implementação da manufatura enxuta na general ... - Ppga.com.br

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2.6.2 O “Pensamento” Enxuto: Nova Filosofia de Produção<br />
É conhecido que esta nova filosofia tem sido nomeada e explicada sob diferentes<br />
termos, como por exemplo: Fabricação Classe Universal (Schonberger,1988),<br />
Excelência na Manufatura (Hall,1988) ou Fabricação Superior (Harmon,1991). Ao ser<br />
aplicada pelas empresas, atribuem-lhe nomes próprios como é o caso do GMS na<br />
General Motors Corporation.<br />
Na opinião de Plenert (1990), a conceituação dessa filosofia de produção evoluiu<br />
através de três estágios. Inicialmente foi entendido como um conjunto de ferramentas<br />
como o Kanban e os Círculos da Qualidade. Depois como uma metodologia de<br />
manufatura e, então, como uma filosofia geral de gerenciamento referida em muitos<br />
casos como nas denominações descritas no parágrafo anterior.<br />
A evolução do conceito impõe-se tanto pelas características da nova abordagem<br />
como pela inovação baseada na engenharia, ao invés da inovação baseada na<br />
ciência. A aplicação prática desta nova filosofia iniciou-se e foi difundida sem qualquer<br />
base científica formal: visitas a fábricas, descrições de casos e consultorias têm sido<br />
os meios de transferência tecnológica. A nova filosofia de produção é conhecida como<br />
“Produção Enxuta” ou “Sistema Toyota de Produção”, constituindo-se no modelo<br />
adotado na Toyota e estruturado por Taiichi Ohno, vice-presidente da companhia na<br />
época. Contudo, várias são as definições da filosofia de Produção Enxuta conforme<br />
apresentado a seguir:<br />
A eliminação de desperdícios e elementos desnecessários a fim de<br />
reduzir custos; a idéia básica é produzir apenas o necessário, no<br />
momento necessário e na quantidade requerida (OHNO,1997).<br />
A busca de uma tecnologia de produção que utilize a menor<br />
quantidade de equipamentos e mão-de-obra para produzir bens sem<br />
defeitos no menor tempo possível, com o mínimo de unidades<br />
intermediárias, entendendo como desperdício todo e qualquer<br />
elemento que não contribua para o atendimento da qualidade, preço<br />
ou prazo requeridos pelo cliente. Eliminar todo desperdício através de<br />
esforços concentrados da administração, pesquisa e desenvolvimento,<br />
produção, distribuição e todos os departamentos da companhia<br />
(SHINOHARA,1988).