auditoria - Inocuidade de Alimentos
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Além disso, a autorida<strong>de</strong> sanitária brasileira em matéria da inspeção <strong>de</strong> pescado e <strong>de</strong>rivados, atual<br />
DIPES - Divisão <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong> Pescado e Derivados, do DIPOA (Departamento <strong>de</strong> Inspeção <strong>de</strong><br />
Produtos <strong>de</strong> Origem Animal), Ministério da Agricultura, tem aplicado este método <strong>de</strong> trabalho na<br />
prática, <strong>de</strong>s<strong>de</strong> 1998.<br />
Acrescentamos ainda, que países como Argentina, Brasil, Chile, Guatemala, México, Moçambique,<br />
República Dominicana e Uruguai, já receberam treinamento em <strong>auditoria</strong> do Sistema HACCP, com<br />
base neste mesmo enfoque. Utilizou-se também o “passo a passo da <strong>auditoria</strong>” aqui <strong>de</strong>scrito, durante<br />
o evento <strong>de</strong> capacitação, coor<strong>de</strong>nado pela FAO (Organização das Nações Unidas para a Agricultura e<br />
a Alimentação), que prece<strong>de</strong>u a III Reunião Pan-Americana dos Serviços Nacionais e Institucionais <strong>de</strong><br />
Inspeção e Controle <strong>de</strong> Qualida<strong>de</strong> <strong>de</strong> Produtos Pesqueiros, realizada na Colômbia, em 2000.<br />
Portanto, em linhas gerais, po<strong>de</strong>mos i<strong>de</strong>ntificar o seguinte conjunto <strong>de</strong> etapas (passo a passo) que <strong>de</strong>ve<br />
ser seguido pela equipe auditora, durante um processo <strong>de</strong> <strong>auditoria</strong> do Sistema HACCP:<br />
a). Reunião inicial<br />
b). Verificação preliminar, in loco, da infra-estrutura do estabelecimento e confirmação dos<br />
fluxogramas contidos no plano HACCP<br />
c). Auditoria das Boas Práticas <strong>de</strong> Fabricação (GMP) e Procedimentos Padrão <strong>de</strong> Higiene<br />
Operacional (SSOP)<br />
d). Auditoria dos Pontos Críticos <strong>de</strong> Controle - PCC<br />
e). Auditoria dos procedimentos <strong>de</strong> registros<br />
f). Preparação do relatório <strong>de</strong> <strong>auditoria</strong><br />
g). Reunião Final<br />
Esta seqüência irá facilita as ativida<strong>de</strong>s a serem <strong>de</strong>senvolvidas pelos auditores, evitando-se <strong>de</strong>sperdício<br />
<strong>de</strong> tempo. Os procedimentos na <strong>auditoria</strong> <strong>de</strong>vem ser, sempre que possível, os mais racionais, lógicos e<br />
práticos. Porém, é importante enfatizar que não <strong>de</strong>ve haver pressa para realizar os trabalhos. O tempo<br />
mínimo necessário para a execução da <strong>auditoria</strong> irá variar em função do tipo <strong>de</strong> estabelecimento e <strong>de</strong><br />
produto a ser auditado, além da efetiva operacionalização do Sistema HACCP.<br />
Entretanto, vale a pena ressaltar que os auditores não <strong>de</strong>vem se sentir “presos” à seqüência mencionada,<br />
como se fosse uma regra obrigatória a ser cumprida. Na prática, em muitas ocasiões, cabe à equipe<br />
auditora <strong>de</strong>cidir como melhor <strong>de</strong>senvolver suas ações, <strong>de</strong> forma que seja coletado o maior número <strong>de</strong><br />
informações possível. Por exemplo, uma reunião inicial po<strong>de</strong> ser interrompida, caso haja necessida<strong>de</strong><br />
<strong>de</strong> verificar a inocuida<strong>de</strong> <strong>de</strong> uma matéria-prima que será recebida apenas naquele momento.