implementação da manufatura enxuta na general ... - Ppga.com.br
implementação da manufatura enxuta na general ... - Ppga.com.br
implementação da manufatura enxuta na general ... - Ppga.com.br
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
40<<strong>br</strong> />
indústria automobilística. Outros renomados pesquisadores <strong>com</strong>o Alford et al (2000) e<<strong>br</strong> />
Cusumano (1994), também discutem os limites <strong>da</strong> aplicação do conceito <strong>da</strong> Produção<<strong>br</strong> />
Enxuta.<<strong>br</strong> />
A seguir descrevem-se os aspectos mais importantes <strong>da</strong> criação do conceito de<<strong>br</strong> />
Produção Enxuta e sua evolução a partir dos conceitos de produção em massa<<strong>br</strong> />
(WOMACK, 1998).<<strong>br</strong> />
2.6.1 Da Produção em Massa para a Produção Enxuta<<strong>br</strong> />
Os americanos Henry Ford (Ford Motor Company) e Alfred Sloan (General<<strong>br</strong> />
Motors) foram quem conduziram após a Primeira Grande Guerra a transformação <strong>da</strong><<strong>br</strong> />
produção artesa<strong>na</strong>l, por séculos liderados pela Europa, em produção em massa.<<strong>br</strong> />
O ponto chave <strong>da</strong> produção em massa é a consistente intercambiali<strong>da</strong>de <strong>da</strong>s peças<<strong>br</strong> />
<strong>na</strong> linha de montagem e sua facili<strong>da</strong>de de ajuste, cuja idealização alterou nossas<<strong>br</strong> />
noções mais fun<strong>da</strong>mentais de <strong>com</strong>o produzir bens, tanto quanto o nosso<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>portamento sócio-econômico. Os conceitos de produção em massa mantiveramse<<strong>br</strong> />
absolutos por um longo período, até que uma nova filosofia de produção<<strong>br</strong> />
promovesse uma segun<strong>da</strong> grande transformação acerca de <strong>com</strong>o produzir bens.<<strong>br</strong> />
Esta nova filosofia teve origem no Japão <strong>na</strong> déca<strong>da</strong> de 50 e evoluiu ao longo dos<<strong>br</strong> />
tempos sendo adota<strong>da</strong> nos mais diversos países (CUSUMANO, 1989; OHNO, 1997 e<<strong>br</strong> />
SCHONBERGER, 1993).<<strong>br</strong> />
A mais proeminente aplicação desta nova filosofia se deu <strong>na</strong> Toyota Motor<<strong>br</strong> />
Company. Nos idos dos anos 40 quando a família Toyo<strong>da</strong>, fun<strong>da</strong>dora <strong>da</strong> Empresa<<strong>br</strong> />
resolveu ingressar <strong>na</strong> fa<strong>br</strong>icação de veículos, deparando-se <strong>com</strong> uma série de<<strong>br</strong> />
problemas e desafios a serem contor<strong>na</strong>dos, quais sejam:<<strong>br</strong> />
Um mercado doméstico limitado e deman<strong>da</strong>ndo vasta varie<strong>da</strong>de de produtos;<<strong>br</strong> />
A mão-de-o<strong>br</strong>a <strong>na</strong>tiva induzi<strong>da</strong> pelas novas leis trabalhistas após a ocupação<<strong>br</strong> />
norte-america<strong>na</strong>, se organizou formando sindicatos fortes que exigiam maiores<<strong>br</strong> />
garantias: a estabili<strong>da</strong>de no emprego surgiu <strong>na</strong>turalmente;<<strong>br</strong> />
A expressiva presença de fa<strong>br</strong>icantes de veículos do mundo, ávidos por<<strong>br</strong> />
ingressarem no Japão, e por fim;<<strong>br</strong> />
A impossibili<strong>da</strong>de de aquisição de tecnologia ocidental num contexto de uma<<strong>br</strong> />
economia <strong>na</strong>cio<strong>na</strong>l arrui<strong>na</strong><strong>da</strong> pela guerra.