Orientação Educacional / Educação a Distância - Appai

corporais com cum, hena e jenipapo.
uru-
Os expositores demonstraram como e
por que essas tradições vieram para
nossa cultura e, para mostrar que não
é preciso mutilar o corpo, reservaram
um espaço para fazer tatuagens e colocar
piercings de ímã. Outra turma do
8º ano apresentou a peça teatral “Segura
minha mão”, em que uma
menina branca experimenta,
em sonho, o que é sentir-se
discriminada, na pele de uma
jovem negra. A experiência
leva a menina e o espectador
a refletirem sobre o
drama da rejeição.
O código de ética indígena,
explorado pelo 7º ano,
também foi destaque.
Através de pesquisa, o
grupo fez um paralelo
entre as normas exercidas
pelos indígenas
com relação à natureza
e as regras da nossa sociedade.
O objetivo foi levar o
visitante a refletir sobre a
sociedade brasileira e as
ações que precisam ser
implementadas para
a construção de um
futuro melhor. Para
o aluno Lucas Bastos, do 9º ano, o
trabalho possibilitou um novo olhar
com relação às duas culturas: “Passamos
a valorizá-las mais. Tivemos
oportunidade de fazer uma releitura
da imagem dos indígenas na nossa
sociedade”, concluiu o jovem. Já a
aluna Geovanna Confar, do mesmo
ano, mostrou-se disposta a conhecer
mais e levar a lição para sua vida:
“O projeto nos fez conhecer outras
culturas e despertou ainda mais
minha criatividade. cemos diante do significado da
palavra preconceito. Hoje me
sinto participante na causa da
discriminação. Antes era apenas teoria, hoje é prática”. Para
os professores a participação também foi significativa: “As
atividades nos aproximaram mais das nossas origens e fizeram
perceber essa fusão cultural, o que nos levou a repensar nosso
papel na sociedade”, completa o professor de Língua Portuguesa
Anderson Luís do Nascimento.
Amadure-
Desenvolver a autonomia e reviver com a comunidade é um
dos objetivos da mostra, de acordo com o diretor geral da unidade
Cascadura Aurélio José de Araújo: “Esse processo, que começa em
sala, é de responsabilidade do aluno. Eles aprendem a trabalhar
com o planejamento, mas também lidam com as adversidades
e imprevistos, e assim se preparam para a vida”, ressaltou o
diretor.
A supervisora pedagógica Claudia Moreira
acredita na promoção de valores através da valorização
das diferenças culturais. Com o projeto
algumas transformações importantes na escola
ficam explícitas na relação com o outro, o que
deixou a equipe pedagógica muito satisfeita:
“A conscientização levou a mudanças
no comportamento dos grupos, que estão
repensando suas posturas: práticas como o
bullying diminuíram muito, e o acolhimento
de crianças com necessidades especiais foi
espetacular, pois foi feito o possível para
adaptar as atividades aos deficientes. A es-
Santa Mônica Centro Educacional
Rua Cerqueira Dautro, 224 – Cascadura –
Rio de Janeiro/RJ
CEP: 21380-320
Tel.: (21) 2594-2836
Diretor-geral: Aurélio José de Araújo
Fotos: Marcelo Ávila
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