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Orientação Educacional / Educação a Distância - Appai

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trazer em nível de motivação e de<br />

estrsse. Num nível adequado, o<br />

estresse pode ser a mola do desenvolvimnto<br />

do aluno e do professor”,<br />

analisa Tania. “Se o professor der<br />

um trabalho de grupo, o aluno se<br />

esforcar, mas apresentar uma nota<br />

6 e não tiver nenhum comentário<br />

a respeito de qual foi o porquê ou<br />

os porquês daquela nota seis, isso<br />

é altamente desestimulante para<br />

ele!, completa.<br />

Vocabulário<br />

O “vocabulário melhorado”<br />

ajuda a incentivar a criança a<br />

se desenvolver, a buscar novos<br />

conceitos, desde que o professor<br />

não use isso de uma forma<br />

rebuscada.”Existe o mito de que<br />

nos temos de falar na linguagem<br />

do aluno. O que temos que fazer<br />

é falar num nível que o aluno<br />

possa compreender e ficar com<br />

a vontade de aprofundar aquele<br />

conceito que ele não entendeu”,<br />

ressalta Meier.<br />

A consultora em educação sugere<br />

que o professor tenha em sala<br />

de aula uma linguagem didática,<br />

comunicativa, no sentido de que<br />

o aluno entenda, mas também<br />

evolua. “Você pode ir buscar esse<br />

aluno onde ele está, mas fazer<br />

crescer”. Em relação ao docente<br />

que costuma até ser grosseiro e<br />

vulgar, ela alerta: este professor<br />

não vai ser uma liderança. “O aluno<br />

pode até achar engraçadinho,<br />

rir na hora em que o professor falar<br />

um monte de gíria, contar piada<br />

que transmitem coisas sexistas<br />

ou preconceitos, mas ele não vai<br />

tornar esse professor seu líder”.<br />

Percepção<br />

A dica final é que o docente<br />

perceba, a cada aula, quando está<br />

ou não chegando o seu objetivo.<br />

Isto significa olhar no olho de cada<br />

aluno, mesmo que não saiba o<br />

nome de todos eles, e perceber<br />

qual estudante está prestando<br />

atenção, qual está dormindo,<br />

quem está prestes a adormecer<br />

e quem está prestes a se interessar.<br />

“Se você perceber que se<br />

passaram 15 minutos do inicio da<br />

aula e ninguém está com aquele<br />

olhar que você queria que eles<br />

estivessem, você tem que ter uma<br />

reserva metodológica para dar a<br />

volta, imediatamente”, orienta Tania.<br />

Segundo a consultora, isto não<br />

significa que o educador tenha que<br />

preparar três ou quatro aulas para<br />

cada aula. “O professor precisa ter<br />

a percepção apurada de que aquilo<br />

não está funcionando, então em<br />

vez de continuar aquela discussão<br />

que apenas que apenas três alunos<br />

vão prestar atenção, ele pode, por<br />

exemplo, escolher uma frase do<br />

texto que estava dando, colocála<br />

no quadro e discutir, mudar a<br />

estratégia. Isso é o que eu chamo<br />

de ter uma postura cientifica em<br />

educação é uma avaliação continua,<br />

você está falando e está olhando<br />

se aquilo está acontecendo em um<br />

espaço de 50 minutos”, explica.<br />

Matéria extraída da Revista Profissão<br />

Mestre, outubro de 2010,<br />

nº 133.<br />

Revista <strong>Appai</strong> Educar 45

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