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implementação da manufatura enxuta na general ... - Ppga.com.br

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41<<strong>br</strong> />

Outro fator a corroborar <strong>com</strong> o desenvolvimento desse novo sistema de<<strong>br</strong> />

produção foi a instalação dos conceitos <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de <strong>na</strong> indústria japonesa. Estes<<strong>br</strong> />

foram difundidos no Japão <strong>na</strong> déca<strong>da</strong> de 40, por iniciativa <strong>da</strong>s forças de ocupação<<strong>br</strong> />

norte-america<strong>na</strong>s e sob a liderança de consultores <strong>com</strong>o W. E. Deming, J. M. Juran e<<strong>br</strong> />

A. Feigenbaum. Incluí-se aí desde os métodos estatísticos de garantia <strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de<<strong>br</strong> />

até outros de abor<strong>da</strong>gem ampla incluindo programas participativos <strong>com</strong>o os círculos<<strong>br</strong> />

<strong>da</strong> quali<strong>da</strong>de e outras ferramentas de desenvolvimento empresarial.<<strong>br</strong> />

Contudo o Sistema Toyota de Produção só veio a atrair a atenção <strong>da</strong> indústria<<strong>br</strong> />

japonesa e mundial <strong>com</strong> a primeira crise do petróleo em 1973. O mundo já havia<<strong>br</strong> />

passado <strong>da</strong> fase em que a indústria vendia tudo o que produzisse, resultado do<<strong>br</strong> />

desequilí<strong>br</strong>io entre oferta e deman<strong>da</strong> após a Última Grande Guerra, evoluindo para<<strong>br</strong> />

um ambiente onde a disponibili<strong>da</strong>de não mais era vantagem <strong>com</strong>petitiva. Até então, o<<strong>br</strong> />

princípio <strong>da</strong> produção em massa onde o custo de um bem diminui drasticamente <strong>na</strong><<strong>br</strong> />

proporção do aumento <strong>da</strong>s quanti<strong>da</strong>des produzi<strong>da</strong>s, havia sido inteiramente<<strong>br</strong> />

<strong>com</strong>provado (Schonberger,1993 e Ohno,1997). A rápi<strong>da</strong> reação <strong>da</strong> indústria japonesa<<strong>br</strong> />

deu-se pela falta de alter<strong>na</strong>tivas: o Japão dependente de fontes energéticas e<<strong>br</strong> />

materiais, teve <strong>com</strong>o única opção a melhor administração desses recursos.<<strong>br</strong> />

Comparativamente, a Tabela 1 a seguir nos dá a medi<strong>da</strong> dos resultados<<strong>br</strong> />

auferidos pelo conceito <strong>da</strong> Produção Enxuta. Ela deriva <strong>da</strong> pesquisa realiza<strong>da</strong> pelo<<strong>br</strong> />

MIT – Massachusetts Institute of Technology em 1987 quando pôde-se <strong>com</strong>parar a<<strong>br</strong> />

fá<strong>br</strong>ica <strong>da</strong> montadora General Motors de Framingham, Massachusetts – EUA, <strong>com</strong> a<<strong>br</strong> />

Toyota em Takaoka, <strong>na</strong> Toyota City – Japão. Ambas as plantas industriais, <strong>na</strong> época<<strong>br</strong> />

<strong>da</strong> pesquisa, tratavam-se de construções “maduras”: a <strong>da</strong> GM foi construí<strong>da</strong> em 1948<<strong>br</strong> />

e a <strong>da</strong> Toyota em 1966 (WOMACK, 1992).<<strong>br</strong> />

Tabela 1 – Produção em Massa Versus Produção Enxuta<<strong>br</strong> />

GM Framingham<<strong>br</strong> />

Toyota Takaoka<<strong>br</strong> />

Horas de montagem por carros 40,7 18<<strong>br</strong> />

Defeitos de montagem por 100 carros 130 45<<strong>br</strong> />

Espaço de montagem por carro (m 2 ) 0,75 0,45<<strong>br</strong> />

Estoque de peças (média) 2 sema<strong>na</strong> 2 horas<<strong>br</strong> />

FONTE: WOMACK, J. P.; Jones, D. T.; Roos, D. A Máqui<strong>na</strong> que Mudou o Mundo. p. 71. 13ª Ed. Rio de Janeiro:<<strong>br</strong> />

Campus, 1992

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