implementação da manufatura enxuta na general ... - Ppga.com.br
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2.6.5 Jidoka: Pilar de Sustentação <strong>da</strong> Produção Enxuta<<strong>br</strong> />
A Produção Enxuta, nos moldes <strong>da</strong> descrição feita por Taiichi Ohno quando<<strong>br</strong> />
descreveu o Sistema Toyota de Produção, tem, <strong>com</strong>o um dos pilares o Jidoka ou<<strong>br</strong> />
“autonomação”, expressão adota<strong>da</strong> por alguns especialistas e tradutores a fim de<<strong>br</strong> />
não se confundir <strong>com</strong> automação (OHNO,1997 e SHOOK,2001). O conceito<<strong>br</strong> />
origi<strong>na</strong>-se de um tear inventado por Toyo<strong>da</strong> Sakichi, fun<strong>da</strong>dor <strong>da</strong> Toyota Motor<<strong>br</strong> />
Company.<<strong>br</strong> />
O tear interrompia seu funcio<strong>na</strong>mento se quaisquer dos fios que estavam sendo<<strong>br</strong> />
tecidos se rompesse. Um dispositivo que distinguia entre condições normais e<<strong>br</strong> />
anormais havia sido instalado no tear, impedindo a produção de defeitos.<<strong>br</strong> />
A “autonomação” desempenha duplo papel. Ela elimi<strong>na</strong> a superprodução e evita a<<strong>br</strong> />
fa<strong>br</strong>icação de defeituosos. Também mu<strong>da</strong> o significado <strong>da</strong> gestão, isto é, não é<<strong>br</strong> />
mais necessário um operador assistindo, tal <strong>com</strong>o um espectador, enquanto a<<strong>br</strong> />
máqui<strong>na</strong> estiver funcio<strong>na</strong>ndo “autonomamente”. Como resultado, um trabalhador<<strong>br</strong> />
pode atender diversas máqui<strong>na</strong>s já que ape<strong>na</strong>s quando a máqui<strong>na</strong> pára, devido a<<strong>br</strong> />
uma situação anormal, é que ela recebe atenção huma<strong>na</strong>.<<strong>br</strong> />
Sob o aspecto <strong>da</strong> administração <strong>da</strong> produção no dia-a-dia, a consideração a<<strong>br</strong> />
ser feita acerca do trabalhador que “assiste” a máqui<strong>na</strong> trabalhar é, além do óbvio<<strong>br</strong> />
desperdício de tempo relacio<strong>na</strong>do ao período onde ele não está agregando valor<<strong>br</strong> />
ao produto que está <strong>manufatura</strong>do, o fato de que anormali<strong>da</strong>des jamais serão<<strong>br</strong> />
corrigi<strong>da</strong>s enquanto o trabalhador estiver tomando conta de uma máqui<strong>na</strong>,<<strong>br</strong> />
vigiando para o caso de uma eventual anormali<strong>da</strong>de (OHNO, 1997).<<strong>br</strong> />
A essa capaci<strong>da</strong>de de julgar a conformi<strong>da</strong>de do produto e paralisar<<strong>br</strong> />
automaticamente a produção de forma a permitir que a situação seja investiga<strong>da</strong>,<<strong>br</strong> />
denominou-se <strong>com</strong>o uma automação <strong>com</strong> um toque humano. Além do sentido<<strong>br</strong> />
tratado até aqui, Taiichi Ohno vai além ao estender o conceito de “autonomação”<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>o um sistema de gestão autônomo de to<strong>da</strong> a empresa. So<strong>br</strong>e isso, Ohno<<strong>br</strong> />
(1997) descreve todo esforço despendido <strong>na</strong> Toyota no sentido de idealizar e<<strong>br</strong> />
implantar um sistema capaz de, autonomamente, fazer julgamentos no nível mais<<strong>br</strong> />
baixo possível; por exemplo, quando parar a produção, que seqüência seguir <strong>na</strong><<strong>br</strong> />
fa<strong>br</strong>icação de peças, ou quando são necessárias horas extras para produzir a<<strong>br</strong> />
quanti<strong>da</strong>de necessária. Ohno (1997), a fim de explicar acerca deste sistema de<<strong>br</strong> />
gestão autônomo, faz uma interessante a<strong>na</strong>logia :