significativamente os padrões de<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>paração. Desta forma, os valores amostrais coletados anteriormente a<<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> do GMS eram menos rigorosos que os coletados posteriormente.<<strong>br</strong> />
Embora <strong>na</strong><strong>da</strong> pode ser afirmado estatisticamente, a<strong>na</strong>lisando-se a média<<strong>br</strong> />
(análise amostral), a organização teve uma melhora nos níveis de aprovação direta no<<strong>br</strong> />
processo, passando de 93,8% para uma média de 93,98% após a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
BPD, o que significa menos retrabalhos gerando desperdícios de mão-de-o<strong>br</strong>a e<<strong>br</strong> />
materiais, conforme demonstrado <strong>na</strong> Tabela 18. Embora o ganho seja aparentemente<<strong>br</strong> />
pouco expressivo, manteve-se crescente a aprovação direta do processo diante dos<<strong>br</strong> />
rígidos sistemas de controles frente aos constantes desafios em melhorar a quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
percebi<strong>da</strong> pelos clientes.
120<<strong>br</strong> />
6.3.3 Categoria: Capaci<strong>da</strong>de de Resposta<<strong>br</strong> />
a) Indicador : Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a (PMO)<<strong>br</strong> />
Tabela 19 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador PMO<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2 - Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 8 8<<strong>br</strong> />
Média 188,625 224,2125<<strong>br</strong> />
Variância 395,125 166,9898<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 70,2644 281,0574<<strong>br</strong> />
t -4,2455 -4,2455<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 12,02 14<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,0006 0,0004<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,0011 0,0008<<strong>br</strong> />
F(7, 7) 2,3662 ---<<strong>br</strong> />
p 0,2785 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,9889 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,9521 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias -35,5875 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) -53.5677 a - 17.6073 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) -60.5419 a - 10.6331 ---<<strong>br</strong> />
Para o indicador PMO (Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a) obteve-se um valor<<strong>br</strong> />
P = 0,2785 > 0,05, o que representa que as duas populações têm variâncias iguais.<<strong>br</strong> />
Assim, o valor de p (unilateral) = 0,0006. Como o valor de p é inferior a 0,05,<<strong>br</strong> />
pode-se rejeitar Ho e aceitar H 1 , afirmando estatisticamente <strong>com</strong> esse número de<<strong>br</strong> />
amostras que os resultados após o BPD são melhores que os resultados anteriores,<<strong>br</strong> />
conforme demonstrado <strong>na</strong> tabela 19.<<strong>br</strong> />
Observando-se a que<strong>da</strong> do volume de produção no período entre maio a julho a<<strong>br</strong> />
estratégia adota<strong>da</strong> pela empresa foi a<strong>br</strong>ir um Lay Off , elimi<strong>na</strong>ndo-se o segundo turno<<strong>br</strong> />
parcial, recuperando <strong>com</strong> isso a produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a em agosto.<<strong>br</strong> />
O indicador de Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a é tradicio<strong>na</strong>lmente robusto <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
visão de Moreira (1991), pois relacio<strong>na</strong> a quanti<strong>da</strong>de produzi<strong>da</strong> <strong>com</strong> o número total de<<strong>br</strong> />
funcionários disponíveis <strong>na</strong> empresa.
121<<strong>br</strong> />
b) Indicador : Down Time<<strong>br</strong> />
Tabela 20 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Down Time<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2 - Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 8 8<<strong>br</strong> />
Média 7,3625 4,7875<<strong>br</strong> />
Variância 3,9941 1,567<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 0,6951 2,7805<<strong>br</strong> />
t 3,0885 3,0885<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 11,76 14<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,0051 0,004<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,0103 0,008<<strong>br</strong> />
F(7, 7) 2,5489 ---<<strong>br</strong> />
p 0,2404 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,8704 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,6944 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias 2,575 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) 0.7866 a 4.3634 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) 0.0929 a 5.0571 ---<<strong>br</strong> />
No indicador Down Time obteve-se o valor P = 0,2404 > 0,05, o que significa que<<strong>br</strong> />
as duas populações têm variâncias desiguais.<<strong>br</strong> />
Assim, o valor de p (unilateral) = 0,0051.<<strong>br</strong> />
Como o valor de p é inferior a 0,05, pode-se rejeitar Ho e aceitar H 1 podendose<<strong>br</strong> />
afirmar estatisticamente <strong>com</strong> esse número de amostras que os resultados após o<<strong>br</strong> />
GMS/BPD são melhores que os resultados anteriores, conforme demonstrado <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
Tabela 20.<<strong>br</strong> />
Observou-se a melhoria <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de de resposta <strong>na</strong> agili<strong>da</strong>de para atender os<<strong>br</strong> />
clientes (interno e externo). Os motivos <strong>da</strong>s para<strong>da</strong>s e tempos envolvidos passaram a<<strong>br</strong> />
ser rigorosamente controlados e registrados para ocorrer melhoria contínua.<<strong>br</strong> />
Com a redução <strong>da</strong> percentagem de Down Time, obteve-se conseqüentemente<<strong>br</strong> />
um aumento <strong>da</strong> produtivi<strong>da</strong>de, além <strong>da</strong> redução <strong>da</strong> mão-de-o<strong>br</strong>a ociosa, um dos<<strong>br</strong> />
grandes desperdícios <strong>da</strong> Manufatura Enxuta.
122<<strong>br</strong> />
6.3.4 Categoria: Custos<<strong>br</strong> />
a) Indicador : Redução de Custos<<strong>br</strong> />
Tabela 21 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Redução de Custos<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2 - Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 8 8<<strong>br</strong> />
Média 68,875 53,25<<strong>br</strong> />
Variância 47,8393 33,6429<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 10,1853 40,7411<<strong>br</strong> />
t 4,8959 4,8959<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 13,59 14<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,0001 0,0001<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,0003 0,0002<<strong>br</strong> />
F(7, 7) 1,422 ---<<strong>br</strong> />
p 0,6525 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,9983 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,9897 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias 15,625 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) 8.7794 a 22.4706 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) 6.1241 a 25.1259 ---<<strong>br</strong> />
No indicador Redução de Custos, obteve-se o valor P = 0,6525 > 0,05, o que<<strong>br</strong> />
representa que as duas populações têm variâncias desiguais. Assim, o valor de p<<strong>br</strong> />
(unilateral) = 0,0001.<<strong>br</strong> />
Como o valor de p é inferior que 0,05 pode-se rejeitar Ho e aceitar H 1 , podendose<<strong>br</strong> />
afirmar estatisticamente <strong>com</strong> esse número de amostras que os resultados após<<strong>br</strong> />
GMS/BPD são melhores que os resultados anteriores, conforme demonstrado <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
Tabela 21.<<strong>br</strong> />
Este indicador mostra que é possível uma redução significativa a partir de<<strong>br</strong> />
controles o que é ple<strong>na</strong>mente <strong>com</strong>patível <strong>com</strong> a afirmação de SLACK (1997).
123<<strong>br</strong> />
b) Indicador : Scrap<<strong>br</strong> />
Tabela 22 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Scrap<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2 - Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 8 7<<strong>br</strong> />
Média 0,5688 0,2457<<strong>br</strong> />
Variância 0,1942 0,0408<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 0,0301 0,1234<<strong>br</strong> />
t 1,8618 1,7768<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 10,09 13<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,0461 0,0495<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,0922 0,0989<<strong>br</strong> />
F(7, 6) 4,7607 ---<<strong>br</strong> />
p 0,0774 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,4447 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,2236 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias 0,323 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) -0.0697 a 0.7157 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) -0.2246 a 0.8706 ---<<strong>br</strong> />
No indicador Scrap, obteve-se o valor P = 0,0774 > 0,05, o que representa que<<strong>br</strong> />
as duas populações têm variâncias desiguais. Assim, o valor de p (unilateral) =<<strong>br</strong> />
0,0461. Como o valor de p é inferior a 0,05, pode-se rejeitar Ho e aceitar H 1<<strong>br</strong> />
afirmando-se estatisticamente <strong>com</strong> esse número de amostras que os resultados após<<strong>br</strong> />
a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD são melhores que os resultados anteriores, conforme<<strong>br</strong> />
demonstrado <strong>na</strong> Tabela 22.<<strong>br</strong> />
O indicador Scrap passou a ser muito importante e bem controlado por todos os<<strong>br</strong> />
departamentos. Os desperdícios de todos os tipos fazem <strong>com</strong> que os custos sejam<<strong>br</strong> />
altos. Peças scrap e materiais indiretos de processo, quando usados indevi<strong>da</strong>mente,<<strong>br</strong> />
custam caro para a empresa.<<strong>br</strong> />
O indicador Custos, portanto, é uma Ferramenta de grande utili<strong>da</strong>de <strong>na</strong> gestão<<strong>br</strong> />
de resultados do BPD.
124<<strong>br</strong> />
6.3.5 Categoria: Desenvolvimento de Pessoas<<strong>br</strong> />
a) Indicador : Absenteísmo<<strong>br</strong> />
Tabela 23 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador Absenteísmo<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2 - Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 8 8<<strong>br</strong> />
Média 1,8263 1,3363<<strong>br</strong> />
Variância 0,1428 0,4159<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 0,0698 0,2794<<strong>br</strong> />
t 1,8542 1,8542<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 11,3 14<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,0453 0,0424<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,0906 0,0848<<strong>br</strong> />
F(7, 7) 0,3434 ---<<strong>br</strong> />
p 1 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,4579 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,2337 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias 0,49 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) -0.0769 a 1.0569 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) -0.2967 a 1.2767 ---<<strong>br</strong> />
No indicador Absenteísmo, obteve-se um valor P = 1 > 0,05, o que representa<<strong>br</strong> />
que as duas populações têm variâncias desiguais.<<strong>br</strong> />
Logo, o valor de p (unilateral) = 0,0453. Como o valor de p é inferior a 0,05,<<strong>br</strong> />
pode-se rejeitar Ho e aceitar H 1 , afirmando-se estatisticamente <strong>com</strong> esse número de<<strong>br</strong> />
amostras que os resultados após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD são melhores que<<strong>br</strong> />
os resultados anteriores, conforme demonstrado <strong>na</strong> Tabela 23.<<strong>br</strong> />
O indicador Absenteísmo, controle de faltas, é também controlado por ca<strong>da</strong> time,<<strong>br</strong> />
cujo objetivo para este ano é de 2,5% no máximo e é um dos índices <strong>da</strong> PLR.
125<<strong>br</strong> />
b) Indicador : Processo de Melhoria Contínua (PMC)<<strong>br</strong> />
Tabela 24 – Análise do Teste de Hipóteses do Indicador PMC<<strong>br</strong> />
1 - Antes do BPD 2 - Depois do BPD<<strong>br</strong> />
Tamanho 8 8<<strong>br</strong> />
Média 7,625 15,125<<strong>br</strong> />
Variância 1,9821 14,4107<<strong>br</strong> />
Desigual<<strong>br</strong> />
Igual<<strong>br</strong> />
Variância 2,0491 8,1964<<strong>br</strong> />
t -5,2394 -5,2394<<strong>br</strong> />
Graus de liber<strong>da</strong>de 8,89 14<<strong>br</strong> />
p (unilateral) 0,0004 0,0001<<strong>br</strong> />
p (bilateral) 0,0008 0,0001<<strong>br</strong> />
F(7, 7) 0,1375 ---<<strong>br</strong> />
p 1 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.05) 0,9995 ---<<strong>br</strong> />
Poder (alfa=0.01) 0,9961 ---<<strong>br</strong> />
Diferença entre as médias -7,5 ---<<strong>br</strong> />
IC 95% (Dif. entre médias) -10.5705 a - 4.4295 ---<<strong>br</strong> />
IC 99% (Dif. entre médias) -11.7615 a - 3.2385 ---<<strong>br</strong> />
No indicador Processo de Melhoria Contínua (PMC), obteve-se um valor de<<strong>br</strong> />
P = 1 > 0,05, o que representa que as duas populações têm variâncias desiguais.<<strong>br</strong> />
Assim, o valor de p unilateral = 0,0004. Como o valor de p é inferior a 0,05, pode-se<<strong>br</strong> />
rejeitar Ho e aceitar H 1 afirmando-se estatisticamente <strong>com</strong> esse número de amostras<<strong>br</strong> />
que os resultados após a <strong>implementação</strong> do GMS/BPD são melhores que os<<strong>br</strong> />
resultados anteriores, conforme demonstrado <strong>na</strong> Tabela 24.<<strong>br</strong> />
O PMC é um dos indicadores fun<strong>da</strong>mentais de uma organização <strong>enxuta</strong>. A<<strong>br</strong> />
busca por peque<strong>na</strong>s melhorias de forma constante e contínua demonstra o<<strong>br</strong> />
desenvolvimento <strong>da</strong>s pessoas no processo.
7- CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES<<strong>br</strong> />
Em função dos resultados obtidos e discutidos no capítulo anterior, pode-se<<strong>br</strong> />
agora proceder às conclusões do presente trabalho.<<strong>br</strong> />
Como foi amplamente descrito ao longo <strong>da</strong> Dissertação, a <strong>implementação</strong> do<<strong>br</strong> />
GMS – que representa o Lean Manufacturing (Manufatura Enxuta) <strong>na</strong> General Motors,<<strong>br</strong> />
utilizou um conjunto de indicadores do BPD <strong>com</strong> o objetivo de avaliar a eficácia do<<strong>br</strong> />
Sistema numa linha de produção do modelo S-10 <strong>na</strong> Planta de São José dos Campos<<strong>br</strong> />
– SP. Com este fim foram aplicados indicadores que pudessem refletir de uma<<strong>br</strong> />
maneira inequívoca os ganhos ou benefícios obtidos pela Empresa <strong>com</strong> a adoção do<<strong>br</strong> />
Sistema GMS. Ao todo, dez indicadores foram utilizados. Destes, nove apresentaram<<strong>br</strong> />
resultados positivos, isto é, confirmaram as melhorias obti<strong>da</strong>s <strong>na</strong> Empresa associa<strong>da</strong>s<<strong>br</strong> />
à Planta de produção <strong>da</strong> “família” S-10 (Pick-up simples, Pick-up Cabine Dupla e<<strong>br</strong> />
Blazer). A análise realiza<strong>da</strong> <strong>com</strong> os indicadores confrontou resultados <strong>da</strong> Planta S-10<<strong>br</strong> />
antes e após a <strong>implementação</strong> do GMS, utilizando, para isto, a análise estatística do<<strong>br</strong> />
Teste de Hipóteses <strong>com</strong> duas abor<strong>da</strong>gens: a (i) análise amostral e a (ii) análise<<strong>br</strong> />
populacio<strong>na</strong>l. Convém relem<strong>br</strong>ar que o grau de confiabili<strong>da</strong>de definido para o Teste de<<strong>br</strong> />
Hipóteses, associa<strong>da</strong> à análise populacio<strong>na</strong>l, foi de 95%.<<strong>br</strong> />
Oito dos dez indicadores apresentaram resultados amplamente favoráveis, isto<<strong>br</strong> />
é, observou-se evolução positiva <strong>com</strong>prova<strong>da</strong> pelas duas abor<strong>da</strong>gens estatísticas.<<strong>br</strong> />
Mesmo <strong>com</strong> a utilização de um universo amostral (população) pequeno, ou seja,<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>parando-se medi<strong>da</strong>s de oito meses, referente aos resultados dos indicadores<<strong>br</strong> />
antes <strong>da</strong> <strong>implementação</strong> do GMS contra oito meses após sua <strong>implementação</strong>, pôde-se<<strong>br</strong> />
verificar ganhos significativos.<<strong>br</strong> />
Contudo, <strong>na</strong> categoria Segurança, um dos indicadores (NA – Número de<<strong>br</strong> />
Acidentes) não apresentou, ape<strong>na</strong>s pela abor<strong>da</strong>gem do Teste de Hipóteses (análise<<strong>br</strong> />
populacio<strong>na</strong>l), uma evolução que <strong>com</strong>provasse ou indicasse melhorias. Isto ocorreu<<strong>br</strong> />
devido ao pequeno tamanho <strong>da</strong> amostra utiliza<strong>da</strong>. Sendo assim, para efeito de uma<<strong>br</strong> />
análise mais consistente, relativa a este indicador, procedeu-se então a ampliação do<<strong>br</strong> />
tamanho <strong>da</strong> amostra. Neste caso, utilizou-se uma população amostral maior,<<strong>br</strong> />
ampliando-se o período de <strong>com</strong>paração de oito meses (antes do GMS) contra oito<<strong>br</strong> />
meses (após GMS) para doze meses antes, contra trinta meses após.<<strong>br</strong> />
Os resultados obtidos <strong>com</strong> esta nova população amostral, diferentemente do<<strong>br</strong> />
resultado anterior, <strong>com</strong>provou ganhos ou melhorias também neste indicador.<<strong>br</strong> />
Ratificando o resultado já obtido para este indicador <strong>com</strong> a análise amostral.
127<<strong>br</strong> />
Entretanto, tal verificação não foi incorpora<strong>da</strong> a este trabalho pois fugiu ao<<strong>br</strong> />
período de tempo de <strong>com</strong>paração padrão estabelecido, ou seja, oito meses antes do<<strong>br</strong> />
GMS contra oito meses depois.<<strong>br</strong> />
Por outro lado, <strong>na</strong> categoria Quali<strong>da</strong>de, um dos indicadores (Direct Run –<<strong>br</strong> />
aprovação direta do veículo produzido, ou seja, sem retrabalhos), que pela abor<strong>da</strong>gem<<strong>br</strong> />
<strong>da</strong> análise amostral configurou ganhos, pela análise populacio<strong>na</strong>l do Teste de<<strong>br</strong> />
Hipóteses, não apresentou resultados que <strong>com</strong>provassem melhorias. Uma análise<<strong>br</strong> />
mais profun<strong>da</strong> identificou as causas do resultado negativo. As modificações nos<<strong>br</strong> />
padrões de quali<strong>da</strong>de, que acontecem em intervalos superiores há seis meses, haviam<<strong>br</strong> />
alterado significativamente os padrões de <strong>com</strong>paração. Desta forma, os valores<<strong>br</strong> />
amostrais coletados anteriormente à <strong>implementação</strong> do GMS eram menos rigorosos<<strong>br</strong> />
que os coletados posteriormente. Apesar de padrões distintos, quando <strong>com</strong>parou-se<<strong>br</strong> />
os resultados pela abor<strong>da</strong>gem <strong>da</strong> análise amostral (menos rigorosa) observou-se um<<strong>br</strong> />
ganho obtido, refletindo um nível crescente de aprovação direta dos veículos nos<<strong>br</strong> />
processos de produção. Embora os ganhos sejam aparentemente pouco expressivos,<<strong>br</strong> />
manteve-se uma evolução crescente do nível de aprovação (Direct Run), reduzindo-se<<strong>br</strong> />
assim os índices de retrabalho. Entretanto, não se pode afirmar estatisticamente, pela<<strong>br</strong> />
análise populacio<strong>na</strong>l do Teste de Hipóteses, que houve melhorias para este indicador.<<strong>br</strong> />
Conclusivamente, considerando os dez indicadores utilizados para avaliação <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
<strong>implementação</strong> <strong>da</strong> Manufatura Enxuta <strong>na</strong> General Motors do Brasil (Planta S-10 –<<strong>br</strong> />
Uni<strong>da</strong>de de São José dos Campos), pode-se afirmar que a Empresa obteve ganhos<<strong>br</strong> />
expressivos <strong>com</strong> a adoção do novo Sistema de Manufatura.<<strong>br</strong> />
A partir de uma visão crítica <strong>da</strong> Dissertação desenvolvi<strong>da</strong>, em benefício <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Academia e <strong>da</strong> própria Empresa, pode-se sugerir o aprofun<strong>da</strong>mento do presente<<strong>br</strong> />
trabalho em pesquisas futuras. Para isto, propõem-se um conjunto de temas que<<strong>br</strong> />
poderão ser desenvolvidos <strong>com</strong>o conseqüência dos resultados do presente trabalho,<<strong>br</strong> />
quais sejam:<<strong>br</strong> />
• mensurar em uni<strong>da</strong>de monetária (em R$ ou US$) os ganhos obtidos pela Empresa<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> a evolução dos 10 (dez) indicadores aplicados neste trabalho;<<strong>br</strong> />
• a<strong>na</strong>lisar os outros 32 (trinta e dois) elementos do GMS a luz destes mesmos<<strong>br</strong> />
indicadores;<<strong>br</strong> />
• a<strong>na</strong>lisar o BPD numa Planta de produção nova (Greenfield);<<strong>br</strong> />
• aprofun<strong>da</strong>r o estudo so<strong>br</strong>e a eficácia do Sistema de Cali<strong>br</strong>ação, ou seja, o nível de<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>prometimento <strong>da</strong>s pessoas <strong>com</strong> a <strong>implementação</strong> do GMS e<<strong>br</strong> />
• estu<strong>da</strong>r a ampliação dos tipos de indicadores e ferramentas para avaliar e<<strong>br</strong> />
monitorar o GMS por meio do BPD.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS<<strong>br</strong> />
ARAI, Seiyu A. O Princípio <strong>da</strong>s técnicas japonesas de produção: Quali<strong>da</strong>de,<<strong>br</strong> />
Custo, Prazo de entrega. São Paulo: Instituto de Movimentação e Armaze<strong>na</strong>mento<<strong>br</strong> />
de Materiais, 1989.<<strong>br</strong> />
CAMPOS, Vicente F. Gerenciamento pelas diretrizes. 2ª Ed. Belo Horizonte:<<strong>br</strong> />
Fun<strong>da</strong>ção Christiano Otoni, Escola de Engenharia <strong>da</strong> UFMG, 1996. 334 p.<<strong>br</strong> />
CARDOSO, Olga R. Foco <strong>na</strong> Quali<strong>da</strong>de Total no Conceito do Produto Ampliado.<<strong>br</strong> />
Florianópolis; Tese de Doutorado - EPS – UFSC, 1995.<<strong>br</strong> />
CHASE, Richard B. Production and Operation Ma<strong>na</strong>gement. 8 th<<strong>br</strong> />
Graw Hill, 1998.<<strong>br</strong> />
ed. UK: IE-Mc<<strong>br</strong> />
CROSBY, Philip B. Quali<strong>da</strong>de é investimento. Rio de Janeiro: José Olympio, 1994.<<strong>br</strong> />
CUSUMANO, Michael A. The Japanese Automobile Industry. Cam<strong>br</strong>idge: Harvard<<strong>br</strong> />
University Press, 1989.<<strong>br</strong> />
CUSUMANO, Michael A. The Limits of Lean. Cam<strong>br</strong>idge: Sloan Ma<strong>na</strong>gement<<strong>br</strong> />
Review, Summer 1994.<<strong>br</strong> />
DEMING, William E. Out of the crisis. Boston, MA: MIT Press, 1986.<<strong>br</strong> />
DRUCKER, Peter F. Ma<strong>na</strong>ging for the future – The 1990’S and beyond. New York:<<strong>br</strong> />
Truman Talley Books / Dutton, 1992.<<strong>br</strong> />
FEIGENBAUM, Armand V. Total Quality Control, Engineering and Ma<strong>na</strong>gement.<<strong>br</strong> />
New York: McGraw-Hill, 1986.<<strong>br</strong> />
GAITHER, Norman e FRAZIER, Gregory Administração <strong>da</strong> Produção e<<strong>br</strong> />
Operações. 8ª ed. São Paulo: Editora Pioneira Thomson Learning, 2001<<strong>br</strong> />
GENERAL MOTORS CORPORATION, Manual do Sistema Global de Manufatura.<<strong>br</strong> />
GM LAAM Learning Center, 2000<<strong>br</strong> />
HALL, Robert W. Excelência <strong>na</strong> Manufatura. 3ª Ed., São Paulo: IMAM, 1988.<<strong>br</strong> />
HARMON, Roy L., Peterson, Le Roy D. Reinventando a Fá<strong>br</strong>ica : Conceitos<<strong>br</strong> />
Modernos de Produtivi<strong>da</strong>de Aplicados <strong>na</strong> Prática, Rio de Janeiro: Campus, 1991.<<strong>br</strong> />
ISHIKAWA, Kaoru. TQC, Total Quality Control: Estratégia e Administração <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Quali<strong>da</strong>de. São Paulo: IMC Inter<strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l Sistemas Educativos, 1986.
129<<strong>br</strong> />
JONES, Daniel T. Seeing the whole: Mapping the extended value stream,<<strong>br</strong> />
transparêcias apresenta<strong>da</strong>s no Lean Manufacturing Conference, Dearborn, MI,<<strong>br</strong> />
May/2001.<<strong>br</strong> />
JURAN, Joseph M. Planejando para a Quali<strong>da</strong>de. São Paulo:Pioneira,1990. 394 p.<<strong>br</strong> />
JURAN, Joseph M. A Quali<strong>da</strong>de desde o projeto. Novos passos para o<<strong>br</strong> />
planejamento <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de em produtos e serviços. São Paulo: Pioneira,1992.<<strong>br</strong> />
MACHADO, L. R. S. Controle <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de Total. Sinpro Cultura, v.12, n.18, p.11-<<strong>br</strong> />
14, maio, 1994.<<strong>br</strong> />
MARTINS, V. J., Empresa Rumo Consultoria. 1999.<<strong>br</strong> />
MOREIRA, D. A. Medi<strong>da</strong> <strong>da</strong> Produtivi<strong>da</strong>de <strong>na</strong> Empresa Moder<strong>na</strong>. São Paulo:<<strong>br</strong> />
Biblioteca Pioneira de Administração e Negócios, 1991, 152 p.<<strong>br</strong> />
NAKADA, K. Lean Manufacturing Toolbox, Detroit – USA, GM University, 1995.<<strong>br</strong> />
OHNO, Taiichi. O Sistema Toyota de Produção, alem <strong>da</strong> produção em larga<<strong>br</strong> />
escala. Porto Alegre: Bookman, 1997. 137p.<<strong>br</strong> />
PALADINE, Edson P. Quali<strong>da</strong>de Total <strong>na</strong> prática. Implantação e avaliação de<<strong>br</strong> />
Sistema de Quali<strong>da</strong>de Total. 2ª Ed. São Paulo: Atlas, 1997.<<strong>br</strong> />
PALADINE, Edson P. Gestão <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de no Processo. São Paulo: Atlas, 1995.<<strong>br</strong> />
286 p.<<strong>br</strong> />
PAULA, R. P. M. Aplicação <strong>da</strong> Norma ISO 9000 no mercado <strong>da</strong> informação: uma<<strong>br</strong> />
chance de sucesso para a área de GDI. In: Seminário so<strong>br</strong>e automação em<<strong>br</strong> />
bibliotecas e centros de documentação, 5, 1994, São José dos Campos.<<strong>br</strong> />
PÉREZ, M. P.; SANCHEZ, A. M. Lean Production and Supplier Relations: A<<strong>br</strong> />
Survey of Practices in the Aragonese Automotive Industry –technovation,<<strong>br</strong> />
Departamento de Economia y Dirección de Empresas, Centro Politécnico Superior,<<strong>br</strong> />
Maria de Lu<strong>na</strong>, 3, 50015 Zaragoza, Spain<<strong>br</strong> />
PLENERT, Gerhard J. Three Differing Concepts of JIT. Production and Inventory<<strong>br</strong> />
Ma<strong>na</strong>gement Jour<strong>na</strong>l, Second Quarter, 1990, p. 1-2.<<strong>br</strong> />
RAMOS, Alberto W. CEP Para Processos Contínuos e em batela<strong>da</strong>s. 1ª Ed.<<strong>br</strong> />
Fun<strong>da</strong>ção Vanzolini: Edgar Blücher Lt<strong>da</strong>, 2000.<<strong>br</strong> />
REIS, Luis Felipe Souza Dias, ISO 9000 Quali<strong>da</strong>de Total. Ed. São Paulo, 1999.<<strong>br</strong> />
SCHONBERGER, Richard J. Building a chain of customers. New York: The Free<<strong>br</strong> />
Press, 1990, 349 p.
130<<strong>br</strong> />
SCHONBERGER, Richard J. Fa<strong>br</strong>icação Classe Universal: As Lições de<<strong>br</strong> />
simplici<strong>da</strong>de aplica<strong>da</strong>s. São Paulo: Pioneira, 1988.<<strong>br</strong> />
SCHONBERGER, Richard J. Técnicas Industriais Japonesas. 4ª Ed. São Paulo:<<strong>br</strong> />
Pioneira, 1993.<<strong>br</strong> />
SHINOHARA, Isao. New Production System: JIT Crossing Industry Boun<strong>da</strong>ries.<<strong>br</strong> />
Productivity Press, 1988, 197 p.<<strong>br</strong> />
SLACK, Nigel. Vantagem Competitiva em Manufatura. São Paulo: Editora Atlas,<<strong>br</strong> />
1997<<strong>br</strong> />
SPEAR S. and BOWEN, H.K., Decoding the DNA of the Toyota Production<<strong>br</strong> />
System, Harvard Business Review, Septemper-October 1999, p. 95-99.<<strong>br</strong> />
SPIEGEL, Murray R., Estatística, São Paulo: McGraw Hill do Brasil, 1985.<<strong>br</strong> />
TRIOLA, Mario F., Introdução à Estatística, Rio de Janeiro: Editora LTC, 1998.<<strong>br</strong> />
VERGARA, S.C.; Projetos e relatórios de pesquisa em administração. 3a. ed. São<<strong>br</strong> />
Paulo, SP: Atlas, 2000.<<strong>br</strong> />
WERKEMA, C., As Ferramentas <strong>da</strong> Quali<strong>da</strong>de no Gerenciamento do Processo,<<strong>br</strong> />
Brasil, McGraw Hill, 1995.<<strong>br</strong> />
WOMACK, James P.; JONES, Daniel T. A Mentali<strong>da</strong>de <strong>enxuta</strong> <strong>na</strong>s empresas. 7ª<<strong>br</strong> />
edição, Rio de Janeiro, RJ : Campus, 1998.<<strong>br</strong> />
WOMACK, James P.; JONES, Daniel T. e ROOS, D. A Máqui<strong>na</strong> que Mudou o<<strong>br</strong> />
Mundo, Rio de Janeiro: Editora Campus, 1992.
131<<strong>br</strong> />
ANEXOS<<strong>br</strong> />
ANEXO 1 - PGD (Processo de Gestão de Desempenho)<<strong>br</strong> />
BPD - BUSINESS PLAN DEPLOYMENT<<strong>br</strong> />
DESDOBRAMENTO DO PLANO DE NEGÓCIOS<<strong>br</strong> />
PROCESSO DE GESTÃO DE DESEMPENHO - 2003<<strong>br</strong> />
PINTURA - ANTONIO CARLOS COUTINHO REIS<<strong>br</strong> />
CATEGORIA<<strong>br</strong> />
INDICADORES<<strong>br</strong> />
OBJETIVO<<strong>br</strong> />
MENSAL<<strong>br</strong> />
JAN<<strong>br</strong> />
FEV<<strong>br</strong> />
MAR<<strong>br</strong> />
ABR<<strong>br</strong> />
MAI<<strong>br</strong> />
JUN<<strong>br</strong> />
JUL<<strong>br</strong> />
AGO SET OUT NOV DEZ<<strong>br</strong> />
MÉDIA<<strong>br</strong> />
S E G U RANÇ A<<strong>br</strong> />
NA<<strong>br</strong> />
NEAR MISS<<strong>br</strong> />
0,33<<strong>br</strong> />
32<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
28<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
33<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
21<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
66<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
53<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
58<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
41<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
0,13<<strong>br</strong> />
42,50<<strong>br</strong> />
Q U ALIDADE<<strong>br</strong> />
GCA<<strong>br</strong> />
0,60 0,72 0,40 0,65 0,56 0,61 0,52 0,58 0,39<<strong>br</strong> />
0,55<<strong>br</strong> />
DIRECT RUN 95,5 92,4 93,8 93,5 94,2 93,7 94,3 94,3 95,6 93,98<<strong>br</strong> />
C AP. RES P O S TA<<strong>br</strong> />
PRODUTIVIDADE 240,6<<strong>br</strong> />
DOWN TIME<<strong>br</strong> />
7%<<strong>br</strong> />
227 236 225 231 220 210 203 242<<strong>br</strong> />
224,25<<strong>br</strong> />
5,7 3,8 4,3 2,6 6,6 4,7 5,7 4,9 4,79<<strong>br</strong> />
CUST O S<<strong>br</strong> />
MAT. DIRETO (R$) 49,91 49 47 45 55 58 62 56 54<<strong>br</strong> />
53,25<<strong>br</strong> />
SCRAP (R$)<<strong>br</strong> />
0,41 0,38 0,59 0 0,08 0,06 0,28 0,24 0,07<<strong>br</strong> />
0,21<<strong>br</strong> />
DES . P E SSOA S<<strong>br</strong> />
ABSENTEÍSMO 2,5% 1,41 1,31 1,12 1,24 1,31 1,28 2,69 0,33<<strong>br</strong> />
PMC 12 8 17 13 14 16 20 14 19<<strong>br</strong> />
1,34<<strong>br</strong> />
15,13<<strong>br</strong> />
LEGENDA: = ou > que o objetivo = ou > que 90% do objetivo < que 95% do objetivo
132<<strong>br</strong> />
ANEXO 2 - Categoria Segurança<<strong>br</strong> />
GM-GMS<<strong>br</strong> />
GENERAL MOTORS DO BRASIL<<strong>br</strong> />
PLANTA DE PINTURA S-10 - S.J. CAMPOS<<strong>br</strong> />
B. P. D. - DESDOBRAMENTO DO PLANO DE NEGÓCIOS<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: I - Segurança Deptº/Área: Pintura S10<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Objetivo Resp. Jan Fev Mar A<strong>br</strong> Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Suporte Assin.<<strong>br</strong> />
1 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
Seguir melhorando a segurança para<<strong>br</strong> />
obter os melhores resultados <strong>na</strong>s<<strong>br</strong> />
plantas similares <strong>da</strong> LAAM.<<strong>br</strong> />
Revisão trimestral<<strong>br</strong> />
I II III IV<<strong>br</strong> />
1,1 OBJETIVO GERAIS NA<<strong>br</strong> />
1.1.1 Propiciar um ambiente livre de aciden- 18.3<<strong>br</strong> />
tes para todos os mem<strong>br</strong>os do time. mensal<<strong>br</strong> />
1.1.2 Incentivar qualquer ativi<strong>da</strong>de que resulte<<strong>br</strong> />
em concientizar segurança <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
priori<strong>da</strong>de # 1<<strong>br</strong> />
1,2 OBJETIVO ESPECÍFICOS NA<<strong>br</strong> />
18,3<<strong>br</strong> />
Near Miss<<strong>br</strong> />
1,3 MÉTODOS 32<<strong>br</strong> />
1.3.1 Reunião diária de 5' por time padroniza<strong>da</strong> Diario<<strong>br</strong> />
1.3.2 Conversação de segurança. Mensal<<strong>br</strong> />
1.3.3 Ro<strong>da</strong> de Segurança - visual. Mensal<<strong>br</strong> />
1.3.4 Análise de avaliação de todos os Near Diario<<strong>br</strong> />
Miss, FAI e LWD.<<strong>br</strong> />
1.3.5 Trei<strong>na</strong>mento de abandono de área. Trimestral<<strong>br</strong> />
1.3.6 Inspeções de Segurança gerência. Mensal<<strong>br</strong> />
1.3.7 Inspeções de Segurança Supervisão. Mensal<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Área<<strong>br</strong> />
Supervisores 1º Turno<<strong>br</strong> />
Supervisores 2º Turno<<strong>br</strong> />
G M S<<strong>br</strong> />
Controle Processo<<strong>br</strong> />
BPD Assistente<<strong>br</strong> />
INICIO/FIM PLANEJADO<<strong>br</strong> />
FOLLOW UP PLANEJADO<<strong>br</strong> />
INICIO/ FIM REAL<<strong>br</strong> />
FOLLOW UP REAL
133<<strong>br</strong> />
ANEXO 3 - PDCA <strong>da</strong> Categoria Segurança (1)<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: Segurança (1)<<strong>br</strong> />
P D C A - REPORTE DO MES:<<strong>br</strong> />
______________<<strong>br</strong> />
Pintura S10 - SJCampos<<strong>br</strong> />
PLANO EXECUTAR VERIFICAR AGIR<<strong>br</strong> />
Objetivos / Métodos Obj. Principais Ativi<strong>da</strong>des Análise Ação Resp.<<strong>br</strong> />
DEMONSTRATIVO DE ACIDENTES COM LESÃO - 02/03<<strong>br</strong> />
PINTURA S-10 & GMC<<strong>br</strong> />
18,30<<strong>br</strong> />
NA<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
90<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
70<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
50<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
30<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
22<<strong>br</strong> />
15<<strong>br</strong> />
11 9<<strong>br</strong> />
18<<strong>br</strong> />
0 0<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
0 0 8 7 10<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
,<<strong>br</strong> />
out nov dez jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago set<<strong>br</strong> />
46<<strong>br</strong> />
NA<<strong>br</strong> />
Média Movel<<strong>br</strong> />
Nº ACID.<<strong>br</strong> />
OBJ.<<strong>br</strong> />
6<<strong>br</strong> />
ACIDENTES<<strong>br</strong> />
4<<strong>br</strong> />
FAI<<strong>br</strong> />
4<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
2002<<strong>br</strong> />
ja n<<strong>br</strong> />
fe v<<strong>br</strong> />
m a r<<strong>br</strong> />
a b r<<strong>br</strong> />
m a i<<strong>br</strong> />
ju n<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
a g o<<strong>br</strong> />
set<<strong>br</strong> />
out<<strong>br</strong> />
nov<<strong>br</strong> />
dez<<strong>br</strong> />
Mes Acum.<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
375<<strong>br</strong> />
Near<<strong>br</strong> />
Miss<<strong>br</strong> />
500<<strong>br</strong> />
NEAR MISSES<<strong>br</strong> />
385<<strong>br</strong> />
400<<strong>br</strong> />
339<<strong>br</strong> />
299<<strong>br</strong> />
255<<strong>br</strong> />
258<<strong>br</strong> />
300<<strong>br</strong> />
200<<strong>br</strong> />
200<<strong>br</strong> />
147<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
81<<strong>br</strong> />
53 58<<strong>br</strong> />
100 28<<strong>br</strong> />
66<<strong>br</strong> />
41 40 46<<strong>br</strong> />
32<<strong>br</strong> />
21<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
2 0 02 janfevm<<strong>br</strong> />
ara<<strong>br</strong> />
b rm<<strong>br</strong> />
aijun<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
a go seto<<strong>br</strong> />
u tn<<strong>br</strong> />
o vd<<strong>br</strong> />
e z<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Legen<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
Mes Acum.<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
= CONFORME PLANEJADO = BOA TENDENCIA = REPENSAR<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta Gerente <strong>da</strong> Área Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S Controle Processo BPD<<strong>br</strong> />
X
134<<strong>br</strong> />
ANEXO 4 - PDCA <strong>da</strong> Categoria Segurança (2)<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: Segurança (2)<<strong>br</strong> />
P D C A - REPORTE DO MES:<<strong>br</strong> />
______________<<strong>br</strong> />
Pintura S10 - SJCampos<<strong>br</strong> />
PLANO EXECUTAR VERIFICAR AGIR<<strong>br</strong> />
Objetivos / Métodos Obj. Principais Ativi<strong>da</strong>des Análise Ação Resp.<<strong>br</strong> />
Inspeção Seguraça Gerencia<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
mês<<strong>br</strong> />
15<<strong>br</strong> />
14<<strong>br</strong> />
13<<strong>br</strong> />
12<<strong>br</strong> />
11<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
9<<strong>br</strong> />
8<<strong>br</strong> />
7<<strong>br</strong> />
6<<strong>br</strong> />
5<<strong>br</strong> />
4<<strong>br</strong> />
3<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
2 2<<strong>br</strong> />
4<<strong>br</strong> />
6<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
7<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
8<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
9<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
1 1 1 1<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago set out nov dez<<strong>br</strong> />
11<<strong>br</strong> />
12<<strong>br</strong> />
13<<strong>br</strong> />
Alcançado Ñ Alcançado Obj.<<strong>br</strong> />
Inspeção Seguraça Supervisão<<strong>br</strong> />
72<<strong>br</strong> />
66<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
mês<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
55<<strong>br</strong> />
54<<strong>br</strong> />
48<<strong>br</strong> />
48<<strong>br</strong> />
42<<strong>br</strong> />
42<<strong>br</strong> />
37<<strong>br</strong> />
36<<strong>br</strong> />
29<<strong>br</strong> />
30<<strong>br</strong> />
23<<strong>br</strong> />
24<<strong>br</strong> />
18<<strong>br</strong> />
15<<strong>br</strong> />
11<<strong>br</strong> />
12 7 7<<strong>br</strong> />
8 7 6 7<<strong>br</strong> />
6<<strong>br</strong> />
4<<strong>br</strong> />
8 6<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago set out nov dez<<strong>br</strong> />
Alcançado Ñ Alcançado Obj.<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Legen<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
= CONFORME PLANEJADO = BOA TENDENCIA = REPENSAR<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta Gerente <strong>da</strong> Área Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S Controle Processo BPD<<strong>br</strong> />
X
135<<strong>br</strong> />
ANEXO 5 - Categoria Quali<strong>da</strong>de (1)<<strong>br</strong> />
GM-GMS<<strong>br</strong> />
GENERAL MOTORS DO BRASIL<<strong>br</strong> />
PLANTA DE PINTURA S-10 - S.J. CAMPOS<<strong>br</strong> />
B. P. D. - DESDOBRAMENTO DO PLANO DE NEGÓCIOS<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: II - Quali<strong>da</strong>de (1) Deptº/Área: Pintura S10<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Objetivo Resp. Jan Fev Mar A<strong>br</strong> Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Suporte Assin.<<strong>br</strong> />
Revisão trimestral<<strong>br</strong> />
I II III IV<<strong>br</strong> />
2.0 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
Assegurar que nossos produtos cum- GCA<<strong>br</strong> />
pram <strong>com</strong> os requisitos internos e ex- 7,1<<strong>br</strong> />
ternos de quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
2,1 OBJETIVOS GERAIS<<strong>br</strong> />
2.1.1 Propiciar uma roti<strong>na</strong> que revise diariamente<<strong>br</strong> />
os problemas de quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
2.1.2 Garantir que uma vez identificados,<<strong>br</strong> />
disparem um plano de ação para minimiza-los.<<strong>br</strong> />
5 passos itens de 10 pontos<<strong>br</strong> />
2.1.3 Desenvolver metodo Auditoria inter<strong>na</strong><<strong>br</strong> />
fornecedor cliente<<strong>br</strong> />
A ssi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Área<<strong>br</strong> />
Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S<<strong>br</strong> />
Controle Processo<<strong>br</strong> />
BPD Assistente<<strong>br</strong> />
INICIO/FIM PLANEJADO FOLLOW UP PLANEJADO<<strong>br</strong> />
INICIO/ FIM REAL<<strong>br</strong> />
FOLLOW UP REAL
136<<strong>br</strong> />
ANEXO 6 - Categoria Quali<strong>da</strong>de (2)<<strong>br</strong> />
GM-GMS<<strong>br</strong> />
GENERAL MOTORS DO BRASIL<<strong>br</strong> />
PLANTA DE PINTURA S-10 - S.J. CAMPOS<<strong>br</strong> />
B. P. D. - DESDOBRAMENTO DO PLANO DE NEGÓCIOS<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: II - Quali<strong>da</strong>de (2) Deptº/Área: Pintura S10<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Objetivo Resp. Jan Fev Mar A<strong>br</strong> Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Suporte Assin.<<strong>br</strong> />
2,3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
Revisão trimestral<<strong>br</strong> />
I II III IV<<strong>br</strong> />
2.3.1<<strong>br</strong> />
GCA<<strong>br</strong> />
Blazer 0,60<<strong>br</strong> />
Cab. S-10 Simples 0,60<<strong>br</strong> />
Cab. S-10 Dupla 0,60<<strong>br</strong> />
2.3.2 GDS 99,8%<<strong>br</strong> />
2.3.3 Atigir "First Run" média anual F.T.A. 95,5%<<strong>br</strong> />
2.3.4 Atingir aproveitamento em dez/03 85%<<strong>br</strong> />
2.3.5 Diminuir rejeição por sujeira -10%<<strong>br</strong> />
2,4 MÉTODOS<<strong>br</strong> />
2.4.1 Comunizar critérios entre os CTs <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
as demais plantas <strong>da</strong> região<<strong>br</strong> />
2.4.2 Manter atualizado as S.O.S. para<<strong>br</strong> />
aplicações Primer / Base / Verniz<<strong>br</strong> />
2.4.3 Implementar o conceito de Auditoria<<strong>br</strong> />
inter<strong>na</strong> a<strong>da</strong>pta<strong>da</strong> <strong>na</strong> Planta<<strong>br</strong> />
2.4.4 Reunião de auditoria setorial Diário<<strong>br</strong> />
A ssi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Área<<strong>br</strong> />
Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S<<strong>br</strong> />
Controle Processo<<strong>br</strong> />
BPD Assistente<<strong>br</strong> />
INICIO/FIM PLANEJADO FOLLOW UP PLANEJADO<<strong>br</strong> />
INICIO/ FIM REAL<<strong>br</strong> />
FOLLOW UP REAL
137<<strong>br</strong> />
ANEXO 7 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Quali<strong>da</strong>de (1)<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: II - Quali<strong>da</strong>de (1)<<strong>br</strong> />
P D C A - REPORTE DO MES: ___________<<strong>br</strong> />
Pintura S10 - SJCampos<<strong>br</strong> />
PLANO EXECUTAR VERIFICAR AGIR<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Principais Ativi<strong>da</strong>des Análise Ação Resp.<<strong>br</strong> />
2.0 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
Assegurar que nossos produtos cum- GCA<<strong>br</strong> />
pram <strong>com</strong> os requisitos internos e ex- 7,1<<strong>br</strong> />
ternos de quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
2,1 OBJETIVOS GERAIS<<strong>br</strong> />
2.1.1 Propiciar uma roti<strong>na</strong> que revise diariamente<<strong>br</strong> />
os problemas de quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
1,5<<strong>br</strong> />
1,2<<strong>br</strong> />
0,9<<strong>br</strong> />
0,6<<strong>br</strong> />
0,3<<strong>br</strong> />
0,0<<strong>br</strong> />
1,5<<strong>br</strong> />
1,2<<strong>br</strong> />
0,9<<strong>br</strong> />
0,6<<strong>br</strong> />
0,3<<strong>br</strong> />
2002<<strong>br</strong> />
jan<<strong>br</strong> />
fe v<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
m ar<<strong>br</strong> />
ab r<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
Blazer<<strong>br</strong> />
S-10 Simples<<strong>br</strong> />
Obj. 0.60<<strong>br</strong> />
m ai<<strong>br</strong> />
jun<<strong>br</strong> />
jul<<strong>br</strong> />
ag o<<strong>br</strong> />
se t<<strong>br</strong> />
o ut<<strong>br</strong> />
nov<<strong>br</strong> />
d e z<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
Obj. 0.60<<strong>br</strong> />
2.1.2 Garantir que uma vez identificados,<<strong>br</strong> />
disparem um plano de ação para minimizá-los<<strong>br</strong> />
2,3 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
0,0<<strong>br</strong> />
1,5<<strong>br</strong> />
1,2<<strong>br</strong> />
0,9<<strong>br</strong> />
0,6<<strong>br</strong> />
20 02<<strong>br</strong> />
ja n<<strong>br</strong> />
fev<<strong>br</strong> />
m ar<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong><<strong>br</strong> />
m ai<<strong>br</strong> />
jun<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
ag o<<strong>br</strong> />
se t<<strong>br</strong> />
o u t<<strong>br</strong> />
n o v<<strong>br</strong> />
d e z<<strong>br</strong> />
S-10 Dupla<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
Obj. 0.60<<strong>br</strong> />
Blazer 0,60<<strong>br</strong> />
2.3.1 GCA Crew Cab 0,60<<strong>br</strong> />
Single Cab 0,60<<strong>br</strong> />
0,3<<strong>br</strong> />
0,0<<strong>br</strong> />
20 02<<strong>br</strong> />
jan<<strong>br</strong> />
fev<<strong>br</strong> />
m ar<<strong>br</strong> />
ab r<<strong>br</strong> />
m ai<<strong>br</strong> />
jun<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
ag o<<strong>br</strong> />
se t<<strong>br</strong> />
o ut<<strong>br</strong> />
nov<<strong>br</strong> />
dez<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
GDS- Pintura S-10<<strong>br</strong> />
Obj. 99.8<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
2.3.2 GDS 99,8%<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
2002<<strong>br</strong> />
2003<<strong>br</strong> />
jan<<strong>br</strong> />
fev<<strong>br</strong> />
m a r<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong><<strong>br</strong> />
m ai<<strong>br</strong> />
ju n<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
a g o<<strong>br</strong> />
s e t<<strong>br</strong> />
out<<strong>br</strong> />
n o v<<strong>br</strong> />
dez<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Legen<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
= CONFORME PLANEJADO = BOA TENDENCIA = REPENSAR<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta Gerente <strong>da</strong> Área Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S Controle Processo BPD Assistente<<strong>br</strong> />
X
138<<strong>br</strong> />
ANEXO 8 – PDCA <strong>da</strong> Categoria Quali<strong>da</strong>de (2)<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: II - Quali<strong>da</strong>de (2)<<strong>br</strong> />
P D C A - REPORTE DO MES: ___________<<strong>br</strong> />
Pintura S10 - SJCampos<<strong>br</strong> />
PLANO EXECUTAR VERIFICAR AGIR<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Principais Ativi<strong>da</strong>des Análise Ação Resp.<<strong>br</strong> />
2.0 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
Assegurar que nossos produtos cumpram<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong> os requisitos internos e ex- 95,5%<<strong>br</strong> />
ternos de quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
2,1 OBJETIVO GERAIS<<strong>br</strong> />
2.1.1 Propiciar uma roti<strong>na</strong> que revise diariamente<<strong>br</strong> />
os problemas de quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
2.1.2 Garantir que uma vez identificados,<<strong>br</strong> />
disparem um plano de ação para minimiza-los<<strong>br</strong> />
2,3 OBJETIVO ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Atingir 95% de "first run" <strong>com</strong>o média<<strong>br</strong> />
anual<<strong>br</strong> />
Atingir 80% aproveitamento em dez/02<<strong>br</strong> />
Diminuir rejeição por sujeira em -10%<<strong>br</strong> />
Legen<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
85%<<strong>br</strong> />
-10%<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
Ano/02<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
65,3<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
150<<strong>br</strong> />
130<<strong>br</strong> />
110<<strong>br</strong> />
90 77<<strong>br</strong> />
70<<strong>br</strong> />
49,8 51 56<<strong>br</strong> />
50<<strong>br</strong> />
U ni<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
30<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
-10<<strong>br</strong> />
Ano /02<<strong>br</strong> />
First Time Approval<<strong>br</strong> />
jan<<strong>br</strong> />
fe v<<strong>br</strong> />
m ar<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong>m<<strong>br</strong> />
aijun<<strong>br</strong> />
jul<<strong>br</strong> />
ag o<<strong>br</strong> />
s e to<<strong>br</strong> />
u tn<<strong>br</strong> />
o vdez<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
Uni<strong>da</strong>des rejeita<strong>da</strong>s por sujeira<<strong>br</strong> />
31<<strong>br</strong> />
67<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
Aproveitamento Real<<strong>br</strong> />
75,1 77,2 84,1<<strong>br</strong> />
70 72,1 70,1<<strong>br</strong> />
73,6 74,6<<strong>br</strong> />
68,1<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
126<<strong>br</strong> />
112<<strong>br</strong> />
89<<strong>br</strong> />
41<<strong>br</strong> />
Ano/02 janfe<<strong>br</strong> />
v<<strong>br</strong> />
m ar<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong>m<<strong>br</strong> />
aiju<<strong>br</strong> />
n<<strong>br</strong> />
jul<<strong>br</strong> />
a go<<strong>br</strong> />
seto<<strong>br</strong> />
u tn<<strong>br</strong> />
o vdez<<strong>br</strong> />
OBJ. 95,5<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
jan<<strong>br</strong> />
fevm<<strong>br</strong> />
a ra<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>m<<strong>br</strong> />
a iju<<strong>br</strong> />
n<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
a go s eto<<strong>br</strong> />
ut<<strong>br</strong> />
nov d ez<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
35<<strong>br</strong> />
30<<strong>br</strong> />
72,2 25<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
15<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
5<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
S u je ira p o r u n id a d e<<strong>br</strong> />
obj. alcançado não alcançado suj./unid.<<strong>br</strong> />
*<<strong>br</strong> />
= CONFORME PLANEJADO = BOA TENDENCIA = REPENSAR<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta Gerente <strong>da</strong> Área Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S Controle Processo BPD Assistente<<strong>br</strong> />
OBJ. 85<<strong>br</strong> />
X
139<<strong>br</strong> />
ANEXO 9 - Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta<<strong>br</strong> />
GM-GMS<<strong>br</strong> />
GENERAL MOTORS DO BRASIL<<strong>br</strong> />
PLANTA DE PINTURA S-10 - S.J. CAMPOS<<strong>br</strong> />
B. P. D. - DESDOBRAMENTO DO PLANO DE NEGÓCIOS<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: IV - Capaci<strong>da</strong>de de Resposta Deptº/Área: Pintura S10<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Objetivo Resp. Jan Fev Mar A<strong>br</strong> Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Suporte Assin.<<strong>br</strong> />
4.0 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
A<strong>da</strong>ptar o GMS de modo a garantir o<<strong>br</strong> />
melhor aproveitamento <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
produtiva <strong>da</strong> planta<<strong>br</strong> />
4,1 OBJETIVOS GERAIS<<strong>br</strong> />
4.1.1 Difundir os princípios do GMS<<strong>br</strong> />
4.1.2 Garantir um ambiente de trabalho direcio<strong>na</strong>do<<strong>br</strong> />
para esta cultura<<strong>br</strong> />
4,2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
4.2.1 Controlar e melhorar a relação carro / -5%<<strong>br</strong> />
homem / ano<<strong>br</strong> />
4.2.2 Controlar e reduzir os tempos de para<strong>da</strong> -10%<<strong>br</strong> />
4.2.3 Garantir o volume de produção 100% ±5<<strong>br</strong> />
4.2.4 Controlar e garantir absenteísmo 2,5%<<strong>br</strong> />
4.2.5 Informar e capacitar todos os funcioná- 20 hs<<strong>br</strong> />
rios (Trei<strong>na</strong>mento)<<strong>br</strong> />
hom/ano<<strong>br</strong> />
4,3 MÉTODOS<<strong>br</strong> />
4.3.1 Dar continui<strong>da</strong>de ao programa TPM<<strong>br</strong> />
4.3.2 Revisar diariamente volume, para<strong>da</strong>s, e Diário<<strong>br</strong> />
variáveis que afetem a produtivi<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
4.3.3 Revisar quadro de absenteísmo diaria- Diário<<strong>br</strong> />
mente e gerar plano de ação para faltosos<<strong>br</strong> />
4.3.4 Programa de trei<strong>na</strong>mento rodízio. 20 hs<<strong>br</strong> />
hom/ano<<strong>br</strong> />
A s s in a tu r a<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Área<<strong>br</strong> />
Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S<<strong>br</strong> />
Controle Processo<<strong>br</strong> />
Revisão trimestral<<strong>br</strong> />
I II III IV<<strong>br</strong> />
BPD Assistente<<strong>br</strong> />
INICIO/FIM PLANEJADO FOLLOW UP PLANEJADO<<strong>br</strong> />
INICIO/ FIM REAL<<strong>br</strong> />
FOLLOW UP REAL
140<<strong>br</strong> />
ANEXO 10 - PDCA <strong>da</strong> Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta (1)<<strong>br</strong> />
P D C A - REPORTE DO MES: ___________<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: IV - Capaci<strong>da</strong>de de Resposta ( 1 )<<strong>br</strong> />
PLANO EXECUTAR VERIFICAR AGIR<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Principais Ativi<strong>da</strong>des Análise Ação Resp.<<strong>br</strong> />
4.0 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
A<strong>da</strong>ptar o GMS de modo a garantir o<<strong>br</strong> />
melhor aproveitamento <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
produtiva <strong>da</strong> planta<<strong>br</strong> />
4,1 OBJETIVOS GERAIS<<strong>br</strong> />
4.1.1 Difundir os princípios do GMS<<strong>br</strong> />
4.1.2 Garantir um ambiente de trabalho direcio<strong>na</strong>do<<strong>br</strong> />
para esta cultura<<strong>br</strong> />
340<<strong>br</strong> />
300<<strong>br</strong> />
260<<strong>br</strong> />
220<<strong>br</strong> />
180<<strong>br</strong> />
140<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
217,1<<strong>br</strong> />
2002<<strong>br</strong> />
222,2<<strong>br</strong> />
235,9<<strong>br</strong> />
Veiculo / Homem / Ano<<strong>br</strong> />
225,1<<strong>br</strong> />
231,1 219,7<<strong>br</strong> />
241,7 250,5<<strong>br</strong> />
210,5 203,2<<strong>br</strong> />
ja n<<strong>br</strong> />
fe v<<strong>br</strong> />
m a r<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong><<strong>br</strong> />
m a i<<strong>br</strong> />
ju n<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
ago<<strong>br</strong> />
set<<strong>br</strong> />
out<<strong>br</strong> />
nov<<strong>br</strong> />
dez<<strong>br</strong> />
226,7<<strong>br</strong> />
acum .<<strong>br</strong> />
4,2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
30<<strong>br</strong> />
Veiculo / Homem (GMS)<<strong>br</strong> />
105<<strong>br</strong> />
4.2.1 Controlar e melhorar a relação carro /<<strong>br</strong> />
homem / ano em 5%<<strong>br</strong> />
4.2.2 Garantir o volume de produção <strong>com</strong><<strong>br</strong> />
100% ±5<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
ja n<<strong>br</strong> />
fe v<<strong>br</strong> />
m a r<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong><<strong>br</strong> />
m a i<<strong>br</strong> />
ju n<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
ago<<strong>br</strong> />
set<<strong>br</strong> />
out<<strong>br</strong> />
nov<<strong>br</strong> />
dez<<strong>br</strong> />
90<<strong>br</strong> />
75<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
45<<strong>br</strong> />
30<<strong>br</strong> />
15<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
Veic./Hom./Mes<<strong>br</strong> />
Custo/Veic./Hom.<<strong>br</strong> />
A<strong>com</strong>panhamento Produção<<strong>br</strong> />
4.000<<strong>br</strong> />
3.000<<strong>br</strong> />
2.000<<strong>br</strong> />
1.000<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
2.405<<strong>br</strong> />
2.451<<strong>br</strong> />
2.378<<strong>br</strong> />
1.632<<strong>br</strong> />
2.305<<strong>br</strong> />
2.079<<strong>br</strong> />
2.267<<strong>br</strong> />
2.163<<strong>br</strong> />
2.456<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago set out nov dez<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Legen<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
programa alcançado não alcançado<<strong>br</strong> />
= CONFORME PLANEJADO = BOA TENDENCIA = REPENSAR<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta Gerente <strong>da</strong> Área Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S Controle Processo BPD<<strong>br</strong> />
X
141<<strong>br</strong> />
ANEXO 11 - PDCA <strong>da</strong> Categoria Capaci<strong>da</strong>de de Resposta (2)<<strong>br</strong> />
P D C A - REPORTE DO MES: ___________<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: IV - Capaci<strong>da</strong>de de Resposta ( 2 )<<strong>br</strong> />
Pintura S10 - SJCampos<<strong>br</strong> />
PLANO EXECUTAR VERIFICAR AGIR<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Principais Ativi<strong>da</strong>des Análise Ação Resp.<<strong>br</strong> />
4.0 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
A<strong>da</strong>ptar o GMS de modo a garantir o<<strong>br</strong> />
melhor aproveitamento <strong>da</strong> capaci<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
produtiva <strong>da</strong> planta<<strong>br</strong> />
4,1 OBJETIVOS GERAIS<<strong>br</strong> />
4.1.1 Difundir os princípios do GMS<<strong>br</strong> />
4.1.2 Garantir um ambiente de trabalho direcio<strong>na</strong>do<<strong>br</strong> />
para esta cultura<<strong>br</strong> />
4,2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
4.2.2 Controlar e reduzir os tempos de para<strong>da</strong> 10%<<strong>br</strong> />
4.2.3 Controlar e garantir absenteismo < 2,5%<<strong>br</strong> />
4.2.4 Informar e capacitar todos os funcionários<<strong>br</strong> />
(Trei<strong>na</strong>mento)<<strong>br</strong> />
20%<<strong>br</strong> />
15%<<strong>br</strong> />
10%<<strong>br</strong> />
5%<<strong>br</strong> />
0%<<strong>br</strong> />
3,50<<strong>br</strong> />
3,00<<strong>br</strong> />
2,50<<strong>br</strong> />
2,00<<strong>br</strong> />
1,50<<strong>br</strong> />
1,00<<strong>br</strong> />
0,50<<strong>br</strong> />
0,00<<strong>br</strong> />
%<<strong>br</strong> />
14,1%<<strong>br</strong> />
9,2%<<strong>br</strong> />
1 0,1 %<<strong>br</strong> />
11,8 %<<strong>br</strong> />
Down Time<<strong>br</strong> />
14,0 %<<strong>br</strong> />
14, 5 %<<strong>br</strong> />
17,9 %<<strong>br</strong> />
Absenteismo<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago set out nov dez Acu<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
% 1º turno<<strong>br</strong> />
* *<<strong>br</strong> />
1 9,1 %<<strong>br</strong> />
1 5,5%<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago set out nov dez<<strong>br</strong> />
Obj.<<strong>br</strong> />
Prog.<<strong>br</strong> />
Alcançado<<strong>br</strong> />
Trei<strong>na</strong>mento<<strong>br</strong> />
Não Alcançado<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
% 2º turno<<strong>br</strong> />
25<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
15<<strong>br</strong> />
14, 57<<strong>br</strong> />
16,54<<strong>br</strong> />
18, 27<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
5<<strong>br</strong> />
1,78<<strong>br</strong> />
3 , 66<<strong>br</strong> />
5 , 82<<strong>br</strong> />
7 , 25<<strong>br</strong> />
9 , 07<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago set out nov dez<<strong>br</strong> />
Oficial Reunião Acum. Geral Obj.<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Legen<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
= CONFORME PLANEJADO = BOA TENDENCIA X = REPENSAR<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta Gerente <strong>da</strong> Área Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S Controle BPD
142<<strong>br</strong> />
ANEXO 12 - Categoria Custos<<strong>br</strong> />
GM-GMS<<strong>br</strong> />
GENERAL MOTORS DO BRASIL<<strong>br</strong> />
PLANTA DE PINTURA S-10 - S.J. CAMPOS<<strong>br</strong> />
B. P. D. - DESDOBRAMENTO DO PLANO DE NEGÓCIOS<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: III - Custos Deptº/Área: Pintura S10<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Objetivo Resp. Jan Fev Mar A<strong>br</strong> Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Suporte Assin.<<strong>br</strong> />
3 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
Reduzir os custos controláveis a níveis<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>petitivos.<<strong>br</strong> />
Revisão trimestral<<strong>br</strong> />
I II III IV<<strong>br</strong> />
3,1 OBJETIVOS GERAIS<<strong>br</strong> />
3.1.1 Propiciar um ambiente que to<strong>da</strong>s as<<strong>br</strong> />
pessoas passem a ter custo <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
variável importante do processo<<strong>br</strong> />
3.1.2 Incentivar to<strong>da</strong>s as iniciativas que<<strong>br</strong> />
tenham <strong>com</strong>o meta, redução de custo<<strong>br</strong> />
3,2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
3.2.1 Reduzir os custos de materiais diretos -10%<<strong>br</strong> />
3.2.2 Reduzir os custos de materiais indiretos -10%<<strong>br</strong> />
3.2.3 Cost Saving acumulado R$ 200 M<<strong>br</strong> />
3,3 MÉTODOS<<strong>br</strong> />
3.3.1 Liderar reunião de consumo de materiais<<strong>br</strong> />
Mensal<<strong>br</strong> />
3.3.2 Revisão do BPD para Diretoria, Supervi- Mensal<<strong>br</strong> />
são e CTs<<strong>br</strong> />
3.3.3 Controlar "scrap" por uni<strong>da</strong>de. Mensal<<strong>br</strong> />
3.3.4 Fazer seguimento mensal por contas. Mensal<<strong>br</strong> />
A ssi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Área<<strong>br</strong> />
Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S<<strong>br</strong> />
Controle Processo<<strong>br</strong> />
BPD Assistente<<strong>br</strong> />
INICIO/FIM PLANEJADO FOLLOW UP PLANEJADO<<strong>br</strong> />
INICIO/ FIM REAL<<strong>br</strong> />
FOLLOW UP REAL
143<<strong>br</strong> />
ANEXO 13 - PDCA <strong>da</strong> Categoria Custos (1)<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: III - Custo ( 1 )<<strong>br</strong> />
P D C A - REPORTE DO MES: ___________<<strong>br</strong> />
Pintura S10 - SJCampos<<strong>br</strong> />
PLANO EXECUTAR VERIFICAR AGIR<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Principais Ativi<strong>da</strong>des Análise Ação Resp.<<strong>br</strong> />
3 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
Reduzir os custos controláveis a níveis<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>petitivos.<<strong>br</strong> />
3,1 OBJETIVOS GERAIS<<strong>br</strong> />
3.1.1 Propiciar um ambiente que to<strong>da</strong>s as<<strong>br</strong> />
pessoas passem a ter custo <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
variável importante do processo<<strong>br</strong> />
3.1.2 Incentivar to<strong>da</strong>s as iniciativas que<<strong>br</strong> />
tenham <strong>com</strong>o meta, redução de custo<<strong>br</strong> />
3,2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
3.2.1 Reduzir os custos de materiais diretos -10%<<strong>br</strong> />
R$<<strong>br</strong> />
16<<strong>br</strong> />
14<<strong>br</strong> />
12<<strong>br</strong> />
10<<strong>br</strong> />
8<<strong>br</strong> />
6<<strong>br</strong> />
4<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
R$<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
Custo/uni<strong>da</strong>de - Mat. indireto<<strong>br</strong> />
0 2<<strong>br</strong> />
jan<<strong>br</strong> />
fevm<<strong>br</strong> />
a ra<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>m<<strong>br</strong> />
aiju<<strong>br</strong> />
n<<strong>br</strong> />
jul<<strong>br</strong> />
a go<<strong>br</strong> />
s e to<<strong>br</strong> />
utnovd<<strong>br</strong> />
e z<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
Obj. 9,17<<strong>br</strong> />
Custo/Uni<strong>da</strong>de - Mat. direto<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
0 2<<strong>br</strong> />
jan<<strong>br</strong> />
fevm<<strong>br</strong> />
ara<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>m<<strong>br</strong> />
aijun<<strong>br</strong> />
jul<<strong>br</strong> />
a go<<strong>br</strong> />
seto<<strong>br</strong> />
utn<<strong>br</strong> />
o vdez<<strong>br</strong> />
3.2.2 Reduzir os custos de materiais indiretos -10%<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
3.2.3 Cost Saving acumulado R$ 200M<<strong>br</strong> />
200<<strong>br</strong> />
150<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
Cost Saving<<strong>br</strong> />
50<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
ja n<<strong>br</strong> />
fev<<strong>br</strong> />
m ar<<strong>br</strong> />
a <strong>br</strong>m<<strong>br</strong> />
aiju<<strong>br</strong> />
n<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
a go<<strong>br</strong> />
s eto<<strong>br</strong> />
utn<<strong>br</strong> />
o vd<<strong>br</strong> />
e z<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
A s s in a t u r a<<strong>br</strong> />
Legen<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
-10%<<strong>br</strong> />
R$<<strong>br</strong> />
3<<strong>br</strong> />
2,5<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
1,5<<strong>br</strong> />
1<<strong>br</strong> />
0,5<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
-0,5<<strong>br</strong> />
-1<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
Scrap R$ / Uni<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
0 2<<strong>br</strong> />
jan<<strong>br</strong> />
fevm<<strong>br</strong> />
ara<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>m<<strong>br</strong> />
a ijun<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
a go s e to<<strong>br</strong> />
utnovdez<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
Obj. 0,41<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
= CONFORME PLANEJADO = BOA TENDENCIA = REPENSAR<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta Gerente <strong>da</strong> Área Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S Controle Processo BPD<<strong>br</strong> />
X
144<<strong>br</strong> />
ANEXO 14 - PDCA <strong>da</strong> Categoria Custos (2)<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: III - Custo ( 2 )<<strong>br</strong> />
P D C A - REPORTE DO MES: ___________<<strong>br</strong> />
Pintura S10 - SJCampos<<strong>br</strong> />
PLANO EXECUTAR VERIFICAR AGIR<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Principais Ativi<strong>da</strong>des Análise Ação Resp.<<strong>br</strong> />
3 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
Reduzir os custos controláveis o niveis<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>petitivos.<<strong>br</strong> />
3,1 OBJETIVOS GERAIS<<strong>br</strong> />
3.1.1 Propiciar um ambiente que to<strong>da</strong>s as<<strong>br</strong> />
pessoas passem a ter custo <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
variável importante do processo<<strong>br</strong> />
3.1.2 Incentivar to<strong>da</strong>s as iniciativas que<<strong>br</strong> />
tenham <strong>com</strong>o meta, redução do custo<<strong>br</strong> />
600.000<<strong>br</strong> />
400.000<<strong>br</strong> />
200.000<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
Controle de gasto conta 02000<<strong>br</strong> />
45.968<<strong>br</strong> />
59.501<<strong>br</strong> />
36.008<<strong>br</strong> />
32.152<<strong>br</strong> />
39.035<<strong>br</strong> />
45.766<<strong>br</strong> />
42.979<<strong>br</strong> />
39.217<<strong>br</strong> />
36.082<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago set out nov dez<<strong>br</strong> />
3,2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
3.2.1 Reduzir os custos <strong>da</strong> conta 02000 -10%<<strong>br</strong> />
Mes Acum.<<strong>br</strong> />
Alcançado<<strong>br</strong> />
Orçado acum.<<strong>br</strong> />
Não Alcançado<<strong>br</strong> />
Orçado mes<<strong>br</strong> />
3.2.2 Reduzir os custos <strong>da</strong> conta 07000 -10%<<strong>br</strong> />
3.2.3<<strong>br</strong> />
Controle de gasto conta 07000<<strong>br</strong> />
300.000<<strong>br</strong> />
200.000<<strong>br</strong> />
100.000<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
30.874<<strong>br</strong> />
25.752<<strong>br</strong> />
25.527<<strong>br</strong> />
27.672<<strong>br</strong> />
35.611<<strong>br</strong> />
35.940<<strong>br</strong> />
36.795<<strong>br</strong> />
7.230<<strong>br</strong> />
17.753<<strong>br</strong> />
jan fev mar a<strong>br</strong> mai jun jul ago set out nov dez<<strong>br</strong> />
Alcançado<<strong>br</strong> />
Não Alcançado<<strong>br</strong> />
Mes Acum.<<strong>br</strong> />
Orçado acum.<<strong>br</strong> />
Orçado mes<<strong>br</strong> />
A ssi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Legen<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
= CONFORME PLANEJADO = BOA TENDENCIA X = REPENSAR<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta Gerente <strong>da</strong> Área Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S Controle Processo BPD
145<<strong>br</strong> />
ANEXO 15 - Categoria Desenvolvimento de Pessoas<<strong>br</strong> />
GM-GMS<<strong>br</strong> />
GENERAL MOTORS DO BRASIL<<strong>br</strong> />
PLANTA DE PINTURA S-10 - S.J. CAMPOS<<strong>br</strong> />
B. P. D. - DESDOBRAMENTO DO PLANO DE NEGÓCIOS<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: V - Desenvolvimento de Pessoas Deptº/Área: Pintura S10<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Objetivo Resp. Jan Fev Mar A<strong>br</strong> Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Suporte Assin.<<strong>br</strong> />
5.0 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
Desenvolver uma organização que suporte<<strong>br</strong> />
o trabalho em equipe e concentre<<strong>br</strong> />
esforços para que os mem<strong>br</strong>os do<<strong>br</strong> />
time desenvolvam suas capaci<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
pessoais para atingir os objetivos de<<strong>br</strong> />
produção<<strong>br</strong> />
Revisão trimestral<<strong>br</strong> />
I II III IV<<strong>br</strong> />
5,1 OBJETIVOS GERAIS<<strong>br</strong> />
5.1.1 Seguir <strong>com</strong> a <strong>implementação</strong> dos conseitos<<strong>br</strong> />
do GMS<<strong>br</strong> />
5.1.2 Propiciar um ambiente de trabalho que<<strong>br</strong> />
absorva esta cultura<<strong>br</strong> />
5,2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
5.2.1 Participação no plano de sugestões 1/h/ano<<strong>br</strong> />
5.2.2 Horas de trei<strong>na</strong>mento por pessoa 20/h/ano<<strong>br</strong> />
5.3.3 PMCs 145/ano<<strong>br</strong> />
5.1.1 MÉTODOS<<strong>br</strong> />
5.1.1.1 Desenvolver programa de PMC divulgando-o<<strong>br</strong> />
para to<strong>da</strong> supervisão e Cts. Mensal<<strong>br</strong> />
5.1.1.2 Reforçar trei<strong>na</strong>mento para sugestões. Anual<<strong>br</strong> />
5.1.1.3 Desenvolvimento de um programa de Anual<<strong>br</strong> />
rotação e flexibilização dos CTs<<strong>br</strong> />
5.1.1.4 Trei<strong>na</strong>mentos especificos para MTs Anual<<strong>br</strong> />
Assi<strong>na</strong>tura<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Área<<strong>br</strong> />
Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S<<strong>br</strong> />
Controle Processo<<strong>br</strong> />
BPD Assistente<<strong>br</strong> />
INICIO/FIM PLANEJADO FOLLOW UP PLANEJADO<<strong>br</strong> />
INICIO/ FIM REAL<<strong>br</strong> />
FOLLOW UP REAL
0<<strong>br</strong> />
146<<strong>br</strong> />
ANEXO 16 - PDCA <strong>da</strong> Categoria Desenvolvimento de Pessoas<<strong>br</strong> />
P D C A - REPORTE DO MES: ___________<<strong>br</strong> />
BPD Categoria: V - Desenvolvimento de Pessoas<<strong>br</strong> />
Pintura S10 - SJCampos<<strong>br</strong> />
PLANO EXECUTAR VERIFICAR AGIR<<strong>br</strong> />
# Objetivos / Métodos Principais Ativi<strong>da</strong>des Análise Ação Resp.<<strong>br</strong> />
5.0 META DA PLANTA<<strong>br</strong> />
Desenvolver uma organização que suporte<<strong>br</strong> />
o trabalho em equipe e concentre<<strong>br</strong> />
esforços para que os mem<strong>br</strong>os do<<strong>br</strong> />
time desenvolvam suas capaci<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
pessoais para atingir os objetivos de<<strong>br</strong> />
produção<<strong>br</strong> />
5,1 OBJETIVOS GERAIS<<strong>br</strong> />
5.1.1 Seguir <strong>com</strong> a <strong>implementação</strong> dos conseitos<<strong>br</strong> />
do GMS<<strong>br</strong> />
5.1.2 Propiciar um ambiente de trabalho que<<strong>br</strong> />
absorva esta cultura<<strong>br</strong> />
160<<strong>br</strong> />
140<<strong>br</strong> />
120 107<<strong>br</strong> />
100<<strong>br</strong> />
80<<strong>br</strong> />
60<<strong>br</strong> />
40<<strong>br</strong> />
20<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
140<<strong>br</strong> />
2001<<strong>br</strong> />
2002<<strong>br</strong> />
PMC<<strong>br</strong> />
102<<strong>br</strong> />
88<<strong>br</strong> />
Obj. =<<strong>br</strong> />
140<<strong>br</strong> />
145<<strong>br</strong> />
121<<strong>br</strong> />
68<<strong>br</strong> />
52<<strong>br</strong> />
38<<strong>br</strong> />
25<<strong>br</strong> />
14 16 20 14<<strong>br</strong> />
19 19<<strong>br</strong> />
8<<strong>br</strong> />
ja n<<strong>br</strong> />
fe v<<strong>br</strong> />
m a r<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong><<strong>br</strong> />
m a i<<strong>br</strong> />
ju n<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
ago<<strong>br</strong> />
set<<strong>br</strong> />
out<<strong>br</strong> />
nov<<strong>br</strong> />
dez<<strong>br</strong> />
5,2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS<<strong>br</strong> />
Mes Acum.<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
5.2.1 Participação no plano de sugestões 1<<strong>br</strong> />
5.2.2 Horas de trei<strong>na</strong>mento por pessoa 20 hr<<strong>br</strong> />
2<<strong>br</strong> />
SUGESTÕES<<strong>br</strong> />
5.2.3 PMCs 145<<strong>br</strong> />
obj. = 1<<strong>br</strong> />
5.2.5 Reunião de cafezinho 1 ca<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
2 sem.<<strong>br</strong> />
0<<strong>br</strong> />
2001<<strong>br</strong> />
2002<<strong>br</strong> />
0,136<<strong>br</strong> />
0,114<<strong>br</strong> />
0,008<<strong>br</strong> />
0,021<<strong>br</strong> />
ja n<<strong>br</strong> />
fe v<<strong>br</strong> />
m a r<<strong>br</strong> />
a<strong>br</strong><<strong>br</strong> />
m a i<<strong>br</strong> />
ju n<<strong>br</strong> />
ju l<<strong>br</strong> />
ago<<strong>br</strong> />
set<<strong>br</strong> />
out<<strong>br</strong> />
nov<<strong>br</strong> />
dez<<strong>br</strong> />
0,008<<strong>br</strong> />
0,028<<strong>br</strong> />
0,023<<strong>br</strong> />
0,051<<strong>br</strong> />
0,015<<strong>br</strong> />
0,067<<strong>br</strong> />
0,067<<strong>br</strong> />
0,016<<strong>br</strong> />
0,082<<strong>br</strong> />
0,623<<strong>br</strong> />
0,262<<strong>br</strong> />
0,344<<strong>br</strong> />
0,279<<strong>br</strong> />
Mes Acum.<<strong>br</strong> />
obj.<<strong>br</strong> />
alcançado<<strong>br</strong> />
não alcançado<<strong>br</strong> />
A s s in a tu ra<<strong>br</strong> />
Legen<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
= CONFORME PLANEJADO = BOA TENDENCIA = REPENSAR<<strong>br</strong> />
Gerente <strong>da</strong> Planta Gerente <strong>da</strong> Área Supervisores 1º Turno Supervisores 2º Turno G M S Controle Processo BPD<<strong>br</strong> />
X
ANEXO 17 - Quadro de Questões para a Cali<strong>br</strong>ação do Elemento BPD<<strong>br</strong> />
147
ANEXO 18 - Quadro de Questões para a Cali<strong>br</strong>ação do Elemento BPD<<strong>br</strong> />
148
ANEXO 19 - Quadro de Questões para a Cali<strong>br</strong>ação do Elemento BPD<<strong>br</strong> />
149
150<<strong>br</strong> />
GLOSSÁRIO<<strong>br</strong> />
Blister – Bolha Contami<strong>na</strong>nte Proveniente do Contato <strong>da</strong>s Mãos do Operador <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />
Uni<strong>da</strong>de, Antes <strong>da</strong> Pintura <strong>da</strong> Mesma.<<strong>br</strong> />
BPD – Business Plan Deployment – Desdo<strong>br</strong>amento do Plano de Negócios<<strong>br</strong> />
Buy Off – Aprovação fi<strong>na</strong>l<<strong>br</strong> />
Checking Time – Tempo Gasto <strong>com</strong> a Verificação do Veículo<<strong>br</strong> />
CKD – Completely Knocked Down – Completamente Desmontados<<strong>br</strong> />
Direct Run – Aprovação Direta<<strong>br</strong> />
Down Time – Tempo de Para<strong>da</strong><<strong>br</strong> />
DPVs – Discrepância por Veículos<<strong>br</strong> />
Feather Dust Machine – Máqui<strong>na</strong> Automática para Limpeza <strong>da</strong>s Uni<strong>da</strong>des<<strong>br</strong> />
GM / NAO – General Motors / North America Overseas<<strong>br</strong> />
GMB – General Motors do Brasil.<<strong>br</strong> />
GMS – Global Manufacturing System – Sistema Global de Manufatura.<<strong>br</strong> />
GCA – Global Customer Audit – Auditoria Global do Consumidor.<<strong>br</strong> />
GDS – Global Delivery Survey – Pesquisa Global de Entrega.<<strong>br</strong> />
LAAM – Latin American Asia Midle East<<strong>br</strong> />
Lay Off – Desligamento Temporário<<strong>br</strong> />
Lean Manufacturing – Manufatura Enxuta<<strong>br</strong> />
MIT – Massachusetts Institute of Technology<<strong>br</strong> />
Near Miss – Quase Acidente<<strong>br</strong> />
OTAN – Organização do Tratado do Atlântico Norte<<strong>br</strong> />
PDCA – Plan, Do, Check, Act – Planejar, Executar, Verificar, Agir<<strong>br</strong> />
PLR – Participação de Lucros e Resultados<<strong>br</strong> />
PMC – Processo de Melhorias Contínuas<<strong>br</strong> />
PMO – Produtivi<strong>da</strong>de <strong>da</strong> Mão-de-O<strong>br</strong>a<<strong>br</strong> />
Primer – Material Aplicado nos Veículos para Melhor Acabamento Fi<strong>na</strong>l <strong>da</strong> Pintura<<strong>br</strong> />
Q.C.O.S. – Quality Control Operation Sheet
151<<strong>br</strong> />
Quality Gate – Estação de Verificação de Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
Quality Staff – Grupo de Quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />
S.M.A.R.T – Specific, Measurable, Assurance, Realistic, Temporary – Específico,<<strong>br</strong> />
Mensuráveis, Concor<strong>da</strong>dos, Realistas, Temporais.<<strong>br</strong> />
SAC – Sistema de Atendimento ao Cliente<<strong>br</strong> />
Scrap – Refugo<<strong>br</strong> />
SOS – Stan<strong>da</strong>rd Operation Sheet – Folha de Operação Padrão<<strong>br</strong> />
SPA – Shipping Priority Audit – Auditagem Realiza<strong>da</strong> Antes do Embarque do Veículo<<strong>br</strong> />
TFG – Taxa de Freqüência Geral<<strong>br</strong> />
TPM – Total Productive Mainta<strong>na</strong>nce – Manutenção Produtiva Total